Os humildes, ele os exalta, e traz os que
pranteiam a um lugar de segurança.
Jó 5.11
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor
Jesus Cristo, Pai das misericórdias e Deus de toda consolação, que nos consola
em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de
Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações.
2 Coríntios 1.3,4
Você não temerá o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia.
Salmos 91.5
A noite pode nos trazer momentos assustadores, a escuridão pode ocultar coisas incrivelmente estranhas e medonhas.
Mas, o Salmos 91.5 nos diz que não precisamos temer o pavor da noite, nem a flecha que voa de dia, pois Deus está conosco dia e noite, nas intempéries ou na bonança, nas dificuldades, lutas, escassez ou na fartura.
É interessante observar a palavra "flecha" no Salmos 91.5, e que Paulo também a usa em Efésios 6, onde nos adverte sobre os dardos inflamados do maligno. As flechas sempre desempenharam um papel significativo nas batalhas. O inimigo muitas vezes usava a estratégia de acender suas flechas e por meio delas neutralizava seus oponentes. Eles poderiam disparar centenas, talvez milhares, de flechas em chamas, derrotando cidades inteiras, antes que conseguissem apagar. Quem quisesse viver, teria que se proteger delas.
Podemos entender que o cruel inimigo também dispara suas flechas em chamas sobre nós. Pode ser a flecha flamejante do temor, ou dos pensamentos impuros, do ódio, da insegurança, da falta de fé, da escassez, da enfermidade...
No entanto, não devemos temer, Deus promete nos proteger das flechas do maligno. Certamente, o povo de Deus ainda sofrerá dificuldades na vida, mas Deus promete estar conosco, não importa onde estivermos.
"Não temas, porque eu estou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus" (Isaías 41.10).
Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas...
2 Timóteo 3.1-2
Vivemos tempos difíceis, cada indivíduo vive para si mesmo, estamos falando de uma mentalidade que gira em torno do próprio ego. A grande maioria das pessoas, sempre se colocam em primeiro plano, em agradar a si mesmas e no que elas podem obter de lucro, querer levar vantagem em tudo que realizam.
A Bíblia nos afirma que o mundo seria desta forma, especialmente nos últimos dias. O apóstolo Paulo bem nos advertiu: "Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis. Os homens serão egoístas..." (2 Timóteo 3.1-2).
Desde a infância, os ensinamentos reforçam isso: você é um pequeno deus – valorize-se.
Não raro podemos observar que quando convidadas a doar algo para alguma causa digna e justa, as pessoas não são orientadas a fazer isso porque outros precisam, ou porque é a coisa certa a ser feita, porque é bom compartilhar; mas porque "irão se sentir bem com si mesmas".
As vezes, até mesmo em nossas igrejas, os pastores ensinam o conceito do "ego". Alguns dizem: "Seu problema é a maneira como você se vê. Tudo que você precisa é auto estima".
Não, pelo contrário, o nosso problema é o ego inflado, a elevada auto estima. Na verdade, nós precisamos mesmo é morrer para o "ego", morrer para nós mesmos. Jesus disse: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Mateus 16.24).
Respondeu o Senhor: Eu mesmo o acompanharei,
e lhe darei descanso.
Êxodo 33.14
Dentro de pouco tempo o mundo já não me verá
mais; vocês, porém, me verão. Porque eu vivo, vocês também viverão.
João 14.19
Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite.
Salmos 1.2
O estudo da Palavra para nós, constitui-se em algo prazeroso ou em um sacrifício necessário, e quase penoso?!
Infelizmente, muitos de nós olhamos para o tempo investido na Palavra de Deus como um mero sacrifício, como algo penoso, quase uma punição.
Talvez seja pela maneira que adotamos para ler a Bíblia, muitas vezes lemos a Palavra de Deus de qualquer modo, um pouco aqui e um pouco ali, sem a preocupação genuína com o contexto, ou com o que exatamente aquele livro está nos ensinando. A lemos aleatoriamente, de forma esporádica e não compreendemos por que não somos capazes de tirar proveito dos seus ensinamentos.
