quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Nova Unção: Deus transforma nosso temor em confiança!

Depois disso, os moabitas e os amonitas, com alguns dos meunitas, entraram em guerra contra Josafá.
Então informaram a Josafá: "Um exército enorme vem contra ti de Edom, do outro lado do mar Morto. Já está em Hazazom-Tamar, isto é, En-Gedi".
Alarmado, Josafá decidiu consultar o SENHOR e proclamou um jejum em todo o reino de Judá. Reuniu-se, pois, o povo, vindo de todas as cidades de Judá para buscar a ajuda do SENHOR.
Josafá levantou-se na assembléia de Judá e de Jerusalém, no templo do SENHOR, na frente do pátio novo, e orou:
"SENHOR, Deus dos nossos antepassados, não és tu o Deus que está nos céus? Tu dominas sobre todos os reinos do mundo. Força e poder estão em tuas mãos, e ninguém pode opor-se a ti. Não és tu o nosso Deus, que expulsaste os habitantes desta terra perante Israel, o teu povo, e a deste para sempre aos descendentes do teu amigo Abraão? Eles a têm habitado e nela construíram um santuário em honra ao teu nome, dizendo:
'Se alguma desgraça nos atingir, seja o castigo da espada, seja a peste, seja a fome, nós nos colocaremos em tua presença diante deste templo, pois ele leva o teu nome, e clamaremos a ti em nossa angústia, e tu nos ouvirás e nos salvarás'. "Mas agora, aí estão amonitas, moabitas e habitantes dos montes de Seir, cujos territórios não permitiste que Israel invadisse quando vinha do Egito; por isso os israelitas se desviaram deles e não os destruíram. Vê agora como estão nos retribuindo, ao virem expulsar-nos da terra que nos deste por herança. Ó nosso Deus, não irás tu julgá-los? Pois não temos força para enfrentar esse exército imenso que vem nos atacar. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para ti".
Todos os homens de Judá, com suas mulheres e seus filhos, até os de colo, estavam ali em pé, diante do SENHOR.
Então o Espírito do SENHOR veio sobre Jaaziel, filho de Zacarias, neto de Benaia, bisneto de Jeiel e trineto de Matanias, levita e descendente de Asafe, no meio da assembléia.
Ele disse: "Escutem, todos os que vivem em Judá e em Jerusalém e o rei Josafá! Assim lhes diz o SENHOR: 'Não tenham medo nem fiquem desanimados por causa desse exército enorme. Pois a batalha não é de vocês, mas de Deus. Amanhã, desçam contra eles. Eis que virão pela subida de Ziz, e vocês os encontrarão no fim do vale, em frente do deserto de Jeruel. Vocês não precisarão lutar nessa batalha. Tomem suas posições, permaneçam firmes e vejam o livramento que o SENHOR lhes dará, ó Judá, ó Jerusalém. Não tenham medo nem desanimem. Saiam para enfrentá-los amanhã, e o SENHOR estará com vocês'".
Josafá prostrou-se, rosto em terra, e todo o povo de Judá e de Jerusalém prostrou-se em adoração perante o SENHOR. Então os levitas descendentes dos coatitas e dos coreítas levantaram-se e louvaram o SENHOR, o Deus de Israel, em alta voz.
De madrugada partiram para o deserto de Tecoa. Quando estavam saindo, Josafá lhes disse: "Escutem-me, Judá e povo de Jerusalém! Tenham fé no SENHOR, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé nos profetas do SENHOR, e terão a vitória".
Depois de consultar o povo, Josafá nomeou alguns homens para cantarem ao SENHOR e o louvarem pelo esplendor de sua santidade, indo à frente do exército, cantando:
"Dêem graças ao SENHOR, pois o seu amor dura para sempre".
Quando começaram a cantar e a entoar louvores, o SENHOR preparou emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir, que estavam invadindo Judá, e eles foram derrotados.

                           2 Crônicas 20.1-22

Imaginemos uma situação na qual simplesmente não sabemos o que fazer, e o inimigo parece cercar-nos, impedindo-nos de ver a saída. É exatamente dessa maneira que Josafá, rei de Judá, sentiu-se quando os moabitas e os amonitas vieram contra Judá.
Note a sua primeira reação quando ele ouviu as palavras do mensageiro: "Alarmado, Josafá..." (v.3). Não é assim que muitos filhos de Deus regem quando se vêem contra a parede? Quando perdem o emprego, imediatamente o medo vem, e dizem: "O que vou fazer agora? Onde vou arrumar dinheiro para pagar as contas, para colocar comida na mesa, para cuidar de meus filhos? Ou quando seu filho é atacado repentinamente por um vírus ou por uma doença que faz subir a temperatura a quarenta graus de febre e tem convulsões? Quando ouvem a noticia de que o câncer atacou um de seus amados ou quando eles passam por uma cirurgia séria, qual a reação mais comum? MEDO.
Mas — Deus seja louvado! — Profetizemos uma nova força, intrepidez, sobre o povo de Deus! Uma nova unção de Deus seja derramada sobre o seu povo nestes últimos dias, capaz de transformar o medo em CONFIANÇA. Glória a Deus! Quando as batalhas forem empreendidas ferozmente ao nosso redor, haverá tamanha certeza de que Deus está no controle que, independente das circunstâncias, o medo não nos controlará mais, e seremos vitoriosos! Mais que vencedores em Cristo Jesus!
O rei Josafá não sabia COMO enfrentar os inimigos, mas tinha uma estratégia poderosa, que trouxe resultados. Ele sabia onde obter as respostas de que precisava. Ele declarou um jejum entre seu povo e, vindo de todas as cidades de Judá, homens, mulheres e crianças inclusive foram buscar ao Senhor.
O povo de Deus tem sido privado de muitas vitórias, por um motivo: está tão imobilizado pelo medo que não consegue tomar as armas da oração e do jejum nem buscar a face do Senhor para receber libertação.
Na oração de Josafá, ele reconheceu sua dependência e confiança em Deus: "Não temos força para enfrentar esse exército imenso que vem nos atacar. Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para ti" (v. 12) A batalha de Josafá foi vencida antes que ele fosse ao campo de batalha. O Senhor falou com ele por meio de Jaaziel, afirmando que iria com ele e que eles não teriam sequer de lutar para vencer a peleja.
Deus ainda é o mesmo hoje. Ele nunca muda (Malaquias 3.6). Ele quer ser o nosso Senhor dos Exércitos. Deseja que tenhamos as mesmas vitórias que os filhos de Israel obtiveram quando se lembraram de clamar por Ele. Temos de estar dispostos a usar a estratégia de Josafá: oração e jejum.
Outra estratégia desempenhou importante papel nessa batalha. Depois de receber a palavra do Senhor, Josafá começou a adorar e louvar a Deus.
No dia seguinte, designou cantores para o Senhor, que foram à frente do exército, louvando a Deus e a beleza de sua Santidade.
Imaginemos a cena: Em vez de enviar os melhores guerreiros de Judá para liderar o exército, Josafá escolheu cantores e músicos para louvar a Deus pela vitória ANTES de terem vencido! Josafá creu na Palavra do Senhor e colocou sua fé em ação. "Quando começaram a cantar e a entoar louvores, o SENHOR preparou emboscadas contra os homens de Amom, de Moabe e dos montes de Seir, que estavam invadindo Judá, e eles foram derrotados" (v. 22).

