quinta-feira, 31 de julho de 2014

Liberalidade na escassez

“Isaque formou lavoura naquela terra e no mesmo ano colheu a cem por um, porque o Senhor o abençoou. O homem enriqueceu, e a sua riqueza continuou a aumentar até que ficou riquíssimo. Possuía tantos rebanhos e servos que os filisteus o invejavam.”                                             
                     Gênesis 26.12-14

Mesmo durante a maior crise financeira, que possa abalar o mundo ao nosso redor, em meio à adversidade, Deus deseja que tenhamos contínua provisão diária, garantida por ELE!
Um dos maiores obstáculos ao rompimento de barreiras para a independência financeira, que nós cristãos enfrentamos nos períodos de escassez, é limitarmos nossas ofertas de acordo com a situação que enfrentamos. Quando endividados ou com renda limitada, retemos os dízimos e as ofertas ou devolvemos uma quantia inferior. Permitimos que a crise e as circunstâncias financeiras determinem a quantidade de semente que semearemos. E assim vamos de mal a pior, e o inimigo “salta de alegria” porque nossa postura dá legalidade a ele para nos surrupiar.
No texto em estudo, Isaque semeou em tempo de escassez e colheu cem vezes mais. A terra estava seca... Os céus estavam fechados... Não chovia...
Contudo, Isaque semeou, esperando uma colheita.
Por que ele semeou durante a escassez?
Isaque não semeou de acordo com as condições que enfrentava, e sim de acordo com a promessa de Deus. E semeou porque sabia que Deus era fiel e cumpriria o que prometera.
Por causa da escassez, Isaque foi morar na cidade de Gerar, na terra dos filisteus. Foi lá que ele teve um encontro com Deus, que lhe apareceu e disse para não ir ao Egito, mas que permanecesse naquela terra. E prometeu: "Estarei com você e o abençoarei. Porque a você e aos seus descendentes darei todas estas terras" (v. 3).
Isaque obedeceu. Em vez de ir para o Egito, permaneceu na terra que Deus prometera dar a ele e aos seus descendentes. Não olhou para o chão seco e árido, mas confiou que Deus cumpriria a sua promessa e obteve uma colheita de cem por um naquele ano!
Deus ordenou a sua bênção sobre Isaque até ele se tornar o homem mais rico da nação. Então, o rei Abimeleque pediu-lhe que deixasse o país, pois Isaque havia adquirido muitas riquezas: "Sai de nossa terra, pois já és poderoso demais para nós" (v. 16). Em tempo de escassez, Deus fez Isaque prosperar.
É chegada a hora de conquistarmos equilíbrio financeiro, em que Deus ordena bênçãos sobre nós, nossa família e sobre tudo que tocarmos! A promessa de Deus para os fiéis é que, nos tempos de adversidade e de escassez financeira, teremos provisão sobrenatural e ficaremos satisfeitos, completamente realizados!
Para colher abundantemente as bênçãos prometidas, não devemos semear de acordo com as condições que estamos vivendo — montanha de dívidas, renda insuficiente, desemprego, sub-emprego. Não olhemos para o chão seco e árido! Se esperarmos até que as condições e circunstâncias externas melhorem para então semearmos, nunca semearemos nem colheremos a provisão sobrenatural de Deus.
Quem observa o vento não plantará; e quem olha para as nuvens não colherá (Eclesiastes 11.4).
Durante a época de escassez financeira, plantemos o melhor que pudermos independentemente dos problemas financeiros, confiemos que ELE solucionará nossos problemas e que mesmo durante a escassez, multiplicará e aumentará o que semearmos, para suprir as nossas necessidades e que colheremos a provisão sobrenatural e ficaremos satisfeitos, de acordo com suas promessas.
Creiamos em Deus para obtermos um retorno cem vezes maior, mesmo durante uma época de escassez!
O medo é uma das armas de Satanás para manter-nos na escravidão financeira, em um ciclo de derrota e insuficiência nessa área. Enquanto tivermos medo; inseguros não semearemos e conseqüentemente não obteremos o resultado que necessitamos.

Uma viúva rompeu a barreira do medo, semeou no tempo da escassez e obteve uma colheita sobrenatural de provisão diária contínua, que possamos aprender com ela e acatar o seu exemplo, afinal tudo o que temos é do SENHOR. 

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