Mas, o Salmos 1 nos diz que a pessoa sábia, medita dia e noite nas Escrituras. A meditação Bíblica envolve uma mente consciente, totalmente aplicada, debruçada nas verdades da Palavra de Deus; implica em estudar as Sagradas Escrituras e realmente pensar sobre o que lemos.
Na próxima vez que formos estudar, e tentar meditar sobre a Palavra de Deus, para melhor absorvermos e aprendermos as lições ali contidas, se possível anotemos para reforçarmos a leitura e refrescarmos a memória, por ordem de data como uma agenda, observemos de forma a identificar nos textos, algumas questões:
1. Se há algum pecado para evitarmos e absorvermos o aprendizado;
2. Se existe alguma promessa para reivindicarmos, os passos que foram dados para igualmente trilharmos;
3. Se há alguma batalha para travarmos, intercessão para aplicarmos e vitória para conquistarmos;
4. Se existe alguma bênção ou promessa para apreciarmos...
Quando iniciamos nosso estudo com esses quesitos pré estabelecidos em mente, nossa atenção e imaginação fica aguçada, por uma verdadeira sensação de antecipação. Sim, pois já não estamos simplesmente lendo a Bíblia como se fosse um dever de sala de aula. Em vez disso, nós reconhecemos que esta é a Palavra do Deus Vivo e a valorizamos mais do que ouro. Verdadeiramente há grandes recompensas e benefícios para a pessoa que medita dia e noite sobre as Escrituras Sagradas.
Quando a trombeta toca na cidade, o povo não
treme? Ocorre alguma desgraça na cidade, sem que o SENHOR a tenha mandado?
Amós 3.6
Não devia o Cristo sofrer estas coisas, para
entrar na sua glória?
Lucas 24.26
Aquele que habita no abrigo do Altíssimo e descansa à sombra do Todo-poderoso pode dizer ao Senhor: Tu és o meu refúgio e a minha fortaleza, o meu Deus, em quem confio.
Salmos 91.1-2
É maravilhoso meditarmos nas informações contidas nos dois primeiros versículos do Salmos 91, sobre os atributos divinos, compilados por Davi.
"Aquele que habita no abrigo do Altíssimo". Em hebraico, Altíssimo é "El Elyon". Esta palavra descreve Deus como Aquele que é dono e legítimo possuidor de tudo. "Descansa à sombra do "Todo-Poderoso". Em hebraico, o atributo para "Todo Poderoso" é "Shaddai", que transmite a ideia de disposição. Ele não é apenas o Deus vivo, como também é o Deus que dá, concede, dispõe todas as coisas.
"...Pode dizer ao SENHOR" – "SENHOR", Essa é a palavra hebraica "Yahweh". Este é o nome pessoal que Deus deu a Moisés no episódio da sarça ardente (Êxodo 3.14). Yahweh significa "ser" ou "Eu sou". Javé (ou Jeová) é o testemunho pessoal de Deus de que ninguém ou nada pode defini-Lo, ou dizer quem Ele é. Somente o próprio Deus pode definir a Si mesmo.
"... O meu Deus, em Quem confio" - "Meu Deus" em hebraico é "Elohim", que significa essencialmente "mais do que um". Isso não quer dizer que existem três deuses, mas refere-se às três pessoas da Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Assim sendo, deduzimos que ao ler as escrituras podemos saber o que Deus diz sobre Si mesmo. Em apenas dois versículos, o inspirado Salmista nos diz que o Deus onisciente, todo-poderoso, possuidor dos céus e da terra, tem uma aliança especial conosco e quer nos proteger, prover e suprir todas as nossas necessidades. Isso nos dá uma grande confiança no Deus que adoramos e servimos, a Ele toda a gloria eternamente!
