terça-feira, 30 de setembro de 2014

Fidelidade ao Senhor

Os primeiros cristãos adoravam a Deus e viviam como uma comunidade santa, moldando o seu caráter às demandas de Cristo, em vez de as de Cesar. Eles não pretendiam virar o mundo do primeiro século “de pernas pros ares”. Faziam isto por causa de quem eles eram.
Esta perspectiva, direcionada para o caráter, é totalmente estranha à nossa sociedade, direcionada para as grandes realizações, visto que, sob este aspecto, olhamos o que as pessoas fazem, em vez de quem elas são...
Raramente ouvimos cristãos dizer, “Decidi ajuntar-me a esta igreja por causa de seu caráter como uma comunidade santa”. Nem a maioria escolhe uma igreja baseando-se em sua capacidade de disciplinar e equipar para o ministério.
Contudo, esta deveria ser a nossa primeira consideração, tendo em vista a urgência do momento em que vivemos hoje, tão próximo a vinda do SENHOR Jesus.
Se a igreja é o Corpo, a santa presença de Cristo no mundo, a sua tarefa mais fundamental é construir comunidades de caráter santo, irrepreensível. E a função primordial desta comunidade é disciplinar homens e mulheres para a maturidade em Cristo, e então equipá-los para viver a sua fé em cada aspecto da vida, e em toda parte do mundo, capacitados a alcançar e testemunhar à outras vidas.
Os rituais são símbolos de nosso relacionamento com Deus. Seguimos estas práticas para demonstrar reverência ao SENHOR, mas elas nunca são mais importantes que a fé.

A adoração é o ato de magnificar a Deus. Ampliar a visão que temos Dele. Entrar na cabine para ver onde Ele se senta, e observar como Ele trabalha. A maioria das vezes a intimidade com Deus cresce a partir da adoração, pois nos tornamos vulneráveis, propensos e mais sensíveis a voz do SENHOR e quando nos rendemos e nos quedamos aos seus pés, ELE passa a falar suavemente aos nossos corações e nos conduz aos pastos verdejantes conforme prometeu. Estejamos sempre prontos a ouvi-lo, pois a cada dia suas misericórdias se renovam sobre nós!

Palavra para o seu coração

Porque os ídolos falam mentiras, os adivinhadores têm falsas visões, e contam sonhos enganadores; o consolo que trazem é vão. Por isso o povo vagueia como ovelhas, aflitas pela falta de um pastor. 
Zacarias 10.2
Filhinhos, guardem-se dos ídolos. 

1 João 5.21

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

O Pai de todos nós

Deus busca promover um diálogo, um envolvimento social entre as pessoas, entre os amigos e companheiros de jornada, busca golpear e erradicar um câncer que nunca foi extirpado da nossa espécie. Um câncer que teima em criar raízes até nos ambientes mais inesperados: o racismo e a discriminação.  Observemos a dimensão da palavra "Pai" e a abrangência da palavra "Nosso":
Pai de quem? Dos judeus? Dos cristãos? Dos muçulmanos? Dos budistas? Dos bramanistas? Pai de que grupo religioso? De que pessoas? De quantas pessoas? Pai dos puritanos ou dos errantes? Pai dos ricos ou dos miseráveis? Dos intelectuais ou dos iletrados? Pai dos enfermos ou dos saudáveis, ou dos que se regalam do prazer de viver. O Pai certamente se preocupa mais com os filhos mais problemáticos, com os mais carentes e necessitados, com os filhos mais frágeis, com os mais debilitados; mas jamais nega seu amor, seus cuidados, seu colo, seu zelo, seu melhor para seus filhos.
Muitos querem controlar Deus, serem seus proprietários, inseri-lo na dimensão de seus dogmas religiosos. Mas Deus quer ser o Nosso Pai. Ele é muito grande para caber na cartilha de nossa religiosidade. Por um lado, Deus possui uma personalidade consolidada, desejos peculiares e preceitos revelados enfaticamente por Jesus. Mas, por outro, Ele é inclusivo, compreensivo e tolerante, do contrário já teria exterminado com a humanidade, pela dureza de nossos corações, incredulidade, rebeldia, dura cerviz, e tudo que praticamos que entristece e aborrece o nosso amado Pai.
A grande maioria de nós já cometemos, de diversas formas e em diferentes graus, discriminações, exclusões e outras formas de agressividade em algum período de nossas vidas. É provável que muitos de nós já nos consideramos superiores pela cultura ou religião. Outros julgaram e condenaram. Outros ainda mataram, se não fisicamente, pelo menos psiquicamente. Pais sufocaram emocionalmente seus filhos. Maridos asfixiaram a personalidade de suas esposas ou foram asfixiados por elas, castrando, podando, suprimindo, subtraindo...
Quem de nós nunca ficou um tempo maior trabalhando por já estar no embalo ou na quase conclusão de uma idéia, ou fechamento e encerramento de alguma negociação, suprimindo o tempo que seria da família, ou que seria de oração, de busca do Espírito Santo ou de estar na presença de Deus?
Executivos e religiosos anularam, ou subestimaram colegas de trabalho. Muitos seres humanos destruíram outros em nome de um Cristo inventado em seu imaginário. O Deus proclamado por Jesus não discrimina, apenas acolhe e abraça. Não exclui, apenas insere. Ama qualquer ser humano de qualquer lugar, de qualquer religião. O Deus que é o Pai de todos os povos, revela doçura e suavidade. Não exige nenhum sacrifício humano, nenhum esforço desmedido. Ao contrário, quer nos nutrir com o pão diário da sabedoria, da tranqüilidade, da serenidade, da paz, da prosperidade, da saúde, da harmonia, da união. Qual pai não tem prazer em ver seus filhos em perfeita paz, união harmonia, se ajudando mutuamente, ou brincando felizes pela sua grande casa?

“Como é bom e agradável quando os irmãos convivem em união! É como óleo precioso derramado sobre a cabeça, que desce pela barba, a barba de Arão, até a gola das suas vestes. É como o orvalho do Hermom quando desce sobre os montes de Sião. Ali o Senhor concede a bênção da vida para sempre”.(Salmos 133.1-3)

Palavra para o seu coração

Como são felizes aqueles que escolhes e trazes a ti, para viverem nos teus átrios! Transbordamos de bênçãos da tua casa, do teu santo templo!
Tu nos respondes com temíveis feitos de justiça, ó Deus, nosso Salvador, esperança de todos os confins da terra e dos mais distantes mares.

