quinta-feira, 30 de junho de 2016

Prostrar-se para tocar na orla


Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa.
                   
                               Êxodo 3.5

Para escalarmos até o cume do monte, é necessário que estejamos no vale. Para distinguirmos a luz, é preciso conhecermos as trevas. É necessário santidade, reverencia, prostração para tocarmos a orla das vestes do SENHOR.
As grandes histórias da vida dos intrépidos e corajosos discípulos iniciam-se com capítulos de muita insegurança, e imenso terror. Medo da morte, da fome, do fracasso, da solidão, do abandono. Medo de investir tempo e falhar em conhecer a Deus. Medo de desperdiçar a vida em troca de nada.
"Nós deixamos tudo para seguir-te! Que será de nós?" (Mateus 19.27).
A trajetória da fé inicia-se quando vislumbramos o SENHOR no cume do monte. Mas nos encontramos no vale e avaliamos que não dispomos de recursos nem capacidade para escalarmos até o topo. Medimos nossas forças e percebemos que o nosso tudo é infinitamente insuficiente para realizarmos ou empreitarmos algo.
Foi mais ou menos assim com Moisés diante do mar, com o inimigo ao seu encalço, era nadar ou lutar, ou melhor: era morrer ou morrer, nenhuma opção era promissora, não havia saída plausível...
Paulo, grande erudito, profundo conhecedor da Lei, zeloso especialista do sistema judaico; contudo, um vislumbre da glória de Deus o convenceu de que seus valores, sacrifícios e símbolos, eram simplesmente trapos de imundície e já não eram suficientes, não o preenchiam e nem bastavam mais.
Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais tomamos consciência da nossa pequenez, ela se evidencia e se avoluma de forma progressiva. Isso nos leva a pensar que a fé que se inicia com reverencia e temor nos conduzirão mais próximos do Altíssimo.
Há um dito popular que diz: “O caminho rumo a Deus, primeiro é para baixo”. E isso nos remete ao antigo hino que diz: “Ensina-me a descer SENHOR, para encontrar teus montes”...

"Quem poderá subir o monte do Senhor? Quem poderá entrar no seu Santo Lugar? Aquele que tem as mãos limpas e o coração puro, que não recorre aos ídolos nem jura por deuses falsos" (Salmos 24.3,4).

Palavra para o seu coração

Na minha angústia, clamei ao Senhor; clamei ao meu Deus. Do seu templo ele ouviu a minha voz; o meu grito de socorro chegou aos seus ouvidos.

                                      2 Samuel 22.7


Ouvi as queixas dos israelitas. Responda-lhes que ao pôr do sol vocês comerão carne, e ao amanhecer se fartarão de pão. Assim saberão que eu sou o Senhor seu Deus.


                                      Êxodo 16.12

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Façam com determinação


E se alguém der mesmo que seja apenas um copo de água fria a um destes pequeninos, porque ele é meu discípulo, eu lhes asseguro que não perderá a sua recompensa.

                                 Mateus 10.42

Qual a missão que temos aqui para desempenhar? O que Deus requer de cada um de nós?
Aqui estamos de passagem, a nossa estada aqui é fugaz. O nosso legado, qualquer boa obra, qualquer ato de bondade ou serviço que possamos realizar ao semelhante, temos que fazê-lo já, agora neste exato momento. O amanhã a Deus pertence, não sabemos se teremos outra chance, a nossa oportunidade é circunstancial.
Então não sejamos negligentes, e não adiemos as oportunidades para a realização e o desempenho de algo que está ao nosso alcance para fazer hoje, pois não passaremos por aqui outra vez.
"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças"; (Eclesiastes 9.10).
Tomemos por exemplo a disposição do menino que cedeu seus peixinhos no milagre da multiplicação, quantos não foram abençoados por um simples ato de liberalidade?
"Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração como para o Senhor e não para homens" (Colossenses 3.23).
Se nos dispusermos a repassar, ceder, doar o que podemos, aos menos favorecidos que nos rodeiam, veremos como um simples e singelo ato de bondade pode efetuar grandes coisas e representar muito mais do que possamos imaginar. Certamente todo o nosso empenho e desempenho terá galardão.

"Mas vocês devem ser fortes e não se desanimar, pois o trabalho de vocês será recompensado" (2 Crônicas 15.7).

Palavra para o seu coração

Vocês que estão longe, atentem para o que eu fiz! Vocês, que estão perto, reconheçam o meu poder!

                                    Isaías 33.13


Sabemos, irmãos, amados de Deus, que ele os escolheu porque o nosso evangelho não chegou a vocês somente em palavra, mas também em poder, no Espírito Santo e em plena convicção. Vocês sabem como procedemos entre vocês, em seu favor.


                                    1 Tessalonicenses 1.4,5

terça-feira, 28 de junho de 2016

Obediência, não sacrifício.


A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros.

