Não entregues a vida da tua pomba aos animais
selvagens; não te esqueças para sempre da vida do teu povo indefeso.
Dá atenção à tua aliança, porque de antros de
violência se enchem os lugares sombrios do país.
Salmos 74.19,20
Nosso País necessita desesperadamente de
oração. Todos somos igualmente pecadores, e, portanto culpados pela falta de
rumo e direção moral de nossa Nação, mas a maior responsabilidade recai sobre a
Igreja. Nossas igrejas vivem muito abaixo dos padrões de santidade
estabelecidos no Novo Testamento. Vemos algumas igrejas “contextualizadas” ordenando
a pastores pessoas com hábitos condenáveis pela Palavra, defendendo o aborto,
negando o nascimento virginal de Jesus, os milagres de cura que Ele realiza e a
veracidade da Palavra de Deus.
Estamos nos esquecendo o valor de uma alma
para Deus, o preço do resgate estipulado, exigido pela nossa liberdade foi
elevado demais, foi nada menos que o Sangue Precioso do Filho do Deus Vivo,
isto eleva o nosso valor; o padrão de santidade exigido por Deus tem um rigor
elevadíssimo, não podemos brincar de Igreja, a Noiva tem que ser perfeita:
"Assim como Cristo amou a igreja e
entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar
da água mediante a palavra, e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem
mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável" (Efésios
5.25-27).
Se observarmos a história de Israel, veremos
que é recheada da provisão, liderança, milagres, intervenção e da poderosa obra
de Deus. De geração a geração, os pais tinham a responsabilidade de
transmitirem aos filhos a grandeza de Deus: o poderoso livramento da escravidão
do Egito; José usado por Deus mesmo após tudo o que sofreu; o livramento na Páscoa;
o sol esperando por Josué; Daniel na cova dos leões; os três jovens hebreus na
fornalha; a queda das muralhas de Jericó... A partir de sua própria história, o
povo aprendia como agradar a Deus, como confiar em Deus e como evitar o juízo
divino.
Atualmente todos os esforços são para banalizarem o estudo e o valor da
Palavra de Deus, como se não passassem de fábulas, estórias infantis, e
narrativas vãs... Mas se estudarmos o passado das grandes potencias econômicas,
todas atingiram seu ápice e tornaram proeminentes graças ao valor que atribuíram
a Deus e a importância dada à sua Palavra.
O povo de Deus precisa reconhecer que o
SENHOR é soberano e que o bem-estar nacional está em suas mãos; não há saída
sem a intervenção divina, todo homem é falho, pequeno e limitado, só há um
Todo-Poderoso.
"Não cobres de nós as maldades dos
nossos antepassados; venha depressa ao nosso encontro a tua misericórdia, pois
estamos totalmente desanimados!
Ajuda-nos, ó Deus, nosso Salvador, para a
glória do teu nome; livra-nos e perdoa os nossos pecados, por amor do teu
nome" (Salmos 79.8,9).
As expectativas de Deus para todas as Nações
são idênticas, visto que Nele não há sombra de mutação:
"Ouça, meu povo, as minhas advertências;
se tão somente você me escutasse, ó Israel! Não tenha deus estrangeiro no seu
meio; não se incline perante nenhum deus estranho. Se o meu povo apenas me
ouvisse, se Israel seguisse os meus caminhos, com rapidez eu subjugaria os seus
inimigos e voltaria a minha mão contra os seus adversários"! (Salmos
81.8,9,13,14).
A história de Israel mostra como uma nação
pode encontrar ou perder o favor de Deus, revela também como Deus reage diante
do povo que se arrepende, se quebranta e clama por restauração:
"Se o meu povo, que se chama pelo meu
nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus
caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua
terra" (2 Crônicas 7.14).
Nosso País precisa de nossas orações, não
podemos nos omitir, diante de tudo o que temos contemplado; levemos o nosso
País a Deus; estados, cidades, bairros, ruas, logradouros, estabelecimentos,
lares, famílias, pessoas, corações, um a um, item por item, que o Espírito
Santo nos conduza e nos comova até tocar o coração de Deus.
"Senhor, ouvi falar da tua fama; temo diante dos teus atos, Senhor.
Realiza de novo, em nossa época, as mesmas obras, faze-as conhecidas em nosso
tempo; em tua ira, lembra-te da misericórdia" (Habacuque 3.2).