sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Cristo, o Perfeito Sacerdote

Quando virmos ao SENHOR Jesus, o que contemplaremos?
Indubitavelmente veremos o sacerdote perfeito. “Um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro” (Apocalipse 1.13).
Os primeiros leitores desta Palavra conheciam o significado do manto e do cinto. Jesus usa as vestes de um sacerdote. Um sacerdote apresenta o povo a Deus, e Deus ao povo.
Conhecemos outros sacerdotes, outros passaram por nossas vidas, clérigos ou não, que procuraram conduzir-nos a Deus. Mas eles também precisavam de um sacerdote. Alguns precisavam mais que nos mesmos. Eles, como nós, eram pecadores e dependentes da graça e misericórdia do SENHOR. Não é assim com Jesus. “Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pescadores e feito mais sublime do que os céus” (Hebreus 7.26).
Jesus é o sacerdote perfeito. Ele é também puro e purificador: “E a sua cabeça e cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de fogo” (Apocalipse 1.14).
Como seria uma pessoa que nunca pecou? Se nenhuma preocupação lhe enrugasse a testa, e ira alguma lhe desestabilizasse e sombreasse os olhos? Se amargura alguma lhe enrijecesse os lábios, e nenhum egoísmo lhe tirasse o sorriso? Se uma pessoa nunca houvesse sucumbido ao pecado, como se pareceria? Todos saberemos quando fitarmos a Jesus. O varão a quem João viu naquele domingo, na ilha de Patmos, era absolutamente imaculado. Ele se recordou da lã virgem da ovelha, e da neve intocada no inverno.
E João lembrou-se também do fogo. Outros avistaram a sarça ardente, a chama no altar, a fornalha a arder, ou as carruagens de fogo, mas João viu os olhos de fogo. E naqueles olhos contemplou a chama purificadora, que haveria de queimar, aniquilar a bactéria do pecado, libertar e purificar a alma de todos os que crerem e se achegarem a Ele. É impossível estarmos com Ele sem usufruirmos e exalarmos seu perfume, sua luz, seus dons, dádivas, virtudes e favores que atrai ou repele, dependendo do quanto adentramos e mergulhamos nesta busca e neste conhecimento:
“...por nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento;
...porque para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que estão perecendo.

Para estes somos cheiro de morte; para aqueles fragrância de vida” (2 Coríntios 2.14-16). 

Palavra para o seu coração

Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; pelo contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor.


Gálatas 5.13

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Deus prometeu ordenar a sua bênção sobre nós!

Se vocês obedecerem fielmente ao SENHOR, o seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje lhes dou, o SENHOR, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra. Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os acompanharão, se vocês obedecerem ao SENHOR, o seu Deus:
Vocês serão abençoados na cidade e serão abençoados no campo. Os filhos do seu ventre serão abençoados, como também as colheitas da sua terra e os bezerros e os cordeiros dos seus rebanhos. A sua cesta e a sua amassadeira serão abençoadas. Vocês serão abençoados em tudo o que fizerem. O SENHOR concederá que sejam derrotados diante de vocês os inimigos que os atacarem. Virão a vocês por um caminho, e por sete fugirão. O SENHOR enviará bênçãos aos seus celeiros e a tudo o que as suas mãos fizerem. O SENHOR lhes  concederá grande prosperidade, no fruto do seu ventre, nas crias dos seus animais e nas colheitas da sua terra, nesta terra que ele jurou aos seus antepassados que daria a vocês.
                        
                 Deuteronômio 28.1-8,11

A Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, está cheia de promessas divinas de bênçãos e provisão, que Ele planejou para que desfrutássemos. Desde o princípio de seu relacionamento com o povo escolhido, quando a aliança foi estabelecida, Deus prometeu abençoar Israel e fazê-lo prosperar mais que todas as nações da terra.
Hoje, somos o Israel espiritual de Deus, e as mesmas promessas dizem respeito a nós. Como "semente de Abraão", herdamos essas promessas, e elas fazem parte de nossa aliança com o Eterno.
No texto em estudo, Deus revela o seu propósito de abençoar e fazer o seu povo prosperar, o desejo de estabelecer o seu povo acima de todas as outras nações da terra, de modo que o mundo veja a sua provisão em nossa vida e saiba que Ele nos faz prosperar e o seu Nome seja exaltado.
É seu desejo que essas bênçãos estejam sobre nós — no trabalho e em tudo que pusermos as mãos — sobre nossos filhos e netos.
Não precisamos lutar para obter essas bênçãos, não precisamos realizar absolutamente nada, não é pelos nossos feitos, basta crermos e obedecermos, Ele promete que elas "virão sobre" nós (v.2). Em outras palavras, apenas aguardemos, e elas chegarão! Não teremos de procurá-las nem de disputar ou concorrer por elas. As bênçãos prometidas por Deus virão até nós!
Ele prometeu ORDENAR a sua bênção sobre tudo que nos pertence e em tudo que fizermos. Quando o Deus que chamou as estrelas, a Lua e o Sol à existência lança um decreto do céu para abençoar, nada, absolutamente nada é capaz de detê-lo!
No versículo 11, vemos novamente a promessa divina de prosperidade: "O SENHOR lhes concederá grande prosperidade...".
Deus não quer que apenas sobrevivamos ou que nos preocupemos e tenhamos dificuldade para pagar as contas ou para melhorar o salário. Ele não planejou escassez para nós e nossa família nem é seu desejo que passemos necessidades, os desafios surgem para nos lapidar e fazer crescer, mas em todas essas coisas somos mais que vencedores, e tudo coopera para o bem dos que Nele estão firmados, e tudo é para a glória do seu Nome.
Talvez você seja um aposentado ou uma viúva com renda muito limitada. Talvez lute mês a mês apenas para pagar o aluguel ou a prestação da casa, a água, a luz e a comida que põe à mesa.
Talvez reste pouco ou nenhum dinheiro para os consertos necessários, para as despesas com a saúde ou para comprar algo essencial. Mas as promessas de bênção e prosperidade são suas, creia nisto.
No entanto, devemos apropriar-nos delas por meio da fé e da obediência.
A vontade de Deus é garantir a nós PROVISÃO TOTAL e suprimento contínuo de bênçãos, para que TODAS as nossas necessidades sejam supridas.
Se você é um pai solitário ou uma mãe sozinha, que trabalha longas horas todos os dias para sustentar os filhos com um salário reduzido, sem dúvida já passou muito tempo se preocupando, tentando encontrar uma maneira de sobreviver, imaginando como chegar ao dia seguinte.
Deus não planejou manter-nos presos a pressões financeiras crescentes, Jesus veio para nos libertar, Ele rompeu com todo tipo de cativeiro, Ele deseja dar-nos um SUPRIMENTO CONTÍNUO de bênçãos. Ele quer que vivamos todos os dias esperando, aguardando e crendo na provisão divina, que reconheçamos que toda boa dádiva vem Dele.
Talvez você seja um empresário enfrentando pressões financeiras para levar os negócios adiante, lutando contra a redução do faturamento e tentando pagar as contas vencidas. A vontade de Deus é derramar bênção sobre nós e fazer com que nossos empreendimentos PROSPEREM, de modo que as nossas necessidades sejam supridas e possamos semear mais no Reino de Deus.
No entanto, será impossível liberar a fé, convicção e recebermos o que necessitamos se não soubermos que é Deus quem supre nossas necessidades, ninguém deve tocar a sua glória, nada ocorre sem o seu querer; toda conquista, mérito, vitória, vem Dele. A nossa fé deve estar ligada ao conhecimento da vontade de Deus, isto é, precisamos saber o que dizem as Escrituras a esse respeito. De outra forma, a fé vacilará, e ficamos impedidos de receber as bênçãos prometidas por Ele.
A receita para a liberação da bênção de Deus depende de duas coisas: atitude de fé e obediência a Ele. Leia o versículo 1, onde Moisés diz aos filhos de Israel: "Se vocês obedecerem fielmente ao SENHOR, o seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos..."
No versículo 2, ele afirma que todas as bênçãos "virão sobre vocês e os acompanharão, se vocês obedecerem ao SENHOR, o seu Deus".
Se Satanás conseguir nos induzir a desobedecer e a deixar de cumprir o que Deus determinou — honrar ao Senhor com nossos bens — não teremos condições de receber as bênçãos prometidas. É aqui que ocorre a verdadeira batalha. É necessário que haja total desprendimento, liberalidade e completa convicção das promessas e das credenciais daquele que prometeu, confiemos naquele que entregou sua própria vida para nos provar que Ele é digno de toda nossa confiança e adoração, e estejamos prontos para galgarmos altos patamares com Ele!