Salmos 65.4-5

domingo, 28 de setembro de 2014

O perigo de esquecer-nos de Deus

"O SENHOR, o seu Deus, os conduzirá à terra que jurou aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó, dar a vocês, terra com grandes e boas cidades que vocês não construíram, com casas cheias de tudo o que há de melhor, de coisas que vocês não produziram, com cisternas que vocês não cavaram, com vinhas e oliveiras que vocês não plantaram. Quando isso acontecer, e vocês comerem e ficarem satisfeitos, tenham cuidado! Não esqueçam o SENHOR que os tirou do Egito, da terra da escravidão."
                       Deuteronômio 6.10-12
Esses versículos contêm uma advertência quanto ao principal impedimento ao fluxo das bênçãos de Deus para a nossa vida.
Deus prometeu aos filhos de Israel uma terra que "manava leite e mel", livrá-los dos inimigos e ainda a posse das cidades com as casas e todas as riquezas que houvesse nelas.
Deus cumpriu as suas promessas, os fez prosperar e lhes deu grandes cidades, casas com abundância de bens, cisternas, vinhas e oliveiras. Coisas que eles não haviam edificado ou plantado!
Antes de entrar na Terra Prometida, Moisés advertiu os filhos de Israel do grande perigo que acabaria por destruí-los. Alertou-os de que, após tomarem posse da terra e desfrutarem a abundância e a prosperidade que Deus lhes dera, não se esquecessem de Deus nem de que Ele os livrara sobrenaturalmente do cativeiro egípcio e os fizera prosperar.
Esquecer-se de que Deus é a fonte de nossas bênçãos e de nossa prosperidade é um perigo muito real. Em tempos de prosperidade, quando todas as nossas necessidades são supridas e desfrutamos as bênçãos e a provisão divinas, facilmente nos esquecemos de Deus, a Fonte de toda bênção. Passamos a considerar natural tudo o que Ele nos dá. E, a exemplo dos filhos de Israel, que se esqueceram de que Deus os livrara do cativeiro do Egito, não mais nos lembramos de que foi Ele quem nos libertou do jugo financeiro.
Muitos cristãos enchem-se de orgulho por causa das riquezas que possuem — dinheiro, carros, casas, terras, posses materiais, ações, contratos e investimentos lucrativos. Esquecem-se de Deus e começam a achar que foi por esforço, habilidades e sabedoria próprios que adquiriram todas essas coisas.
Em vez de lembrarem-se de Deus, que lhes deu todas as bênçãos e os fez prosperar, tornam-se auto-suficientes e começam a acreditar em si, apoiando-se no braço da carne.
Esquecer-se da Fonte de suprimento é uma das atitudes espirituais mais perigosas para o cristão. Isso o levará ao afastamento de Deus e à escravidão financeira. Quando o cristão se esquece de Deus, não olha nem confia mais Nele para suprir as próprias necessidades passa a depender apenas de si mesmo, e fracassa; esta postura é a legalidade e brecha que o inimigo de nossas almas encontra para nos destruir.
Ao enfrentarmos problemas financeiros, busquemos a Deus como nossa fonte de suprimento e confiemos Nele em todo tempo, pois Dele vem a solução de todos os nossos problemas, lembremos que nossa suficiência vem Dele.
Em tempos de prosperidade, lembremos de que foi Deus quem nos abençoou, honrando-o com nossas ofertas para sua obra.
Conscientizar-nos de que Deus é a Fonte de nosso suprimento é a chave para viver na abundância e na prosperidade. Ao lembrar-nos da provisão de Deus para as nossas necessidades e de todas as bênçãos que recebemos, devolvermos a Ele liberalmente os dízimos e as ofertas, e Ele continuará a derramar as suas bênçãos sobre nós.

Um rei de Judá perdeu o seu reino e trouxe destruição para si porque se esqueceu de Deus. Esquecermos, afastarmos ou tentarmos tocar na glória do SENHOR, atrai a maldição e abre um grande abismo diante de nós. Que o SENHOR de todos nós, abra cada dia mais os nossos olhos espirituais para seu agir e nos dê coração de reconhecimento e gratidão para os seus grandes feitos em nossa vida! 

Palavra para o seu coração

"A língua branda quebra até ossos" 

Provérbios 25.15

"Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno".

Mateus 5.37

sábado, 27 de setembro de 2014

A Aliança com Deus é honrada pela obediência

E vocês disseram: O SENHOR, o nosso Deus, mostrou-nos sua glória e sua majestade, e nós ouvimos a sua voz vinda de dentro do fogo. Hoje vimos que Deus fala com o homem e que este ainda continua vivo! Mas, agora, por que deveríamos morrer? Este grande fogo por certo nos consumirá. Se continuarmos a ouvir a voz do SENHOR, o nosso Deus, morreremos. Pois, que homem mortal chegou a ouvir a voz do Deus vivo falando de dentro do fogo, como nós o ouvimos, e sobreviveu?
Aproxime-se você, Moisés, e ouça tudo o que o SENHOR, o nosso Deus, disser; você nos relatará tudo o que o SENHOR, o nosso Deus, lhe disser. Nós ouviremos e obedeceremos.
O SENHOR ouviu quando vocês me falaram e me disse: Ouvi o que este povo lhe disse, e eles têm razão em tudo o que disseram. Quem dera eles tivessem sempre no coração esta disposição para temer-me e para obedecer a todos os meus mandamentos. Assim tudo iria bem com eles e com seus descendentes para sempre!
Vá, diga-lhes que voltem às suas tendas. Você ficará aqui comigo, e lhe anunciarei toda a lei, isto é, os decretos e as ordenanças que você lhes ensinará e que eles deverão cumprir na terra que eu dou a eles como propriedade.
                     Deuteronômio 5.24-31