Ele é o Senhor, o nosso Deus; seus decretos
são para toda a terra.
Salmos 105.7
Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma
vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto
no corpo, mas vivificado pelo Espírito,
1 Pedro 3.18
Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele. Pois o Senhor é a sua vida, e ele lhes dará muitos anos na terra...
Deuteronômio 30.19-20
Nós cristãos, temos em Deus o privilégio de uma segunda chance. Ele sabe e conhece nossas limitações, fragilidades, que não somos impecáveis, nem perfeitos. Ele conhece a nossa verdadeira natureza, e nos concede a oportunidade de lançar os nossos pecados no mar de esquecimento, mesmo quando falhamos feio. Deus possui o poder de mudar radicalmente todas as coisas.
Em se tratando de uma segunda chance, nós temos opção de escolha. Quando tropeçamos, falhamos, cometemos o pecado, temos duas maneiras de enfrentá-lo. Podemos nos arrepender, confessá-lo e a partir disso, experimentar a alegria do perdão; ou podemos escondê-lo e conhecer a angústia de colhermos suas consequências e danosos resultados.
Em Deuteronômio, Deus colocou um desafio para o Seu povo. Ele disse: "Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam" (30.19).
É surpreendente que algumas daquelas pessoas, conscientemente possam ter escolhido a morte. E é mais impactante e estarrecedor que ainda, ha pessoas que continuam a optar pela morte. Sim, pois escolher a morte é essencialmente o que fazemos quando optamos ir contra Deus e a Sua inerrante Palavra.
A Bíblia nos diz: "Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia" (Provérbios 28.13).
Não há como camuflar, não podemos encobrir os nossos pecados, não podemos fugir deles, tudo está patente e exposto diante dos olhos de Deus. Há apenas uma maneira de nos livrarmos dos nossos pecados e obter a verdadeira vida: é na cruz, aos pés do SENHOR Jesus Cristo. Temos opção de escolha, então, que optemos pela vida!
Por que você se queixa a ele de que não responde às palavras dos homens? Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo, ora de outro, mesmo que o homem não o perceba.
Jó 33.13,14
Respondeu-lhe Jesus: Eu falei abertamente ao mundo; sempre ensinei nas sinagogas e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada disse em segredo. Por que me interrogas? Pergunta aos que me ouviram. Certamente eles sabem o que eu disse.
João 18.20,21
Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece...
1 Pedro 1.6-7
Todos nós tendemos a amar os pastos verdejantes, sombras amigas e acolhedoras, água fresca, brisa tranquila e calmas marés, mas contestamos e reclamamos quando se aproximam de nós tempos difíceis, áridos desertos e vales profundos. Nós gostamos de sol, céu azul, noites claras e estreladas, brisa fresca e verdes mares, não de negras nuvens e densa escuridão.
Como cristãos, nos deparamos com momentos difíceis, passamos por provações, sofremos dificuldades, enfrentamos lutas e desafios. Infelizmente, quando surgem esses desafios, alguns cristãos jogam a toalha e retornam à sua antiga vida, às velhas práticas.
Mas, nós cristãos, devemos aprender a respeitar os vales tenebrosos da vida. É nestes vales que Deus Se revela a nós de uma maneira especial; é ali que aprendemos lições de compaixão, total dependência, fortalecimento da fé... as quais não podemos aprender em nenhum outro lugar.
Durante a travessia dos nossos vales, podemos até não entender porque Deus permite tais experiências em nossa vida, mas certamente um dia mais tarde, seremos capazes de usar tudo isso como ferramenta, para auxiliar pessoas que atravessam vales semelhantes.
É ele que mantém as suas fronteiras em
segurança e que a supre do melhor do trigo.
Salmos 147.14
Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos fez
um e destruiu a barreira, o muro de inimizade,
Efésios 2.14
Mas quando chegaram a Jesus, percebendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas. Em vez disso, um dos soldados perfurou o lado de Jesus com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que o viu, disso deu testemunho, e o seu testemunho é verdadeiro. Ele sabe que está dizendo a verdade, e dela testemunha para que vocês também creiam.