                                  1 Samuel 15.22

As vãs religiões e falsas doutrinas induzem buscar a paz do coração por meios obscuros, totalmente errados, e distantes das orientações da Palavra de Deus.
Um relacionamento genuíno, puro e verdadeiro com Deus requer sincera obediência e não simbólico sacrifício.
"Fazer o que é justo e certo é mais aceitável ao Senhor do que oferecer sacrifícios" (Provérbios 21.3).
Certamente, desde os primórdios dos tempos, nos esmeramos para oferecer a Deus, o nosso melhor, agradá-Lo a todo custo por meio de sacrifícios e oferendas,  moedas e cédulas, suntuosos altares, catedrais e vitrais, cruzes de ouro, vestes ornamentais, penitencias, ofertas, contribuições e promessas, monumentos, postes e torres...
Mas por que não um contrito arrependimento sincero?
Será que a intenção por trás das ofertas generosas, as suntuosas e ornamentadas catedrais, os vitrais dispendiosos; não reside a inconfessa culpa, o orgulho e a vaidade camuflada e disfarçada do ego inflado e incontido?
Que propósito há, ou a que se aplica o dinheiro ofertado, que pretende tão somente atenuar a pesada consciência de muitos de nós?
Nossos corações são duros feito diamantes, nossos lábios desembocam em palavras torpes, não sabemos orar como convém, não temos compaixão dos que nos rodeiam, nossos olhos são altivos, ávidos e insaciáveis por novidades que em nada agradam a Deus, mas insistimos em ir a igreja, como se esta atitude atenuasse e redimisse nossas culpas...
Ora, sejamos sensatos! Será que simplesmente um coração arrependido, disposto a ser moldado, uma lágrima sincera diante do Pai, não moveria o coração Dele e não despertaria o Seu meigo olhar para nós? De forma a dar-nos uma mensagem tocante e audaciosa, que ateasse fogo e labareda viva onde há apenas frias cinzas e cheiro de morte? De maneira a inflamar nossos corações de amor e compaixão com o fôlego e o zelo de Deus pelas almas que se perdem aos montes, sem que façamos absolutamente nada?
A grande verdade é que buscamos tanto a prosperidade, valorizamos tanto o conforto e a comodidade, que nos distanciamos do grande Provedor de tudo. E muitas vezes esquecemos que a cruz não é para ser vendida, e o sangue de Cristo não pode ser comprado. O SENHOR de todos não é mercador, não há uma etiqueta de preço colada à Sua misericórdia, ela é para todos, Jesus Cristo já pagou integralmente o justo preço por todos nós.

"Pois desejo misericórdia, não sacrifícios, e conhecimento de Deus em vez de holocaustos" (Oséias 6.6).

Palavra para o seu coração

Depois do terremoto houve um fogo, mas o Senhor não estava nele. E depois do fogo houve o murmúrio de uma brisa suave.

                                         1 Reis 19.12


O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito.


                                          João 3.8

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Jesus não questionou a Deus


Então Jesus veio da Galileia ao Jordão para ser batizado por João. João, porém, tentou impedi-lo, dizendo: Eu preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Respondeu Jesus: Deixe assim por enquanto; convém que assim façamos para cumprir toda a justiça. E João concordou.

                                        Mateus 3.13-15

Quando iniciou o seu ministério, Jesus humilhou-se publicamente diante de Deus. No rio Jordão, submeteu-se a autoridade espiritual que o Pai havia estabelecido.
Deus havia ordenado que João Batista "preparasse o caminho do Senhor", pregando o arrependimento dos pecados. O Pai ungiu João com o Espírito Santo enquanto este ainda estava no ventre de sua mãe. Ele foi consagrado pelo Senhor para batizar o povo para remissão de pecados.
Jesus, "aquele que não tinha pecado", não precisava ser batizado. Entretanto, preferiu submeter-se a autoridade espiritual que fora delegada a João, e este o batizou.
Ao longo de seu ministério, Jesus continuou submisso à vontade de Deus. À medida que o Pai lhe revelava o que havia de desempenhar, Cristo se submetia integralmente.
Jesus também se submeteu aos governantes e autoridades da terra. Certa ocasião, os fiscais vieram até Pedro para coletar o tributo e perguntaram a ele: "O mestre de vocês não paga o imposto do templo?". Ele respondeu: "Sim, paga". Então Jesus perguntou ao discípulo: "O que você acha, Simão? De quem os reis da terra cobram tributos e impostos: de seus próprios filhos ou dos outros?". "Dos outros", Pedro respondeu. E o Mestre concluiu: "Então os filhos estão isentos. Mas, para não escandaliza-los, vá ao mar e jogue o anzol. Tire o primeiro peixe que você pegar, abra-lhe a boca, e você encontrará uma moeda de quatro dracmas. Pegue-a e entregue-a a eles, para pagar o meu imposto e o seu" (Mateus 17.24-27).
Quando os fariseus o interrogaram para saber se Ele achava correto pagar impostos a Cesar, Jesus respondeu: "Deem a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus" (Marcos 12.17).
Quando Deus revelou a Jesus que a sua hora estava chegando, isto é, o momento de entregar própria vida pelos pecados do mundo, Ele se mostrou submisso e determinado a seguir até Jerusalém (Isaías 50.7; Lucas 18.31-33).
No Getsêmani, Jesus curvou-se a vontade Pai. Ele abriu mão da própria vontade e entregou-se a Deus. Quando os escribas, os fariseus e soldados romanos vieram prendê-lo, Ele se mostrou submisso a autoridade deles. Cristo sabia "que o Pai havia colocado todas as coisas debaixo do seu poder" (João 13.3). Jesus disse a Pedro: "Você acha que eu não posso pedir a meu Pai, e Ele não colocaria imediatamente a minha disposição mais de doze legiões de anjos”? (Mateus 26.53). Ele se entregou aos que o vieram prender e assim mostrou-se submisso à vontade de Deus.
"O príncipe deste mundo está vindo. Ele não tem nenhum direito sobre mim. Contudo, assim procedo para que o mundo saiba que amo o Pai e que faço o que meu Pai me ordenou" (João 14.30,31).
Sabendo que o seu sofrimento e a sua morte estavam no plano de Deus, Jesus também se submeteu a autoridade de Pilatos. Ele disse: "Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima" (João 19.11). Ao agir assim, Jesus também se submeteu ao propósito e à vontade de Deus.

