quinta-feira, 31 de julho de 2014

Filhos Insatisfeitos


Uma das características humana é a inconstância. Coleção de moda em alta numa estação certamente estarão liquidando na próxima; assim são joias, sapatos, carros, motos, veículos de um modo geral, músicas, filmes, brinquedos, diversões e muitos outros objetos e valores que se tornam ultrapassados, obsoletos da noite para o dia, diante de nossa insatisfação, ou seja, falta de constância, firmeza ou estabilidade.
O comportamento do povo de Israel no deserto denota o quanto podemos ser volúveis e infiéis. Imediatamente após o evento significativo da Páscoa (Êxodos 12), atravessaram o mar Vermelho aberto por Deus (Êxodos 14), após cultuarem-no e louvarem-no por seu grande livramento e misericórdia (Êxodos 15), os hebreus simplesmente são acometidos por um surto de inconstância.
Três dias foram suficientes para que começassem a reclamar:
1) Não há água para beber!
2) Esta água não é boa!
3) Não há o que comer!
Imaginem um adolescente irritadiço, entediado, implicante, choramingando e reclamando de tudo, durante uma viagem de férias da família...multiplique por uns cem mil, e podemos fazer um cálculo do que Moisés enfrentava ali.
O cântico de Miriã sobre as maravilhas operadas por Deus (Êxodos 15.21) foi rapidamente esquecido.
Mesmo após a provisão divina de água e maná, a reclamação continuou até a chegada ao acampamento de Refidim, onde Deus ordenou a Moisés para que ferisse a rocha em Horebe (Êxodos 17), e uma torrente de água jorrou da pedra.
Em sua primeira carta aos coríntios, o apóstolo Paulo cita este fato,(...todos eles comeram de um só manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo. (1Coríntios 10.3,4).
"Eis que envio um anjo à frente de vocês para protegê-los por todo o caminho e fazê-los chegar ao lugar que preparei. Prestem atenção e ouçam o que ele diz. Não se rebelem contra ele, pois não perdoará as suas transgressões, pois nele está o meu nome” (Êxodo 23.20,21).
Verdadeiramente Jesus estava com os hebreus durante sua longa jornada pelo deserto. Que testemunho de fidelidade do SENHOR, ELE permaneceu protegendo e cuidando de seu povo mesmo diante da constante ingratidão. Que grande prova da infinita graça, misericórdia e zelo pelos seus!
Não é exatamente o que ocorre conosco? Somos adoradores inconstantes, o seguimos e obedecemos quando nos é conveniente, em certo momento o louvamos por uma bênção alcançada, mas logo a esquecemos e já ficamos insatisfeitos, ansiosos por outra petição ainda não atendida.
Somos filhos e servos ingratos, inconstantes e muitas vezes infiéis ao nosso Deus.
Se ELE entrasse em um grande templo onde houvesse concentrado um número expressivo de pessoas importantes, proeminentes, políticos, pregadores, gente de todos os níveis, fechasse as portas e começasse a mostrar publicamente num telão em videoclipe os feitos da vida de cada um dos presentes; certamente haveria muitos cargos vazios, muitos seriam envergonhados, desmascarados, desacreditados em suas funções. Nos esquecemos que Aquele que criou os olhos tudo vê, que quem criou o cérebro humano sonda os corações e intenções da mente.
"Mas, se nós nos examinássemos a nós mesmos, não receberíamos juízo" (1 Coríntios 11.31).
Apesar disso, ELE permanece fiel, Deus nunca deixa de nos amar, seus dons – incluindo o maior deles, o perdão e a vida eterna – não são ofertados com base nos méritos – somos pequenos demais para merecer algo do Santíssimo Deus.
No entanto as bênçãos Dele são derramadas graciosa e gratuitamente. A chuva e o sol são para os bons e os maus. Quanto mais nos conscientizamos dessa verdade, mais honramos nosso Deus, mais firmes e resolutos nos tornamos em nossa adoração e devoção a ELE, mais crescemos espiritualmente, pois a santificação é um processo a ser trabalhado gradativamente.