João 19.33-35
Há pessoas que acreditam na teoria do desmaio. Esta teoria propõe que Jesus não ressuscitou dentre os mortos, porque Ele nunca morreu de verdade. Em vez disso, Jesus teria entrado em uma espécie de coma profundo, ou desmaio, devido à dor e ao trauma da crucificação.
Mas, essa descabida teoria, sucumbe frente aos fatos. Se bem pensarmos, os guardas romanos eram peritos em execução. Eles simplesmente teriam sido mortos se permitissem que um homem condenado a morte, como Cristo, dela escapasse. Na verdade, esses guardas tiveram a plena certeza que Jesus estava morto, quando o golpearam lateralmente com uma lança, e de seu corpo saiu sangue e água. Esta foi a prova final de sua morte, já que isso ocorre quando o coração pára de bater.
Anos atrás, lemos algo interessante sobre a teoria do desmaio com relação à Ressurreição, escrita por um colunista de aconselhamento, de um importante jornal. Questionado sobre isso, ele sabiamente respondeu: Dê 39 chicotadas com um chicote de múltiplas tiras com ossos pontiagudos na ponta, nessa pessoa que afirma isso e nega a Ressurreição. Depois, pregue-o numa tosca cruz, deixe-o lá exposto ao sol por seis horas, em seguida enfie uma lança em seu dorso, e depois o embalsame. Deposite-o em um túmulo sem ar e claridade por trinta e seis horas, e veja o que acontece com ele.
Embora diante dos fatos, essa teoria do desmaio torna-se ridícula, um verdadeiro insulto ao raciocínio lógico das pessoas. Surpreendentemente, ainda há alguns que teimam em crer nessa teoria. Não por ser plausível, nem lógica, mas porque nela podem justificar e apoiar suas dúvidas. A verdade é que o SENHOR Jesus Cristo ressuscitou, quer entendamos isso ou deixemos de faze-lo!
Não inveje os pecadores em seu coração;
melhor será que tema sempre ao Senhor.
Provérbios 23.17
Jesus disse: Pai, perdoa-lhes, pois não sabem
o que estão fazendo. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.
Lucas 23.34
Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
Romanos 5.1-2
Ao recebermos a Cristo, Ele não apenas perdoa os nossos pecados, mas também nos justifica. O apóstolo Paulo explica isso em sua carta aos Romanos: "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso SENHOR Jesus Cristo..." (Romanos 5.1).
A salvação, tem a ver com o que ocorre em nosso coração, enquanto cristãos; já a justificação envolve a nossa posição diante de Deus. Na salvação, Deus nos dá nova vida, mas a justificação vai muito além disso.
Quando Deus nos justifica, Ele nos declara justos aos Seus olhos - na justificação, é como se nunca tivéssemos pecado. Deus não só nos perdoa, remove o nosso pecado, no lugar credita a nosso favor, a perfeita justiça de Cristo, e então passa a nos ver como se nunca tivéssemos pecado.
É como se a nossa conta corrente estivesse negativa e devêssemos ao banco milhões de reais, uma quantia exorbitantemente impagável. Um dia vamos até a máquina de auto-atendimento e, após digitar nosso código de acesso, de repente constatamos que há um saldo credor inesgotável, de centenas de milhões de reais!
Deus tem feito algo infinitamente maior do que isso, para todos aqueles que Nele crêem: Ele tem nos justificado.
Pois, toda bota de guerreiro usada em combate
e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, como lenha no fogo.
Isaías 9.5
Ele recebeu honra e glória da parte de Deus
Pai, quando da suprema glória lhe foi dirigida a voz que disse: Este é o meu
filho amado, em quem me agrado.