Após ouvir as promessas de Deus, o povo respondeu voluntariamente: "Faremos tudo o que o SENHOR ordenou!". Deus lhes disse que a exigência para ter direito às promessas era: "Se me obedecerem fielmente e guardarem a minha aliança...". Movidos pelo entusiasmo e pelo desejo de estabelecer esse relacionamento com Deus, os israelitas rapidamente concordaram em obedecer. Tinham confiança na própria capacidade de guardar os mandamentos do Senhor. Não conseguiam enxergar a própria natureza, tão fraca e pecadora, que lhes impossibilitava cumprir aquela promessa. Lembrem-se: o propósito de Deus ao estabelecer a aliança com eles era mostrar que eram pecadores e incapazes de salvar a si mesmos.
Israel desejava obedecer, contudo não tinha um "coração" que o capacitasse a guardar a aliança. Mesmo antes de Moisés descer do monte Sinai com as tábuas dos Dez Mandamentos, o povo começou a adorar um ídolo, um bezerro de ouro.
Moisés retornou ao monte e comunicou a resposta dos israelitas. O Senhor ouviu as suas palavras, mas sabia que eles lhe dariam as costas e quebrariam a aliança.
O grande desejo de Deus era de que o povo que escolhera para si o amasse e lhe obedecesse; de forma que pudesse derramar as bênçãos prometidas sobre ele.
Contudo, sabia que Israel não obedeceria.
Deus disse a Moisés que desceria à vista de todo o povo oculto em uma densa nuvem, para que o povo ouvisse quando Ele falasse com Moisés, cresse e permanecesse firme para sempre. Deus, que é completamente santo, desceu com toda a sua glória e majestade para se encontrar com o seu povo — para estabelecer uma aliança de sangue com ele, como fizera com Abraão!
Para tanto, foi necessário que Deus enviasse um escudo e protegesse o povo do brilho glorioso de sua presença. A carne pecadora não consegue sobreviver na presença do Deus santo, e irá se desfazer diante do "fogo consumidor" (Deuteronômio 4.24). Por essa razão, Deus manifestou-se em uma nuvem espessa. Queria que o seu povo soubesse que estava firmando uma aliança com Ele; que se convencesse de que Moisés estava falando as palavras de Deus; que acreditassem nele e permanecessem firmes.
Os israelitas aceitaram os termos do Eterno, e chegou a hora de Ele revelar a sua aliança em toda a sua plenitude. Antes que o Deus santo e justo descesse para encontrá-los, foi necessário que eles se santificassem. Como sinal exterior de purificação, Moisés foi instruído a descer e consagrar todo o povo. Deus disse a Moisés: "Vá ao povo e consagre-o hoje e amanhã. Eles deverão lavar as suas vestes e estar prontos no terceiro dia, porque nesse dia o SENHOR descerá sobre o monte Sinai, à vista de todo o povo. Estabeleça limites em torno do monte e diga ao povo: Tenha o cuidado de não subir ao monte e de não tocar na sua base. Quem tocar no monte certamente será morto; será apedrejado ou morto a flechadas. Ninguém deverá tocá-lo com a mão. Seja homem, seja animal, não viverá. Somente quando a corneta soar um toque longo eles poderão subir ao monte" (Êxodo 19.10-13).
Moisés obedeceu. Desceu até o povo e ensinou-o a santificar-se. A santificação consistia em lavar a si mesmo e as próprias roupas.
Na preparação para o encontro com Deus, Moisés também ordenou que os homens se abstivessem das relações sexuais. Essa purificação exterior simbolizava a pureza interior que caracteriza a Nova Aliança.
Ainda em obediência às instruções de Deus, Moisés mandou o povo construir uma cerca ao pé do Sinai para impedir que as pessoas entrassem e tocassem o monte, pois quem fizesse isso morreria.
Feitos os preparativos, com o povo santificado e a cerca construída, os israelitas ficaram aguardando. Imaginemos o entusiasmo, o medo, a expectativa que crescia enquanto se preparavam para receber a visita de Deus.
Chegou o terceiro dia. A quietude da madrugada foi dispersa com poderosos ruídos de trovão. Relâmpagos brilharam no céu. O Sinai foi violentamente abalado quando o grande Eu Sou - o Deus todo-poderoso — desceu em aparência de fogo. Todo o monte foi coberto de fumaça, que subia como que de uma grande fornalha.
O povo tremeu de medo quando a trombeta de Deus soou pela planície convocando-o a se encontrar com Deus. Moisés reuniu os israelitas aos pés do monte. A trombeta ressoou cada vez mais alto. Finalmente, Moisés falou. Deus respondeu com voz audível e chamou-o para o monte. Deus ordenou a Moisés que descesse e avisasse o povo para não romper a cerca. Em seguida, foi-lhe dito que tomasse Arão e voltasse ao monte. Moisés retornou para o povo.
Depois, no meio do fogo, Deus falou AUDIVELMENTE ao povo, declarando os termos da aliança que firmava com ele naquele dia. Ressoando nos céus, Deus começou a declarar os primeiros dez mandamentos da Lei (Êxodo 20.1-17).
Começando pelo primeiro mandamento - "Eu sou o SENHOR, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da escravidão. Não terás outros deuses além de mim" (Êxodo 20.2,3) — Deus entregou as leis que os israelitas teriam de guardar naquele relacionamento.
Deus se manifestou sobrenaturalmente ao seu povo, para que todos SOUBESSEM que Ele era Deus e que não havia outro além dele (Deuteronômio 4.35,36).
Depois de contemplar a manifestação de Deus nos relâmpagos, no fogo e na fumaça, de estremecer diante dos trovões e cair para trás, os israelitas "ficaram à distancia" (Êxodo 20.18).
Deus revelou o seu poder e majestade ao povo. Todos souberam que Ele era o Deus vivo e verdadeiro porque Ele lhes falara audivelmente. Contudo, tiveram medo e pensaram que fossem morrer. Enviaram Moisés de volta ao monte para ouvir tudo que Deus tinha a dizer. Mais uma vez, prometeram obedecer a tudo que o Senhor lhes ordenasse (Deuteronômio 5.24-27).
Para que a aliança que Deus fez com Israel fosse legalmente válida, foi necessário selá-la com sangue.
Moisés voltou para perto da densa nuvem, e Deus lhe disse: "Vá, diga-lhes que voltem às suas tendas. Você ficará aqui comigo, e lhe anunciarei toda a lei, isto é, os decretos e as ordenanças que você lhes ensinará e que eles deverão cumprir na terra que eu dou a eles como propriedade" (Deuteronômio 5.30,31).
No monte Sinai, Deus entregou a Moisés cerca de setenta leis adicionais concernentes à adoração, altares, direitos individuais, direitos de propriedade e outras leis combinadas, que também faziam parte dos termos da aliança.
Deus orientou Moisés a levar Arão, Nadabe e Abiú e setenta autoridades de Israel para o alto do monte a fim de que adorassem ao Senhor (Êxodo 24.1,2).
Moisés, tendo recebido as leis que governariam a conduta da nação, retornou ao acampamento e proclamou-as diante do povo. Novamente, a resposta foi: "Faremos tudo o que o SENHOR ordenou" (Êxodo 24.3).
Então Moisés escreveu todas as palavras do Senhor — os Dez Mandamentos, que Deus lhes anunciara pessoalmente, e as setenta leis adicionais — em um livro chamado LIVRO DA ALIANÇA, que era o registro escrito de todas as condições e promessas da aliança que Deus estabelecera com Israel. O propósito era fazer lembrar continuamente os filhos de Israel do pacto que haviam feito com Deus.
Moisés acordou cedo na manhã seguinte, edificou um altar ao pé do monte e levantou doze colunas, que representavam as doze tribos. Depois ordenou aos jovens que oferecessem holocaustos e novilhos como sacrifícios de comunhão ao Senhor e coletassem o sangue em tigelas.
Imaginemos a cena, quando o Deus Todo-Poderoso confirmou a aliança de sangue com o povo que havia escolhido para si. O odor pungente do sangue e dos holocaustos permeava o ar. Havia sem dúvida uma mistura quando o sangue dos animais foi drenado para as tigelas. O odor da morte estava no ar.
Naquela ocasião solene, todo o povo - dois milhões de israelitas — estava reunido para selar a aliança. Na planície do Sinai, tão longe quanto a vista podia alcançar, o povo ficou de pé enquanto Moisés tomou metade do sangue e derramou-o sobre o altar.
Depois ele tomou o Livro da Aliança e leu as promessas para o povo. Deus queria que Israel firmasse aliança com Ele conhecendo os termos e promessas do pacto e assumindo o compromisso de obedecer.
O povo aceitou os termos da aliança e prometeu: "Faremos fielmente tudo o que o Senhor ordenou" (Êxodo 24.7)
Moisés tomou um ramo de hissopo, mergulhou-o no sangue e o aspergiu sobre o Livro da Aliança e depois sobre o povo, dizendo: "Este é o sangue da aliança que o SENHOR fez com vocês de acordo com todas essas palavras" (Êxodo 24.8).
Com a aspersão do sangue sobre o Livro da Aliança e sobre o povo, a aliança foi selada para sempre. Deus tinha agora um pacto de sangue com Israel.
Naquele dia, Deus se tornou o Deus dos israelitas, e eles se tornaram o seu povo!
Naquele dia, eles se tornaram o seu POVO EXCLUSIVO — eram agora REIS E SACERDOTES, UMA NAÇÃO SANTA!