Liberalidade na escassez

“Isaque formou lavoura naquela terra e no mesmo ano colheu a cem por um, porque o Senhor o abençoou. O homem enriqueceu, e a sua riqueza continuou a aumentar até que ficou riquíssimo. Possuía tantos rebanhos e servos que os filisteus o invejavam.”                                             
                     Gênesis 26.12-14

Mesmo durante a maior crise financeira, que possa abalar o mundo ao nosso redor, em meio à adversidade, Deus deseja que tenhamos contínua provisão diária, garantida por ELE!
Um dos maiores obstáculos ao rompimento de barreiras para a independência financeira, que nós cristãos enfrentamos nos períodos de escassez, é limitarmos nossas ofertas de acordo com a situação que enfrentamos. Quando endividados ou com renda limitada, retemos os dízimos e as ofertas ou devolvemos uma quantia inferior. Permitimos que a crise e as circunstâncias financeiras determinem a quantidade de semente que semearemos. E assim vamos de mal a pior, e o inimigo “salta de alegria” porque nossa postura dá legalidade a ele para nos surrupiar.
No texto em estudo, Isaque semeou em tempo de escassez e colheu cem vezes mais. A terra estava seca... Os céus estavam fechados... Não chovia...
Contudo, Isaque semeou, esperando uma colheita.
Por que ele semeou durante a escassez?
Isaque não semeou de acordo com as condições que enfrentava, e sim de acordo com a promessa de Deus. E semeou porque sabia que Deus era fiel e cumpriria o que prometera.
Por causa da escassez, Isaque foi morar na cidade de Gerar, na terra dos filisteus. Foi lá que ele teve um encontro com Deus, que lhe apareceu e disse para não ir ao Egito, mas que permanecesse naquela terra. E prometeu: "Estarei com você e o abençoarei. Porque a você e aos seus descendentes darei todas estas terras" (v. 3).
Isaque obedeceu. Em vez de ir para o Egito, permaneceu na terra que Deus prometera dar a ele e aos seus descendentes. Não olhou para o chão seco e árido, mas confiou que Deus cumpriria a sua promessa e obteve uma colheita de cem por um naquele ano!
Deus ordenou a sua bênção sobre Isaque até ele se tornar o homem mais rico da nação. Então, o rei Abimeleque pediu-lhe que deixasse o país, pois Isaque havia adquirido muitas riquezas: "Sai de nossa terra, pois já és poderoso demais para nós" (v. 16). Em tempo de escassez, Deus fez Isaque prosperar.
É chegada a hora de conquistarmos equilíbrio financeiro, em que Deus ordena bênçãos sobre nós, nossa família e sobre tudo que tocarmos! A promessa de Deus para os fiéis é que, nos tempos de adversidade e de escassez financeira, teremos provisão sobrenatural e ficaremos satisfeitos, completamente realizados!
Para colher abundantemente as bênçãos prometidas, não devemos semear de acordo com as condições que estamos vivendo — montanha de dívidas, renda insuficiente, desemprego, sub-emprego. Não olhemos para o chão seco e árido! Se esperarmos até que as condições e circunstâncias externas melhorem para então semearmos, nunca semearemos nem colheremos a provisão sobrenatural de Deus.
Quem observa o vento não plantará; e quem olha para as nuvens não colherá (Eclesiastes 11.4).
Durante a época de escassez financeira, plantemos o melhor que pudermos independentemente dos problemas financeiros, confiemos que ELE solucionará nossos problemas e que mesmo durante a escassez, multiplicará e aumentará o que semearmos, para suprir as nossas necessidades e que colheremos a provisão sobrenatural e ficaremos satisfeitos, de acordo com suas promessas.
Creiamos em Deus para obtermos um retorno cem vezes maior, mesmo durante uma época de escassez!
O medo é uma das armas de Satanás para manter-nos na escravidão financeira, em um ciclo de derrota e insuficiência nessa área. Enquanto tivermos medo; inseguros não semearemos e conseqüentemente não obteremos o resultado que necessitamos.

Uma viúva rompeu a barreira do medo, semeou no tempo da escassez e obteve uma colheita sobrenatural de provisão diária contínua, que possamos aprender com ela e acatar o seu exemplo, afinal tudo o que temos é do SENHOR. 

Palavra para o seu coração

Plante de manhã a sua semente, e mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem à toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas.

Eclesiastes 11:6

quarta-feira, 30 de julho de 2014

No altar do sacrifício

A oferta sacrifical de Isaque por Abraão é um dos maiores exemplos dados por Deus sobre o desprendimento do sacrifício que lhe é aceitável.
Abraão não adorou a Deus com uma oferta de 10%, 50% ou 90%. Ele não deu alguma coisa para Deus que lhe custasse pouco ou nada. Entregou 100%... o seu bem mais valioso.