2 Pedro 1.17
Se alguém possui cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos montes, indo procurar a que se perdeu? E se conseguir encontrá-la, garanto-lhes que ele ficará mais contente com aquela ovelha do que com as noventa e nove que não se perderam.
Mateus 18.12-13
Por mais cuidados que um experiente pastor dedique às suas ovelhas, não é raro alguma se afastar e acabar por se perder das demais. E nós cristãos, em alguns aspectos somos muito semelhantes a elas, também tendemos a nos desviar. Como afirma a Escritura: "Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho..." (Isaías 53.6).
Por vezes chegamos a pensar que alguém, sob os cuidados do Bom Pastor, jamais se desviará, errará o caminho ou necessitará de restauração. Infelizmente, não é bem assim. Como as ovelhas, nós também somos incrivelmente estúpidos.
Frequentemente, sem motivo plausível, simplesmente nos afastamos de Deus, desrespeitamos Seus planos para as nossas vidas. Mesmo sabendo que andar com Deus é incrivelmente melhor, ainda assim, desobedecemos frequentemente os Seus mandamentos e ignoramos a Sua Palavra. E o que é pior: quando começamos a colher aquilo que nós mesmos semeamos, ainda ficamos indignados, estarrecidos, questionamos a Deus. Ficamos admiravelmente revoltados, pelo vale espiritual sombrio, que nós mesmos fomos capazes de criar ao nosso redor.
Entretanto, na Bíblia há a promessa de que Deus nos restaura. "[o SENHOR] restaura-me o vigor" (Salmos 23.3).
Sim, talvez alguns de nós estejamos atolados em pecados, soterrados em problemas, perdidos no caminho só restou-nos ferimentos, tristeza e dor, necessitamos urgentemente da restauração divina. Talvez, a nossa imaginação tende a nos afirmar, que Deus irá nos caçar e punir por algo de ruim que tenhamos praticado ou deixado de realizar.
Mas, o fato é que Deus nos ama e sente falta da nossa presença ao Seu lado. Da mesma forma como na parábola contada pelo Mestre Jesus, quando o pastor deixou suas 99 ovelhas para ir atrás daquela que se perdera. De igual modo, Deus também nos procura para nos trazer de volta ao Seu rebanho, e cuidar da nossa completa restauração.
Não fui eu que lhe ordenei? Seja forte e
corajoso! Não se apavore, nem se desanime, pois o Senhor, o seu Deus, estará
com você por onde você andar.
Josué 1.9
Pois Deus não nos deu espírito de covardia,
mas de poder, de amor e de equilíbrio.
2 Timóteo 1.7
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua Palavra não está em nós.
1 João 1.9-10
É crucial para nós cristãos, sabermos o que realmente significa confessar os nossos pecados. Sim, porque o nosso perdão depende inteiramente da nossa compreensão deste termo.
A palavra hebraica para "confessar" refere-se a reconhecer. No Novo Testamento, "confessar" poderia ser traduzido como "concordar com alguém ou afirmar a mesma coisa que o outro".
No versículo acima, onde o apóstolo João usou esta palavra "confessar" ele está essencialmente nos dizendo que, se concordarmos com Deus sobre o nosso pecado, reconhecermos o pecado pelo que ele é, o quão danoso e destruidor ele pode ser, não darmos desculpas para nos desviarmos dele, Deus certamente nos perdoará.
Fato é que ainda há alguns dentre nós, que pensamos que confessar o pecado é simplesmente reconhecê-lo. Assim sendo, existem pessoas que pensam ter confessado seus pecados, quando na verdade não confessaram. Portanto, vão pecar, serão pegos e dirão: "Eu reconheço o que fiz, confesso meu pecado. Entendo que isso foi uma coisa má". Então saem, fazem novamente e dizem: "Eu o fiz de novo, confesso." Isso está bem longe de ser uma verdadeira confissão. Na verdade, tais pessoas estão simplesmente reconhecendo o que obviamente é pecado.