Palavra para o seu coração

Vejam! O braço do Senhor não está tão curto que não possa salvar, e o seu ouvido tão surdo que não possa ouvir.


 Isaías 59.1

Dá atenção ao meu clamor, pois estou muito abatido; livra-me dos que me perseguem, pois são mais fortes do que eu.

Salmos 142.6

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

As obras do opositor

O papel de Satanás pode ser resumido em seu nome. Satanás significa “adversário”. Ele também é chamado de “demônio”, que significa “acusador”. Pode se apresentar como um grande dragão (Apocalipse 12.3-4,9), ou como um enganosamente lindo “anjo de luz” (2 Coríntios 11.14). Ele é um ferrenho opositor a toda obra de Deus e, sem qualquer embaraço, provoca os homens (Marcos 4.15; Jó 2.4-5).
Ao pecar, Satanás foi expulso dos céus (Lucas 10.18), apesar de, aparentemente, ainda ter algum tipo de acesso a Deus (Jó 1.6). Uma multidão de anjos teve a mesma sorte e, em seguida, foi transformada nos demônios mencionados tantas vezes na Bíblia (Mateus 12.24; Apocalipse 12.7). Apesar de o destino de Satanás já ter sido selado pela morte de Jesus na cruz (João 16.11), ele continuará tentando impedir o plano de Deus até que ele e seus anjos sejam lançados no lago de fogo e enxofre (Mateus 25.41; Apocalipse 20.10).
A terrível obra satânica promovida na vida dos incrédulos é descrita pelas Escrituras do seguinte modo:
Ele cega suas mentes (2 Coríntios 4.4); tira a Palavra de Deus de seus corações (Lucas 8.12) e controla suas vidas (Atos 13.8).

Com relação aos cristãos, Satanás acusa (Apocalipse 12.10), devora seu testemunho de Cristo (1 Pedro 5.8), engana (2 Coríntios 11.14), atrapalha suas ações (1 Tessalonicenses 2.18), tenta através da imoralidade (1 Coríntios 7.5) e até é usado por Deus para disciplinar os cristãos (1 coríntios 5.5; 2 Coríntios 12.7).

Palavra para o seu coração

Desde o poente os homens temerão o nome do Senhor, e desde o nascente, a sua glória. Pois ele virá como uma inundação impelida pelo sopro do Senhor.
"O Redentor virá a Sião, aos que em Jacó arrependerem-se dos seus pecados", declara o Senhor. 
"Quanto a mim, esta é a minha aliança com eles", diz o Senhor. "O meu Espírito que está em você e as minhas palavras que pus em sua boca não se afastarão dela, nem da boca dos seus filhos e dos descendentes deles, desde agora e para sempre", diz o Senhor.