Deus colocou Abraão à prova! Testou o grau de sujeição, sua liberalidade e obediência a Ele. Depois de conceder-lhe o filho prometido, Isaque, por meio do qual, segundo prometeu, multiplicaria a semente de Abraão e faria dele pai de muitas nações, o pede em sacrifício.
No altar de sacrifício, Deus encontrou Abraão e revelou-se como Jeová-Jiré, "o SENHOR que prove"!
Haverá ocasiões em que Deus nos provará, tal como fez com Abraão, para ver nossa disposição em obedecer-lhe, poderá pedir um sacrifício, para ver nossa liberalidade e submissão a ELE ou se há restrições. Pode nos pedir um sacrifício semelhante ao da viúva pobre, que entregou a Elias a última porção de comida e de azeite.
Quando Elias pediu a ela que lhe desse comida, fez-lhe também a promessa de que haveria provisão sobrenatural: nem a farinha na vasilha acabaria nem o azeite da botija secaria (1Rs 17.14). Ela agiu com fé e obedeceu à ordem divina comunicada por Elias, então Deus cumpriu a promessa e supriu-lhe as necessidades.
Deus sempre responde à fé! Quando ousamos crer de acordo com a orientação divina, Deus libera a sua provisão! Ele é Jeová-Jiré, que supre sobrenaturalmente as nossas necessidades!
 As vezes enfrentamos circunstâncias que parecem insolúveis: catástrofe natural, falência, desemprego, renda insuficiente, contas acumuladas. Quando agimos pela fé, com base nas promessas de Deus, e o adoramos com uma oferta sacrifical, Ele intervém a nosso favor e supre todas nossas necessidades!
Comecemos hoje mesmo a romper as barreiras em nossas vidas para conquistarmos a vitória! Ainda que estejamos no fundo do poço, façamos a Deus uma oferta sacrifical, crendo que Ele intervirá a nosso favor e cumprirá as suas promessas para conosco!
Não há atalhos para viver a liberdade total e conquistarmos vitórias. As bênçãos prometidas por Deus são condicionais às nossas atitudes, a fé sem obras é morta.

Deus presente nas tormentas

Quando Deus mudou o nome de Jacó para Israel ele atravessava momentos difíceis, desafios e constantes problemas é assim com todos nós, porém nossas maiores dificuldades são:
è Entendimento sobre nosso posição em Cristo;
è Conhecer a Deus como nosso Pai;
Muitos de nós cristãos por falta de comunhão, intimidade com Deus, nos sentimos separados, alienados do seu amor, carinho e proteção. Nossa relação com ELE só é fortalecida quando renovamos nosso entendimento a seu respeito. Imagine quanto entristecemos o seu coração, ao lançarmos sobre ELE uma imagem irreal.
Um pai de verdade quer participar de tudo que envolve seus filhos: preocupações mesmo quando são negativas, temores mesmo que infundados, tristezas, derrotas, alegrias, conquistas, vitórias. Qual é o Pai que não se alegra ao ver o filho feliz, satisfeito, realizado? Que Pai não fica orgulhoso quando vê o filho se sair bem em alguma situação (Puxa!!! Esse é meu filho, aprendeu direitinho o que lhe ensinei!!) 
Como é bom saber que temos um Pai amoroso com quem podemos contar em todos os momentos, que consolo saber que somos livres para falhar, que podemos ser autênticos sem correr o risco de sermos desprezados ou desmerecidos por não sermos bons o suficiente. Que gratificante é saber que ELE está sempre disponível para um diálogo ou aconselhamento.
Nossa postura é que impedi nossas conquistas, pois somos filhos, herdeiros das Promessas feitas a Abraão, nos apropriamos delas por Cristo Jesus – nosso milagre nasce de dentro de nós mesmos – como o Isaque de Abraão – temos que entender a dimensão do sacrifício do SENHOR Jesus feito por nós – pode se levantar o que for, cairá por terra, nada pode ser contra nós se Deus é por nós, se fazemos do SENHOR o nosso escudo.
ELE nos diz que toda arma forjada contra nós não prosperará e que Agindo Deus quem impedirá?
Precisamos aprender a agradar-nos do SENHOR nosso Deus, e entendermos que mesmo quando as circunstancias não nos são favoráveis, ainda assim podemos Nele confiar e descansar tranquilamente. 
Que alegria para o coração de Deus quando respondemos como fez Jesus no Getsêmani. Foi como se dissesse: “Sei a intensidade da dor que sofrerei, mas Tu és meu Pai, e sei que estás fazendo o melhor, sei que vai valer a pena, confiarei em Ti”...  pois tudo coopera para o bem dos que Nele confiam, e:
O Salmista no Salmos 37 diz: agrada-te do SENHOR e Ele satisfará os desejos de seu coração;
Para gerarmos frutos que glorifiquem o Nome do SENHOR é necessário que haja comunhão, intimidade; uma união sem intimidade nada produz, a noiva solitária é um ventre oco, vazio, improdutivo; sem o Noivo, nada podemos produzir. Somos seus ramos ELE mesmo nos diz:
Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Nenhum ramo pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Vocês também não podem dar fruto, se não permanecerem em mim (João 15:4).

Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma (João 15:5).

