domingo, 30 de julho de 2017

O Caminho para o céu


Multidões que dormem no pó da terra acordarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha, para o desprezo eterno.

                                  Daniel 12.2

Muitos afirmam que o inferno não é real, que é apenas uma fantasia usada para assustar e amedrontar as pessoas, forçando-as a agirem certo e praticarem boas obras. Mas ao negligenciá-lo, ignorá-lo ou retira-lo das Escrituras, estaremos juntamente desprezando os conceitos de um Deus de justiça e a fidelidade da Sua Palavra.
Mesmo porque, se o inferno fosse irreal, Deus estaria deixando Sua justiça de lado. Seria o mesmo que crer que o pecado pode ser camuflado e empurrado para baixo do tapete, que passará despercebido, impunemente; é crer que o céu está alienado, totalmente alheio às pessoas que extorquem, estupram, traem, roubam, matam impunemente.
Se o inferno for apenas uma ficção – Deus não Se importa com as vítimas, cerrou os olhos às injustiças, tapou os ouvidos aos clamores dos miseráveis, voltou as costas aos que imploram por ajuda, entregou o mundo que Ele tanto amou, à própria sorte. Se deixou de haver indignação acerca da maldade, Deus então deixou de ser amor, pois afinal o amor despreza a maldade.
Afirmar que o inferno é só uma mera ilusão é dizer que Deus é um enganador e que Sua Santa, inexorável e inerrante Palavra é uma mentira. 
Porém, é a Sagrada Escritura mesmo que nos admoesta, repetidamente sobre a dualidade no final dos dias, não devemos nos admirar, nem nos escandalizar com algumas descabidas posturas. Sabendo que resta pouco tempo, o inimigo de nossas almas trabalha com afinco, para se possível enganar os próprios escolhidos.
"Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. Devido ao aumento da maldade, o amor de muitos esfriará,...aparecerão falsos cristos e falsos profetas que realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os eleitos"(Mateus 24.10-12,24).
Alguns serão redimidos com Cristo e outros condenados ao horror eterno. O inferno, está bem longe de ser um lugar simbólico ou imaginário como muitos insistem em afirmar – a Bíblia é categórica e clara, ele é bem real, faz parte da justiça e do julgamento divino.
Mas para o nosso completo alívio a Palavra de Deus também de igual modo deixa claro o único Caminho que conduz ao céu: o SENHOR Jesus Cristo, Aquele tomou sobre Si os nossos pecados e Se fez justiça por toda a humanidade. A Ele a honra, o louvor, a gloria, a grandeza e a majestade para sempre!

"Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém"(1 Timóteo 1.17).

Palavra para o seu coração

O Senhor vê os caminhos do homem e examina todos os seus passos.

                                  Provérbios 5.21

Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados.