Naquele dia, passaram a ser herdeiros das promessas da aliança com Deus!

Palavra para o seu coração

Não tiveram sede quando ele os conduziu através dos desertos; ele fez água fluir da rocha para eles; fendeu a rocha, e a água jorrou. 
Isaías 48.21  

mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna". 
João 4.14

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Jesus: Nosso Sumo Sacerdote Real


O sangue de Cristo não oculta nossos pecados, não os dissimula, não os procrastina, nem os diminui. Ele tira os pecados de uma vez por todas; Jesus quebra os grilhões e as algemas de todo tipo de escravidão e derrota, enxuga todas nossas lágrimas, liberta nossas almas de todo sofrimento, opressão ou depressão, guarda e livra nossos corpos de acidentes, dores e toda sorte de enfermidades, trás vida em abundância, nos conduz em novidade, transforma-nos, eleva-nos, prospera-nos e nos faz bem-sucedidos para que seu Nome seja engrandecido através de seus feitos em nós.
Vale ativar em nossa memória sobre quem somos no cronograma divino:
Somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo;
Somos imortais, como os anjos;
Somos sacerdotes, santos, propriedade exclusiva e tesouro particular de nosso Deus Criador;
Temos uma coroa que durará para sempre;
Fomos escolhidos antes da criação do mundo;
Fomos destinados para louvor, honra, glória, para sermos um povo santo, separado ao SENHOR, nosso Deus:
“Ele declarou que lhes dará uma posição de glória, fama e honra muito acima de todas as nações que ele fez, e que vocês serão um povo santo para o Senhor, para o seu Deus, conforme ele prometeu”(Deuteronômio 26.19).
Contudo, maior que qualquer coisa acima – mais significante que qualquer título ou posição – é o simples fato de que somos "filhos de Deus".
“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e de fato, somos filhos de Deus” (1 João 3.1).
Quando João enfatiza esta ultima afirmativa “De fato somos filhos de Deus”; é como se ele soubesse que alguns de nós iria sacudir a cabeça negativamente e dizer: “Não, eu não.
O Pastor fulano de tal, o Bispo tal, o reverendo X, talvez. Aquele grande evangelista famoso, com certeza... Mas eu, não, quem sou eu”... Se estes são os sentimentos de alguns de nós, João acrescentou esta frase para nós.
“De fato, somos seus filhos”.
Conseqüentemente, se alguma coisa nos é importante, ela é importante para Deus...
Então, podemos ir em frente, contarmos para Deus o que nos incomoda ou tira nossa paz, o que nos intimida, o que está além da nossa capacidade, o que nos afronta ou nos limita, podemos conversar e contar com Ele, certamente não nos dispensará ou desprezará, não fará menos, nem nos ignorará, não achará que é bobagem.
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemos, pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno” (Hebreus 4.15,16).

Este é o Deus a quem servimos e honramos por todos os dias de vida que Ele nos concede na face de sua terra!

Palavra para o seu coração

Faze-me ouvir do teu amor leal pela manhã, pois em ti confio. Mostra-me o caminho que devo seguir, pois a ti elevo a minha alma. Livra-me dos meus inimigos, Senhor, pois em ti eu me abrigo. Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; que o teu bondoso Espírito me conduza por terreno plano. Preserva-me a vida, Senhor, por causa do teu nome, por tua justiça, tira-me desta angústia. E no teu amor leal, aniquila os meus inimigos; destrói todos os meus adversários, pois sou teu servo.    

Salmos 143.8-12

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Estratégias Divinas

Porque o homem não prevalecerá pela força. Os que contendem com o SENHOR serão quebrantados, desde os céus trovejará sobre eles; o SENHOR julgará as extremidades da terra; e dará força ao rei, e exaltará o poder do seu ungido.