Orar, jejuar, ouvir a Palavra do Senhor, crer nela e louvar a Ele (antes de vencer a batalha) são estratégias que Deus disponibilizou para nós. Então, a próxima vez que encararmos uma batalha e parecer que não há saída, não nos estribemos em nosso entendimento nem sejamos limitados pelo medo. Coloquemos essas estratégias em ação, e jamais seremos derrotados.

Palavra para o seu coração

Quem dá alimento aos corvos quando os seus filhotes clamam a 
Deus e vagueiam por falta de comida?

                       Jó 38.41


Observem os corvos: não semeiam nem colhem, não têm armazéns nem celeiros; contudo, Deus os alimenta. E vocês têm muito mais valor do que as aves!


                      Lucas 12.24

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Generosidade e Desapego aos bens materiais

A generosidade, liberalidade e o desapego aos bens materiais é uma das características da pessoa cheia do Espírito Santo. Isto ocorre quando valorizamos mais o espiritual e eterno em detrimento do material e transitório. Quando buscamos o Reino de Deus e sua justiça em primeiro lugar, atentando para os ensinamentos de Jesus: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que a vestimenta? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos? (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas; mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas (Mateus 6.25,31-33).
Há porém dentro de nossas igrejas pessoas que só faltam pedir para Jesus retardar sua vinda porque a ganância é tamanha, amam tanto o dinheiro, que não há mais espaço em seus corações, estão tão presas aos valores terrenos que só usam sua fé em Deus para obterem bens materiais. Sentem-se frustradas e não amadas ou valorizadas por Deus, porque não lhes deu a casa, o cargo, o carro, o emprego, o salário ou o cônjuge que sonham.
Porém a Palavra nos exorta: Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão (1 Coríntios 15.19).
As pessoas que pensam ou procedem desta forma, não querendo servir ao SENHOR, mas buscando torná-Lo seu servo; não amam e estão longe de servir ao Deus verdadeiro, mas servem a um deus materialista, “Mamon”.
Hoje há doutrina para atender a todos os gostos e exigências, selecionamos e ouvimos as pregações que nos agradam ou contempla mais o “nosso exigente e seleto perfil”.
Que evangelho está sendo anunciado por aí?
Um evangelho de negociatas, de” toma lá dá cá”, de colocar o SENHOR contra a parede, de exigir de Deus, de questionar e provar “se o SENHOR é Deus, então”..., que só reivindica coisas materiais, um evangelho de “venha para Jesus para conseguir um bom emprego, bom casamento, o carro do ano, a mansão nos jardins, a Casa de praia, a cura da doença incurável para a medicina... Sabemos que Jesus pode dar tudo isso e muitíssimo mais e que aliás isto é absolutamente nada para o que Ele pode fazer por nós, visto que o Pai não poupou o próprio Filho por amor a nós...Mas essas efemeridades não podem ser nossa motivação em buscá-lo, em querer servi-lo, estar na doce Presença Dele sem amor no coração. Como podemos querer os seus bens sem querermos antes o Dono dos bens morando em nosso coração, conosco a cada instante... A essência das boas-novas de salvação que Ele pregou está bem distante do proselitismo que temos visto hoje; não foi por coisas corruptíveis que Jesus morreu naquela cruz em nosso lugar. Foi para nos assegurar paz, comunhão com Deus e vida eterna.
Estaria Ele feliz com nosso lindo sermão domingueiro, ou o SENHOR da Igreja tapa os ouvidos diante de nossa superficialidade e formalismo espiritual? A quem estamos agradando, resta-nos refletir.
Precisamos de um avivamento que leve as pessoas a imitarem a Cristo, a temerem a Deus e a serem desapegadas dos bens materiais. Mais do que nunca carecemos de um avivamento, a fim de voltarmos ao primeiro amor onde os valores espirituais e celestiais sejam priorizados.
Que aprendamos a trilhar o caminho do salmista que diz:
Como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? (Salmos 42.1,2).

Então, teremos fome e sede de Deus, e Ele se manifestará a nós poderosamente. Uma pessoa cheia do Espírito Santo está preparada para o sobrenatural de Deus se manifestar na vida dela. Precisamos de um avivamento, para que as pessoas sejam cheias do Espírito Santo!

Palavra para o seu coração

Como o teu nome, ó Deus, o teu louvor alcança os confins da terra; a tua mão direita está cheia de justiça.

                                  Salmos 48.10



E de um salto pôs-se de pé e começou a andar. Depois entrou com eles no pátio do templo, andando, saltando e louvando a Deus.


                                  Atos 3.8

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

O arrependimento por meio de oração e jejum precede a restauração

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra.

                      2  Crônicas 7.14

Oração e jejum abrem as portas para o PERDÃO, a BÊNÇÃO e a RESTAURAÇÃO. Se queremos usufruir as promessas e bênçãos de Deus e obter a restauração e o derramamento do Espírito, devemos primeiramente cumprir as condições que Deus determinou. É necessário haver, em primeiro lugar, um quebrantamento, uma atitude de humildade, uma ruptura com nosso orgulho espiritual e nossa justiça própria, por meio do jejum e da oração. Muitos cristãos hoje ainda olham para a superfície — as manifestações externas da presença de Deus — como sinal do grande derramamento que Deus prometeu. Entretanto, o sinal real aparecerá quando, em todas as nações, o povo de Deus começar a prostrar-se com o rosto em terra, arrependido, confessar seus pecados diante de Deus e retirar o pecado que ele permitiu entrar na Igreja. Quando o pecado entra o SENHOR fica do lado de fora: ...“Eis que estou à porta e bato”, o SENHOR da Igreja não pode estar do lado de fora, tanto da Igreja onde congregamos como do seu templo, sua morada que somos nós, o seu povo.
Outro indicador importante do grande derramamento do Espírito Santo nos tempos finais é um tremendo movimento entre os cristãos de todas as denominações em direção à unidade no Espírito. Quando vemos os líderes cristãos juntos em uma nova unidade, sabemos que se trata de um sinal do grande derramamento que Deus prometeu para os últimos tempos.
Quando o povo de Deus começar a quebrantar, jejuar e orar, ENTÃO Deus ouvirá e mostrará "zelo por sua terra e piedade do seu povo" (Joel 2.18).
Quando o povo de Deus buscá-lo com zelo, choro, lamento, arrependimento por seus pecados e inteireza de coração, virá um tempo de grande regozijo, e todos dirão:
 "O SENHOR tem feito coisas grandiosas!" (Joel 2.21).
Os céus se abrirão, e Deus irá derramar as chuvas de outono e da primavera. O Espírito Santo será derramado sobre toda carne (v. 23,28). DEPOIS que o povo de Deus se humilhar em períodos de jejum e oração, ENTÃO virá à restauração prometida — Deus restituirá tudo que Satanás roubou. ENTÃO virá a abundância. E o povo de Deus será satisfeito! (v. 24-27).
Quais as circunstâncias que enfrentamos agora?  Estamos dispostos a ouvir e obedecer a Deus ou simplesmente não sabemos o que fazer nem como orar?
Não usemos armas carnais – “Assim diz o Senhor: Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor” (Jeremias 17.5).  Façamos uso das armas da oração e do jejum!
Estamos em um ponto no qual parece que os céus são de bronze, que Deus nos esqueceu, que Ele não ouve os nossos clamores por ajuda? Não desistamos! Não escutemos as mentiras de Satanás!
Há, em nosso coração, uma fome crescente de conhecermos a Cristo em toda a sua plenitude de sermos conforme à sua imagem, de termos um relacionamento mais estreito com Ele? Tomemos as armas da oração e do jejum e façamos uso delas!