                                  João 5.28,29

sábado, 29 de julho de 2017

Derrubado, mas não derrotado


Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

                              2 Coríntios 4.8,9

Interessante como exatamente quando nos encontramos no caminho do dever é que surgem e se levantam os gigantes.
Há um senso comum de que o agir do poder divino na vida humana deve erguê-la acima das dificuldades, lutas, adversidades, provas e dos conflitos de um modo geral. O fato porém, é que na verdade, o poder de Deus sempre atrai conflitos e combates, enquanto estivermos servindo ao deus desse mundo, nada se indispõe a nós.
Ficamos a pensar que em sua viagem missionária à Roma Paulo estivesse, por alguma poderosa manifestação divina, livre dos embates, intempéries, das tempestades e dos inimigos. Pensamos que de repente, Paulo fosse poupado das adversidades, como se colocado em uma redoma blindada, já que estava a serviço e disposição do Mestre. Mas, constatamos que bem ao contrário disso, sua viagem foi uma luta dura, acirrada e longa contra as perseguições dos judeus, contra os violentos temporais, contra víboras e todos os poderes da terra e do inferno como se unidos num complô, um conglomerado organizado e orquestrado com o intuito de derrotá-lo; e quando finalmente escapou, safou-se nadando até a ilha de Malta, segurando-se nos destroços do navio; por pouco não teve o mar por sepultura.
Então as vezes, questionamos meio que assustados: seria isto próprio de um Deus que é Todo-Poderoso? Sim, exatamente.
E Paulo nos diz mais, que quando colocou o SENHOR Jesus Cristo  como a vida de seu corpo, veio-lhe imediatamente um grave conflito, aliás, conflito este do qual nunca se livrou, uma pressão persistente, mas que ele sempre saiu vitorioso pela Presença e força de Jesus Cristo.
É isso que entendemos quando em seu linguajar eloquente nos diz:
"Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossos corpos; pois nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal" (2 Coríntios 4.8-11).
Que combate incessante! Não conseguimos verbalizar com exatidão em nosso idioma, a força das expressões do texto original, usadas por ele para registrar. Há que considerarmos ali cinco figuras sequenciais.
Na primeira, a ideia é a de inimigos cercando-o de todos os lados; entretanto não o podiam esmagar porque os exércitos celestiais os mantinham a uma razoável distancia, o suficiente para que ele escapasse. A tradução literal poderia tranquilamente ser: "Somos apertados de todos os lados, porém não esmagados".
A segunda figura é a de alguém cujo caminho parece totalmente fechado e que, apesar disso, não esmorece, avança com luz o suficiente para mostrar-lhe o próximo passo, totalmente confiado, rendido e entregue aos cuidados e poder de Deus.
A terceira figura é a de um inimigo a persegui-lo ferozmente, mas ele não está só – o divino Defensor está ao seu lado, não o desampara em momento algum.
A quarta figura é ainda mais vívida e dramática. O inimigo agora o alcançou, atingiu, feriu e derrubou. Mas o golpe não foi fatal, ele ainda reúne forças para erguer-se e levantar-se novamente antes de soar o gongo. A tradução poderia ser: "derrubado, mas não derrotado".
A quinta figura vai mais além, mais trágica, agora parece ser a própria morte: "Levando sempre no corpo o morrer de Jesus". Mas a vida de Jesus também se faz presente em quem se dispõe a morrer com Ele, pois agora ele vive a vida de Cristo, escondido Nele até completar e concluir o seu ministério na terra; os valores, ilusões, vaidades, conquistas terrenas já não podem mais afetá-lo.  
"Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro" ... (Filipenses 1.21).
Sim, os lugares de difícil acesso são a própria escola da fé e do caráter.
"Por isso, tudo suporto por amor dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que há em Cristo Jesus com glória eterna.

Fiel é esta palavra: Se, pois, já morremos com ele, também com ele viveremos; se perseveramos, com ele também reinaremos"; (2 Timóteo 2.10-12).

Palavra para o seu coração

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece as minhas inquietações. Vê se em minha conduta algo que te ofende, e dirige-me pelo caminho eterno.

                                    Salmos 139.23,24

Matarei os filhos dessa mulher. Então, todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e retribuirei a cada um de vocês de acordo com as suas obras.


                                    Apocalipse 2.23

quinta-feira, 27 de julho de 2017

Nele confiados


 Ele é o Senhor; que faça o que lhe parecer melhor.

                               1 Samuel 3.18


Quando vemos a Presença de Deus em tudo ao nosso redor, Ele ministra a paz, a calma e a matiz colorida em tudo o que vemos.
Pode ser que as circunstancias da nossa dor, as nossas adversidades não sejam removidas, as nossas condições ainda insistam em permanecerem inalteradas; mas se Cristo, como SENHOR, Autoridade Suprema e Mestre condutor da nossa vida, for trazido para o ambiente da nossa dor, dificuldade, problema insolúvel, sombras e dúvidas, certamente Ele nos cingirá de alegres cantos de livramento.
Vê-LO em tudo, em todo o tempo – e estarmos convictos de que a Sua Sabedoria é isenta ao equivoco, imune ao erro, não engana nem confunde, Seu poder não dá pane e nunca falha, Seu amor é imutável; saber que mesmo as Suas terapias mais severas e dolorosas, Seu tratamento de choque para conosco visam e almejam ao nosso mais profundo bem e proveito espiritual – é reunirmos forças para sermos capazes de dizer, mesmo em meio às piores perdas, ao luto, sofrimento e dor, assim como Jó:
"O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor" (Jó 1.21).
Somente quando começamos ver a Deus em tudo, é que adquirimos a grandeza interior para tornar-nos pacientes, amenos e tolerantes com os que nos molestam, instigam, ferem e atribulam. Simplesmente eles passam a ser para nós, apenas as ferramentas, os instrumentos utilizados para a realização dos sábios, dóceis e amorosos propósitos divinos para conosco – acabaremos por fim, lá no íntimo do nosso interior, bendizendo-os, dando graças por eles, pelos benefícios e aprendizado que acrescentaram e trouxeram à nossa vida. Sim, nada melhor para estancar definitivamente e decisivamente nossas lamentações, murmurações, reclamações e pensamentos revoltosos contra as injustiças sofridas e que somos expostos.
"Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos. Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixem com Deus a ira, pois está escrito: "Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor" (Romanos 12.17-19).