A confissão implica ver o pecado pelo que ele é realmente, ter pesar por ter cometido, arrepender-se por isso, e desviar-se dele. Temos que levar o nosso pecado até a cruz, aos pés do nosso SENHOR, reconhecer que ele é ofensivo, danoso e ocasionou aquela morte horrível para o nosso Salvador, ele é insuportável para o único e verdadeiro Deus. Quando nos dispomos a fazer isso com sinceridade e inteireza de coração, sim, Deus é fiel e justo para perdoar e nos purificar de toda a nossa iniquidade e injustiça.
O anjo do Senhor é sentinela ao redor
daqueles que o temem, e os livra.
Salmos 34.7
Pois todo o que pede, recebe; o que busca,
encontra; e àquele que bate, a porta será aberta.
Lucas 11.10
Os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre.
Salmos 125.1
"Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará" (Salmos 91.1). Para confiarmos no SENHOR, necessitamos conhece-Lo profundamente, então precisamos permanecer em Sua Presença, próximos a Ele. Assim sendo, busquemos primeiramente habitar no esconderijo do Altíssimo.
A palavra hebraica para "habitar" refere-se a tranquilidade, segurança, descanso, permanecer em equilíbrio, em consciente harmonia. É um paralelo à palavra "permanecer" que o SENHOR Jesus usou em João 15.4 no Novo Testamento: "Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim".
Isso significa que devemos ficar num determinado lugar. É como se Deus essencialmente estivesse nos dizendo: "Não quero apenas um relacionamento com vocês, mas sim companheirismo, proximidade, que se mantenham em minha Presença de modo voluntário e consciente".
Acontece que nós cristãos, muitas vezes nos mantemos tão ocupados, sobrecarregados com as tarefas diárias, inclusive da própria obra na Igreja, que nos esquecemos de tirar um tempo, um momento para estarmos com o SENHOR. Dessa forma, não estamos de modo algum, habitando no esconderijo do Altíssimo. Sem dúvida alguma, há um tempo para o trabalho; mas, o melhor trabalho sempre transbordará de uma vida de adoração. Não podemos nunca substituir ou excluir a adoração de nossas vidas, precisamos manter as nossas prioridades em ordem.
Minha própria mão lançou os alicerces da
terra, e a minha mão direita estendeu os céus; quando eu os convoco, todos
juntos se põem de pé.
Isaías 48.13
No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.
João 1.1-3
"Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos", declara o Senhor.
Isaías 55.8
Não muito tempo depois de Herodes capturar e prender João Batista, João começou a duvidar sobre quem era Jesus. Provavelmente João pensava que Jesus iria derrubar o governo romano, e estabelecer ali o Seu próprio Reino. Quando isso não aconteceu, surgiu a dúvida em João, então ele enviou uma mensagem a Jesus, perguntando: "És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro"? (Lucas 7.20). A fé de João não vacilou porque pensava que Deus havia falhado com ele. Não, ele duvidou porque não conseguiu entender o propósito e o plano de Deus.
Falhar na compreensão do propósito e do plano de Deus é na maioria das vezes, o motivo pelo qual os cristãos experimentam deslizes na fé. Sim, nossa fé não vacila porque achamos que Deus tem sido inconsistente, infiel, injusto conosco, ou porque pensamos que de algum modo Ele quebrou Suas promessas. Nós deslizamos na fé porque temos uma falsa convicção do que idealizamos, que Deus supostamente deveria realizar.
Verdade é que as nossas expectativas a respeito de Deus não são puras, estudamos muito pouco da Sua Palavra, então não O conhecemos profundamente. Nós oramos a Ele e esperamos que Ele responda imediatamente, com exata precisão. E quando Deus não reage como pedimos e esperamos que fizesse, como João Batista, nós também temos dúvidas de quem é Deus verdadeiramente.