 Isaías 59.19-21

terça-feira, 28 de outubro de 2014

A Caverna de Adulão

O Mar Morto está morrendo. Gota a gota, a uma razão de aproximadamente 90 centímetros por ano, ele está recuando, turvando, acidulando, criando um cemitério salino. Encontra-se pouca ou nenhuma vida em suas águas e em suas imediações.
A erosão marcou a terra deixando muitas cavernas, sulcos e cânions esparsos: um lar para hienas, lagartos, abutres... e para Davi. Não por escolha, ele não queria trocar o palácio pelas terras assoladas pela erosão. Ninguém escolhe o deserto, ele o ataca de todas as direções — calor e chuva, tempestades de areia e de granizo. Preferimos quartos com ar-condicionado e becos sem saída — segurança.
Mas às vezes não temos direito de escolha. A calamidade chega e o telhado racha. O tornado ergue-nos e solta-nos no deserto. Não no deserto ao sudeste de Israel, mas no deserto da alma.
O isolamento marca tais épocas. Saul isolou, efetiva e sistematicamente, Davi de toda fonte de estabilidade.
As seis tentativas de assassinato acabaram com a carreira militar de Davi, que teve também seu casamento abalado por toda aquela perseguição.
Depois que Mical, esposa de Davi, o ajudou a escapar, Saul exigiu dela uma explicação. "Tive de fazê-lo", ela mentiu. "Ele me disse que o deixasse fugir, se não me mataria" (1 Samuel 19.17). Davi nunca mais confiou em sua esposa. Eles continuaram casados, mas dormiam em camas separadas.
Davi corre da corte de Saul para a casa de Samuel. Mas logo que ele chega, alguém diz para Saul: "Davi está em Naiote, em Ramá" (1 Samuel19.19).
Davi foge procurando refúgio em Jônatas, seu amigo e confidente. Jônatas quer ajudar, mas o que ele pode fazer? Deixar a corte nas mãos de um louco? Não, Jônatas tem de ficar com Saul, não pode ajudá-lo.
Sem lugar na corte, sem posição no exército, sem esposa, sem sacerdote, sem amigo. Nada a fazer senão correr. O deserto começa com separações. Continua com engano.
Vimos a má-fé, o desespero, a insegurança de Davi em Nobe, a cidade dos sacerdotes. A cidade era santa; Davi era tudo menos santo. Ele mentia sempre que abria a boca.
Foge para Gate, cidade natal de Golias. Tenta forjar uma amizade baseada em um adversário comum. Se Saul é o seu inimigo e Saul é também o meu inimigo, somos nós amigos, certo?
Nesse caso, errado.
Os giteus não são hospitaleiros. "Não é este Davi, o rei da terra de Israel"? — perguntam."Não é aquele acerca de quem cantavam em suas danças: 'Saul abateu seus milhares e Davi suas dezenas de milhares'?" ( 1 Samuel 21.11).
Davi entra em pânico, o desespero se apodera dele; é um cordeiro no meio de uma matilha de lobos. Homens altos, muros ainda mais altos. Olhares penetrantes, lanças cortantes. Gostaríamos de ouvi-lo fazer uma oração ao seu Pastor; ficaríamos agradecidos por uma manifestação da força de Deus. Mas Davi não vê Deus, ele vê confusão, busca os problemas com as próprias mãos.
Ele finge ser louco, riscando as portas da cidade e deixando escorrer saliva pela barba. Finalmente, o rei de Gate diz para seus homens: "Vejam este homem! Ele está louco! Por que trazê-lo aqui? Será que me faltam loucos para que vocês o tragam para agir como doido na minha frente? Davi então fugiu da cidade de Gate, e dirigiu-se para a caverna de Adulão" ( 1 Samuel 21.14-22.1).
Será que arriscamos imaginar essa cena de Davi? De olhos arregalados, tremendo como gelatina. Ele põe a língua para fora, rola na lama, resmunga e dá risadinhas, cospe, treme e espumeja. Davi finge ter uma espécie de epilepsia.
Eles o puseram para fora dos portões da cidade e o deixaram sem ter para onde ir. Por isso ele vai para o único lugar possível — o lugar para onde ninguém vai, porque lá nada sobrevive. Ele vai para o deserto, para o ermo, encontra um lugar chamado de caverna de Adulão. Lá encontra sombra, silêncio e segurança, estende-se sobre a terra fria, fecha os olhos e começa sua década no deserto.
Conseguimos relacionar nossa história com a de Davi?
Nosso Saul nos retirou da posição que tinhamos e nos afastou das pessoas que amamos, destruiu nossos sonhos, nosso lar e família?
Buscamos refúgio em Gate? Sob circunstâncias normais, jamais iriamos para lá. Mas essas não são circunstâncias normais, por isso  perdemos tempo na terra que cria gigantes. A cidade da confusão. Os braços de uma mulher ou aquele bar. Andamos por ruas escuras e lugares muitas vezes duvidosos.
Para que a multidão nos aceite, para que o estresse não nos mate, ficamos alucinados. Acordamos em uma caverna do Mar Morto, nas grutas de Adulão, no ponto mais baixo de nossa vida, como se tivessemos um cérebro de minhoca. Olhamos para fora e vemos um futuro árido, incerto, duro e despovoado, e perguntamos: "O que faço agora?".
Deixemos Davi ser nosso professor. É claro que ele fica desnorteado em alguns versículos. Mas, na caverna de Adulão, ele se anima. O fiel menino-pastor surge novamente. O matador de gigantes redescobre a coragem. Sim, ele tem a cabeça a prêmio, não tem onde recostar a cabeça, mas de algum modo se controla. Seu foco volta-se novamente para Deus e Davi encontra refúgio.
Imagine o filho de Jessé na penumbra: de joelhos, talvez com o rosto em terra, perdido em meio às sombras e aos pensamentos. Ele não tem para onde se virar. Se for para casa, põe sua família em perigo; se for para o tabernáculo, põe os sacerdotes em perigo. Saul irá matá-lo; Gate não o aceitará. Ele mentiu no santuário e se passou por louco para os filisteus; e aqui está ele sentado. Completamente sozinho.
Mas então ele se lembra de que, na realidade, não está só. E do fundo da caverna uma doce voz paira no ar:
"Misericórdia, ó Deus misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia.
Eu me refugiarei à sombra das tuas asas, até que passe o perigo" (Salmos 57.1).
Façamos de Deus nosso refúgio. Não nosso emprego, nosso cônjuge, nossa reputação ou nosso plano de previdência. Deixemos que Deus, não Saul, nos cerque. Deixemos que Ele seja o teto que protege o ambiente da luz do sol, as paredes que detêm o vento, o alicerce sobre o qual estamos.
Jamais saberemos que Jesus é tudo de que precisamos até Jesus ser tudo o que temos.
Os que sobrevivem ao deserto encontram refúgio na presença de Deus.
Eles também descobrem uma comunidade entre o povo de Deus.
Quando seus irmãos e seu pai souberam disso, foram até lá para encontrá-lo. Também juntaram-se a ele todos os que estavam em dificuldades, os endividados e os descontentes; e ele se tornou o líder deles. Havia cerca de 400 homens com ele (1 Samuel 22.1,2).
Estavam em dificuldades, endividados e descontentes. Que bando! Desajustados, sim. A escória da sociedade, sem dúvida. Rejeitados. Perdedores. Marginais.
Assim como a igreja. Não somos os que estão em dificuldades, os endividados e os descontentes?
Irmãos, pensem no que vocês eram quando foram chamados. Poucos eram sábios segundo os padrões humanos; poucos eram poderosos; poucos eram de nobre nascimento. Mas Deus escolheu o que para o mundo é loucura para envergonhar os sábios, e escolheu o que para o mundo é fraqueza para envergonhar o que é forte (1 Coríntios 1.26,27).
Igrejas fortes estão cheias de ex-moradores de cavernas e dos que ainda moram em cavernas, pessoas que conhecem o terreno de Adulão. Elas contaram algumas mentiras em Nobe. Passaram-se por loucas em Gate. E não se esqueceram. E, por causa disso, imitam Davi.
Quem é Davi para mandar esses homens embora? Ele não é candidato à arquidiocese. Ele é um ímã para os marginais. Assim Davi cria uma comunidade de desajustados que buscam Deus. Deus faz deles um grupo poderoso: "Diariamente chegavam soldados para ajudar Davi, até que o seu exército tornou-se tão grande quanto o exército de Deus" (1 Crônicas 12.22).
Gate. Deserto. Caverna de Adulão.
Loucura. Solidão. Restauração. A fornalha de Deus, a pos graduação, o doutorado de Deus.
Davi encontrou todos esses três elementos. O mesmo acontece com muitos de nós. Estamos no deserto? Vamos arrastar-nos até Deus como se arrastaria um fugitivo até uma caverna. Encontremos refugio em sua presença.
Encontremos consolo no povo de Deus. Juntemo-nos a uma congregação de pessoas que apenas uma dádiva da graça separa da tragédia, do vício e do desastre. Busquemos comunhão na igreja de Adulão.
Refugiemos na presença de Deus. Nosso abrigo para sobrevivermos no deserto. Façamos isso e, quem sabe, no meio das lutas poderemos escrever os salmos mais doces, um poema de amor ao Deus que ergue do pó o desvalido e do monturo o necessitado. 

Palavra para o seu coração

Então você terá no Senhor a sua alegria, e eu farei com que você cavalgue nos altos da terra e se banqueteie com a herança de Jacó, seu pai. Pois é o Senhor quem fala.


              Isaías 58.14

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

As primícias geram expectativa de multiplicação!