                         1 Samuel 2.9-10

Uma forma de se conhecer o Antigo Testamento é trilhar o caminho de preparação de Israel para a chegada do Messias (Lucas 24.44). De modo soberano, o SENHOR introduziu certas idéias séculos antes de seu completo significado se tornar claro, o que aconteceu na obra de Jesus.
Ana sabia que Deus tinha um plano para este mundo e se alegrava com isso. A oração de Ana é um cântico de louvor pelo plano soberano de Deus para o mundo e por seu poder de guiar toda a história. A Bíblia não apenas revela o plano de Deus, mas mostra como Ele carinhosamente prepara seu povo para vivenciar este plano. O tema central do plano de Deus envolve a salvação de suas criaturas, é desejo de Deus trazer uma multidão de pessoas eternamente perdidas para a vida eterna com Ele. Objetivando completar a obra da salvação, Deus envolveu-se pessoalmente com o mundo, enviando seu único filho. Mas antes de o filho entrar em cena, o SENHOR fez diversos preparativos. Jesus veio à terra somente quando tudo já estava preparado, acertado (Gálatas 4.4).
Quando Ana compôs seu cântico de louvor, ela incluiu a primeira menção ao rei ungido (1 Samuel 2.10), o que se referia ao Salvador definitivo que, na cruz, quebraria em pedaços o poder do diabo. Na verdade, seu filho Samuel, iria ungir Davi, a pessoa que deu início à linhagem real do Messias que viria.
Na verdade embora nos pareça as vezes que Deus se saturou de nossas iniqüidades e abandonou o mundo, Ele não abdicou de seu poder e soberania, no tempo certo, quando a medida de iniqüidade da humanidade atingir o limite de tolerância Ele agirá, sem dúvida alguma sua justiça se manifestará.
...”porque a maldade dos amorreus ainda não atingiu a medida completa"  (Gênesis 15.16).
Naquele tempo, a palavra ungido se referia à maneira como as pessoas eram separadas para propósitos especiais. Derramava-se óleo sobre suas cabeças (Êxodo 29.1-9). Pouco depois da época de Ana, Deus usou Samuel para ungir Saul como rei de Israel e, posteriormente, Davi.
A palavra hebraica usada para ungir logo ficou conhecida como a forma de Deus escolher uma pessoa para representá-lo tanto na questão sacerdotal quanto real. O profundo respeito de Davi por Saul, o ungido do SENHOR, expressa o tipo de deferência que todos deveriam mostrar àquele que fora escolhido como líder político.

Logo depois da morte de Jesus, os discípulos começaram a chamar Jesus de Cristo, a palavra grega para Messias. Para eles, a conexão era óbvia. Jesus não apenas cumpriu muitas das profecias relativas a vinda do Messias, mas também cumpriu em sua própria vida, morte e ressurreição, os papeis para os quais Deus ungia os homens (sacerdotes, profetas e reis). Como Sacerdote, Jesus intercede por nós diante de Deus; como Profeta, Ele chama todos ao arrependimento; como Rei, Ele voltará em glória para governar o mundo, e isto dentro muito em breve. A Ele a honra, o louvor, a gloria e o poder para todo o sempre.

Palavra para o seu coração

Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.

                      Romanos 8:28

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Atribuições dos Sacerdotes

Deus instruiu Arão e seus filhos para serem os primeiros sacerdotes do Templo. Estes sacerdotes ministravam às necessidades espirituais do povo, e o representavam perante Deus.
Os sacerdotes tornaram-se mediadores entre Deus e o povo. O sacerdote transmitia ao povo a sabedoria de Deus, e apresentava a Deus as necessidades do povo.
Cada um de nós precisa ver-se como ministro do evangelho. Não assistimos simplesmente numa igreja, consumindo um produto religioso: antes, nossa total compreensão de nós mesmos como membros do corpo de Cristo é direcionada a ser equipada para servir efetivamente em nossa vocação e em nossa comunidade – onde quer que Deus nos coloque.
Muitos cristãos possuem uma visão bifurcada da vida: a fé está aqui, neste compartimento, e o restante da vida – trabalho, família, lazer e tudo o mais – está naquele outro. Não são poucos os que sofrem desta mesma espécie de falso entendimento da glória da vocação, e de como Deus coloca determinadas pessoas em um lugar específico, em cada cenário, para que sejam sal e cumpram seus propósitos, preservando, temperando... cada um de nós, inseridos no cenário e no contexto exatamente onde Deus nos colocou devemos estar disponíveis para sermos usados onde bem lhe aprouver.

Por causa de Cristo, somos todos sacerdotes. De que modo estamos ministrando aos outros, aos que o SENHOR coloca em nossos caminhos, envia em nossas vidas? Estamos orando, intercedendo e encorajando as pessoas que nos rodeiam? Exalamos em nosso caminhar o bom perfume de Cristo? Estejamos alertas e atentos, pois ainda hoje Deus pode colocar alguém em nosso caminho para ser ministrado e para testemunharmos do grande amor de Deus. Não nos prendamos tanto à nossa agenda a ponto de não observar as necessidades diante de nós; pois o nosso tempo também pertence a Deus, e tudo é para a glória e honra do Nome Dele.

Palavra para o seu coração

Este é o Deus cujo caminho é perfeito; a palavra do Senhor é comprovadamente genuína. Ele é um escudo para todos os que nele se refugiam.

Salmos 18.30 

domingo, 21 de setembro de 2014

Sirva a Deus de todo o coração

O SENHOR os espalhará entre os povos, e restarão apenas alguns de vocês entre as nações às quais o SENHOR os levará. Lá vocês prestarão culto a deuses de madeira e de pedra, deuses feitos por mãos humanas, deuses que não podem ver, nem ouvir, nem comer, nem cheirar. E lá procurarão o SENHOR, o seu Deus, e o acharão, se o procurarem de todo o seu coração e de toda a sua alma.
                           Deuteronômio 4.27-29