Jesus se permitiu ser esbofeteado, cuspido, açoitado, humilhado e ridicularizado. Não questionou, simplesmente se mostrou humilde. Não reclamou, nem discutiu, apenas se submeteu. Não tentou argumentar com Deus, tão somente se humilhou perante o Pai. E por ter agido assim, ENTREGANDO-SE TOTALMENTE à vontade e a autoridade de Deus, foi obediente até a morte, cumpriu em Si próprio a plena justiça divina e alcançou para nós, a vitoria definitiva sobre Satanás! A Ele a glória, o louvor, a honra, o poder, toda a nossa gratidão, reconhecimento, rendição, devoção e amor para sempre!

Palavra para o seu coração

Então as moças dançarão de alegria, como também os jovens e os velhos. Transformarei o lamento deles em júbilo; eu lhes darei consolo e alegria em vez de tristeza.

                                   Jeremias 31.13


Disse-lhe Jesus: Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?  


                                   João 11.40

domingo, 26 de junho de 2016

Capacitação para realizar


Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra.

                                       Atos 1.8

É Deus o Provedor da força necessária para realizarmos Sua vontade, cumprirmos o Seu querer. Dele recebemos o chamado e também a capacitação para desenvolvermos o Seu projeto, Seu propósito para cada um de nós.
No caso de Sansão, deu-lhe força física extraordinária, cada um dos homens por Ele usados, receberam Dele a bagagem necessária para efetuarem suas tarefas.
"Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa"? (Lucas 22.35).
As pessoas que moveram e transformaram o mundo foram cheias do Espírito Santo. Os primeiros discípulos, cheios do Espírito, simplesmente alvoroçaram o mundo.
Cheios do Espírito, os reformadores acenderam a tocha espiritual que se transformou em Reforma. Cheios do Espírito, Jonathan Edwards, Francis Asbury, Charles Finney, David Brainerd e George Fox incendiaram os montes e planícies da América com o fogo do autêntico cristianismo, que nos inspira e nos impulsiona como legado até os dias de hoje.
Movidos pelo Espírito, Dwight Lyman Moody e Ira Sankey sacudiram da letargia espiritual, nada menos que dois continentes.  Cornelia Johana Arnolda Tem abalou tremendamente seu mundo.
Elevou-se o conceito da civilização, o curso da história foi iluminado por tochas conduzidas por pessoas cheias do Espírito Santo de Deus. Ao longo dos séculos, a misericórdia e a graça do SENHOR tem se derramado sobre toda a terra, de forma copiosa e extraordinária.
Que em nossos dias Ele possa levantar vasos disponíveis, capazes de se renderem completamente, sem reservas, com o coração sedento para serem cheios do Santo Espírito de Deus, para a glória, louvor e exaltação do Seu Grande Nome.

"Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo. Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós" (2 Coríntios 4.6,7).

Palavra para o seu coração

Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu; e o livrou de todas as suas angústias.


                               Salmos 34.6

Olhando para os seus discípulos, ele disse: Bem-aventurados vocês os pobres, pois a vocês pertence o Reino de Deus.

                               Lucas 6.20

sábado, 25 de junho de 2016

Ansiosa expectativa


Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada. A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados.

                              Romanos 8.18,19

Conta-se de um curioso fato ocorrido numa cerimônia nupcial na antiga Inglaterra. Um nobre, rico e excêntrico rapaz de conceituada família e de elevadíssima e destacada posição social, aos dez anos de idade havia perdido a visão num grave e trágico acidente. A despeito da cegueira, até então irreversível para a medicina, concluiu o curso superior, e estava noivo de uma jovem de rara, notável e singular beleza.
Com a evolução da medicina, dias antes do esperado casamento, ele se submeteu a uma bateria de exames, tratamentos específicos e por fim a cirurgia final nas mãos de renomados especialistas; o clímax final foi reservado para o grande dia da cerimônia nupcial.
Havia chegado a hora, todos estavam muito ansiosos, amigos, parentes e convidados. Entre estes, ministros de estado, generais, representantes de toda esfera do governo, médicos, sacerdotes, bispos e jornalistas todos queriam presenciar o desfeche de sua história.
O noivo, em suas vestes nupciais, de requintado e esmerado bom gosto, com os olhos ainda envoltos pelas ataduras, entrou na igreja com o pai, e juntos caminharam até a sala paroquial, onde os médicos os aguardavam para afinal remover as vendas dos olhos e concluir se foram bem sucedidos na intervenção cirúrgica.
A noiva chegou, trajava vestes tão lindas e delicadas que a sua visão sugeria aspectos angelicais, foi entrando conduzida pelo pai; grande era a emoção geral.
Será que finalmente aquele a quem ela tanto amava iria ver o seu rosto, que tantos admiravam, mas que ele só conhecia em tocar?
Ao aproximar-se do altar, ao som dos últimos acordes da marcha nupcial, seus olhos ansiosos e aflitos pousam no grupo da equipe médica.
Ali estavam todos, o médico acabara de remover dos olhos dele a última atadura. O noivo dá um passo vacilante à frente, com a visível insegurança e dramática incerteza de quem não consegue acreditar que está acordado. Um facho de luz róseo vindo de um vitral ilumina seu rosto, mas isso não ofusca o seu olhar nem chama a sua atenção.
Recobrando num instante sua firmeza de expressão, e com uma dignidade e êxtase jamais presenciados em seu rosto, adiantou-se ao encontro da amada noiva. Olharam-se ambos demoradamente, e de forma desconcertada dir-se-ia que os olhos dele jamais deixariam o angelical rosto da moça.
“Até que enfim”! Murmurou ela. “Até que enfim”! Exclamou ele, solenemente, inclinando-se em direção aos demais presentes.
Foi uma cena inesquecível, de grande impacto e sem dúvida alguma de indizível alegria a todos os convidados. E a nós cristãos que vivemos neste mundo de lutas, dores, provas, trevas e sofrimentos, nos sugere quando estivermos frente a frente, face a face com o Noivo Amado.

