"Se
houver algum israelita pobre em qualquer das cidades da terra que o SENHOR, o
seu Deus, lhes está dando, não endureçam o coração, nem fechem a mão para com o
seu irmão pobre. Ao contrário, tenham mão aberta e emprestem-lhe liberalmente o
que ele precisar. Cuidado! Que nenhum de vocês alimente este pensamento ímpio:
O sétimo ano, o ano do cancelamento das dívidas, está se aproximando, e não
quero ajudar o meu irmão pobre. Ele poderá apelar para o SENHOR contra você, e
você será culpado desse pecado. Dê-lhe generosamente, e sem relutância no
coração; pois, por isso, o SENHOR, o seu Deus, o abençoará em todo o seu
trabalho e em tudo o que você fizer. Sempre haverá pobres na terra. Portanto,
eu lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão israelita, tanto para o pobre
como para o necessitado de sua terra.”
Deuteronômio
15.7-11
Deus
não queria que houvessem miseráveis entre os filhos de Israel. Disse-lhes
Moisés: "Não deverá haver pobre algum no meio de vocês, pois na terra que
o SENHOR, o seu Deus, lhes está dando como herança para que dela tomem posse,
ele os abençoará ricamente, contanto que obedeçam em tudo ao SENHOR, o seu
Deus, e ponham em prática toda esta lei que hoje lhes estou dando" (Deuteronômio
15.4,5).
Deus
planejou abençoar o seu povo e fazê-lo prosperar mais que todos os outros povos
da terra. Moisés disse aos filhos de Israel: "O SENHOR, o seu Deus, os
colocará muito acima de todas as nações da terra" (Deuteronômio 28.1). Ele
disse: "O SENHOR lhes concederá grande prosperidade" (Deuteronômio
28.11). Antes de entrarem na Terra Prometida, Moisés declarou que Deus os
estava levando a uma terra de fartura, "terra onde não faltará pão e onde
não terão falta de nada" (Deuteronômio 8.9).
Entretanto,
quando desobedeciam a Deus, os filhos de Israel não conseguiam tomar posse das
bênçãos prometidas e viviam sob um "céu fechado".
A
intenção original de Deus era que não houvessem pobres no meio de seu povo. Ele
teve compaixão dos pobres e estrangeiros, por isso fez provisão para suprir as
necessidades deles. Ordenou aos filhos de Israel que não colhessem todas as
uvas, mas deixassem algumas para os pobres e estrangeiros (Levítico 19.10).
Ordenou
também que, na ceifa, deixassem alguns grãos para eles (Levítico 23.22).
Deus
prometeu aos filhos de Israel que, se ajudassem generosamente os pobres da
terra, sem reclamar, Ele os abençoaria em tudo que fizessem!
Ao
longo de toda a Bíblia, Deus faz promessas de libertação aos pobres: "Aos
que sofrem ele os livra em meio ao sofrimento; em sua aflição ele lhes
fala" (Jó 36,15); "Ele liberta os pobres que pedem socorro, os
oprimidos que não têm quem os ajude. Ele se compadece dos fracos e dos pobres,
e os salva da morte" (Salmos 72.12,13).
Miséria
é escravidão! Ela imobiliza a pessoa, impedindo-a de obter as coisas de que
necessita. Também traz depressão e medo. Quando a pessoa está sob o jugo da
dívida, sem meios de saldá-la, o estado de sua mente é de constante agitação,
insegurança, humilhação, sensação de incapacidade e de incompetência.
Deus quebra
o jugo da dívida e da miséria na vida de seu povo e libera
a unção que destrói as cadeias das finanças de seu povo e o capacita a colher
com abundância, e financiar a Obra de Deus e o evangelismo no mundo!
Se
estivermos sob um fardo financeiro pesado, Deus nos libertará. Ele não quer que
lutemos mês a mês apenas para suprir necessidades básicas. Ele quer
libertar-nos da ansiedade mental e da preocupação que oprime a nossa mente, e
tolhe nossa liberdade.
Deus
quer que tenhamos uma atitude de fé e creiamos em sua libertação, assim como
libertou poderosamente os filhos de Israel do cativeiro egípcio,
transferindo-lhes as riquezas dos ímpios.
Durante
o cativeiro sob a mão de opressores cruéis, os filhos de Israel viviam em
pobreza e carência extremas. Mas Deus ouviu o seu clamor. Viu as suas aflições
e, quando os libertou da escravidão do Egito, não os deixou sob o jugo da
miséria. Os israelitas não deixaram o Egito de mãos vazias. Deus os libertou da
escravidão da pobreza, dando-lhes bens e riquezas do Egito!
Deus
vê a escravidão e a pobreza de seu povo hoje. Está ouvindo o clamor deles e
dizendo: "Eu os libertarei, assim como libertei o meu povo Israel do
cativeiro! Olhem para mim, para o meu livramento e para a minha provisão
sobrenatural!".
Jesus
veio destruir as obras do Diabo: "Para isso o Filho de Deus se manifestou:
para destruir as obras do Diabo" (1 João 3.8). O pecado, a enfermidade, a
pobreza, a escravidão, o vício, a opressão e a morte são jugos do inimigo! Não
temos que permanecer subjugados a nada disso! Jesus já nos libertou de todo
jugo que o Inimigo queira impor sobre nos!
E conhecerão a verdade, e a verdade os
libertará (João 8.32).
Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato
serão livres (João 8.36).
Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito
do Senhor, ali há liberdade (2 Coríntios 3.17).
Jesus
disse: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para
pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos
e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos.." (Lucas 4.18).
Jesus veio libertar os cativos! Ele destruiu as obras do Diabo e nos libertou
do pecado e do jugo! Não aceitemos a pobreza, a miséria, a derrota como se fosse
a vontade de Deus para a nossa vida, porque não é, nada disso glorifica o nosso
Deus!
Não
ouçamos as mentiras do Diabo — de que é a vontade de Deus que sejamos pobres, enfermos,
derrotados e que jamais nos livraremos das dívidas, de que nunca alcançaremos
vitórias, paz, prosperidade. Deus fez provisão para libertar-nos do jugo do
Inimigo, o preço já foi pago lá na cruz!
Rejeitemos
as mentiras do inimigo! Tenhamos fé nas promessas
de Deus de prosperidade e bênçãos sem medida. Continuemos fieis para Deus de
acordo com sua Palavra, e creiamos que Ele quebrará todo jugo que estiver
sobre a nossa vida, para que ajudemos a suprir as necessidades dos menos
afortunados! Se deixarmos de ouvir os clamores deles e nos recusarmos a
ajudá-los, Deus não nos ouvirá!
...“que nos consola em todas as nossas
tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos
consolar os que estão passando por tribulações” (2 Coríntios 1.4).
“Quem fecha os ouvidos ao clamor dos pobres
também clamará e não terá resposta” (Provérbios 21.13).