Palavra para o seu coração


Quem é como o Senhor, o nosso Deus, que reina em seu trono nas alturas,
mas se inclina para contemplar o que acontece nos céus e na terra?
Ele levanta do pó o necessitado e ergue do lixo o pobre,
para fazê-los sentar-se com príncipes, com os príncipes do seu povo.
Dá um lar à estéril, e dela faz uma feliz mãe de filhos. Aleluia!

terça-feira, 29 de julho de 2014

Promessas da Aliança


Abraão firmou uma aliança de sangue com Deus. Estavam agora ligados por uma união sagrada, mais forte que qualquer vínculo humano. Tudo que Abraão possuía pertencia a Deus. Ele havia crido e recebido as promessas da aliança com Deus, e isso lhe foi imputado por justiça. Havia guardado a aliança com Deus por meio da circuncisão da carne, que incluiu todos em sua casa. E Deus concedeu-lhe o filho prometido.
Agora, diante do selo da aliança, Deus pôs Abraão à prova. Queria que Abrão provasse a si mesmo que seria obediente a Ele. Deus pediu-lhe que sacrificasse o bem maior de sua vida — o filho pelo qual tanto tempo havia esperado. Deus sabia que Abraão lhe daria o seu único filho em um ato de obediência e total submissão a Ele e que seu amigo permaneceria fiel à aliança que haviam feito.
Um dia Deus o chamou: Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui. Então disse Deus: Tome seu filho, seu único filho, Isaque, a quem você ama, e vá para a região de Moriá. Sacrifique-o ali como holocausto num dos montes que lhe indicarei (Gn 22.2).
Não foram apresentadas as razões, apenas uma ordem devia ser obedecida. Abraão não tentou argumentar com Deus nem tentou fazê-lo mudar de idéia. Não tentou determinar se tinha ou não ouvido corretamente. Não pediu um sinal para confirmar a instrução que havia recebido.
Pela fé, lealdade a Deus, e certeza de que Deus cumpriria o que havia prometido, Abraão OBEDECEU-LHE.
Levantou-se de manhã cedo, cortou a lenha para o holocausto e partiu em direção ao lugar que DEUS lhe havia indicado. Depois de três dias viagem, avistou o lugar ao longe e ordenou aos seus servos: "Fiquem aqui com o jumento enquanto eu e o rapaz vamos até lá. Depois de adorarmos, voltaremos" (Gn 22.5).
Abraão não vacilou em sua fé. Permaneceu firme na promessa da aliança. Embora estivesse prestes a sacrificar o filho por meio do qual Deus havia prometido fazer dele o pai de muitas nações, Abraão não abriu mão da promessa.
Abraão colocou a lenha para o holocausto nas costas de Isaque e levou a faca e o fogo. Enquanto caminhavam, Isaque disse a Abraão: Meu pai! Sim, meu filho, respondeu Abraão. Isaque perguntou: As brasas e a lenha estão aqui, mas onde está o cordeiro para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus mesmo há de prover o cordeiro para o holocausto, meu filho. E os dois continuaram a caminhar juntos (Gn 22.7,8).
Ainda assim, sua fé não vacilou, ele não abriu mão da promessa de aliança, não limitou a Deus. Confiou naquele que tinha feito a sua esposa estéril conceber depois de ambos haverem passado muito tempo da idade de gerar filhos. Ele não sabia como ou quando, mas estava convicto de que quem lhe havia feito a promessa não a quebraria, sabia que Deus haveria de prover o holocausto!
Quando alcançaram o lugar indicado, Abraão edificou um altar, arrumou a lenha sobre ele, amarrou Isaque e colocou-o sobre o altar. Tomou a faca e levantou-a para lançá-la sobre o filho amado, mas o anjo do Senhor o deteve:
Abraão! Abraão! Eis-me aqui, respondeu ele. Não toque no rapaz, disse o Anjo. Não lhe faça nada. Agora sei que você teme a Deus, porque não me negou seu filho, o seu único filho (Gn 22.12).
Abraão deu provas de que verdadeiramente pertencia a Deus e não lhe negando nada. Havia rendido a Deus totalmente e sem reservas tudo que possuía, tudo que era e possuía pertenciam a Deus. O patriarca não havia oferecido Isaque relutantemente ou por mero senso de dever. Abraão amava a Deus de todo o seu espírito, alma, mente e força, e foi com amor e temor reverente que ele entregou tudo que possuía, em obediência a Deus.
Para tomar posse das bênçãos da aliança e vê-las cumpridas em nossas vidas, todos enfrentamos um dia o altar de sacrifício.
Deus requer obediência, e não há meio de o cristão caminhar em obediência a Deus sem uma entrega completa e plena da própria vontade e de tudo que tem. Não há meio: É tudo ou nada!
Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro... (Mateus 6:24)
Abraão avistou um carneiro preso pelos chifres. Você pode imaginar a alegria reinante naquele monte quando ele desamarrou o filho, abraçou-o e juntos ofereceram o carneiro como holocausto ao Senhor?
Enquanto estavam adorando, o Senhor falou, por meio do anjo: Juro por mim mesmo, declara o SENHOR, que por ter feito o que fez, não me negando seu filho, o seu único filho, esteja certo de que o abençoarei e farei seus descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e como a areia das praias do mar. Sua descendência conquistará as cidades dos que lhe forem inimigos e, por meio dela, todos os povos da terra serão abençoados, porque você me obedeceu'" (Gn 22.16-18).