Palavra para o seu coração

Ali está a pequena tribo de Benjamim, a conduzi-los, os príncipes de Judá acompanhados de suas tropas, e os príncipes de Zebulom e Naftali.

                                  Salmos 68.27

Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Todos os dias, continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.


                                  Atos 2.44-47

quarta-feira, 26 de julho de 2017

Além do sofrimento


Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

                              João 16.33

Contrariando o que se prega em muitas igrejas hoje, na tentativa de arrebanhar e atrair adeptos; o sofrimento entre os cristãos é corriqueiro e bastante comum.
Encontramos, na Palavra de Deus, quatro exemplos de fieis que sofreram por injustiça: José, Jó, Jeremias e Paulo.
José: -
Foi odiado pelos próprios irmãos:
"Quando os seus irmãos viram que o pai gostava mais dele do que de qualquer outro filho, odiaram-no e não conseguiam falar com ele amigavelmente. Certa vez, José teve um sonho e, quando o contou a seus irmãos, eles passaram a odiá-lo ainda mais" (Gênesis 37.4,5).
"Seus irmãos lhe disseram: Então você vai reinar sobre nós? Quer dizer que você vai governar sobre nós? E o odiaram ainda mais, por causa do sonho e do que tinha dito" (Gênesis 37.8).
Vendido como escravo:
"Quando os mercadores ismaelitas de Midiã se aproximaram, seus irmãos tiraram José do poço e o venderam por vinte peças de prata aos ismaelitas, que o levaram para o Egito" (Gênesis 37.28).
 Severamente tentado:
"E, depois de certo tempo, a mulher do seu senhor começou a cobiçá-lo e o convidou": "Venha, deite-se comigo"! (Gênesis 39.7);
E preso:
"Mandou buscar José e lançou-o na prisão em que eram postos os prisioneiros do rei. José ficou na prisão", (Gênesis 39.20).
Sofrimentos de Jó: -
Seus bois e jumentos foram roubados e seus servos mortos:
"Um mensageiro veio dizer a Jó: Os bois estavam arando, e os jumentos estavam pastando por perto, e os sabeus atacaram e os levaram embora. Mataram à espada os empregados, e eu fui o único que escapou para lhe contar"! (Jó 1.14,15).
Suas ovelhas e os servos queimados com fogo:
"Chegou outro mensageiro e disse: Fogo de Deus caiu do céu e queimou totalmente as ovelhas e os empregados, e eu fui o único que escapou para lhe contar"! (Jó 1.16).
Seus camelos roubados e seus servos assassinados:
"Chegou outro mensageiro e disse: Vieram caldeus em três bandos, atacaram os camelos e os levaram embora. Mataram à espada os empregados, e eu fui o único que escapou para lhe contar"! (Jó 1.17).
Seus filhos mortos por uma tempestade:
"Chegou ainda outro mensageiro e disse: Seus filhos e suas filhas estavam num banquete, comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho, quando, de repente, um vento muito forte veio do deserto e atingiu os quatro cantos da casa, que desabou. Eles morreram, e eu fui o único que escapou para lhe contar"! (Jó 1.18,19).
Ferido por tumores:
"Saiu, pois, Satanás da presença do Senhor e afligiu Jó com feridas terríveis, da sola dos pés ao alto da cabeça" (Jó 2.7).
Sofrimentos de Jeremias: -
Perseguido pela própria família:
"Até mesmo os seus irmãos e a sua própria família traíram você e o perseguem aos gritos. Não confie neles, mesmo quando lhe dizem coisas boas" (Jeremias 12.6).
Vítima de uma trama elaborada por sua cidade natal:
"Fiquei sabendo por que o Senhor me revelou; tu me mostraste o que eles estavam fazendo. Eu era como um cordeiro manso levado ao matadouro; não tinha percebido que tramavam contra mim, dizendo: Destruamos a árvore e a sua seiva, vamos cortá-lo da terra dos viventes para que o seu nome não seja mais lembrado" (Jeremias 11.18,19).
Rejeitado e ridicularizado por seus colegas religiosos:
"Quando o sacerdote Pasur, filho de Imer, o mais alto funcionário do templo do Senhor, ouviu Jeremias profetizando essas coisas,
mandou espancar o profeta e prendê-lo no tronco" (Jeremias 20.1,2).
"Sou ridicularizado o dia inteiro; todos zombam de mim. Sempre que falo, é para gritar que há violência e destruição. Por isso a palavra do Senhor trouxe-me insulto e censura o tempo todo" (Jeremias 20.7,8).
Preso, açoitado e acusado de traição:
"Quando chegou à porta de Benjamim, o capitão da guarda, cujo nome era Jerias, filho de Selemias, filho de Hananias, o prendeu e disse: "Você está desertando para o lado dos babilônios"! Jerias não quis ouvi-lo; e, prendendo Jeremias, o levou aos líderes. Eles ficaram furiosos com Jeremias, espancaram-no e o prenderam na casa do secretário Jônatas, que tinham transformado numa prisão. Jeremias foi posto numa cela subterrânea da prisão, onde ficou por muito tempo" (Jeremias 37.13,14-16).
Sofrimentos de Paulo:
Tramaram contra ele:
"Decorridos muitos dias, os judeus decidiram de comum acordo matá-lo, mas Saulo ficou sabendo do plano deles. Dia e noite eles vigiavam as portas da cidade a fim de matá-lo. Falava e discutia com os judeus de fala grega, mas estes tentavam matá-lo" (Atos 9.23,24,29).