"Quando vocês tiverem entrado na terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes dá por herança e dela tiverem tomado posse e lá estiverem estabelecidos, apanhem alguns dos primeiros frutos de tudo o que produzirem na terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes dá e ponham tudo numa cesta. Depois vocês deverão ir ao local que o SENHOR, o seu Deus, escolher para habitação do seu Nome e dizer ao sacerdote que estiver exercendo o cargo naquela ocasião: "Declaro hoje ao SENHOR, o seu Deus, que vim para a terra que o SENHOR jurou aos nossos antepassados que nos daria". O sacerdote apanhará a cesta das suas mãos e a colocará em frente do altar do SENHOR, o seu Deus. Então vocês declararão perante o SENHOR, o seu Deus: "O meu pai era um arameu errante. Ele desceu ao Egito com pouca gente e ali viveu e se tornou uma grande nação, poderosa e numerosa. Mas os egípcios nos maltrataram e nos oprimiram, sujeitando-nos a trabalhos forçados. Então clamamos ao SENHOR, o Deus de nossos antepassados, e o SENHOR ouviu a nossa voz e viu o nosso sofrimento, a nossa fadiga e a opressão que sofríamos. Por isso o SENHOR nos tirou do Egito com mão poderosa e braço forte, com feitos temíveis e com sinais e maravilhas. Ele nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra onde manam leite e mel. E agora trago os primeiros frutos do solo que tu, ó SENHOR, me deste'. Ponham a cesta perante o SENHOR, o seu Deus, e curvem-se perante ele. Vocês e os levitas e os estrangeiros que estiverem no meio de vocês se alegrarão com todas as coisas boas que o SENHOR, o seu Deus, dá a vocês e às suas famílias.
"Quando tiverem separado o dízimo de tudo quanto produziram no terceiro ano, o ano do dízimo, entreguem-no ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que possam comer até saciar-se nas cidades de vocês. Depois digam ao SENHOR, o seu Deus: "Retirei da minha casa a porção sagrada e dei-a ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, de acordo com tudo o que ordenaste. Não me afastei dos teus mandamentos nem esqueci nenhum deles. Não comi nada da porção sagrada enquanto estive de luto, nada retirei dela enquanto estive impuro, e dela não ofereci nada aos mortos. Obedeci ao SENHOR, o meu Deus; fiz tudo o que me ordenaste. Olha dos céus, da sua santa habitação, e abençoa Israel, o teu povo, e a terra que nos deste, conforme prometeste sob juramento aos nossos antepassados, terra onde manam leite e mel".

                       Deuteronômio 26.1-15

Além das ofertas voluntárias e dos holocaustos que Deus exigia, foi REQUERIDO dos filhos de Israel que também entregassem a Deus os primeiros frutos. Não era uma opção. Os primeiros frutos e os dízimos de tudo o que o povo possuía pertenciam a Deus. “Traga o melhor dos primeiros frutos da terra ao santuário do SENHOR, o seu Deus" (Êxodo 34.26).
Todo israelita tinha de entregar os primeiros frutos a Deus como ato de adoração. Era um momento de ação de graças e louvor a Deus por todas as bênçãos recebidas e por Ele os haver levado à terra que manava leite e mel.
Os primeiros frutos eram os primeiros produtos da terra — a primeira parte da colheita, os primeiros frutos das árvores. Era o MELHOR de tudo que possuíam.
Os primogênitos dos israelitas e dos animais também pertenciam a Deus. Ele disse a Moisés: "Consagre a mim todos os primogênitos. O primeiro filho israelita me pertence, não somente entre os homens, mas também entre os animais" (Êxodo 13.2).
Os "primeiros frutos" (ARC: "primícias") eram santos para o Senhor. Depois que adoravam a Deus com os primeiros frutos, os israelitas eram abençoados e prosperavam. Tinham tudo com ABUNDÂNCIA. Diz o rei Salomão: "Honre o SENHOR com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho" (Provérbios 3.9,10).
Depois que oferecia os primeiros frutos, o israelita tinha de recontar com voz audível diante do Senhor a experiência dos filhos de Israel e do cativeiro no Egito, relembrando como haviam sido afligidos e oprimidos pelos egípcios e como Deus os livrara do cativeiro, da escravidão e da pobreza e os conduzia a uma terra de bênçãos abundantes.
Ao apresentar os primeiros frutos ao Senhor, deviam adorá-lo e alegrarem-se diante Dele pela abundância concedida, neste ato o reconheciam como a Fonte de todas as bênçãos que recebiam e lhe agradeciam pela provisão. Era um momento de CELEBRAÇÃO e LOUVOR a Deus por tudo que Ele fizera.
Deus nos libertou do cativeiro do Maligno, nos transferiu do reino das trevas para o Reino de Deus! "Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pedro 2.9).
Louvado seja Deus, fomos libertos! Assim como libertou os filhos de Israel da escravidão, da dor e da pobreza do Egito, nos libertou da escravidão e das obras do Inimigo — pecado, enfermidade e miséria.
Fomos chamados e escolhidos para sermos filhos de Deus, co-herdeiros com Cristo. Ele assumiu um compromisso conosco, pela Palavra, e fez-nos grandiosas e ricas promessas de bênção e prosperidade.
Assim como Israel entregava a Deus os primeiros frutos, Ele quer que devolvamos os primeiros frutos do que Ele mesmo nos concedeu, reconhecendo o seu Senhorio sobre nós.
Os primeiros frutos representam O MELHOR de tudo que Deus nos dá. São as primeiras bênçãos. Se Deus nos abençoar com um aumento de salário, ou se formos abençoados com uma oferta especial em dinheiro ou se recebermos uma renda adicional de uma fonte inesperada, precisamos ofertar dos primeiros frutos a Deus, em um ato de adoração e louvor pela abundância que Ele nos está concedendo, se formos fieis no pouco, com amor e gratidão, certamente Ele nos colocará sobre o muito.
Deus quer que, no momento de apresentar a oferta, nos alegremos diante Dele por todas as coisas boas que Ele nos concedeu e à nossa família.
Alegremo-nos com as bênçãos de Deus, na EXPECTATIVA de bênçãos contínuas e de MULTIPLICAÇÃO! Deus prometeu que, se o honrarmos com a oferta dos primeiros frutos, as suas bênçãos repousarão sobre nós e serão MULTIPLICADAS! Estejamos aptos para que a MULTIPLICAÇÃO de Deus seja LIBERADA sobre a nossa vida!

Quando os filhos de Israel, em obediência às diretrizes divinas, apresentavam as suas ofertas, elas eram aceitas por Deus, e eles desfrutavam a plenitude de suas bênçãos. Que seja assim com todos nós!

Palavra para o seu coração

O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam.
Seu povo reconstruirá as velhas ruínas e restaurará os alicerces antigos; você será chamado reparador de muros, restaurador de ruas e moradias.