"Antes eu te conhecia só por ouvir falar, mas agora eu te vejo com os meus próprios olhos" (Jó 42.5).

Palavra para o seu coração

Ele é o Criador da Ursa e do Órion, das Plêiades e das constelações do sul.


                                 Jó 9.9

Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis;

                                 Romanos 1.20

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Resplendor da Sua Glória


E todos nós, que com a face descoberta contemplamos a glória do Senhor, segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior, a qual vem do Senhor, que é o Espírito.

                                   2 Coríntios 3.18

A genuína adoração transforma o rosto do adorador. Quando verdadeiramente entramos na Presença do SENHOR, somos transformados, Sua glória se manifesta em nós.
"Ao descer do monte Sinai com as duas tábuas da aliança nas mãos, Moisés não sabia que o seu rosto resplandecia por ter conversado com o Senhor" (Êxodo 34.29).
Isto ocorreu também ao SENHOR Jesus, quando estava no monte, Sua aparência sofreu transformação:
"Ali ele foi transfigurado diante deles. Sua face brilhou como o sol, e suas roupas se tornaram brancas como a luz" (Mateus 17.2).
Por ser o rosto a parte mais exposta, mais notável e visível do corpo humano é também por onde somos mais facilmente identificados e reconhecidos. Em nossos documentos, são nossas faces que ficam expostas para nossa identificação.
Deus usa nossa face, a parte mais notável do corpo humano, para expor a Sua glória.
Se observarmos, o nosso rosto reflete nosso semblante, nosso estado de espírito, nosso humor. Se fizermos uma analise mais profunda e espiritual veremos, que a nossa face é exatamente o reflexo da nossa comunhão com Deus.
E nada melhor para adornar nosso rosto do que passar longas horas em íntima e sincera adoração ao nosso SENHOR, Criador e Pai, a Ele seja a honra, a glória e o louvor para sempre!
"Louvem a Deus no seu santuário, louvem-no no seu poderoso firmamento. Louvem-no pelos seus feitos poderosos, louvem-no segundo a imensidão de sua grandeza! Louvem-no ao som de trombeta, louvem-no com a lira e a harpa, louvem-no com tamborins e danças, louvem-no com instrumentos de cordas e com flautas, louvem-no com címbalos sonoros, louvem-no com címbalos ressonantes. Tudo o que tem vida louve o Senhor! Aleluia"!

(Salmos 150.1-6).

Palavra para o seu coração

Os que conhecem o teu nome confiam em ti, pois tu, Senhor, jamais abandonas os que te buscam.

                                      Salmos 9.10

Os filhos dos leões necessitam e sofrem fome, mas àqueles que buscam ao Senhor bem nenhum lhes faltará.


                                      Salmos 34.10

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Nossas escolhas fazem toda a diferença


Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa.

                           1 Coríntios 3.14

Que o SENHOR tenha liberdade para encher-nos do Seu temor, e nos dê sabedoria nas decisões a tomar. Que aprendamos a reverencia-Lo em nossas conquistas, e nos esforcemos em conhecer em todo o tempo a Sua vontade. Que tenhamos o discernimento e a direção Dele, para que nossas escolhas sejam todas baseadas na Sua divina revelação. Livra-nos de toda insensatez e desequilíbrio do nosso coração e capacita-nos a identificar e reconhecer rapidamente os laços, armadilhas e erros do nosso caminho de forma a evitá-los.
Abra SENHOR, os olhos do nosso entendimento, para que possamos ver com clareza as consequências das nossas atitudes antes de toma-las. Faça-nos ouvir os conselhos piedosos advindos do Seu Santo Espírito, e dá-nos a humildade necessária para absorvê-los e não rejeitá-los.
Fortaleça-nos para que possamos recusar o conselho dos ímpios, nos afastar da roda dos escarnecedores, manter os olhos no SENHOR e os ouvidos sensíveis para ouvir somente a Sua voz e discernir o Seus sábios conselhos.
Embora haja dentro de nós muitos sonhos, que os seus projetos e propósitos venham prevalecer em nós.
"Muitos são os planos no coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor" (Provérbios 19.21).
Que sejamos maleáveis e dóceis em Suas mãos, como o barro nas mãos do oleiro, que possamos absorver Seu aprendizado mesmo durante nosso repouso, nas meditações da noite e nas vigílias da madrugada.
"Bendirei o Senhor, que me aconselha; na escura noite o meu coração me ensina"! (Salmos 16.7).
Que façamos sempre o que é reto e certo, declinando de seguir a sabedoria desse mundo e as inclinações da nossa própria carne.
"Porque a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus" (1 Coríntios 3.19).
"Ouça o sábio e cresça em prudência; e o entendido adquira habilidade" (Provérbios 1.5).
"Não sejas sábio aos teus próprios olhos: teme ao Senhor e aparta-te do mal" (Provérbios 3.7).
"O temor do Senhor é o princípio do saber, mas os loucos desprezam a sabedoria e o ensino" (Provérbios 1.7).