Embora João Batista não entendesse o plano e a vontade de Deus, todavia, ele tomou a decisão certa: olhou para as respostas de Jesus e recebeu a esperança que precisava (Lucas 7.20-23).
Caso algum de nos estejamos hoje deslizando em nossa fé, como João Batista, não devemos nos desesperar. Fixemos nossos olhos somente no SENHOR, busquemos em nossa memória passada todas as vezes em que as nossas expectativas foram frustradas, e só mais tarde percebemos que as decepções sofridas foram didáticas, aprendizado e crescimento. Estejamos certos de que os propósitos e planos Dele são infinitamente mais elevados do que os nossos, reconhecendo que eles excedem as nossas maiores esperanças, sonhos e expectativa.
Ah, Senhor, Gideão respondeu, se o Senhor
está conosco, por que aconteceu tudo isso? Onde estão todas as suas maravilhas
que os nossos pais nos contam quando dizem: Não foi o Senhor que nos tirou do
Egito? Mas agora o Senhor nos abandonou e nos entregou nas mãos de Midiã.
Juízes 6.13
Jesus estava na popa, dormindo com a cabeça
sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e clamaram: Mestre, não te
importas que morramos?
Marcos 4.38
Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.
Hebreus 4.15-16
Nós cristãos, temos o grato privilégio de podermos nos aproximar de Deus a qualquer momento, porque a nossa relação com o Todo-Poderoso não está baseada no que fazemos ou deixamos de fazer por Ele, mas sim naquilo que o SENHOR Jesus fez por nós. Os benefícios conquistados pelo sacrifício Dele lá na cruz, se aplicam a nós quando estamos tristes, decepcionados, angustiados, frustrados e também quando estamos bem, satisfeitos e felizes.
Por toda a nossa vida terrena, e enquanto durar os nossos dias, vamos confessar os nossos pecados e clamar a Deus para que nos perdoe, porque em todo tempo e a qualquer momento, possuímos acesso direto para irmos confiantes diante do trono do nosso Altíssimo Deus.
Se por ventura fraquejarmos, tropeçarmos, cairmos em pecado, voltemos imediatamente para Deus; arrependidos, confessemos a nossa falha, Ele é fiel e justo para nos perdoar e purificar, Sua graciosa misericórdia se renova sobre nós a cada manhã.
Obedeçam aos meus decretos e pratiquem-nos.
Eu sou o Senhor que os santifica.
Levítico 20.8
Portanto, quem ouve estas minhas palavras e
as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.
Mateus 7.24
O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta.
Salmos 23.1
Deus não é somente nosso Criador, Rei, Pai Celestial, mas é também o nosso Bom Pastor - e nós somos Suas ovelhas. Como ovelhas, muitas vezes nos desviamos, nos perdemos, nos expomos aos perigos, ficamos vulneráveis, nos ferimos... Mas Deus está sempre pronto para salvar o Seu rebanho.
O Rei Davi, inspirado escreveu sobre Deus: "Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos" (Salmos 139.2). Assim sendo, Ele sonda e conhece as necessidades mais profundas de nossas vidas, não apenas conhece as nossas debilidades, carências e fraquezas, Ele também se preocupa com elas, nos guarda, ampara, protege, supre cada uma das nossas necessidades.
Jesus, o nosso Bom Pastor, disse certa vez: "O ladrão (referindo-Se ao diabo) vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente" (João 10.10). O Seu real desejo é cuidar de nós, quer que prosperemos e sejamos bem alimentados, que estejamos felizes, protegidos e satisfeitos. É Sua alegria nos conduzir para pastos verdes e para junto das águas.
E como boas ovelhas do Seu aprisco, lembremos de que o nosso contentamento, satisfação e realização na vida, não vêm de nossas posses, bens adquiridos ou sucesso conquistado. Mas, vem Daquele que conhecemos e que seguimos, pois somente assim descobriremos os pastos verdejantes e as águas tranquilas.