ORAÇÃO e JEJUM são as armas PODEROSAS que Deus nos deu, que são eficientes para combater o mal (Efésios 6.10-18). Não importam quais sejam as circunstâncias, as nossas necessidades a de nossos amados ou as da nação. Jamais seremos derrotados se usarmos essas duas armas poderosas!

Palavra para o seu coração

Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração.


                        Lucas 12.34

Como o teu nome, ó Deus, o teu louvor alcança os confins da terra; a tua mão direita está cheia de justiça.

                        Salmos 48.10

domingo, 28 de dezembro de 2014

Ofertar a Deus com um coração perfeito

Forneci grande quantidade de recursos para o trabalho do templo do meu Deus: ouro, prata, bronze, ferro e madeira, bem como ônix para os engastes, e ainda turquesas, pedras de várias cores e todo tipo de pedras preciosas, e mármore. Além disso, pelo amor ao templo do meu Deus, agora entrego, das minhas próprias riquezas, ouro e prata para o templo do meu Deus, além de tudo o que já tenho dado para este santo templo.
Ofereço, pois, cento e cinco toneladas de ouro puro de Ofir e duzentos e quarenta e cinco toneladas de prata refinada, para o revestimento das paredes do templo, para o trabalho em ouro e em prata, e para todo o trabalho dos artesãos.
Agora, quem hoje está disposto a ofertar dádivas ao SENHOR?
Então os chefes das famílias, os líderes das tribos de Israel, os comandantes de mil e de cem, e os oficiais encarregados do trabalho do rei ofertaram espontaneamente.
Para a obra do templo de Deus eles deram cento e setenta e cinco toneladas de ouro e dez mil moedas de ouro, trezentas e cinqüenta toneladas de prata, seiscentas e trinta toneladas de bronze e três mil e quinhentas toneladas de ferro.
Quem tinha pedras preciosas deu-as para o depósito dos tesouros do templo do SENHOR, cujo responsável era Jeiel, o gersonita. O povo alegrou-se diante da atitude de seus líderes, pois fizeram essas ofertas voluntariamente e de coração íntegro ao SENHOR. E O rei Davi também encheu-se de alegria.

                                                                               l                            Crônicas 29.2-9

      
No texto acima temos um modelo de como Deus deseja que contribuamos: com um CORAÇÃO PERFEITO.
O rei Davi entregou uma oferta, além da que havia dedicado dos despojos tomados das nações vizinhas, para a edificação da Casa de Deus. Foi uma oferta generosa, equivalente hoje a mais de 100 milhões de dólares, tirada de seu tesouro pessoal.
O valor da oferta não foi importante para Deus, e sim a motivação de Davi. Ele não contribuiu para fazer expiação pelos seus pecados nem agiu como os fariseus, que davam esmolas para serem vistos pelos homens. A oferta foi motivada pelo amor que o rei tinha pelo Eterno e pelo zelo que ele DEVOTAVA À CASA DE DEUS! Davi ofertou com um coração puro, devido ao seu amor por Deus e pelo Templo.
O primeiro critério para ofertar a Deus com um coração perfeito e íntegro é contribuir por amor a Deus e ao seu Reino.
Davi ofertou liberalmente, não porque lhe foi pedido ou por ter sido estimulado ou compelido a contribuir, mas porque tinha zelo pela Casa de Deus.
O coração, o desejo, o amor e a paixão do rei estavam concentrados em Deus e na edificação do Templo.
Se o nosso coração estiver voltado para Deus, sendo Ele o foco central de nossa atenção, estaremos dispostos a dar tudo que temos a Ele e à causa do Reino. Paulo disse aos colossenses: "Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas" (Colossenses 3.2).
Depois desse exemplo de oferta liberal, Davi desafiou o povo, e o povo correspondeu de imediato e voluntariamente levou ouro, prata, bronze e pedras preciosas aos "tesouros do templo do SENHOR", impelido por seu amor e devoção a Deus. "O povo alegrou-se diante da atitude de seus líderes, pois fizeram essas ofertas voluntariamente e de coração íntegro ao SENHOR. E o rei Davi também encheu-se de alegria" (v.9).
Os líderes de Israel — chefes de famílias, oficiais das tribos de Israel, capitães e oficiais do exército —, vendo o grande amor e a devoção que Davi tinha para com a Casa de Deus, ofertaram liberalmente e de todo o coração 190 toneladas de ouro e 375 de prata, equivalentes a 174 milhões de dólares! Todos os que possuíam pedras preciosas ofereceram-nas para o tesouro do Templo.
Com todo o povo de pé à sua frente, Davi bendisse ao Senhor. Em sua oração, ele agradeceu a Deus por ser a sua Fonte:
 "Quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente como fizemos? Tudo vem de ti, e nós apenas te demos o que vem das tuas mãos. (...) Ó SENHOR, nosso Deus, toda essa riqueza que ofertamos para construir um templo em honra ao teu Santo Nome vem das tuas mãos, e toda ela pertence a ti" (v. 14,16).
O segundo critério para ofertar a Deus com um coração perfeito e íntegro é reconhecê-lo como a nossa Fonte de provisão.
Tudo que temos nos foi dado por Deus. "Lembrem-se do SENHOR, o seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza" (Deuteronômio 8.18).
Quando entregamos uma oferta a Deus, estamos na verdade ofertando o que Ele já nos deu antecipadamente, liberalmente, generosamente.
O terceiro critério para ofertar a Deus com um coração perfeito e íntegro é contribuir com disposição e sinceridade.
Em sua oração, Davi disse a Deus: "Sei, ó meu Deus, que sondas o coração e que te agradas com a integridade. Tudo o que dei foi espontaneamente e com integridade de coração. E agora vi com alegria com quanta disposição o teu povo, que aqui está, tem contribuído" (1 Crônicas 29.17).
Quando ofertarmos a Deus, façamos sem restrições, voluntariamente, sem sermos pressionados. Paulo disse:
 "Cada um (dê) conforme determinou em sua mente e estabeleceu como propósito em seu coração, não com relutância, com pesar ou por imposição, pois Deus ama aquele cujo coração está em ofertar (com alegria, disposição)" (2 Corintios 9.7 TAB).
Deus ama quando o seu povo contribui com um coração perfeito e íntegro, como fez Davi. As ofertas sobem até a presença de Deus como aroma agradável. Ele aceita as ofertas e derrama as suas bênçãos sobre a nossa vida.
Entreguemos a nossa oferta a Deus com um coração perfeito e íntegro!