Foi apedrejado e deixado como morto:
"Então alguns judeus chegaram de Antioquia e de Icônio e mudaram o ânimo das multidões. Apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que estivesse morto" (Atos 14.19).
Esteve sob pressão satânica:
"Quisemos visitá-los. Eu mesmo, Paulo o quis, e não apenas uma vez, mas duas; Satanás, porém, nos impediu" (1 Tessalonicenses 2.18).
Apanhou e foi preso em Filipos:
"Percebendo que a sua esperança de lucro tinha se acabado, os donos da escrava agarraram Paulo e Silas e os arrastaram para a praça principal, diante das autoridades. A multidão ajuntou-se contra Paulo e Silas, e os magistrados ordenaram que se lhes tirassem as roupas e fossem açoitados. Depois de serem severamente açoitados, foram lançados na prisão. O carcereiro recebeu instrução para vigiá-los com cuidado. Tendo recebido tais ordens, ele os lançou no cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco" (Atos 16.19,22,23,24).
Foi ridicularizado:
"Alguns filósofos epicureus e estoicos começaram a discutir com ele. Alguns perguntavam: O que está tentando dizer esse tagarela? Outros diziam: Parece que ele está anunciando deuses estrangeiros, pois Paulo estava pregando as boas novas a respeito de Jesus e da ressurreição" (Atos 17.18).
"A esta altura Festo interrompeu a defesa de Paulo e disse em alta voz: Você está louco, Paulo! As muitas letras o estão levando à loucura"! (Atos 26.24).
Falsamente acusado:
"Eles foram informados de que você ensina todos os judeus que vivem entre os gentios a se afastarem de Moisés, dizendo-lhes que não circuncidem seus filhos nem vivam de acordo com os nossos costumes. Alguns judeus da Província da Ásia, vendo Paulo no templo, agitaram toda a multidão e o agarraram, gritando: Israelitas, ajudem-nos! Este é o homem que ensina a todos em toda parte contra o nosso povo, contra a nossa lei e contra este lugar. Além disso, ele fez entrar gregos no templo e profanou este santo lugar" (Atos 21.21,27,28).
"Verificamos que este homem é um perturbador, que promove tumultos entre os judeus pelo mundo todo. Ele é o principal cabeça da seita dos nazarenos e tentou até mesmo profanar o templo; então o prendemos e quisemos julgá-lo segundo a nossa lei.Os judeus confirmaram a acusação, garantindo que as afirmações eram verdadeiras" (Atos 24.5,6,9).
Enfrentou diversas tempestades violentas em alto mar:
"Três vezes fui golpeado com varas, uma vez apedrejado, três vezes sofri naufrágio, passei uma noite e um dia exposto à fúria do mar.
Estive continuamente viajando de uma parte a outra, enfrentei perigos nos rios, perigos de assaltantes, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios; perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, e perigos dos falsos irmãos.
Trabalhei arduamente; muitas vezes fiquei sem dormir, passei fome e sede, e muitas vezes fiquei em jejum; suportei frio e nudez" (2 Coríntios 11.25-27).
"Pouco tempo depois, desencadeou-se da ilha um vento muito forte, chamado Nordeste. O navio foi arrastado pela tempestade, sem poder resistir ao vento; assim, cessamos as manobras e ficamos à deriva. Não aparecendo nem sol nem estrelas por muitos dias, e continuando a abater-se sobre nós grande tempestade, finalmente perdemos toda a esperança de salvamento" (Atos 27.14,15,20).
Picado por serpente:
"Paulo ajuntou um monte de gravetos; quando os colocava no fogo, uma víbora, fugindo do calor, prendeu-se à sua mão. Quando os habitantes da ilha viram a cobra agarrada na mão de Paulo, disseram uns aos outros: Certamente este homem é assassino, pois, tendo escapado do mar, a Justiça não lhe permite viver" (Atos 28.3,4).
E esquecido por todos:
"Procure vir logo ao meu encontro, pois Demas, amando este mundo, abandonou-me e foi para Tessalônica. Crescente foi para a Galácia, e Tito, para a Dalmácia. Na minha primeira defesa, ninguém apareceu para me apoiar; todos me abandonaram. Que isso não lhes cobrado" (2 Timóteo 4.9,10,16).
Em lugar algum da Palavra afirma que uma vez tornando-se cristão, estamos isentos de sofrimento e dor, seremos poupados de adversidades, pobreza, lutas, desempregos, escassez e problemas de todas as ordens. Pelo contrário, andamos na contra mão deste mundo, os amigos dos valores mundanos não são os amigos de Deus, e como a Palavra nos afirma não podemos agradar a dois senhores, se somos aplaudidos e agradamos aqui certamente estaremos em falta lá.
"Amados, não se surpreendam com o fogo que surge entre vocês para os provar, como se algo estranho lhes estivesse acontecendo. Mas alegrem-se à medida que participam dos sofrimentos de Cristo, para que também, quando a sua glória for revelada, vocês exultem com grande alegria. Se vocês são insultados por causa do nome de Cristo, felizes são vocês, pois o Espírito da glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vocês" (1 Pedro 4.12-14).