Abraão estabeleceu uma aliança com Deus pela fé. Creu e recebeu as promessas nela contidas, mas herdou - tomou posse delas por causa da obediência.

Últimos Dias


Estaríamos vivendo os últimos dias da humanidade na terra? Pelo tempo (Kairós) de Deus diremos que sim, pois a expressão “últimos dias” tem um significado bastante amplo nas Escrituras (Manual do Fabricante):
...Deus nos falou nestes últimos dias pelo Filho. (Hebreus 1.1-2)
Filhinhos, esta é a última hora; e, assim como vocês ouviram que o anticristo está vindo, já agora muitos anticristos têm surgido. Por isso sabemos que esta é a última hora. (1 João 2:18 )
Assim, concluímos que os “últimos dias” são compreendidos do nascimento de Jesus até a sua segunda vinda, a Palavra nos alerta, porém, que viveríamos tempos difíceis e perigosos, “tempos trabalhosos” (2 Timóteo 3.1). “Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão, e sereis odiados de todas as nações por causa do meu Nome” (Mateus 24.9). Seria mera coincidência as notícias que veiculam nossos jornais?
O saber se multiplicará: “Tu, porém Daniel encerra as palavras e sela o livro, até ao tempo do fim, muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará” (Daniel 12.4). Não conseguimos hoje acompanhar o evoluir da ciência, dos fatos e acontecimentos.
A condição da humanidade é descrita aqui com a precisão de alguém que vivencia os nossos dias:
“Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados” (2 Timóteo 3.13);
Os homens serão:
ð  Egoístas;
ð  Avarentos;
ð  Jactanciosos: cheios de si, vão exagerar seus feitos para impressionar, vangloriadores;
ð  Arrogantes;
ð  Blasfemadores: falarão abusiva e caluniosamente, sem temor a Deus;
ð  Desobedientes aos pais: desrespeitosos;
ð  Ingratos;
ð  Irreverentes: perversos, graceja dos valores divinos;
ð  Desafeiçoados: sem carinho familiar, desunião, individualismo dentro dos lares;
ð  Implacáveis: desprovidos de misericórdia, intolerantes com os fracos;
ð  Irreconciliáveis: não amistosos, hostis com o próximo;
ð  Caluniadores: difamadores, promovem disputas para se auto-promoverem;
ð  Sem domínio de si: sem controle próprio;
ð  Cruéis;
ð  Inimigos do bem;
ð  Traidores: infiéis, seja um país, um juramento, uma causa, alguém em perigo, não valorizam ou respeitam o próximo;
ð  Atrevidos: impetuosos, temerários;
ð  Enfatuados: presunçosos, orgulhosos, vaidosos;
ð  Mais amigos dos prazeres que amigos de Deus;
ð  Tendo forma de piedade, negando-lhe entretanto o poder; 
(2 Timóteo3.1-4)

Nos últimos dias, os homens explorarão seus semelhantes enriquecendo-se ilicitamente, mas a Palavra diz: 
Vejam, o salário dos trabalhadores que ceifaram os seus campos, e que por vocês foi retido com fraude, está clamando contra vocês. O lamento dos ceifeiros chegou aos ouvidos do Senhor dos Exércitos (Tiago 5:4).
Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada.
(Romanos 8:18)

Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor (Romanos 8.37-39).

Palavra para o seu coração

Assim diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me edificarão? É este o meu lugar de descanso?
Não foram as minhas mãos que fizeram todas essas coisas, e por isso vieram a existir? , pergunta o Senhor. A este eu estimo: ao humilde e contrito de espírito, que treme diante da minha palavra.