As ofertas apresentadas de acordo com a Palavra são um aroma agradável a Deus e um memorial a favor do ofertante. 

Palavra para o seu coração

Eu me recordo dos tempos antigos; medito em todas as tuas obras e considero o que as tuas mãos têm feito.


                                Salmos 143.5

sábado, 27 de dezembro de 2014

Deus restitui tudo que Satanás retira!

Eliseu tinha prevenido a mãe do menino que ele havia ressuscitado: "Saia do país com sua família e vá morar onde puder, pois o SENHOR determinou para esta terra uma fome, que durará sete anos".
A mulher seguiu o conselho do homem de Deus, partiu com sua família e passou sete anos na terra dos filisteus.
Ao final dos sete anos ela voltou a Israel e fez um apelo ao rei para readquirir sua casa e sua propriedade. O rei estava conversando com Geazi, servo do homem de Deus, e disse: "Conte-me todos os prodígios que Eliseu tem feito".
Enquanto Geazi contava ao rei como Eliseu havia ressuscitado o menino, a própria mãe chegou para apresentar sua petição ao rei a fim de readquirir sua casa e sua propriedade.
Geazi exclamou: "Esta é a mulher, ó rei, meu senhor, e este é o filho dela, a quem Eliseu ressuscitou". O rei pediu que ela contasse o ocorrido, e ela confirmou os fatos.
Então ele designou um oficial para cuidar do caso dela e lhe ordenou: "Devolva tudo o que lhe pertencia, inclusive toda renda das colheitas,
desde que ela saiu do país até hoje".
                       2 Reis 8.1-6

Deus libera uma unção sobre o seu povo, que não apenas quebra as amarras das dívidas, mas também restitui tudo que Satanás destruiu.
Rememoremos as coisas que Satanás levou de nós.
Quando o inimigo nos ataca, seu objetivo é destruir nosso relacionamento com Deus. Ele tenta usar os problemas para fazer-nos questionar, duvidar ou acusar a Deus.
Satanás não apenas tenta bloquear o fluxo das bênçãos em nossa vida, ele também rouba a nossa paz de espírito e faz com que permaneçamos em constante estado de aflição. Como se Deus não estive no controle de tudo, não estivesse no comando, como se Ele não fosse o SENHOR absoluto de nossa vida.
Satanás tenta nos privar de uma das maiores fontes de alegria — ofertar a Deus.
Não podemos ceder a ele nem um milímetro!
Identifiquemos o trabalho do Inimigo, suas investidas e combatamo-lo em nome do SENHOR Jesus!
Pensemos nos meios que Satanás usa para nos atacar, as suas artimanhas e maneirismo de roubar-nos e enganar-nos. Talvez estejamos vivendo um tempo de grande aflição, provação, dor, deserto, tribulação, enfermidade ou escassez , mas Deus nos diz hoje: "Prepare-se para o tempo da restauração!".
Deus prometeu: "As eiras ficarão cheias de trigo; os tonéis transbordarão de vinho novo e de azeite. Vou compensá-los pelos anos de colheitas que os gafanhotos destruíram: o gafanhoto peregrino, o gafanhoto devastador, o gafanhoto devorador e o gafanhoto cortador, o grande exército que enviei contra vocês. Vocês comerão até ficarem satisfeitos, e louvarão o nome do SENHOR, o seu Deus, que fez maravilhas em favor de vocês; nunca mais o meu será humilhado" (Joel 2.24-26).
Esperemos nas promessas divinas, confiemos e descansemos nela! Deus irá RESTÍTUIR o que Satanás roubou, teremos abundância, ficaremos satisfeitos e louvaremos e glorificaremos o Nome que é sobre todo o nome!
Não sintamos pena de nos mesmos nem lamentemos ou suspiremos, pensando: "Por que Deus permitiu que eu vivesse esta situação desesperadora?".
Observemos a vida de Jó. Deus o fez prosperar até ele se tornar um dos homens mais ricos do Oriente (Jó 1.3). Ele era um homem justo que servia a Deus, dava o dízimo, oferecia holocaustos e ajudava os pobres. Em um único dia, ele perdeu todos os seus filhos, servos, gado, camelos e jumentos.
Como se não bastasse, Satanás atacou seu corpo com uma doença extremamente dolorosa. Todo o seu corpo ficou coberto de chagas, da cabeça aos pés!
Deus permitiu que Jó fosse provado e tentado por meio das circunstâncias, porque sabia que seu servo se manteria fiel. Deus não apenas o curou e deu-lhe libertação financeira, Ele também restaurou EM DOBRO o que Jó havia perdido, pois "o SENHOR o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes" (Jó 42.10). Deus restaurou a família do patriarca, e todos os amigos lhe deram presentes em dinheiro e em ouro (v. 11).
As bênçãos do Senhor estavam sobre Jó, e Deus o fez prosperar nos últimos anos de sua vida mais que no começo: "O SENHOR abençoou o final da vida de Jó mais do que o início" (v. 12).
Haverá ocasiões em que Deus permitirá que sejamos provados para revelar a nós mesmos nosso grau de fidelidade a Ele e para ministrar o crescimento espiritual em nós, aprendermos a confiar e depender apenas Dele e de ninguém mais.
Durante os quarenta anos de peregrinação no deserto, Deus provou os filhos de Israel. Moisés disse-lhes: "Lembrem-se de como o SENHOR, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer aos seus mandamentos ou não" (Deuteronômio 8.2).
Durante as crises, Deus observa o que está em nosso coração. Ele quer nos mostrar se permanecemos fiéis e obedientes a Ele independentemente das circunstâncias que enfrentamos.
Mesmo durante o tempo de provas, Deus supre todas nossas necessidades. O salmista Davi escreveu: "Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado, nem seus filhos mendigando o pão" (Salmos 37.25). Deus não nos abandona no tempo de necessidade, de adversidade. Temos Dele a promessa de que seremos satisfeitos durante o tempo da escassez (Salmos 37.19). Deus nos dará a sua provisão e restituirá tudo que Satanás roubar.
No texto em estudo, vemos que Deus não apenas sustentou a sunamita durante os sete anos de fome, como também restituiu tudo que ela havia perdido durante esse período.
A sunamita era uma mulher rica que dera generoso apoio a Eliseu, suprindo as necessidades do profeta. Suném era uma aldeia da Galiléia por onde Eliseu passava em seu caminho para o Reino do Norte. A sunamita providenciara um quarto em sua casa para Eliseu descansar e comida para alimentá-lo. Por causa de sua fidelidade e generosidade em ajudar o profeta de Deus, a sunamita colheu com abundância. Ela não recebeu de volta apenas o que deu. O valor de sua contribuição foi multiplicado muitas vezes, em COISAS QUE O DINHEIRO NÃO PODE COMPRAR!
A mulher não tinha filhos. Deus lhe abriu a madre, e ela concebeu e deu à luz um menino (2 Reis 4.17). Quando mais tarde o menino morreu, Eliseu orou por ele, e o filho dela ressuscitou (V. 33-37).
No versículo 1, lemos que Eliseu advertiu a sunamita sobre a fome de sete anos que Deus estava trazendo sobre a terra. Ele a orientou a levar a família para viver em outro lugar, até que a fome acabasse.
Durante os sete anos em que ela ficou fora, a sua casa e as suas terras foram tomadas. Quando ela foi ao rei pedir a devolução de suas propriedades, o servo de Eliseu, Geazi, estava no palácio contando ao soberano como o menino da sunamita havia ressuscitado.
O rei designou um oficial e ordenou: "Devolva tudo o que lhe pertencia, inclusive toda a renda das colheitas, desde que ela saiu do país até hoje" (8.6).
No tempo da fome, Deus a fez prosperar, porque ela ouviu o profeta e obedeceu. Não apenas a sua casa e as suas terras foram restituídas, ela também recebeu os juros. Ela colheu em abundância — PROVISÃO TOTAL, SUPRIMENTO CONTÍNUO — por causa da semente que havia plantado, ofertando ao profeta de Deus.
O pivô para a restauração na vida dela foi o seu ato de obediência à Palavra do Senhor, comunicada por Eliseu, nossa vitória vem quando
recebemos a Palavra Profética e agimos baseados nela. "Tenham fé no SENHOR, o seu Deus, e vocês serão sustentados; tenham fé nos profetas do SENHOR, e terão a vitória" (2 Crônicas 20.20).
Deus está derramando uma unção sobre o seu povo com o intuito anular as dívidas, trazer restauração e levantar os financiadores para a realização da obra de evangelismo a nível mundial.
Deus dá uma palavra profética, a fim de preparar seu povo para não ser apanhado de surpresa e para enfrentar tudo sem medo, sabendo que Deus está no controle e o livra em todos os momentos!