"Sejam sóbrios e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé, sabendo que os irmãos que vocês têm em todo o mundo estão passando pelos mesmos sofrimentos. O Deus de toda a graça, que os chamou para a sua glória eterna em Cristo Jesus, depois de terem sofrido durante pouco de tempo, os restaurará, os confirmará, lhes dará forças e os porá sobre firmes alicerces. A ele seja o poder para todo o sempre. Amém" (1 Pedro 5.8-11).

Palavra para o seu coração

Jesus repetiu: Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus!
Os discípulos ficaram perplexos, e perguntavam uns aos outros: Neste caso, quem pode ser salvo?

                                 Marcos 10.24,26

Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.


                                 João 3.5

terça-feira, 25 de julho de 2017

Além da tempestade


Logo em seguida, Jesus insistiu com os discípulos para que entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, enquanto ele despedia a multidão. Tendo despedido a multidão, subiu sozinho a um monte para orar. Ao anoitecer, ele estava ali sozinho, mas o barco já estava a considerável distancia da terra, fustigado pelas ondas, porque o vento soprava contra ele. Alta madrugada, Jesus dirigiu-se a eles, andando sobre o mar. Quando o viram andando sobre o mar, ficaram aterrorizados e disseram: "É um fantasma!" E gritaram de medo.
Mas Jesus imediatamente lhes disse: "Coragem! Sou eu. Não tenham medo"!
"Senhor", disse Pedro, "se és tu, manda-me ir ao teu encontro por sobre as águas".
"Venha", respondeu ele.
Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me"!
Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: "Homem de pequena fé, por que você duvidou"?