Palavra para o seu coração

Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca todos esperam a instrução na lei, porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.

                                     Malaquias 2.7


Se alguém fala, faça-o como quem transmite a palavra de Deus. Se alguém serve, faça-o com a força que Deus provê, de forma que em todas as coisas Deus seja glorificado mediante Jesus Cristo, a quem sejam a glória e o poder para todo o sempre. Amém.


                                     1 Pedro 4.11

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Coração servil


Quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo, e quem quiser ser o primeiro deverá ser escravo; como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.
                                
                                  Mateus 20.26-28

Não há vida no Mar Morto, as águas cristalinas e frescas do Jordão ao desembocarem nele, tornam-se inúteis, sem vida, completamente estagnadas. Muitos de nós cristãos, somos espiritualmente falando, exatamente como o Mar Morto, absorvemos todas as dádivas do nosso Pai Misericordioso, mas nunca retribuímos, somos incapazes de demonstrarmos qualquer atitude de gratidão e reconhecimento por tudo o que recebemos graciosamente de Deus. Esquecemos que fé sem obras é fé morta, inútil, sem vida, estagnada.
Nosso culto ao SENHOR há de ser racional, devemos adorá-Lo com inteireza e dedicação genuína. Podemos nos nortear pelas seguintes indagações:
Como seria a igreja, a obra de Deus hoje, se todos ofertassem como eu oferto?
Como o Reino de Deus se expandiria, seria abençoado, se todos orassem na intensidade e frequência que eu oro?
Qual seria o progresso, a evolução espiritual do Corpo de Cristo, se todos os cristãos fossem assíduos e frequentes aos cultos, assim como eu?
Qual seria a aparência da Noiva de Cristo, sua Amada Igreja, se todos a servissem com a mesma disposição que eu sirvo?  
Para não poucos de nós, infelizmente, as repostas apontariam para uma igreja sem vida, sem amor, inútil, estagnada. Quando vivemos apenas para nós mesmos, deixamos o egoísmo, a mesquinharia falar mais alto, ditar nossos passos; morremos sós, sem memória, sem lembranças agradáveis, sem legado. Se bem pensarmos, nossos discursos são recheados de expressões egoístas: “minha vida, minha casa, minha família, meu carro, meus sentimentos, meus valores, meus bens, meus objetivos, meus recursos, minha igreja, meu... meu”...
O padrão de medida da grandeza de um homem não está no número de serviçais que ele possui, mas na quantidade de pessoas a quem ele serve:
"O maior entre vocês deverá ser servo. Pois todo aquele que a si mesmo se exaltar será humilhado, e todo aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado" (Mateus 23.11,12).
O homem bem-sucedido não é o que sobe nos ombros dos outros para galgar as alturas, ignorando a dor e o sofrimento alheio, explorando seu semelhante para conquistar sucesso... Não, não, bem-sucedido é aquele que chega no topo sim, mas leva consigo outros ombro a ombro, lado a lado, a conquistarem sucesso também em suas lutas e adversidades.
Não podemos jamais esquecer que nosso SENHOR e Salvador Jesus é Servo, e nos deixou inúmeros exemplos para nos espelhar: ministrou aos socialmente excluídos, aos pedintes cegos, aos leprosos, a prostitutas, a viúva, aos coxos e paralíticos, sem acepção de pessoas; mostrando-nos que não importa hora ou local, a tempo e fora de tempo é a nossa jornada:
"Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus" (Mateus 5.16).
Não podemos ler na cartilha ou aceitar os ditames dos dias de hoje em que se crê e torna-se obcecado por encher e lotar igrejas, buscando atrair as pessoas certas, pregar o que os ouvidos querem ouvir...
"Vocês não sabem que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Quem quer ser amigo do mundo faz-se inimigo de Deus" (Tiago 4.4).
Nosso impacto no mundo seria grande se todos fossem mobilizados, comprometidos; mesmo porque um cristão ocioso é uma árvore infrutífera, um poço sem água. Todos os perdidos, feridos, sobrecarregados, são as pessoas certas, todos necessitam igualmente de salvação, não podemos ser seletivos.
A Casa de Deus deve ser como uma grande oficina de operários, envolvidos, como um forte e guarnecido quartel general do exército de guerreiros espirituais, dispostos a alcançar aos perdidos, ajudar aos necessitados, enfermos, trazer alívio aos sofridos e sobrecarregados, ministrar e visitar aos presos e enfermos, confortar aos desamparados. Enfim, sermos os pés e mãos, coração e mente do SENHOR, instrumentos do Espírito Santo enquanto estamos aqui na terra.

"Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai, Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus" (Efésios 3.14,16-19).

Palavra para o seu coração

Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!

                                         Lamentações 3.23


A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração.


                                         Lucas 1.50

terça-feira, 21 de junho de 2016

Missão Suprema


Nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.