Para mantermos o relacionamento de aliança com Deus, de forma que as promessas nela contidas se cumpram em nossas vidas como um fluxo contínuo, devemos cumprir suas condições.
Moisés profetizou à nação de Israel sobre um dia de restauração, no futuro, quando Deus irá RESTAURAR a situação de seu povo. "Ele os trará para a terra dos seus antepassados, e vocês tomarão posse dela. Ele fará com que vocês sejam mais prósperos e mais numerosos do que os seus antepassados. O SENHOR, o seu Deus, dará um coração fiel a vocês e aos seus descendentes, para que o amem de todo o coração e de toda a alma e vivam. O SENHOR, o seu Deus, enviará então todas essas maldições sobre os inimigos que os odeiam e os perseguem. Vocês obedecerão de novo ao SENHOR e seguirão todos os seus mandamentos que lhes dou hoje. Então o SENHOR, o seu Deus, abençoará o que as suas mãos fizerem, os filhos do seu ventre, a cria dos seus animais e as colheitas da sua terra. O SENHOR se alegrará novamente em vocês e os tornará prósperos, como se alegrou em seus antepassados, se vocês obedecerem ao SENHOR, o seu Deus, e guardarem os seus mandamentos e decretos que estão escritos neste Livro da Lei, e se vocês se voltarem para o SENHOR, o seu Deus, de todo o seu coração e de toda a sua alma" (Deuteronômio 30.5-10).
Estamos vivendo esse dia de RESTAURAÇÃO! Deus prometeu fazer-nos "ABUNDANTEMENTE PRÓSPEROS" (TAB) em toda a obra das nossas mãos. Moisés profetizou: "O SENHOR se alegrará novamente em vocês e os tornará prósperos, como se alegrou em seus antepassados" (v.9).
Todas as bênçãos que Deus derramou sobre Israel Ele planeja derramar sobre nós, sob a Nova Aliança.
Muitos cristãos hoje não vêem o cumprimento dessas promessas em suas vidas porque deixam de cumprir os termos e as condições da aliança de Deus. Leia novamente os versículos 9 e 10.
• Devemos OBEDECER! Moisés profetizou que Deus faria seu povo prosperar se obedecerem "ao SENHOR, o seu Deus, e guardarem os seus mandamentos e decretos" (v. 10).
• Devemos servir a Deus de TODO o coração! Moisés disse que a restauração prometida viria se o povo se voltasse "para o SENHOR, o seu Deus, de todo o coração e de toda a alma" (v. 10).
Muitos cristãos hoje não se apossam de sua herança porque não andam em obediência: tentam servir a Deus com um coração dividido. Estão servindo a Deus, mas reservam parte de seu coração para o EGO. Para muitos, a prioridade número um é agradar a si mesmo. Para agradar a Deus, dedicam apenas o tempo e o esforço que sobram, nosso Deus não se satisfaz com sobras, não podemos servir ou agradar a dois senhores.
Sob a Nova Aliança, temos a promessa de que Deus se empenhará em fazer-nos bem. Ele falou a Jeremias: "Terei alegria em fazer-lhes o bem, e os plantarei firmemente nesta terra de todo o meu coração e de toda a minha alma" (Jeremias 32.41).
Pense nisto: o Deus todo-poderoso comprometeu-se conosco de TODO O CORAÇÃO — com todo o seu Ser! Ele nos ama e nos abençoa com TODO O SEU SER! Tudo que Ele tem derramará sobre nós.
Em contrapartida, Deus exige que o sirvamos de TODO O CORAÇÃO. Quando o escriba perguntou a Jesus qual o maior dos mandamentos, Ele respondeu: "O mais importante é este: Ouve, ó Israel, o Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, o seu Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todo o seu entendimento e de todas as suas forças. O segundo é este: 'Ame o seu próximo como a si mesmo'. Não existe mandamento maior do que estes" (Marcos 12.29-31).
Para se apossar das promessas da aliança, devemos nos entregar de TODO O CORAÇÃO a esse relacionamento. Todo o nosso ser — corpo, alma e espírito — devemos ser inteiramente dedicados a fazer a vontade de Deus. Assim como Jesus era consumido pelo desejo de fazer a vontade do Pai, a nossa vontade tem de estar em total conformidade com a Dele.
O clamor do coração de Deus para o seu povo hoje é: "Voltem-se para mim de TODO o coração. Quero abençoá-los, derramar sobre vocês tudo que é meu. Vocês não podem servir-me agarrando-se à própria vida. Preciso ter tudo de vocês. Por que retêm coisas de mim? O coração de vocês está dividido. As suas afeições e seus desejos estão nos prazeres deste mundo, e a sua vontade determina o caminho que querem seguir. O seu coração está dividido. Vocês não fixaram os olhos em mim. Não fizeram de mim o seu único desejo. Não encheram os olhos com a minha pessoa. Permitiram que o seu coração deixasse de me buscar, de sondar a minha vontade e os meus caminhos. Sondem o seu coração para descobrir em que ponto ele se afastou de mim. Voltem para mim! Eu me comprometi com vocês. Não prometi fazer prosperar tudo que a sua mão tocar? Eu lhes dei tudo. Fiz de vocês herdeiros de meu Reino. Eu os fiz reis e sacerdotes. Voltem para mim com TODO o seu ser, e verdadeiramente serei o seu Deus e vocês serão o meu povo. Vocês serão os meus amados. Eu os alimentarei e apoiarei. Eu os vestirei. Eu os abençoarei abundantemente. Derramarei as minhas bênçãos sobre a vida de todos vocês. Restaurarei e derramarei sobre vocês todas as bênçãos que foram de seus antepassados e ainda mais, pois amo vocês com amor eterno".
Receba a palavra do SENHOR!
A restauração que Deus prometeu, na qual as suas bênçãos correrão atrás de nós e nos alcançarão, não virá, a menos que busquemos a Deus de todo o coração!
Muitos cristãos hoje vivem para agradar a si mesmos, seguindo o desejo de seu coração, e tentam reivindicar as promessas da aliança. Isso não funciona!
E quanto à nossas vidas? Existem áreas vetadas para Deus em nossos corações? Estamos tentando servir a Deus com um coração dividido: parte agradando a Deus e parte seguindo nossos próprios desejos?

Deus deve ter tudo ou nada! Menos que isto é perda de tempo, é brincar de cristianismo e de Deus não se zomba.

Palavra para o seu coração

Mas deixarei no meio da cidade os mansos e humildes, que se refugiarão no nome do Senhor.
O remanescente de Israel não cometerá injustiças; eles não mentirão, nem se achará engano em suas bocas. Eles se alimentarão e descansarão, sem que ninguém os amedronte.
"Não tema, ó Sião; não deixe suas mãos enfraquecerem.
O Senhor, o seu Deus, está em seu meio, poderoso para salvar. Ele se regozijará em você, com o seu amor a renovará, ele se regozijará em você com brados de alegria".