A semente plantada agora por meio de nossa oferta a Deus produzirá a colheita da abundância de Deus nos tempos da adversidade. Deus nos sustentará em todo o tempo, temos PROVISÃO TOTAL e SUPRIMENTO CONTÍNUO!

Palavra para o seu coração

Mas vocês, tenham coração íntegro para com o Senhor, o nosso Deus, para viverem por seus decretos e obedecerem aos seus mandamentos, como acontece hoje.



                              1 Reis 8.61

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

O Purificador de coração

A refinaria de óleo faz pelo petróleo o que nosso coração deveria fazer por nós. Ela descarta o que é ruim, e aproveita o que é bom.
Pensamos no coração como a sede das emoções; falamos de “palpitações”, “angústias”, “corações partidos”...
Mas quando Jesus declarou “Bem aventurado os limpos de coração” (Mateus 5.8), falava de um contexto diferente. Para seus ouvintes, o coração era a totalidade da pessoa interior – a torre de controle, a cabine de comando. O coração era tido como a sede do caráter – a origem dos desejos, das afeições, percepções, pensamentos, raciocínio, imaginação, consciência, intenções, propósito, vontade e fé.
Salomão sabiamente nos admoesta: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida” (Provérbios 4.23).
Para a mente hebréia, o coração é como o trevo de uma auto-estrada, para onde convergem todas as emoções, preconceitos, idéias pré-concebidas, sabedorias. É como uma grande casa que recebe veículos de frete, lotados de mau-humor, amarguras, tristezas, ressentimentos, emoções e convicções mortas, e os põe na trilha, no rumo certo.
E tal como o óleo de baixa categoria, saturado ou o combustível misturado, não genuíno, leva-nos a questionar o desempenho de uma usina, uma refinaria, os maus atos e pensamentos impuros levam-nos a questionar a condição de nosso coração...
O coração é o centro, espinha dorsal da vida espiritual. Se o fruto de uma árvore é ruim, não tentamos tratar o fruto; tratamos as raízes. E se nossas ações são más, não basta mudarmos os hábitos é necessário irmos mais fundo. É preciso irmos ao coração do problema, que é o problema do coração...A declaração de Jesus é o remédio eficaz: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”.

Observemos a ordem desta afirmativa – primeiro, purifiquemos o coração, e então veremos a Deus. Só Ele pode curar todas as dores e nos proporcionar a paz que excede o entendimento humano.

Palavra para o seu coração

Multidões que dormem no pó da terra acordarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno.

                      Daniel 12.2


Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.


                      Gálatas 6.8

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Posicione-se e receba a sua vitória!