 Isaías 58.11-12

domingo, 26 de outubro de 2014

Total Submissão

Cristo deseja que todos os cristãos sejam sacerdotes, e, por conseguinte, líderes espirituais. Ele quer que nos rendamos ao seu amor, zelo e cuidado apresentando nossa vida santa, reta, obediente e submissa ao seu altar, e que todas as áreas de nossa existência estejam totalmente sujeitas e dependentes Dele.
Quando Deus chama e ordena líderes espirituais, eles têm a responsabilidade especial de viver obedientemente como se andassem em todo tempo Nele, disponíveis a Ele, sensíveis ao seu querer, com ouvidos e coração atentos ao seu falar e mover.
Ao observarmos o equilíbrio entre a liderança natural e espiritual notamos que, um líder há de ter algumas qualidades naturais dadas por Deus, a fim de levar outros a responder à sua influência. Ao mesmo tempo, o líder espiritual deve distinguir-se como alguém dirigido pelo Espírito Santo, ter uma humilde devoção, disposição e disponibilidade ao SENHOR Jesus Cristo. Para que não caia na cilada da ambição, da vaidade, do orgulho, dos aplausos, da vanglória, dos holofotes, da auto apreciação e auto aprovação.
Na verdade um real líder é alguém que não tem desejo de liderar, mas é forçado a uma posição de liderança pela pressão interior do Espírito Santo e pela pressão da circunstância exterior. Assim foi com Moisés, Davi e os profetas do Antigo Testamento. Dificilmente houve um grande líder desde Paulo até a atualidade, que não tenha sido recrutado, selecionado pelo Espírito Santo para a tarefa e comissionado pelo SENHOR para a Igreja, para ocupar uma posição pela qual não era apaixonado. Certamente o homem ambicioso por liderar é sem sombra de dúvidas desqualificado para tal função.
Os líderes espirituais não são feitos pelo voto da maioria, pelas decisões eclesiásticas, pelas conferências ou sínodos, eles são forjados e apenas Deus pode formá-los e fazê-los.
Deus toma como sua responsabilidade o preparar, formar, treinar, capacitar e promover seus líderes e designá-los para os seus respectivos postos de liderança. É assunto Dele e não nosso, pois:
“Porque nem do Oriente, nem do Ocidente, nem do deserto vem a exaltação. Mas Deus é o juiz; a um abate e a outro exalta” (Salmos 75.6,7).
...“Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada” (João 19.11).
  “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes”, (Tiago 1.17).

“Uma pessoa só pode receber o que lhe é dado do céu” (João 3.27).

Palavra para o seu coração

... Deus está contigo em tudo o que fazes. 

Gênesis 21.22
....Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa.
Atos 16.31
Aí sim, a sua luz irromperá como a alvorada, e prontamente surgirá a sua cura; a sua retidão irá adiante de você, e a glória do Senhor estará na sua retaguarda.

Isaías 58.8

sábado, 25 de outubro de 2014

Deus quebra o jugo de nossa vida!

"Se houver algum israelita pobre em qualquer das cidades da terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes está dando, não endureçam o coração, nem fechem a mão para com o seu irmão pobre. Ao contrário, tenham mão aberta e emprestem-lhe liberalmente o que ele precisar. Cuidado! Que nenhum de vocês alimente este pensamento ímpio: O sétimo ano, o ano do cancelamento das dívidas, está se aproximando, e não quero ajudar o meu irmão pobre. Ele poderá apelar para o SENHOR contra você, e você será culpado desse pecado. Dê-lhe generosamente, e sem relutância no coração; pois, por isso, o SENHOR, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que você fizer. Sempre haverá pobres na terra. Portanto, eu lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão israelita, tanto para o pobre como para o necessitado de sua terra.”
                      Deuteronômio 15.7-11

Deus não queria que houvessem miseráveis entre os filhos de Israel. Disse-lhes Moisés: "Não deverá haver pobre algum no meio de vocês, pois na terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes está dando como herança para que dela tomem posse, ele os abençoará ricamente, contanto que obedeçam em tudo ao SENHOR, o seu Deus, e ponham em prática toda esta lei que hoje lhes estou dando" (Deuteronômio 15.4,5).
Deus planejou abençoar o seu povo e fazê-lo prosperar mais que todos os outros povos da terra. Moisés disse aos filhos de Israel: "O SENHOR, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra" (Deuteronômio 28.1). Ele disse: "O SENHOR lhes concederá grande prosperidade" (Deuteronômio 28.11). Antes de entrarem na Terra Prometida, Moisés declarou que Deus os estava levando a uma terra de fartura, "terra onde não faltará pão e onde não terão falta de nada" (Deuteronômio 8.9).
Entretanto, quando desobedeciam a Deus, os filhos de Israel não conseguiam tomar posse das bênçãos prometidas e viviam sob um "céu fechado".
A intenção original de Deus era que não houvessem pobres no meio de seu povo. Ele teve compaixão dos pobres e estrangeiros, por isso fez provisão para suprir as necessidades deles. Ordenou aos filhos de Israel que não colhessem todas as uvas, mas deixassem algumas para os pobres e estrangeiros (Levítico 19.10).
Ordenou também que, na ceifa, deixassem alguns grãos para eles (Levítico 23.22).
Deus prometeu aos filhos de Israel que, se ajudassem generosamente os pobres da terra, sem reclamar, Ele os abençoaria em tudo que fizessem!
Ao longo de toda a Bíblia, Deus faz promessas de libertação aos pobres: "Aos que sofrem ele os livra em meio ao sofrimento; em sua aflição ele lhes fala" (Jó 36,15); "Ele liberta os pobres que pedem socorro, os oprimidos que não têm quem os ajude. Ele se compadece dos fracos e dos pobres, e os salva da morte" (Salmos 72.12,13).
Miséria é escravidão! Ela imobiliza a pessoa, impedindo-a de obter as coisas de que necessita. Também traz depressão e medo. Quando a pessoa está sob o jugo da dívida, sem meios de saldá-la, o estado de sua mente é de constante agitação, insegurança, humilhação, sensação de incapacidade e de incompetência.
Deus quebra o jugo da dívida e da miséria na vida de seu povo e libera a unção que destrói as cadeias das finanças de seu povo e o capacita a colher com abundância, e financiar a Obra de Deus e o evangelismo no mundo!
Se estivermos sob um fardo financeiro pesado, Deus nos libertará. Ele não quer que lutemos mês a mês apenas para suprir necessidades básicas. Ele quer libertar-nos da ansiedade mental e da preocupação que oprime a nossa mente, e tolhe nossa liberdade.
Deus quer que tenhamos uma atitude de fé e creiamos em sua libertação, assim como libertou poderosamente os filhos de Israel do cativeiro egípcio, transferindo-lhes as riquezas dos ímpios.
Durante o cativeiro sob a mão de opressores cruéis, os filhos de Israel viviam em pobreza e carência extremas. Mas Deus ouviu o seu clamor. Viu as suas aflições e, quando os libertou da escravidão do Egito, não os deixou sob o jugo da miséria. Os israelitas não deixaram o Egito de mãos vazias. Deus os libertou da escravidão da pobreza, dando-lhes bens e riquezas do Egito!
Deus vê a escravidão e a pobreza de seu povo hoje. Está ouvindo o clamor deles e dizendo: "Eu os libertarei, assim como libertei o meu povo Israel do cativeiro! Olhem para mim, para o meu livramento e para a minha provisão sobrenatural!".
Jesus veio destruir as obras do Diabo: "Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo" (1 João 3.8). O pecado, a enfermidade, a pobreza, a escravidão, o vício, a opressão e a morte são jugos do inimigo! Não temos que permanecer subjugados a nada disso! Jesus já nos libertou de todo jugo que o Inimigo queira impor sobre nos!
E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará (João 8.32).
Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres (João 8.36).
Ora, o Senhor é o Espírito e, onde está o Espírito do Senhor, ali há liberdade (2 Coríntios 3.17).
Jesus disse: "O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos.." (Lucas 4.18). Jesus veio libertar os cativos! Ele destruiu as obras do Diabo e nos libertou do pecado e do jugo! Não aceitemos a pobreza, a miséria, a derrota como se fosse a vontade de Deus para a nossa vida, porque não é, nada disso glorifica o nosso Deus!
Não ouçamos as mentiras do Diabo — de que é a vontade de Deus que sejamos pobres, enfermos, derrotados e que jamais nos livraremos das dívidas, de que nunca alcançaremos vitórias, paz, prosperidade. Deus fez provisão para libertar-nos do jugo do Inimigo, o preço já foi pago lá na cruz!
Rejeitemos as mentiras do inimigo!  Tenhamos fé nas promessas de Deus de prosperidade e bênçãos sem medida. Continuemos fieis para Deus de acordo com sua Palavra, e creiamos que Ele quebrará todo jugo que estiver sobre a nossa vida, para que ajudemos a suprir as necessidades dos menos afortunados! Se deixarmos de ouvir os clamores deles e nos recusarmos a ajudá-los, Deus não nos ouvirá!
...“que nos consola em todas as nossas tribulações, para que, com a consolação que recebemos de Deus, possamos consolar os que estão passando por tribulações” (2 Coríntios 1.4).   