                                    Marcos 10.45

Certamente Jesus possuía notáveis habilidades, e sem muito esforço podemos destacar a de não errar o alvo; não Se permitia ser influenciado pelas circunstancias.
"Quem dentre vós me convence de pecado"? (João 8.46).
Sua vida nunca saiu da direção, em tudo mantinha o devido curso, quando parava para pensar em relação ao futuro, repassava Suas metas, visualizava Seus alvos.
É claro que não faltavam ofertas com variadas opções para afastá-Lo do caminho. Poderia ter optado pela carreira política, poderia ter escolhido ser um líder radical e revolucionário, ocasiões não faltara, Mateus narra com muita propriedade:
"Uma grande multidão estendeu seus mantos pelo caminho, outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam pelo caminho. A multidão que ia adiante dele e os que o seguiam gritavam: Hosana ao Filho de Davi! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas"! (Mateus 21.8,9).
Mas Jesus mesmo, na humildade que Lhe é peculiar, diz:
"Digam à cidade de Sião: ‘Eis que o seu rei vem a você, humilde e montado num jumento, num jumentinho, cria de jumenta’" (Mateus 21.5).
Ele poderia muito bem ter sido um expressivo, proeminente e grandioso Mestre, um famoso educador de mentes. Mas Ele optou e escolheu ser um Salvador humilde, ganhador de almas.
Quem se aproximasse Dele, por pouco tempo que fosse, ouviria uma das Suas convicções:
"O Filho do homem veio buscar e salvar o que estava perdido"
(Lucas 19.10).
"Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei. Pois desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia" (João 6.37-39).
A mente e o coração do SENHOR estavam centrados em uma missão suprema. Quando Ele abriu mão do confortável anonimato da carpintaria em Nazaré, já tinha o olhar fixo no objetivo maior, do qual não fugiria jamais: a cruz do Calvário.
Ele procurou de todas as maneiras, cada dia de vida que aqui viveu manter-Se focado, cumprir cabalmente sua divina tarefa, deixando Seu legado, exemplo para seguirmos. Mas será que estamos focados, em todo o tempo mirando o alvo, buscando rever nossas metas e valores, ticando as etapas concluídas, ou estamos simplesmente rolando o tempo, deixando as circunstancias nos absorver dia-após-dia?

"Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite se aproxima, quando ninguém pode trabalhar" (João 9.4).

Palavra para o seu coração

Respondeu o Senhor: "Eu mesmo o acompanharei, e lhe darei descanso".

                                Êxodo 33.14


SE não fora o SENHOR, que esteve ao nosso lado, ora diga Israel;

                                
                                Salmos 124.1

domingo, 19 de junho de 2016

Extensão dos Seus Propósitos

Como são grandes as tuas obras, Senhor, como são profundos os teus propósitos!

                                      Salmos 92.5

Quão distantes dos pensamentos de Deus são os nossos pensamentos, aliás, os nossos anseios e valores divergem surpreendentemente dos Dele.
Nós pensamos: poupemos esforços, preservemos o corpo. Ele pensa: salve a sua alma.
"Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma?" (Mateus 16.25-26).
Nós ansiamos por um substancial aumento de salário, casas suntuosas, objetos valiosos, carros luxuosos, polpudos recursos, confortos e comodidades. Ele, porém, nos aconselha a entesourar no céu.
"Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam. Mas acumulem para vocês tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam" (Mateus 6.19,20).
Nós evitamos a dor, o sofrimento e as lágrimas e buscamos avidamente conquistar a paz. Mas Ele utiliza a dor para promover a paz.
Queremos viver intensamente e aproveitar ao máximo a vida antes de morrer, Ele porém, ensina, que só Nele encontramos vida abundante, e que primeiro morre-se o velho homem para que depois se possa viver.
Valorizamos o efêmero, o fugaz; os valores Dele porém, são eternos...
Satisfazemos-nos e nos orgulhamos quando somos destacados ou alcançamos algum sucesso, Ele se alegra e nos premia quando reconhecemos nossa pequenez e dependência Dele.
"Quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (João 15.5).
Espelhamos-nos em grandes modelos e destaques da mídia, e os tomamos por exemplo, buscando nos equiparar ao seus belos performances; mas Deus nos aponta para o filho do carpinteiro, que nasceu num estábulo, teve uma vida humilde privada de todo tipo de conforto terreno, foi pregado em uma cruz, abandonado pelos amigos, ignorado, insultado, enxovalhado, desprezado e humilhado por todos, exposto seminu como espetáculo num picadeiro, com o rosto coberto de suor e sangue pela coroa de espinhos cravada na fronte, o lado do corpo perfurado, solitário e sedento... E nos exorta: “Seja semelhante a Ele”!
"Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo, e nos aperfeiçoar a fim de chegarmos a estatura completa de varão perfeito à semelhança de Cristo" (Efésios 4.13).
Jamais seremos perfeitos neste mundo, mas podemos buscar na humildade, a santificação, reconhecendo nossa pequenez, imperfeições, e pedindo ao SENHOR que nos auxilie no exercício diário de examinar o nosso enganoso coração, estabelecendo nele os valores celestiais, buscando um coração igual ao Dele.

"O propósito é que não sejamos mais como crianças, levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e esperteza de homens que induzem ao erro. Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo" (Efésios 4.14-15).

Palavra para o seu coração

Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído e que nunca será dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os exterminará, mas esse reino durará para sempre.

                                        Daniel 2.44


E assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.


                                        2 Pedro 1.11

sábado, 18 de junho de 2016

Juízo Global


Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.