Este foi o nome que ela deu ao Senhor que lhe
havia falado: Tu és o Deus que me vê, pois dissera: Teria eu visto Aquele que
me vê?
Gênesis 16.13
Mas o publicano ficou à distância. Ele nem
ousava olhar para o céu, mas batendo no peito, dizia: Deus, tem misericórdia de
mim, que sou pecador.
Lucas 18.13
Uma coisa pedi ao Senhor, é o que procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo.
Salmo 27.4
Dizem que o maior perigo na vida é permitir que as coisas urgentes ocupem o lugar das coisas importantes. Se nos distrairmos, os atrativos do mundo podem nos desviar da única coisa que realmente importa na vida: o nosso relacionamento com o SENHOR Jesus Cristo.
"Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada com muitas coisas. No entanto, uma só é necessária" (Lucas 10.41-42).
Podemos entender que o Mestre Jesus estava essencialmente dizendo: - "Eu aprecio sua disposição para trabalhar Marta, mas há um tempo para o trabalho e há um tempo para o aprendizado, para sentar-se aos meus pés e ouvir-me, que lhe será bem mais produtivo".
Talvez a atitude e postura de Marta são as que mais se assemelham, identificam e melhor descrevem a nossa vida atualmente. Estamos tão ocupados, sobrecarregados com o nosso trabalho e com outros compromissos não essenciais, que somos engolidos e acabamos nos esquecendo de que apenas "uma coisa" é essencialmente importante na vida. A menos que tenhamos um forte senso de prioridade, podemos fácil e rapidamente distrair-nos e esquecer-nos de nosso maior objetivo na vida: habitarmos para sempre com o SENHOR.
Precisamos diariamente separar um tempo para nos sentarmos aos pés do SENHOR. Se não tirarmos tempo para a leitura, meditação na Palavra de Deus, oração, intercessão e para a igreja de Jesus Cristo em nossa vida diária, certamente vamos desmoronar espiritualmente. Uma coisa é basicamente necessária: orarmos para que sejamos capacitados a estabelecer hábitos de assentarmos aos pés do SENHOR Jesus, para ouvi-Lo, aprendermos Dele, ou simplesmente ficarmos em silencio, usufruindo da Sua Presença.
Em seu coração o homem planeja o seu caminho,
mas o Senhor determina os seus passos.
Provérbios 16.9
Não que possamos reivindicar qualquer coisa
com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus.
2 Coríntios 3.5
Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair.
Salmos 55.22
Quando chega o desânimo, podemos nos espelhar nos exemplos da Palavra divina, Ela está repleta de pessoas de Deus, que também lutaram contra períodos de desânimo.
Moisés, era um grande homem de fé, escolhido por Deus para entregar os 10 Mandamentos aos israelitas, mesmo ele encontrou períodos de desânimo. Numa ocasião, ficou tão arrasado com as constantes reclamações do povo que disse ao SENHOR: "Não posso levar todo esse povo sozinho; essa responsabilidade é grande demais para mim. Se é assim que vais me tratar, mata-me agora mesmo..." (Números 11.14-15).
O profeta Elias, pouco depois de Deus o usar para fazer descer fogo dos céus no Monte Carmelo, ele descobriu que a perversa rainha Jezabel o queria morto. Desesperado e desanimado, Elias disse: "Tira a minha vida SENHOR".
Houve também o apóstolo Paulo, que em um período de alarmante desânimo, escreveu aos Coríntios: "Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida" (2 Coríntios 1.8).
Todos esses grandes homens de Deus, experimentaram momentos em que se sentiram sobrecarregados, assim como nós. Então, devemos reconhecer que somos humanos, assim como o povo ilustre das Escrituras. A solução é colocar os nossos fardos aos pés do SENHOR e orar por forças para conseguirmos visualizar os nossos problemas em sua devida perspectiva, sua real proporção, sempre buscando Nele a saída, o caminho, a direção.
