Elias era homem sujeito às mesmas paixões
que nós.
Tiago 5.17
Ainda bem, graças a Deus por isso!
Trilhamos os mesmos passos, ele deitou-se sob um zimbro; como em desalento, já
fizemos tantas vezes; reclamou, lastimou, queixou e murmurou igualzinho a nos; foi incrédulo, assim como
temos sido; temeu e fugiu, exatamente da mesma maneira como nos comportamos em
algumas ocasiões...
Mas no tocante a Deus, quando o assunto é
buscar ao SENHOR, ele se diferencia em muito de nós, a Palavra diz: “Ele orou em
oração”; entende-se que ele continuou, permaneceu,
prevaleceu em oração. E nós podemos já extrair daqui uma lição – orar continuamente.
E ao seguirmos com ele até ao cume do Monte Carmelo,
podemos absorver mais uma lição fantástica sobre fé e vista. Nessa ocasião, a
questão não era mais descer fogo do céu, mas sim água; e o homem que pode
ordenar a vinda de um elemento, pode muito bem, também ordenar a vinda de outro, usando os
mesmos meios e métodos.
Sabemos que ele se prostrou com o rosto
entre os joelhos - escolheu uma posição em que sob o manto neutralizava e
isolava-se de tudo o que podia dispersar sua atenção – tanto pela vista como pelos
ouvidos.
E ordena ao servo: - “Sobe e olha” –
insistentemente, sem desanimar nem desistir – a voz e a mão de um homem
estiveram erguida em clamor e súplica diante de Deus, e em breve caiu a
torrencial e copiosa chuva; e nem mesmo os preparados e rápidos cavalos de Acabe
conseguiram transporta-lo até as portas de Samaria antes que caísse a chuva.
A lição que acatamos sobre a fé e a vista:
a fé, o conduz a fechar-se e recolher-se em clamor, oração e súplica a sós com
o SENHOR; a vista, observando e nada vendo; a fé, prosseguindo insistentemente,
“orando em oração”; a despeito de todas as desesperançosas e desoladoras informações que a
vista dá.
Será que já aprendemos a prevalecer em
oração?
Ou na primeira informação desalentadora da
vista já dizemos: - “Eu já sabia – é exatamente como pensei”! “Não adianta
mesmo”! E desistimos logo de orar – recolhemos rapidamente o tapetinho onde
estivemos ajoelhados dobramos cuidadosamente e simplesmente partimos para
outras atividades.
Não, já é hora de amadurecermos, não
podemos permanecermos rasos eternamente, sem nenhuma profundidade espiritual,
traga a vista as desanimadoras notícias que trouxer, deixa a vista nos bombardear
com suas desalentadoras e deprimentes informações, não lhes daremos atenção; que
isso nos sirva de incentivo e impulso para intensificarmos o clamor e a oração,
pois o Deus vivo permanece nos céus, Ele está no controle, e mesmo o que para
nos parece demora, é parte do Seu projeto, da Sua graça e bondade para conosco.
"A oração de um justo é poderosa e
eficaz. Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não
chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio. Orou outra vez,
e o céu enviou chuva, e a terra produziu os seus frutos" (Tiago 5.16-18).