 “Quem fecha os ouvidos ao clamor dos pobres também clamará e não terá resposta” (Provérbios 21.13).

Palavra para o seu coração

Se alguém me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele morada. Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que eu lhes disse.
Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo.

                     João 14.23,26-27

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O significado da adoração

Adoração está relacionada à suprema honra ou veneração dada tanto em pensamentos quanto em atos a uma pessoa ou objeto. A Bíblia ensina que somente Deus é digno de adoração (Salmos 29.2), mas registra também tristes episódios de pessoas que tinham outras fontes de adoração. Entre elas destacamos “pessoas” (Daniel 2.46), "falsos deuses", pois há um único e verdadeiro Deus (2Reis 10.19), "imagens e ídolos" (Isaías 2.8; Daniel 3.5), "corpos celestes" (2Reis 21.3), "Satanás" (Apocalipse 13.4) e "demônios" (Apocalipse 9.20). É realmente trágico e lamentável perceber que muitos adoravam a deuses que podiam carregar, levar de um lado a outro, e não ao Deus Criador de todo o universo capaz de nos transportar e até desintegrar qualquer planeta, tamanha sua força e seu poder:
“Na verdade as nações são como a gota que sobra do balde; para ele são como o pó que resta na balança; para ele as ilhas não passam de um grão de areia” (Isaías 40.15).
“...o Espírito do Senhor arrebatou Filipe repentinamente. O eunuco não o viu mais e, cheio de alegria, seguiu o seu caminho.
Filipe, porém, apareceu em Azoto e, indo para Cesareia, pregava o evangelho em todas as cidades pelas quais passava” (Atos 8.39-40).
Somente o Deus Todo-Poderoso é digno de adoração (Apocalipse 4.11).
A verdadeira adoração envolve pelo menos três elementos importantes:
a)  A adoração requer reverência. Isto inclui a honra e o respeito direcionados ao Senhor em pensamento e sentimento. Uma coisa é obedecer a um superior sem ter disposição para tal; outra, completamente diferente, é entregar os pensamentos e emoções em obediência. Jesus disse que aqueles que adoram a Deus precisam fazê-lo “em Espírito e em Verdade” (João 4.24). O termo espírito fala da natureza pessoal da adoração: é de minha pessoa para a Pessoa de Deus e envolve intelecto (espírito), emoção (alma) e vontade (corpo). A palavra verdade fala do conteúdo da adoração: Deus se agrada da nossa adoração quando compreendemos o seu verdadeiro caráter.
b) A adoração inclui expressão pública. Isto era especialmente dominante no Antigo Testamento por causa do sistema sacrificial. Quando um crente recebia, por exemplo, uma bênção em particular pela qual queria agradecer a Deus, dizê-lo apenas em particular não era suficiente. Ele expressava sua gratidão publicamente através de uma oferta de ação de graças (Levítico 7.12).

c)  A adoração significa serviço, atitude. Estes dois conceitos estão intimamente ligados nas Escrituras (Deuteronômio 8.19). Além disso, as palavras usadas para adoração tanto no Antigo quanto no Novo Testamento se referem, originalmente, ao trabalho dos escravos ao seu mestre. A adoração inclui o alegre serviço que os cristãos rendem a Cristo, seu Mestre e SENHOR. O conceito de adoração não deve ficar restrito à presença na igreja, mas deve abranger uma vida inteira de obediência a Deus, assim como os judeus que se sacodem e se balançam e gesticulam enquanto adoram e oram, é como se dissessem: “eu oro com meu intelecto, mas todo o meu ser ora comigo, se rende, se prostra, se submete ao Todo Poderoso,”.

Palavra para o seu coração

Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo". Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.

Lucas 23.34
Pois estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
Atos 17.31

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Liberação do Senhor sobre nós!

No final de cada sete anos as dívidas deverão ser canceladas. Isso deverá ser feito da seguinte forma: todo credor cancelará o empréstimo que fez ao seu próximo. Nenhum israelita exigirá pagamento de seu próximo ou de seu parente, porque foi proclamado o tempo do SENHOR para o cancelamento das dívidas. Vocês poderão exigir pagamento do estrangeiro, mas terão que cancelar qualquer dívida de seus irmãos israelitas. Assim, não deverá haver pobre algum no meio de vocês, pois na terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes está dando como herança para que dela tomem posse, ele os abençoará ricamente, contanto que obedeçam em tudo ao SENHOR, o seu Deus, e ponham em prática toda esta lei que hoje lhes estou dando. Pois o SENHOR, o seu Deus, os abençoará conforme prometeu, e vocês emprestarão a muitas nações, mas de nenhuma tomarão emprestado. Vocês dominarão muitas nações, mas por nenhuma serão dominados.
Se houver algum israelita pobre em qualquer das cidades da terra que o SENHOR, o seu Deus, lhes está dando, não endureçam o coração, nem fechem a mão para com o seu irmão pobre. Ao contrário, tenham mão aberta e emprestem-lhe liberalmente o que ele precisar. Cuidado! Que nenhum de vocês alimente este pensamento ímpio: "O sétimo ano, o ano do cancelamento das dívidas, está se aproximando, e não quero ajudar o meu irmão pobre”. Ele poderá apelar para o SENHOR contra você, e você será culpado desse pecado. Dê-lhe generosamente, e sem relutância no coração; pois, por isso, o SENHOR, o seu Deus, o abençoará em todo o seu trabalho e em tudo o que você fizer.
Sempre haverá pobres na terra. Portanto, eu lhe ordeno que abra o coração para o seu irmão israelita, tanto para o pobre como para o necessitado de sua terra.
Se seu compatriota hebreu, homem ou mulher, vender-se a você e servi-lo seis anos, no sétimo ano dê-lhe a liberdade. E, quando o fizer, não o mande embora de mãos vazias. Dê-lhe com generosidade dos animais do seu rebanho e do produto da sua eira e do seu tanque de prensar uvas. Dê-lhe conforme a bênção que o SENHOR, o seu Deus, lhe tem dado. Lembre-se de que você foi escravo no Egito e que o SENHOR, o seu Deus, o redimiu. É por isso que hoje lhe dou essa ordem.
                      Deuteronômio 15.1-15