Isaías 66:1-2

sábado, 26 de julho de 2014

Roupagem do Engano


Aconteceu com Abraão:

“Quando os egípcios a virem, dirão: ‘Esta é a mulher dele’. E me matarão, mas deixarão você viva.
Diga que é minha irmã, para que me tratem bem por amor a você e minha vida seja poupada por sua causa".
             (Gênesis 12:12-13)

Aconteceu com Isaque:

“Quando os homens do lugar lhe perguntaram sobre a sua mulher, ele disse: "Ela é minha irmã". Teve medo de dizer que era sua mulher, pois pensou: "Os homens deste lugar podem matar-me por causa de Rebeca, por ser ela tão bonita".
              (Gênesis 26:7)

Observemos melhor: o engano foi a primeira ferramenta tirada do estojo de Satanás, no jardim do Éden, ele não desencorajou Eva, não amedrontou, não seduziu, não se lançou sobre ela, não a forçou, ele simplesmente MENTIU-lhe, desde daquela época ele usa do mesmo instrumento velho “engano” sobre a humanidade, e por mais que evoluímos espiritualmente nos mostramos vulneráveis aos seus ataques, portanto vale lembrar:

"Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca". (Mateus 26:41)

“Portanto, submetam-se a Deus. Resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês.” (Tiago 4:7)


“Finalmente, fortaleçam-se no Senhor e no seu forte poder.
Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do diabo.”
(Efésios 6:10-11)

Zelo e Cuidado


Deus protege e provê para aqueles que o seguem, para os que Nele confiam:


“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS é uma rocha eterna.” (Isaías 26:3-4)

Palavra para o seu coração

Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele.

João 14:21

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Dádivas

As escrituras nos ensinam que os filhos são dádivas abençoadas do SENHOR, que os designou para serem uma bênção. Devem ser uma alegria para agraciar-nos a vida com, realização, felicidade e satisfação. A maternidade (paternidade) é um dom de Deus.
Isto é verdadeiro mesmo num mundo decaído, infectado com a maldição do pecado, mesmo nesse meio os filhos são um sinal da bondade de Deus, são prova de que a misericórdia Dele se estende até as criaturas caídas, pecaminosas.
Encontramos sempre na Escritura destaque dos filhos como bênçãos das mãos de um amoroso Pai, ao longo da história observamos que os nomes atribuídos aos filhos, pelo seu significado, a alegria e expectativa que traziam aos pais:
Judá, significa “louvor”; Gade, “afortunado”; Aser, “feliz”; Zebulon, “Honra”; Asafe, “Aquele de quem Deus se apoderou”; Sara, “Princesa”; Maria, “Soberana”; Lucas, “Luminoso”; Miguel, “Quem é como Deus”; Gabriel, “Homem de Deus”; Rafael, “Deus curou”...

As dádivas e bênçãos do SENHOR a nós, sempre chegam no momento certo, na hora ideal, mesmo quando não percebemos o seu agir, Ele está trabalhando, descanse em seus braços, Ele sabe e conhece todas as coisas, tudo o que necessitamos e carecemos está em suas mãos, então creia, confia, espera Nele, pois Ele a seu tempo tudo fará. 

Obediência Recompensada

"De sua parte", disse Deus a Abraão, "guarde a minha aliança, tanto você como os seus futuros descendentes. Esta é a minha aliança com você e com os seus descendentes, aliança que terá que ser guardada: Todos os do sexo masculino entre vocês serão circuncidados na carne. Terão que fazer essa marca, que será o sinal da aliança entre mim e vocês. Da sua geração em diante, todo menino de oito dias de idade entre vocês terá que ser circuncidado, tanto os nascidos em sua casa quanto os que forem comprados de estrangeiros e que não forem descendentes de vocês. Sejam nascidos em sua casa, sejam comprados, terão que ser circuncidados. Minha aliança, marcada no corpo de vocês, será uma aliança perpétua. Qualquer do sexo masculino que for incircunciso, que não tiver sido circuncidado, será eliminado do meio do seu povo; quebrou a minha aliança".