               Sofonias 3.12-13,16-17

sábado, 20 de setembro de 2014

Um Pai no deserto

"Pois o Senhor, o seu Deus, os tem abençoado em tudo o que vocês tem feito. Ele cuidou de vocês em sua jornada por este grande deserto. Nestes quarenta anos o SENHOR, o seu Deus, tem estado com vocês, e não lhes tem faltado coisa alguma."
                       Deuteronômio 2.7

Durante as perambulações de Israel no deserto, Deus não se esqueceu da aliança que fizera com Abraão, Isaque e Jacó.
Embora Seu povo se rebelasse continuamente contra Ele, o próprio Senhor continuou a guiá-lo. Como um pai que cuida dos filhos, Ele supria continuamente as necessidades dos israelitas. Deu-lhes o maná e fez água brotar da rocha no deserto de Zim. As roupas e os sapatos não se desgastaram, nem lhes faltou coisa alguma. Todas as necessidades deles foram supridas! (Deuteronômio 2.7; 29.5).
Depois de prová-los no deserto, verificando se obedeciam, o Senhor conduziu-os mais uma vez à Terra Prometida. Antes de tomarem posse da herança, Deus exigiu que os israelitas confirmassem a aliança feita com Ele no monte Sinai.
Nas planícies de Moabe, Moisés congregou toda a nação de Israel autoridades, oficiais, homens, mulheres, crianças, servos e todos os estrangeiros entre eles. Lembrou-os da desobediência e da rebelião deles contra Deus, dos grandes sinais e maravilhas que Ele havia realizado ao libertá-los do Egito e da aliança que o Senhor havia feito com eles no monte Sinai, quando os encontrou face a face.
Leu todas as leis e ordenanças que Deus havia determinado e depois fez os israelitas recordarem as promessas da aliança que Deus estabelecera com eles no Sinai. Disse-lhes: "Obedeçam, pois, à lei, isto é, aos decretos e às ordenanças que hoje lhes ordeno. Se vocês obedecerem a essas ordenanças, as guardarem e as cumprirem, então o SENHOR, o seu Deus, manterá com vocês a aliança e a bondade que prometeu sob juramento aos seus antepassados. Ele os amará, os abençoará e fará com que vocês se multipliquem. Ele abençoará os seus filhos e os frutos da sua terra: o cereal, o vinho novo e o azeite, as crias das vacas e das ovelhas, na terra que aos seus antepassados jurou dar a vocês. Vocês serão mais abençoados do que qualquer outro povo! Nenhum dos seus homens ou mulheres será estéril, nem mesmo os animais do seu rebanho. O SENHOR os guardará de todas as doenças. Não infligirá a vocês as doenças terríveis que, como sabem, atingiram o Egito, mas as infligirá a todos os seus inimigos, não infligirá a vocês, mas as infligirá a todos aqueles que odeiam vocês" (Deuteronômio 7.11-15).
Além dessas promessas, Moisés declarou as bênçãos que os israelitas RECEBERIAM na terra que Deus lhes deu, caso fossem obedientes (Ler Deuteronômio 28), mas também os advertiu das terríveis maldições que lhes sobreviriam, caso deixassem de obedecer a Deus e de guardar a Aliança feita com eles (Deuteronômio 28.15-68).
Após apresentar as leis, condições, bênçãos e maldições concernentes à Aliança, Moisés falou: "Sigam fielmente os termos desta aliança, para que vocês prosperem em tudo o que fizerem. Hoje todos vocês estão na presença do SENHOR, o seu Deus: os seus chefes e homens destacados, os seus líderes e oficiais, e todos os demais homens de Israel, juntamente com os seus filhos e as suas mulheres e os estrangeiros que vivem nos seus acampamentos cortando lenha e carregando água para vocês. Vocês estão aqui presentes para entrar em aliança com o SENHOR, o seu Deus, aliança que ele está fazendo com vocês hoje, selando-a sob juramento, para hoje confirmá-los como seu povo, para que ele seja o seu Deus, conforme lhes prometeu e jurou aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó. Não faço esta aliança, sob juramento, somente com vocês que estão aqui conosco na presença do SENHOR, o nosso Deus, mas também com aqueles que não estão aqui hoje" (Deuteronômio 29.9-15).
Os filhos de Israel quebraram a aliança que DEUS estabelecera com eles no monte Sinai. Recusaram-se a obedecer à sua voz, perderam as promessas da aliança, e os que se rebelaram contra Deus morreram no deserto. Contudo, Deus não os abandonou nem se esqueceu da aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó!
Nas planícies de Moabe, enquanto estavam tomando posse da terra que Deus prometera aos seus antepassados, mais uma vez Ele estendeu a sua mão e reuniu os israelitas para estabelecê-los como seu povo. Reafirmou as promessas da aliança e exigiu que assumissem o compromisso de amá-lo e obedecer-lhe.
Naquele dia, ganharam uma nova oportunidade. Moisés disse ao povo: "Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a benção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o SENHOR, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a Ele. Pois o SENHOR é a sua vida, e Ele lhes dará muitos anos na terra que jurou dar aos seus antepassados, Abraão Isaque e Jacó" (Deuteronômio 30.19,20).
Os israelitas confirmaram a aliança firmada com os seus pais no monte Sinai. Naquele dia, fizeram uma aliança de sangue com Deus. E, a exemplo do que ocorreu na aliança de Deus com Abraão, Ele tornou-se um Aliançado do povo escolhido. Estabeleceu com eles um relacionamento mais íntimo. Criou-se uma união sagrada entre Ele e o seu povo.
Nesse relacionamento, tudo que Deus tinha passou a pertencer a Israel. Ele se tornou para a nação tudo de que ela precisava. Fez-se inimigo dos inimigos de seu povo. Os filhos de Israel tornaram-se povo de Deus — uma nação santa, propriedade particular de Deus — e herdaram todas as promessas da aliança.
Josué e os filhos de Israel atravessaram o rio Jordão e tomaram posse de sua herança. Como sinal exterior de que tinham aliança com DEUS, Ele ordenou que todos os homens e jovens nascidos no deserto fossem circuncidados (Josué 5.2-7).
Eles entraram na Terra Prometida. Deus afastou os inimigos e fez deles uma nação poderosa. Multiplicou-os e deu-lhes os despojos das nações inimigas. Estabeleceu-os como povo santo, e eles desfrutaram abundância de alimento, prata, ouro, animais, casas e terras.
Contudo, os israelitas se esqueceram de Deus. Quebraram a Aliança, rebelaram-se e recusaram-se a obedecer a Deus. Deram as costas para Ele e seguiram os ídolos. Magoaram o coração de DEUS. Ele advertiu-os repetidas vezes, mas eles se recusaram a ouvir.
DEUS falou a Israel por meio de Jeremias: "Ouçam os termos desta aliança (solene) e cumpram-nos. Desde a época em que tirei os seus antepassados do Egito até hoje, protestei intensamente e os adverti com persistência, dizendo: Obedeçam-me. Contudo, não me deram ouvidos, e todos andaram na teimosia de seu maligno coração. Por isso, trouxe sobre eles todas as (calamidades descritas nas) palavras desta aliança ou juramento solene, que eu havia ordenado que cumprissem e que eles não cumpriram. Há uma conspiração entre o povo de Judá e os habitantes de Jerusalém. Voltaram-se para as iniquidades de seus antepassados, que se recusaram a dar ouvidos às minhas palavras e seguiram outros deuses para prestar-lhes culto. Tanto a comunidade de Israel quanto a de Judá quebraram o juramento solene que havia entre Mim e os seus antepassados" (Jeremias 11.6-10 TAB).
A única coisa que Deus requeria na aliança com Israel era que o amassem, servissem e obedecessem-lhe de todo o coração. Por causa da desobediência, os israelitas perderam a herança. Todas as maldições que Deus estabeleceu na aliança sobrevieram e ainda estão sobre Israel, como lembrança de que quebraram o pacto.
Embora a ira de Deus se acendesse contra os israelitas e resultasse em maldições sobre eles, o Eterno não se esqueceu da aliança feita com Abraão, Isaque e Jacó!
"De sua parte", disse Deus a Abraão, "guarde a minha aliança, tanto você como os seus futuros descendentes”. Gênesis 17.9
“Tenham o cuidado de não esquecer da aliança que o Senhor, o seu Deus, fez com vocês;  Pois o Senhor, o seu Deus, é Deus zeloso; é fogo consumidor.
...Pois o Senhor, o seu Deus, é Deus misericordioso; ele não os abandonará, nem os destruirá nem se esquecerá da aliança que com juramento fez com os seus antepassados.       
...ponham no coração que o Senhor é Deus em cima nos céus e embaixo na terra. Não há nenhum outro.” 
Deuteronômio 4.23-24,31,39