Gostaríamos de receber uma bênção determinada por Deus, que nos permita viver durante três anos a abundância que Ele prometeu, sem nenhuma preocupação?
É a mesma bênção que Deus prometeu dar a Israel no ano sabático. O único jeito de receber essa bênção é tomando posse das promessas de Deus pela fé e agindo com base nelas.
Em seu relacionamento com a nação de Israel, Deus estabeleceu um ano da remissão — um tipo da liberação que Deus tornou possível hoje por meio de Cristo, a qual revela a provisão plena de Deus que nos liberta de toda obra do inimigo e nos abençoa com a abundância que vem Dele.
Deus ordenou que Moisés instruísse o povo a declarar um ano da remissão a cada sete anos (chamado por isso ano sabático). Era celebrado durante a Festa dos Tabernáculos (Deuteronômio 31.10,11). Nesse ano, os filhos de Israel que estavam endividados tinham as suas dívidas PERDOADAS pelos seus credores. Não era uma lei determinada pelos homens, e sim por Deus. Podemos chamá-la remissão do Senhor.
No ano sabático, os israelitas que serviam como escravos, além de libertos, não eram despedidos de mãos vazias. Os senhores lhes davam liberalmente alguma coisa de seus rebanhos e de sua despensa. Esta era a ordem de Deus aos filhos de Israel. Esta é a fórmula para a liberação das bênçãos e da abundância de Deus sobre a vida dos filhos de Israel, o desprendimento, a liberalidade, a constatação de que tudo é Dele e não nosso, a chave é DAR!
Deus também disse ao povo que não endurecesse o coração contra os irmãos pobres, mas que lhes emprestasse o suficiente para suprir as necessidades. Quando libertavam os escravos israelitas e lhes davam liberalmente dos rebanhos e dos depósitos, os senhores se lembravam de como Deus os havia livrado do jugo da escravidão, abençoado com as riquezas do Egito e levado para a terra que havia prometido. As bênçãos de Deus eram liberadas sobre eles quando davam!
Durante o ano da remissão de Deus, os israelitas não podiam cultivar a terra nem plantar sementes, tinham de deixar a terra descansar (Levítico 25.2-6). Deus ordenou-lhes que não semeassem nem podassem as vinhas. Não estavam autorizados a colher nem mesmo o que crescia espontaneamente.
Para obedecer e deixar a terra descansar, era necessário que os filhos de Israel dependessem de Deus e cressem totalmente em sua provisão.
Amados, essa é a principal chave para conquistarmos vitórias. Deus não quer que confiemos em nossos recursos naturais e limitados nem que dependamos deles, mas que olhemos continuamente para Ele e dependamos apenas Dele para receber provisão sobrenatural, não podemos titubear entre dois senhorios, só há um SENHOR que é o dono e criador de tudo, e se Ele é o Senhor, nada temos de nós mesmos, assim sendo nada podemos perder sem o consentimento e conhecimento Dele, estamos aqui somente para representá-lo, até que Ele assim permita.
Deus prometeu aos filhos de Israel que, SE OBEDECESSEM, a terra daria o seu fruto. Prometeu enviar tamanha bênção sobre a colheita no sexto ano que ela produziria o suficiente para três anos. Os israelitas teriam abundância para comer desde o sexto até a colheita do nono ano!
Era o ano da REMISSÃO DO SENHOR! Não se tratava de lei humana, era parte do plano de Deus. Ele queria que o seu povo vivesse da provisão divina. Leia Levítico 25.21: "Eu lhes enviarei a minha bênção no sexto ano, e a terra produzirá o suficiente para três anos".
Deus prometeu aos filhos de Israel que, se obedecessem e guardassem os seus mandamentos, Ele DETERMINARIA tamanha bênção sobre eles no sexto ano que, no sétimo ano — o ano da remissão — acumulariam alimento suficiente para três anos, até a colheita do nono ano. Os israelitas desfrutariam a provisão de Deus no sétimo ano, enquanto a terra descansava, durante o oitavo ano, e enquanto trabalhassem e plantassem a semente, até o nono ano, quando fizessem a colheita.
Deus lhes fez uma grande promessa. Mas, antes que ela se cumprisse e fosse desfrutada, eles teriam de praticar a fé. Precisavam crer que Deus tinha poder para cumprir o que havia prometido e obedecer a todas as suas orientações.
Assim como Deus derramou bênçãos com abundância sobre os filhos de Israel, não será diferente conosco. Deixemos de nos concentrar na necessidade! Olhemos para Deus e coloquemo-nos na dependência Dele, para que libere provisão para a nossa vida! Andemos em obediência à Palavra e recebamos as bênçãos designadas por Deus para os que ousam caminhar e viver na sua dependência!

Durante o ano do Jubileu, as dívidas eram canceladas, a propriedade era devolvida ao seu dono original e os filhos de Israel viviam da produção extra do campo, que Deus lhes dava. Este é o tempo de Deus para que recebamos plena liberação financeira, ampla e total vitória e toda a provisão divina até que sejamos fartamente satisfeitos, para que haja diferença entre o que serve e o que não serve a Deus. A Ele a honra, o louvor e a glória, para sempre!

Palavra para o seu coração

Pois esse é o propósito do Senhor dos Exércitos; quem pode impedi-lo? Sua mão está estendida; quem pode fazê-la recuar?