           Gênesis 17.9-14

Após relatar as bênçãos da aliança, Deus apresentou os termos que Abraão deveria obedecer, cumprir fielmente para que ele e sua semente herdassem as bênçãos da aliança. A circuncisão da carne identificava os participantes, era sinal da aliança de Abrão com Deus. Os que se recusassem a obedecer a esta ordenança e permanecessem incircuncisos, seriam culpados de quebrar a aliança e, portanto rejeitados, desprezados, este sinal exterior da aliança com Deus era sombra da circuncisão que ocorre no coração e no espírito da descendência de Abraão sob a Nova Aliança.
Por crer na promessa de Deus, Abraão foi considerado justo perante Ele.
Paulo disse aos romanos: "Dizemos que a fé foi creditada a Abraão como justiça. Como lhe foi creditada? Antes ou depois de ter sido circundado? Não foi depois, mas antes de ser circuncidado. Ele recebeu a marca da circuncisão como sinal ou evidência ou como selo da justiça que ele possuía pela fé, quando ainda não era circuncidado, fé de que seria pai de todos os que verdadeiramente cressem sem ter sido circuncidados, a fim de que a justiça (boa situação com Deus) também lhes fosse creditada" (Rm 4.9-11; TAB Versão Amplificada)
A justiça de Abraão foi resultado da fé, não da circuncisão exterior, da carne. Pela fé, Abraão firmou aliança com Deus, obedeceu às condições da aliança e recebeu as promessas.
Sob a Nova Aliança, Deus ainda requer a circuncisão. Nós, que somos a semente de Abraão, firmamos uma aliança por meio da fé no Cristo ressurreto e no seu poder de nos salvar. Somos considerados justos, justificados e estabelecidos em boa posição para com Deus, por meio da fé.
Quando aceitamos a Cristo pela fé, o nosso coração é circuncidado. Deus escreve os seus estatutos e mandamentos em nossa mente bem como o desejo de conhecê-lo, amá-lo e obedecer-lhe. A nossa carne — a natureza carnal — é crucificada. Somos lavados, os nossos pecados são perdoados e somos justificados perante Deus.
O sinal de nossa aliança com Deus não é a circuncisão da carne, mas a do coração.
Paulo declarou aos romanos: "Não é judeu verdadeiro quem o é apenas no exterior e publicamente nem é a verdadeira circuncisão algo exterior e físico. Mas é judeu quem o é interiormente, e a verdadeira circuncisão é a do coração, pelo Espírito, e não a literal" (Rm 2.28,29; TAB).
Ele disse aos colossenses: "Nele também vocês foram circuncidados, não com uma circuncisão feita por mãos humanas, mas com a circuncisão espiritual feita por Cristo, que é o despojar do corpo da carne do todo corrupto, da natureza carnal com as suas paixões e cobiças. Então vocês foram circuncidados quando foram sepultados com Ele no seu batismo, no qual também ressuscitaram com Ele para uma nova vida mediante a fé no poder de Deus conforme demonstrado quando Ele o ressuscitou dentre os mortos" (Cl 2.11,12 TAB Versão Amplificada).
Sem a circuncisão espiritual do coração, não pode haver aliança com Deus! É pela fé no Espírito de Deus operando em nós que o nosso coração é circuncidado, não por meio de nossas fúteis tentativas de crucificar a carne. A nossa justiça é pela fé, não por obras. Para viver uma vida santa de obediência a Deus, não podemos depender de nos mesmos, de nossas habilidades, e sim do Espírito que Deus colocou dentro de nós para realizar a sua justiça em nós.
Em obediência à ordem divina de guardar a aliança pela circuncisão, Abraão naquele mesmo dia circuncidou Ismael e todos os que eram do sexo masculino em sua casa (Gn 17.23).
A aliança entre Abraão e Deus foi selada pelo ato de obediência do patriarca, pela sua disposição em oferecer o próprio filho, Isaque.

Para herdar as bênçãos da aliança com Deus, também devemos andar em obediência aos mandamentos de Deus requeridos na Nova Aliança; a diferença é que, sob a Antiga Aliança, era impossível aos israelitas, no estado natural pecaminoso obedecer totalmente a Lei, sob a Nova Aliança, temos a graça, temos o Espírito Santo que intercede por nós, temos nosso fiel Advogado junto ao Pai e Deus nos deu o DESEJO e o PODER de andarmos em total obediência a Ele! A Ele a honra e a glória eternamente!

Palavra para o seu coração

Dá-me entendimento, para que eu guarde a tua lei e a ela obedeça de todo o coração.
Dirige-me pelo caminho dos teus mandamentos, pois nele encontro satisfação.
Inclina o meu coração para os teus estatutos, e não para a ganância.
Desvia os meus olhos das coisas inúteis; faze-me viver nos caminhos que traçaste.

Salmos 119:34-37

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Refeição Solene

Esta noite se observará ao SENHOR, porque, nela, os tirou da terra do Egito; esta é a noite do SENHOR, que devem todos os filhos de Israel comemorar nas suas gerações.
                    
                Êxodos 12.42

É habitual em nossa cultura comemorarmos os grandes eventos e transações com uma refeição, é uma forma de registrarmos o fato porque ao compartilharmos a refeição criamos laços memoráveis, pois usamos alguns dos nossos sentidos: paladar, tato e olfato.
Talvez seja por isso que o SENHOR ordenou aos israelitas que comessem antes de deixar o Egito. A Páscoa foi a refeição memorável da libertação maravilhosa dos judeus do jugo egípcio, concedida por Deus ao seu povo.
Um cordeiro sem defeito foi sacrificado em cada casa na preparação da ceia, o sangue deste animal foi aspergido sobre os umbrais das portas das casas. Enquanto o cordeiro era preparado com ervas amargas, o SENHOR se moveu pela terra egípcia executando julgamento e trazendo seu juízo, o Anjo do SENHOR passou direto por todas as casas que portavam o sangue do cordeiro.
A refeição pascal tornou-se um marco festivo para os israelitas, nas gerações seguintes, comemorado pelos hebreus com pão sem fermento e cordeiro assado, lembrando-se do livramento de Deus aos seus antepassados.
A Páscoa também apontava para uma libertação futura ainda maior que Deus realizaria, cerca de catorze séculos depois o SENHOR Jesus Cristo viria à terra  como o Cordeiro de Deus , que tira o pecado do mundo (João 1.29), Ele seria o Cordeiro sem defeito e sem mácula, sem pecado (1 Pedro 1.19), seria sacrificado  por nossos pecados (Hebreus 10.12), seu sangue seria aspergido em nossas consciências (Hebreus 9.11-22), Paulo o identificou como Cristo, nosso Cordeiro pascal (1 Coríntios 5.7).