                                      Atos 1.8

Fomos elevados à categoria de testemunhas, e assim sendo, como num tribunal somos convocados a revelar a verdade, sobre o que vimos e ouvimos. Temos o supremo dever de expressar tudo de forma honesta e transparente, não podemos enrolar, encobrir ou dissimular a verdade. Nossa tarefa e grande missão é simplesmente contar a verdade nua e crua, sem sermos tendenciosos e fim .
Entretanto, há uma vertiginosa diferença entre o testemunho num tribunal comum e o testemunho do SENHOR Jesus. Sim, porque o testemunho no tribunal ocorre durante um período restrito, delimitado, determinado no espaço que ocorre o evento; mas o testemunho do SENHOR, ou seja, o encargo e incumbência que recebemos permanece sobre nós por toda a nossa existência, não nos desvencilhamos dele.
Mesmo porque a reivindicação Dele está sempre em juízo, o Tribunal de Cristo está sempre em sessão, não há trégua nem recesso, e nós permanecemos constantemente sob juramento. Cada escolha que fazemos, cada atitude que desempenhamos, cada palavra que proferimos em prol ou não da causa está em andamento e julgamento, chegará o tempo de prestarmos contas de como utilizamos o tempo a nós concedido.
Não fomos designados para julgar os outros, há apenas um Juiz e Ele é o SENHOR e Deus sobre todos, nada passa despercebido ou desmerecido diante Dele. Há um tempo para todas as coisas debaixo do sol.
"Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não deixarei que nada me domine"... (1 Coríntios 6.12).

"Siga por onde seu coração mandar, até onde a sua vista alcançar; mas saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento" (Eclesiastes 11.9).

Palavra para o seu coração

Multiplicarei os homens e os animais, e eles serão frutíferos e se tornarão numerosos. Tornarei a povoá-los como no passado, e farei vocês prosperarem mais do que antes. Então vocês saberão que eu sou o Senhor.

                                      Ezequiel 36.11


Pois nele vocês foram enriquecidos em tudo, em toda palavra e em todo conhecimento,


                                      1 Coríntios 1.5

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Os caminhos de Deus


Deus me fez prosperar na terra da minha aflição.

                              Gênesis 41.52

As chuvas de verão caem fustigando impiedosamente a terra. De sua janela o poeta solitário contempla a chuva, mas sua imaginação o conduz além das gotas que correm torrencialmente diante dos seus olhos. Ele já pode vislumbrar as flores multi coloridas que em breve desabrocharão, o tapete verde escuro que cobrirá o gramado do jardim, o gorjeio animado dos pássaros em bando nos arvoredos a beliscarem os frutos maduros, o perfume inebriante das damas da noite, trajadas de branco, silenciosas convidando para se permanecer um pouco mais no jardim, a contemplar o luar no firmamento adornado pelas estrelas cintilantes...
Quantos de nós, ao sermos açoitados pelas tempestades, ao nos depararmos com as chuvas torrenciais, nos desesperamos, nos desanimamos, nos desesperançamos, e questionamos em nosso aflito coração: “SENHOR, esse tremedal não terá fim”? Imaginamos que nossas provas estão além da nossa capacidade de suportar; que a chuva da desilusão e do desapontamento é forte demais, que as decepções farão nosso coraçãozinho sucumbir, que os nossos planos e sonhos foram levados pela enxurrada avassaladora e que a esperança bateu em retirada após eles, o luto montou acampamento e não parece querer sair, fazendo o coração temer e estremecer de tanta solidão, dor e sofrimento...
Entretanto, esta ótica está muito aquém da verdade. O que hoje nos parece chuvas de aflições e desesperos, na realidade não passam de bênçãos para nossa vida e crescimento espiritual. Basta crermos na Palavra de Deus, e da chuva que nos açoita e fustiga irão brotar exuberantes flores de inebriante fragrância e indizível beleza espiritual; a nós ignoradas e desconhecidas, até passarmos pela tempestade e pelo tremedal da disciplina do Pai.
Observamos as chuvas, sofremos seus efeitos; mas será que observamos também as flores que delas advém? Sentimos a dor das provações, mas Deus vê as flores da fé que desabrocha através das provas. Retraímos-nos ante o sofrimento, nos sentimos desmotivados e desencorajados; entretanto, Deus vê pelos Seus refletores a terna compaixão que está brotando em nossas almas. Sentimos muitas vezes o coração estremecer sob a penosa dor da separação e da substancial solidão, mas Deus considera o crescimento que a dor nos proporcionou. Afinal, nossa vida aqui é transitória, nosso lar não é aqui... Tudo coopera para o bem dos que amam a Deus!
Não são aflições nem tribulações que fustigam os filhos de Deus, mas amor, brandura, paciência, compaixão, e muitas outras espécies de flores e frutos provenientes do Espírito de Deus, os quais produzem em nossas vidas o crescimento e enriquecimento que jamais a prosperidade, facilidades e conforto seriam capazes de afiançar-nos.

"Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho. Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai"? (Hebreus 12.5-7).

Palavra para o seu coração

Se alguém decidir fazer a vontade de Deus, descobrirá se o meu ensino vem de Deus ou se falo por mim mesmo.

                                  João 7.17

O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.


                                 1João 2.17

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Obra concluída


Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é.