Eliseu respondeu: "Ouçam a palavra do SENHOR! Assim diz o SENHOR: "Amanhã, por volta desta hora, na porta e Samaria, tanto uma medida de farinha como duas medidas de cevada serão vendidas por uma peça de prata".
O Oficial, em cujo braço o rei estava se apoiando, disse ao homem de Deus: "Ainda que o SENHOR abrisse as comportas do céu, será que isso poderia acontecer?”
Mas Eliseu advertiu: " Você o verá com os próprios olhos, mas não comerá coisa alguma!"
Havia quatro leprosos junto à porta da cidade. Eles disseram uns aos outros: "Por que ficar aqui esperando a morte? Se resolvermos entrar na cidade, morreremos de fome, mas se ficarmos aqui, também morreremos. Vamos, pois, ao acampamento dos arameus para nos render. Se eles nos pouparem, viveremos; se nos matarem, morreremos."
Ao anoitecer, eles foram ao acampamento dos arameus. Quando chegaram às imediações do acampamento, viram que não havia ninguém ali, pois o SENHOR tinha feito os arameus ouvirem o ruído de um grande exército com cavalos e carros de guerra, de modo que disseram uns aos outros:
"Ouçam, o rei de Israel contratou os reis dos hititas e dos egípcios para nos atacarem!" Então, para salvar sua vida, fugiram ao anoitecer, abandonando tendas, cavalos e jumentos, deixando o acampamento como estava. Tendo chegado às imediações do acampamento, os leprosos entraram numa das tendas. Comeram e beberam, pegaram prata, ouro e roupas e saíram para esconder tudo. Depois voltaram e entraram noutra tenda, pegaram o que quiseram e esconderam isso também.
                                       2 Reis 7.1-8
Em meio à grande fome que veio a Samaria, Deus colocou uma palavra de libertação financeira na boca de Eliseu. O exército de Ben-Hadade, rei da Síria, havia cercado a cidade. Era plano do rei subjugar Samaria não destruindo as muralhas, mas cortando todo o suprimento de alimentos, e deixando o povo morrer de fome.
A fome na cidade havia chegado a uma situação desesperadora. A comida era tão escassa que uma cabeça de jumento chegou a valer oitenta peças de prata! O jumento era considerado um animal impuro e não podia servir de alimento, a não ser como último recurso. O horror da fome estava levando o povo ao canibalismo! As condições eram tão devastadoras que as mães estavam de fato comendo os próprios bebês!
O rei de Samaria ficou tão irado com a situação que jurou cortar a cabeça de Eliseu. Para isso, enviou um de seus homens com a missão de prender o profeta.
Eliseu não temeu. Deus o informara antecipadamente do fato, e ele sabia que o rei e seu mensageiro estavam vindo até ele (v. 31-33). Eliseu não temia as circunstâncias nem a fome. Os seus olhos não estavam fixos na escassez, e sim no Deus todo-poderoso!
Deus lhe dera uma mensagem profética e a promessa de libertação do povo de Samaria, o oficial do rei desafiou Eliseu.
Nessa história, identificamos outra grande arma que Satanás usará para nos manter presos na escravidão: a INCREDULIDADE!
Sempre que for entregue uma mensagem profética da parte de Deus, ela será desafiada por aqueles que estão cheios de incredulidade. Nesse exemplo, o oficial não recebeu a promessa pelo fato de ter colocado limitações ao poder de Deus, pensando com a sua mente natural. Ele não acreditava que Deus fosse capaz de cumprir as suas promessas e prover de modo sobrenatural a cevada e a farinha de que necessitavam, ainda que o Senhor abrisse as janelas dos céus e as derramasse sobre eles!
A incredulidade do oficial não abalou Eliseu. Não o levou a vacilar nem a questionar se realmente teria ouvido a voz de Deus. Ele não retrocedeu nem comprometeu a sua mensagem para torná-la mais aceitável. Ele disse ao oficial: "Você verá acontecer, mas não fará parte disso!" Isto é o que a incredulidade faz: ela nos cega para que não vejamos o que Deus quer realizar em nossas vidas.
A incredulidade nos impede de receber as promessas de Deus e nos detém, impedindo-nos de dar um passo de fé para nos apropriar delas, aprisionando-nos nas circunstâncias que estamos enfrentando.
A libertação do povo de Samaria veio pela intervenção de Deus. Em um dia, sem que eles sequer tivessem erguido as espadas, Deus colocou os inimigos para correr, e houve também uma transferência sobrenatural das riquezas dos sírios para as mãos de seu povo que só tiveram de tomar os despojos.
A profecia de Eliseu foi cumprida! "Assim, tanto uma medida de farinha como duas medidas de cevada passaram a ser vendidas por uma peça de prata, conforme o SENHOR tinha dito" (v. 16).
O oficial incrédulo que havia desafiado Eliseu e a profecia viu o cumprimento da promessa, mas não desfrutou dela. Ele foi designado para ficar à porta da cidade. O povo, faminto, ao passar pelo portão para pegar a comida e os despojos, atropelou-o, e ele foi morto.
A incredulidade impediu a entrada na Terra Prometida de uma geração inteira de filhos de Israel (Hebreus 3.19).
A incredulidade nos impede de receber as bênçãos que precisamos de Deus, faz com que questionemos a Deus e limitemos o seu agir!
A incredulidade nos faz, em tempo de necessidade, endurecermos o coração contra Deus por causa das circunstâncias que enfrentamos. Em vez de estendermos a mão para Ele, optamos por depender de recursos próprios e, portanto, limitados.
Muitos cristãos, nestes tempos finais, verão o cumprimento das promessas de Deus, mas não irão desfrutá-las por causa da incredulidade.
Existem atitudes básicas que devemos tomar para romper com a escravidão e colocar-nos em condições de recebermos a multiplicação que Deus deseja para nós.
1. Devemos saber que a vontade de Deus e fazer-nos prósperos.
2. Devemos enfrentar os nossos problemas de cabeça erguida. Não  com nossas próprias forças, mas no Nome que está sobre todo nome — SEM MEDO!
3. Devemos firmar uma aliança com Deus, posicionando-nos diante Dele com fé — SEM QUALQUER DÚVIDA!
Jesus disse: "Se vocês tiverem fé e não duvidarem, poderão [...] dizer a este monte: 'Levante-se e atire-se no mar', e assim será feito!" (Mateus 21.21).
Ele disse também: "E tudo o que pedirem em oração, se crerem, vocês receberão" (v. 22).
Se temos dúvidas e vacilamos para apropriarmos das promessas de Deus, nunca receberemos nada. O apóstolo Tiago disse: "Peça-a [...] com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento" (Tiago 1.6).

Quando fazemos aliança com Deus, sabendo que a vontade Dele é fazer-nos prósperos, estamos alinhados com a Palavra, andamos em obediência ao padrão que Ele determinou e nos apresentamos diante Dele com ousadia, sem duvidarmos. Deus então libera toda provisão necessária sobre a nossa vida. Os jugos são quebrados, entramos em um ciclo de provisão sobrenatural de Deus!

Palavra para o seu coração

Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza, auxílio sempre presente na adversidade.

Salmos 46.1

domingo, 21 de dezembro de 2014

Além das circunstâncias

Olhemos para além das circunstâncias!

Porque eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida a minha pele, contudo ainda em minha carne verei a Deus.
                        Jó 19.25-26