Na noite que antecedeu sua morte, Jesus celebrou a última páscoa com seus discípulos, durante a refeição rememoravam a forma como sua nação se libertou da escravidão egípcia. Então Jesus fala a eles sobre a grande libertação espiritual, prestes a ocorrer e para nos lembrar do grandioso dom da salvação, instituiu uma simples refeição cerimonial composta apenas de pão e vinho, simbolizando sua carne e seu sangue entregues como resgate da humanidade, chamada Ceia do SENHOR, esta refeição aponta para a cruz, a ressurreição e tudo o que Deus fez por nós, nela temos o marco, a expressão máxima e definitiva da infinita misericórdia e amor divinos sobre nós.

Promessas da Aliança


Quando Abrão estava com noventa e nove anos de idade o SENHOR lhe apareceu e disse: Eu sou o Deus todo poderoso; ande segundo a minha vontade e seja íntegro. Estabelecerei a minha aliança entre mim e você e multiplicarei muitíssimo a sua descendência.
Abrão prostrou-se, rosto em terra, e Deus lhe disse: De minha parte, esta é a minha aliança com você. Você será o pai de muitas nações. Não será mais chamado Abrão; seu nome será Abraão, porque eu o constituí pai de muitas nações. Eu o tornarei extremamente prolífero; de você farei nações e de você procederão reis. Estabelecerei a minha aliança como aliança eterna entre mim e você e os seus descendentes, para ser o seu Deus e o Deus dos seus descendentes. Toda a terra de Canaã, onde agora você é estrangeiro, darei como propriedade perpétua a você e a seus descendentes; e serei o Deus deles.        


                            Gênesis 17.1-8


Anos após ter feito aliança com Abraão, Deus apareceu para confirmá-la, quando o patriarca tinha 99 anos de idade, Abraão prostrou-se, com o rosto em terra, em temor reverente e adoração a Deus. Então Deus estabeleceu os termos e as promessas da aliança entre eles, mudou seu nome para Abraão e o de Sarai para Sara e confirma três promessas que faziam parte da aliança:
1. Abraão seria o Pai de muitas nações, o que confirmava a promessa de que Deus multiplicaria a semente dele como o pó da terra e como as estrelas do céu (Gn 13.16; 15.5);
2. Ser o seu Deus e dos seus descendentes;
3. Dar a ele e à sua descendência a terra de Canaã como possessão eterna.
Quando duas famílias firmavam uma aliança de sangue, cada uma tomava o nome da outra como testemunho eterno de que tornavam-se uma. Em sua aliança com Abraão, o Senhor prometeu ser não apenas o Deus de Abraão, mas também o de seus descendentes. Por isto, tomou o nome Abraão e de seus descendentes referindo-se a si mesmo como o Deus de Abraão, Isaque e Jacó (Êx 2.24; Lv 26.42).
Ao fazer isto, Deus dizia que Ele se havia tornado aliançado com Abraão e sua família, descendentes naturais e espirituais, os quais passaram a ser família de Deus também, estava lembrando que a sua força, o seu poder e a sua glória agora pertenciam também a Abraão.
Paulo disse aos gálatas: "Assim também as promessas foram feitas a Abraão e à sua Semente, referindo-se obviamente a Cristo, o Messias... E, se vocês são de Cristo [se estão nele, que é a semente de Abraão], então são descendência de Abraão e herdeiros [espirituais]segundo a promessa" (Gl 3.16,29 TAB Versão Amplificada);
Nós herdamos todas as promessas feitas a Abraão sob a Antiga Aliança! E, sob a Nova Aliança, temos acesso a essas promessas por meio da fé, então necessitamos romper barreiras, para não limitarmos o agir de Deus.
Muitos cristãos hoje creem na promessa de Deus quanto à salvação e ao perdão dos pecados, mas não conseguem crer na cura ou na provisão divina para as necessidades físicas e materiais de seus servos.

Chegou a hora do povo de Deus andar em “unção de aliança", na qual nos apropriamos pela fé de TODAS as promessas que Deus nos fez em seu pacto eterno conosco.