Palavra para o seu coração

Jesus olhou para eles e respondeu: 
"Para o homem é impossível, mas para Deus não; todas as coisas são possíveis para Deus".
Então Pedro começou a dizer-lhe: "Nós deixamos tudo para seguir-te".
Respondeu Jesus: "Digo-lhes a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou campos, por causa de mim e do evangelho, deixará de receber cem vezes mais já no tempo presente casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna.
Contudo, muitos primeiros serão últimos, e os últimos serão primeiros."

                        Marcos 10.27-31

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Petição

Uma das grandes diferenças entre o cristianismo e as outras religiões é a maneira de relacionarem-se com Deus, o crente tem um Deus que ouve e responde às suas orações. No Antigo Testamento, durante uma disputa com Elias, os profetas de Baal fizeram esforços desesperados para ouvir a voz de seu deus, tentando fazer isso através de gritos e até de auto-imolação, mas tudo foi em vão.
“Porém nem havia voz, nem quem respondesse” (1 Reis 18.26). Como estas palavras são diferentes daquelas usadas pelo salmista: “Mas, na verdade, Deus me ouviu; atendeu à voz da minha oração” (Salmos 66.19).
Quando analisamos a natureza da petição observamos que Deus nos manda orar (Mateus 7.7-8; 1Timóteo 2.8). Ao orarmos, nossas petições devem ser feitas pela fé (Tiago 1.6) em Nome de Jesus (João 14.13). Se estas regras básicas forem seguidas, podemos descansar na certeza de que nossas orações estão sendo ouvidas (1 João 3.22; 5.14-15).
Quando analisamos o objeto da petição, ou seja, por quem ou como devemos orar? Em primeiro lugar, precisamos orar por nós mesmos, pois, a não ser que estejamos dentro da vontade de Deus, Ele não poderá ouvir nossas petições relacionadas a outras causas ou fatores divergentes. Portanto, devemos começar orando por:
a)  purificação (1 João 1.9) o canal por onde as bênçãos fluirão deve estar desobstruído, limpo, livre de qualquer impureza ou contaminação de qualquer natureza. O sangue precioso do Senhor Jesus nos limpa e purifica;
b)   sabedoria (Tiago 1.5) para que possamos expressar e colocar tudo o precisa e deve ser apresentado diante do SENHOR de forma clara, calmamente, otimizando e valorizando o tempo que estaremos diante Dele e para tanto necessitamos da intervenção e da presença do Espírito Santo;
c)  É nossa responsabilidade espiritual intercedermos por toda a nossa liderança, porque são nossos mentores e também intercessores, as bênçãos chegam até nós através deles, são responsáveis por nosso crescimento e aprendizado. Se nós pequeninos e insignificantes servos inúteis sofremos perseguições, imaginemos a nossa liderança e os que estão acima deles? Então temos que cobri-los e sustentá-los com nossas orações, e intercessões constantes. O apóstolo Paulo deixou claro esta necessidade:
“Orem no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.
Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador preso em correntes. Orem para que, permanecendo nele, eu fale com coragem, como me cumpre fazer”.  
(Efésios 6.18-20)
d) Os irmãos enfermos, carentes, marginalizados, perseguidos, em luta, novos convertidos também serão alvo de nossas orações e petições a Deus (Tiago 5.14-15);
e)   Nosso próximo alvo são nossos governantes, as autoridades que ocupam cargos políticos, que tomam decisões que envolvem a sociedade e a população de um modo geral.
“Busquem a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela".(Jeremias 29.7)
f)    Apresentemos a Deus também nossas orações e petições por Israel, lembrando-nos sempre que somos “enxertados”.
Orem pela paz de Jerusalém: "Vivam em segurança aqueles que te amam!   Haja paz dentro dos teus muros e segurança nas tuas cidadelas!"(Salmos 122.6-7)

g)  Por último e não menos importantes são os nossos inimigos, porque eles nos promovem, nos fazem crescer como pessoas, nos ajudam a exercitar o perdão, a graça e a misericórdia que Deus tem derramado sobre nossas vidas. Só somos graduados após o aprendizado e nada é mais eficiente que os que nos antagonizam; por isso devemos dar graças a Deus pela existência deles. Que o amor de Deus possa se derramar e encher a todos nós, de forma a fazer-nos transbordar e envolver nosso próximo e mesmo os que não são próximos, pois todos somos igualmente criaturas de Deus e Ele nos ama a todos.