Poucos de nós experimentamos a abundância de Jó antes do teste de Satanás ou as suas enormes perdas, mas podemos basear nosso pensamento numa escala menor: Como suportamos as dificuldades de nosso cotidiano? De que forma as tragédias, dificuldades que enfrentamos afetam a nossa confiança em Deus? Quando a vida fica difícil, o que fazemos? Como administramos nossas subtrações, dores, frustrações, desencontros, misérias, desenganos, mazelas? Felizmente, não precisamos ver as perdas tão de perto quanto Jó para aprendermos com ele uma valiosa lição. Mesmo após perder tudo o que possuía Jó manteve sua esperança, pois ela não se baseava nos bens, nos amigos ou na família. Ao invés disso, ele confiava em Deus. ELE é o único Substrato onde nossa fé e esperança pode descansar segura, nossa Rocha e Castelo Forte.  
Para Jó, a esperança não dependia de ter suas posses ou sua família de volta. Ele não tenta barganhar com Deus, dizendo: “vou confiar em Ti se Tu tornares minha vida melhor”. A vida de Jó é uma clara ilustração da verdade que Paulo expressou: nada “nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso SENHOR” (Romanos 8.39). No meio das circunstâncias adversas, Jó faz duas convictas afirmações: “eu sei que o meu Redentor vive” (Jó 19.25) e “verei a Deus” (Jó 19.26).
Convencido de que Deus vive, Jó anseia vê-lo. As duas expressões de Jó 19.26:”consumida a minha pele” e “em minha carne”, se combinam para expressar a consciência de Jó de que a base da existência humana está no Deus vivo. Apesar de vista como que através de um denso nevoeiro, esta mesma base dá sentido à trágica contradição da vida atual. Armados com este conhecimento, temos uma idéia da importância do ensino bíblico sobre a ressurreição, tanto a de Cristo quanto a nossa.
Por causa da gravidade do sofrimento de Jó, hesitamos em nos colocar em seu lugar; o mais próximo que gostaríamos de chegar seria fazer parte do seu círculo de amigos, nada mais. Mas na verdade já estamos lá, do modo que mais importa para cada um de nós. Fazemos parte dessa vida física e temporária do mesmo modo que ele. Quer nos assemelhemos muito ou pouco com Jó, precisamos do mesmo Redentor que ele conhecia e experimentou. Quando conhecemos o Salvador, nossa visão sobre a vida e a morte muda. Nosso Redentor vive em nós agora. Embora não possamos ver muita coisa além da morte, sabemos que Jesus está lá, preparando nosso lugar, nossa morada eterna. Seja como for isso será o suficiente. Não importa as circunstâncias, tudo podemos Naquele que nos fortalece, Nele somos mais que vencedores! Essa é a nossa confiança e esperança.

“Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo” (Efésios 1.3).

Palavra para o seu coração

Não que possamos reivindicar qualquer coisa com base em nossos próprios méritos, mas a nossa capacidade vem de Deus.

                           2 Coríntios 3.5

Dá-nos ajuda contra os adversários, pois inútil é o socorro do homem. Com Deus conquistaremos a vitória, e ele pisoteará os nossos adversários.


                           Salmos 60.11-12

sábado, 20 de dezembro de 2014

Se formos infiéis...

Se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar-se  a si mesmo
                1 Timóteo 2.13

As bênçãos de Deus são derramadas conforme a riqueza de sua graça, não de acordo com nossa fé.
Se observarmos: a Terra Prometida manava leite e mel, havia abundância e fartura nela, mas possuía cidades imponentes, gigantes valentes, muros altos, largos e fortificados... então dez dos doze espias desencorajaram o povo da tentativa de conquistar Canaã. Não confiaram nas promessas de Deus, olharam para sua desvantagem militar; embora Deus houvesse prometido ser fiel, seu povo não lhe deu crédito.
Semelhantemente quando: Jesus tomou os pães e, havendo dado graças, repartiu-os pelos discípulos, e os discípulos, pelos que estavam assentados; e igualmente também os peixes, quanto eles queriam (João 6.11). Os discípulos estavam totalmente alheios ao milagre que  estavam prestes a presenciar.
ELE agradeceu a Deus. Pelo quê, exatamente?? Pelas multidões? Pelo tumulto? Pelo cansaço? Pelos discípulos descrentes? Não. Agradeceu a Deus pelo cesto de pães. Ignorou as circunstâncias, olhou só para o Pai e O agradeceu pelo que estariam realizando alí, oportunidade de demonstrar a graça, a misericórdia, o amor e a dimensão do poder do Criador.
Vejamos o que Jesus faz a seguir: “E partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos, à multidão” (Mateus 14.19). Em vez de punir os discípulos, discipliná-los; o SENHOR os empregou. Lá vão eles, a fim de passar adiante o cesto que não pediram, desfrutar a resposta da oração que não fizeram. Houvesse Jesus agido de acordo com a fé de seus discípulos, a multidão teria partido sem alimentação. Não teríamos chance de saber desse milagre, e constatar que mesmo Deus sendo tão grandioso como o é, se preocupa com cada um de nós, nossas carências e necessidades básicas. Mas Cristo não o fez, e não o faz. Deus é fiel mesmo quando o esquecemos, mesmo quando não merecemos... Ele promove sol, chuva, dádivas e dons sobre bons e maus.
Olhemos a nossa volta. Não há mais bocas que pães? Não há mais feridas que médicos? Mais indivíduos que precisam da verdade do que pessoas para contá-la? Mais igrejas adormecidas que incendiadas pelo Espírito?
E o que fazemos nós? Jogamos as mãos paro o alto e vamos embora? Afinal de contas, o mundo não é nosso mesmo, deixe que o Dono dele o organize!!! Dizemos ao mundo que não podemos ajudar? Foi o que os discípulos quiseram fazer. Simplesmente desistimos da igreja?...

Não, não desistimos. Olhamos para cima, confiamos, cremos. E a nossa esperança não é vã. Cristo provou-se digno. Ele mostrou que nunca falha, embora nada haja em nós a não ser falhas...Ele deu graças e presenciou o milagre, nos mostrando o exemplo como agir. Deus é fiel mesmo quando seus filhos não o são. É isto o que faz o SENHOR ser Deus e nos faz confiar Nele a despeito de quaisquer desafios que possamos enfrentar. Tudo podemos naquele que nos fortalece!

Palavra para o seu coração

Faz dos ventos seus mensageiros e dos clarões reluzentes seus servos.

 Salmos 104.4

...a fim de que nós, os que primeiro esperamos em Cristo, sejamos para o louvor da sua glória.


Efésios 1.12

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Plenitude nos valores celestiais

O descontentamento geralmente nos conduz ao ciúme; e isso foi o que levou Arão e Miriam a murmurarem contra Moisés. Como resultado, Arão e Miriam receberam o julgamento do SENHOR.
O que interpõe ou nos separa da alegria? O que nos falta, o que precisa ocorrer para que sejamos plenamente satisfeitos? Seremos felizes quando nos casarmos... formos curados...promovidos...prosperarmos...adquirirmos a casa própria...o carro dos sonhos...tivermos os filhos...os netos...a casa de praia...ficarmos solteiros...completarmos os estudos...
Se nunca tirarmos a sorte grande, se nosso sonho nunca se realizar, se nossa situação atual nunca mudar para melhor, estaremos então fadados a sermos eternamente infelizes e vivermos presos, destinados a dormirmos na fria cela do descontentamento.
O que temos em nosso Pastor SENHOR Jesus Cristo é maior do que o que não possuímos na vida. Temos a graça para cada pecado cometido, a direção para cada curva, para cada impasse, cada dúvida; cura para todas as enfermidades do corpo, alma e espírito; água pura cristalina que nos dessedenta, pão da vida para nos saciar, luz para iluminar nossas trevas, ancora para cada tempestade. Nele temos tudo o que precisamos, Ele supre todas as nossas carências e necessidades.
Quem nos separará do amor de Deus em Cristo Jesus?...
E quem poderá tirar-nos de suas mãos? Pode a leucemia infectar-nos a salvação? Pode a bancarrota empobrecer nossas orações? Um tornado pode destruir nossa moradia, mas tocaria ele nosso lar celestial?
Olhemos agora para nossa posição. Por que almejamos prestígio e poder? Nele, em todas as circunstâncias somos mais que vencedores, somos privilegiados por fazermos parte do maior Projeto da História.
Paulo, inspirado pelo Espírito declarou que “é grande ganho a piedade com contentamento” (1 Timóteo 6.6). Quando entregamos a Deus o incômodo fardo do descontentamento, não apenas desistimos de algo desagradável, mas ganhamos alguma coisa. O SENHOR o substitui por um fardo leve, feito sob medida, à prova de tristeza e digno de gratidão.