Isaías 14.27
Minha retidão logo virá, minha salvação está a caminho, e meu braço trará justiça às nações. As ilhas esperarão em mim e aguardarão esperançosamente pelo meu braço.
Isaías 51.5

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Jesus o Cordeiro de Deus


O acontecimento anual era um ritual que sempre atraia a multidão. O sumo sacerdote subia solenemente os degraus d templo e levava nos braços um cordeiro, o sacrifício. Enquanto o povo esperava ansioso do lado de fora, passava pela grande e espessa cortina e adentrava o Santo dos Santos. Matava o cordeiro sobre o altar e orava para que o sangue apaziguasse a Deus. Os pecados eram removidos e o povo suspirava aliviado, por mais um ano.
A pesada cortina permanecia como um lembrete, delimitando a distancia entre Deus e o homem. Era como um abismo profundo que ninguém podia transpor. O homem em sua ilha...de quarentena, fora despejado de seu condomínio de luxo, “o Paraíso”, por conta do pecado da desobediência.
Deus poderia tê-lo deixado assim, poderia deixar a humanidade entregue a própria sorte até que o último sucumbisse, poderia isolá-los de sua Santa e Doce Presença. Poderia ter virado as costas, jogado a toalha e recomeçado em outro planeta com seres mais dóceis, Ele bem poderia, nós sabemos. Mas sabemos também que não suportaríamos a sua ausência, não há vida sem Ele, Davi com muita propriedade afirma:
“A ti eu clamo, Senhor, minha Rocha; não fiques indiferente para comigo. Se permaneceres calado, serei como os que descem à cova” (Salmos 28.1).
Mas Ele não o fez, em sua indignação deu lugar à misericórdia. O próprio Deus transpôs o abismo. Na escuridão de um sol eclipsado, Ele e um Cordeiro estiveram no Santo dos Santos. Deitou o Cordeiro sobre o altar ( o que era mais Santo ali, o Altar que purificava a Oferta, ou a Oferta que purificou o Altar??) que momento singular este... Não era o cordeiro de um sacerdote, de um judeu, ou de um pastor que teria separado de seu rebanho, mas o “Cordeiro de Deus”. Os anjos silenciaram quando o sangue do sacrifício suficiente começou a cair no altar de ouro. Onde gotejava o sangue dos cordeiros, agora gotejava o Sangue Precioso da Vida. E então Deus voltou-se e olhou pela última vez a cortina e resolveu rompê-la num ato de indignação pelo alto custo que o pecado causou em seu coração.
Não mais cordeiros, não mais sangue de animais sacrificados...não mais cortina de separação...não mais sacrifícios ineficientes e ineficazes...

E neste ato nos devolve a dignidade de podermos usufruir de Sua Presença e voltarmos um dia definitivamente para o nosso lar.

Palavra para o seu coração

Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível. 
Hebreus 11.27 
Clamo ao Deus Altíssimo, a Deus, que para comigo cumpre o seu propósito. 
Salmos 57.2
Por isso é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos desviemos.

Hebreus 2.1


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Vivemos sob o "céu fechado"?

Separem o dízimo de tudo o que a terra produzir anualmente. Comam o dízimo do cereal, do vinho novo e do azeite, e a primeira cria de todos os seus rebanhos na presença do SENHOR, o seu Deus, no local que ele escolher como habitação do seu Nome, para que aprendam a temer sempre o SENHOR, o seu Deus. Mas, se o local for longe demais e vocês tiverem sido abençoados pelo SENHOR, o seu Deus, e não puderem carregar o dízimo, pois o local escolhido pelo SENHOR para ali pôr o seu Nome é longe demais, troquem o dízimo por prata, e levem a prata ao local que o Senhor, o seu Deus, tiver escolhido. Com prata comprem o que quiserem: bois, ovelhas, vinho ou outra bebida fermentada, ou qualquer outra coisa que desejarem. Então juntamente com suas famílias comam e alegrem-se ali, na presença do SENHOR, o seu Deus. E nunca se esqueçam dos levitas que vivem em suas cidades, pois eles não possuem propriedade nem herança próprias.
"Ao final de cada três anos, tragam todos os dízimos da colheita do terceiro ano, armazenando-os em sua própria cidade, para que os levitas, que não possuem propriedade nem herança, e os estrangeiros, os órfãos e as viúvas que vivem na sua cidade venham comer e saciar-se, e para que o Senhor, o seu Deus, os abençoe em todo o trabalho das suas mãos.”
                      
                           Deuteronômio 14.22-29

Em Deuteronômio 14.29, vemos novamente por que Deus ordenou aos filhos de Israel que dessem o dízimo: para que "o SENHOR, o seu Deus, os abençoasse em todo o trabalho das suas mãos.”
Deus nunca teve a intenção de que a entrega do dízimo fosse um sofrimento para o seu povo. Quando eles eram fiéis no dízimo e nas ofertas, Ele abençoava as colheitas até que houvesse ABUNDÂNCIA — não apenas para lhes suprir as necessidades, mas para que não faltasse alimento na Casa de Deus.
As necessidades da Casa de Deus eram supridas!
As necessidades dos levitas, dos sacerdotes e de suas famílias eram supridas!
As necessidades dos estrangeiros, dos órfãos e das viúvas eram supridas!
O dízimo era parte do plano de Deus para a prosperidade e a bênção de Israel, era a chave que abria as janelas do céu e liberava as bênçãos de Deus. Quando os israelitas devolviam o dízimo, Deus derramava as bênçãos de seu depósito sobre eles. Ele queria que o mundo visse essa abundância e soubesse que a provisão sobrenatural estava sobre o seu povo.
Quaisquer que sejam nossas necessidades não apenas financeiras, Deus as suprirá se o colocarmos em primeiro lugar em nossa vida, observando sua ordenança no tocante ao dízimo, e o reconhecendo em todos os nossos caminhos.
Satanás nada pode fazer para impedir que a Palavra de Deus e as suas promessas se cumpram em nossa vida, o acusador não achará espaço em nós.
Entretanto, se desobedecermos e deixarmos de cumprir o que Deus ordenou, isto é, deixarmos de honrá-lo com as primícias de nossa renda, as bênçãos prometidas não se cumprirão.
Talvez estejamos enfrentando graves e sérios problemas e tenhamos a sensação de que não há resposta nem saída possível para as dificuldades. Pensamos muitas vezes: Não tenho condição de devolver o dízimo, vou dar um tempo, depois que Deus me abençoar e me der à vitória financeira de que preciso, então retornarei a fazê-lo.
Não podemos nos dar ao luxo de reter o dízimo de Deus! Essa retenção bloqueará o recebimento da vitória financeira, e passaremos a viver sob o "céu fechado", é tudo o que o inimigo deseja que façamos, para reclamar diante do SENHOR a legalidade para adentrar em nossa vida.
Muitos cristãos retêm os seus dízimos e suas ofertas e, como resultado, vivem sob uma escravidão financeira cruel, que não conseguem vencer.
Uma das principais razões da retenção do dízimo pelos cristãos é a crença de que, sob a Nova Aliança, essa exigência não existe mais.
Ao contrário do que muitos pensam, a prática do dízimo não foi observada primeiramente sob a Lei. O nosso Deus é imutável!

Palavra para o seu coração

Vocês mesmos viram com os próprios olhos todas essas coisas grandiosas que o Senhor fez.
          Deuteronômio 11.7

Se vocês realmente me conhecessem, conheceriam também o meu Pai. Já agora vocês o conhecem e o têm visto.
          João 14.7