                                         1 João 3.2

Ao chegarmos ao Paraíso, algo extraordinário há de acontecer, a conclusão da obra que está em andamento, a metamorfose derradeira, finalmente seremos como o nosso amado SENHOR.
Seremos a obra prima da grandiosa composição divina, teremos um coração como o do nosso meigo Mestre; os anjos suspirarão jubilosos... Nossos corações pulsarão e exalarão o perfeito amor do Pai, como ao Dele, nossas faces brilharão reluzentes quando nos prostrarmos em adoração diante Dele, poderemos ouvir as Palavras proferidas por Ele como o som de suave cascata correndo em seu leito...
Nossos corações serão totalmente puros, livres e limpos de toda influencia mundana, todos os valores terrenos e injustiças ficarão para trás!
Seremos simplesmente como o SENHOR Jesus, veremos tudo como os olhos Dele veem, sob a mesma ótica celeste. Os sentimentos facciosos e tendenciosos não mais haverão de nos impactar, os sofrimentos, lágrimas, dores, rusgas e amarguras, nunca mais...
Passaremos toda a eternidade adorando e conhecendo a Deus. Oh, glória!
"Grande é o nosso Soberano e tremendo é o seu poder; é impossível medir o seu entendimento" (Salmos 147.5).
"Grande é o Senhor e digno de ser louvado; sua grandeza não tem limites. Uma geração contará à outra a grandiosidade dos teus feitos; eles anunciarão os teus atos poderosos. Proclamarão o glorioso esplendor da tua majestade, e meditarei nas maravilhas que fazes. Anunciarão o poder dos teus feitos temíveis, e eu falarei das tuas grandes obras. Comemorarão a tua imensa bondade e celebrarão a tua justiça" (Salmos 145.3-7).
"Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e inescrutáveis os seus caminhos"! (Romanos 11.33).
"Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR" (Salmos 150.6). 

Palavra para o seu coração

O seu crime a castigará e a sua rebelião a repreenderá. Compreenda e veja como é mau e amargo abandonar o Senhor, o seu Deus, e não ter temor de mim, diz o Soberano, o Senhor dos Exércitos.

                                          Jeremias 2.19


Mais uma vez Pedro negou, e no mesmo instante um galo cantou.


                                          João 18.27

terça-feira, 14 de junho de 2016

Segundo o Seu Coração


Encontrei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração; ele fará tudo o que for da minha vontade.

                                 Atos 13.22

A Paulo Ele chamou de apóstolo, João de Seu amado; nem a Abraão, Noé, Moisés ou José, nenhum deles foi identificado como um homem segundo o coração de Deus.
Observando a história de Davi nos questionamos: o que Deus viu nele? Um camarada baixinho, magro, ruivo, frágil, o próprio pai quase se esquece dele ao relacionar os filhos; caía toda vez que se levantava, tropeçava toda vez que vencia. Ele perturbou Golias com o olhar, mas cobiçou Bate-Seba com os olhos; desafiou os escarnecedores de Deus no vale, mas se juntou a eles no deserto. Em um dia, era um escoteiro condecorado e, no outro, era amigo de marginais. Pôde liderar exércitos, mas não foi capaz de administrar uma família.
Davi, como todo mundo se irritava, se irava, se lamentava, tinha receios e temores, tinha sede de justiça; mas tinha fome de Deus, tinha oito esposas, mas tinha apenas um Deus.
Seria assim um homem segundo o coração de Deus? O fato de Deus vê-lo profundamente do modo como ele é e ainda o elegê-lo, enche-nos de esperança. Pois a vida de Davi tem muito pouco a oferecer ao Santo, puro e imaculado.
Os de alma reta acham a história de Davi decepcionante, mas para o restante de nós, ela é muito reconfortante, pois estamos no mesmo patamar. Alternamos entre bons e profundos mergulhos e frustrantes barrigadas contra a água, delicadas musses e sufles, e torradas insossas e queimadas.
Nos bons momentos de Davi, ninguém foi melhor, não sofria derrotas; mas em seus maus momentos, alguém poderia ser pior? O coração que Deus amava era um coração cheio de altos e baixos, repleto de complexos e defeitos...
Precisamos muito e urgentemente da história de Davi. Os gigantes andam à nossa espreita, em todo o tempo a nos rondar. São derrotas, vícios, injustiças, calúnias, rejeições, fracassos, desempregos, escassez de recursos, vinganças, temores, remorsos, amarguras. Nossos conflitos se erguem diante de nós e parecem bem maiores do que podemos enfrentar, são verdadeiros gigantes e temos de encará-los, não há como evitá-los.
Contudo, não precisamos enfrentá-los sozinhos.  Primeiramente e na maior parte do tempo, devemos nos concentrar em Deus, em saber verdadeiramente quem é o nosso Deus. Todas as vezes em que Davi fez isso, os gigantes caíram diante dele, e quando deixou de fazê-lo, foi Davi quem caiu.
Observemos como Davi não pergunta nada sobre o peso da lança, a altura do oponente, o peso do escudo ou o significado da caveira com as duas tíbias cruzadas que estavam tatuadas nos bíceps do gigante. Davi não perde o sono preocupado com a luta ou com as dificuldades que iria enfrentar. Não, não, o gigante para ele é um zero à esquerda, é apenas mais um adversário.
Contudo, ele pensa muito em Deus, vejamos nas palavras de Davi, as referências que ele faz ao SENHOR.
"Os exércitos do Deus vivo" (v. 26).
"Os exércitos do Deus vivo" (v. 36).
"O SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel" (v. 45).
"O SENHOR o entregará nas minhas mãos ... e toda a terra saberá que há Deus em Israel" (v. 46).
Será que como Davi, estamos ao menos quatro vezes mais propensos a exaltar a grandeza de Deus, do que a discorrer sobre as exigências do nosso dia? Pensemos nisto.
"Conheçamos o Senhor; esforcemo-nos por conhecê-lo" (Oséias 6.3).

"Não se glorie o sábio em sua sabedoria nem o forte em sua força nem o rico em sua riqueza, mas quem se gloriar, glorie-se nisto: em compreender-me e conhecer-me, pois eu sou o Senhor, e ajo com lealdade, com justiça e com retidão sobre a terra, pois é dessas coisas que me agrado, declara o Senhor" (Jeremias 9.23,24).