O que ganharemos com o contentamento? Poderemos ganhar a restauração do casamento, da família, do lar, do emprego, de nosso ministério, de nossa prosperidade, de horas preciosas com nossos filhos, com os netos... ganharmos respeito próprio...ganhar paz, alegria, felicidade...prazer...fé para proclamar a Palavra, intrepidez para fazer a obra e nos lançar de corpo e alma no Evangelho...coragem para afirmar: “O SENHOR é meu pastor, nada me faltará”!  

Palavra para o seu coração

E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões.
Até sobre os servos e as servas derramarei do meu Espírito naqueles dias. Mostrarei maravilhas no céu e na terra, sangue, fogo e nuvens de fumaça. O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue; antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.
E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, pois, conforme prometeu o Senhor, no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento para os sobreviventes, para aqueles a quem o Senhor chamar.


                              Joel 2.28-32

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Quando fatos ruins ocorrem a pessoas boas

Seria o sofrimento uma barreira para a fé? Por que pessoas justas sofrem tragédias em suas vidas? Há pessoas que pensam que o sofrimento do justo é o maior obstáculo à fé em Deus; argumentam a impossibilidade de que Deus seja amoroso e Todo-Poderoso se os desastres atingem pessoas boas. Ou Ele não ama seus seguidores o suficiente para cuidar deles ou não é poderoso o suficiente para protegê-los; e se o amor ou o poder de Deus é deficiente, Ele é indigno da adoração e dedicação da humanidade.
Num de seus livros, o famoso autor C.S.Lewis confessa que quando sua esposa faleceu de câncer nos ossos, ele sentiu como se os céus tivessem se transformado numa barreira de bronze entre ele e Deus. O rabino Harold Kushner, em seu livro “Quando coisas ruins acontecem a pessoas boas, diz que a questão do sofrimento das pessoas que amam a Deus é a principal questão teológica dos religiosos sensíveis. E Oswald Chambers escreve: “ser capaz de explicar o sofrimento talvez seja a maior indicação de nunca ter sofrido”. E conclui dizendo que o sofrimento “é um dos mistérios da vida que desperta todos os outros mistérios, até que o coração descanse em Deus”. Este é o dilema: alguns acham que o sofrimento do justo transforma a fé num Deus amoroso e poderoso numa incoerente impossibilidade; outros crêem que o sofrimento do justo transforma a fé num Deus amoroso e poderoso em algo imperativo.
Jó sofreu a perda de sua riqueza, bens e a morte de seus filhos, tudo em um único dia. Pouco depois, sua saúde foi debilitada e aparentemente sem perspectiva de recuperação. Seus íntimos amigos se achegam a ele e ao invés de confortá-lo, o acusam de ter pecados secretos não confessos a Deus. Sua mulher o aconselha a amaldiçoar a Deus por permitir que toda aquela miséria o abatesse (Jó 2.9); aos olhos dela era evidente que Deus traíra seu marido. Jó nunca soube o motivo de ter enfrentado tanta dor. Ao lermos Jó temos a sensação de que sua vida se torna um palco, um campo de batalha entre trevas e luz numa sessão de tortura com requinte de crueldade e teste de resistência. Satanás estava convicto de que sua estratégia de sofrimento iria destruir a fé de Jó (Jó 1.11; 2.4-5), mas enganou-se totalmente (Jó 1.9-10). Satanás sofreu uma terrível derrota, mas Jó nunca soube disso. O horror do sofrimento além de não conseguir persuadir e desestimular a fé de Jó, pelo contrário, sua percepção, conhecimento, experiência, intimidade com Deus cresceu, fortaleceu a ponto dele afirmar:
“Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram” (Jó 42.5).
Na parábola do filho pródigo, o pai permite ao filho mais moço sair de casa e sofrer toda sorte de conseqüências por sua insensatez; ele também deixa que seu filho mais velho sofra arrastando a amargura e orgulho; até o momento adequado para que estes sentimento sejam expostos e tratados. O pai suporta a angústia de ver os dois filhos lidarem com a dor. Deus Pai criou o homem com o livre arbítrio e, ao dar tal liberdade, em sua justiça estabeleceu a colheita, o curso tanto do sofrimento humano quanto do divino, pois nossas tragédias acontecem num mundo totalmente desfigurado pelo pecado, e Deus não impede a dor daqueles a quem ama. Somos livres em nossas escolhas, até mesmo para adorá-Lo, amá-Lo, buscá-Lo, tudo é opção nossa. O que Ele nos oferece em nossa dor é o refúgio, seu colo de Pai, seu ombro de amigo. Podemos correr e nos apegar a Ele como a criança ao ferir-se busca o abrigo, o apoio dos braços do Pai; com todas as nossas forças, sendo confortados, fortalecidos, redirecionados ao compartilharmos com Ele nossa dor, frustração, sofrimento... Ou então podemos culpá-lo por nossas derrotas e erros infantilmente cometidos e sofrer teimosamente, sozinhos em nosso espaço.
Mas podemos sem sombra de dúvidas observar que a dor maior é Dele, como Pai, Deus Todo Poderoso, que criou todas as coisas e tem todas as respostas e saídas e tudo vê, e ouve, sem limitação pelo tempo ou espaço, dono do ouro e da prata, do mundo e de tudo que nele contém. Tentemos imaginar a dor, de ver seus filhos errarem, escolherem caminhos que não são os seus, planos e projetos que só trarão dor, derrota e sofrimento... o esforço para não intervir e gritar aos nossos ouvidos: “É aqui o caminho, ande por ele”... ou sacudir-nos para nos livrar do abismo ao qual cegamente nos encaminhamos...
Sem sombra de dúvidas a dor deste Pai é infinitamente maior ao ter as águas cristalinas que dessedenta e ver seus filhos rejeitarem e lamberem as cisternas rotas, imundas, lodentas e fétidas do pecado oferecidas pelo deus deste mundo, e se tornarem escravos do pecado e se perderem num mundo de erros e enganos.

Rendemo-nos a esse Pai amoroso que pode curar todas nossas feridas, entreguemos nossas vidas em suas mãos, pedindo sua direção em todas as nossas decisões, para que Ele possa estar na dianteira e também em nossa retaguarda em todos os nossos caminhos, só Ele pode todas as coisas, convidemos seu Santo Espírito a fazer morada em nossos corações, é a única maneira de sermos plenamente felizes, completos e evitarmos os erros em nossas escolhas.