                          Mateus 14.22-31

Através das Escrituras percebemos que Pedro era um homem muito parecido conosco, um indivíduo com fraquezas e pontos fortes. Ele era ousado em alguns momentos, porém se mostrava temeroso em outros. Às vezes, demonstrava estar em dúvida, enquanto em outras ocasiões parecia ter grande fé. O texto em estudo ilustra a inconsistência de Pedro com bastante propriedade.
Os discípulos estavam num barco em alto mar, açoitados por um vento que surgira repentinamente. Enquanto observavam a tempestade, Pedro viu Jesus andando na direção deles, SOBRE AS ÁGUAS. Diante do espantoso quadro — uma pessoa caminhando sobre as ondas —, Pedro expressou grande fé ao pedir: "Senhor ... se és tu, ..." (v. 28). Ele sabia não estar vendo um fantasma. E, se aquele era realmente Jesus, então ele, Pedro, também poderia caminhar sobre o mar, porque Cristo faria aquilo acontecer. Pedro tinha fé para crer que, com Deus, tudo é possível (Mateus 19.26).
Obviamente, quando Jesus disse: "Venha", o discípulo saltou do barco e andou sobre as águas, na direção do Mestre. No entanto, quando a dúvida brotou em seu coração, ele tirou os olhos de Jesus. Percebeu o vento soprando forte, e o temor inundou seu íntimo. Então começou a afundar. Sua capacidade de permanecer sobre a água desapareceu no mesmo instante em que tirou os olhos de Jesus e fitou a tempestade ao seu redor.
Pedro só foi salvo depois que clamou a Jesus por ajuda. O Senhor declarou que fora a dúvida e o medo de Pedro, ou seja, a sua falta de fé, a razão de o discípulo ter perdido o poder sobrenatural para caminhar sobre as ondas. Enquanto mantivesse os olhos longe das circunstancias, Pedro seria bem-sucedido.
Mesmo hoje, muitos de nós, ainda não conseguimos alcançar tudo, total plenitude do que Deus tem preparado para o Seu povo no campo espiritual. O Senhor não queria que Pedro limitasse o que Ele desejava realizar, o Seu agir naquele dia, e sente o mesmo com relação a nós. Ele deseja que enxerguemos além da tempestade, e prossigamos em busca de novos patamares espirituais. E, quando isso acontecer, devemos manter-nos firmes nesse novo nível espiritual, não fraquejarmos, vacilarmos e nem titubearmos como Pedro fez quando andou sobre as águas.
Galgar esses novos níveis, crendo que Deus, o Todo Poderoso suprirá todas as nossas necessidades, vendo os dons do Espírito se manifestar e fluir através de nós - não será tarefa fácil.
Para muitos de nós cristãos, é tão mais fácil e mais confortável permanecer exatamente onde estamos, em vez de avançarmos rumo ao desconhecido, nesses novos níveis de crescimento espiritual. Sabendo que, assim que galgarmos novos patamares, teremos a responsabilidade de produzir novos frutos. Na verdade, não há limite para crescer, exceto as limitações que nós mesmos criamos e estipulamos.
Devemos olhar adiante e enxergar esses novos níveis espirituais, os quais Deus deseja que conquistemos. O Senhor não quer que permaneçamos alheios, apenas observando, assentados no barco, enquanto outros cristãos vitoriosos alcançam novos patamares espirituais e sejam bem sucedidos.
Deus nos manda AGIR. Ele afirmou que tudo que possui nos pertence. Não há limites para o agir divino. Determinemos até onde desejamos ir, sigamos em frente e glorifiquemos a Deus através de tudo o que Ele realizar através de nós. Tomemos uma atitude e caminhemos sobre as águas com Jesus!

"Não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu. Quando você atravessar as águas, eu estarei com você; e, quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão" (Isaías 43.1,2).

Palavra para o seu coração

Fartura vertem as pastagens do deserto, e as colinas se vestem de alegria.

                                     Salmos 65.12

Contudo, não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e enchendo de alegria os seus corações.


                                     Atos 14.17

segunda-feira, 24 de julho de 2017

No vale das sombras


Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.

                                   Salmos 23.4

Após a notícia da morte de Saul e Jônatas, Davi e seus homens choraram e lamentaram externando seu profundo sentimento por eles cantou seu público lamento:
"O seu esplendor, ó Israel, está morto sobre os seus montes. Como caíram os guerreiros!
Ó colinas de Gilboa, nunca mais haja orvalho nem chuva sobre vocês, nem campos que produzam trigo para as ofertas. Porque ali foi profanado o escudo dos guerreiros, o escudo de Saul, que nunca mais será polido com óleo.
Do sangue dos mortos, da carne dos guerreiros, o arco de Jônatas nunca recuou, a espada de Saul sempre cumpriu a sua tarefa. Saul e Jônatas, mui amados, nem na vida nem na morte foram separados. Eram mais ágeis que as águias, mais fortes que os leões..." (2 Samuel 1.19,21-23).
Dentro dos planos divinos toda vida por Ele criada tem o seu devido curso e extensão, embora isto pareça incompreensível e de difícil aceitação para nós; desejamos sempre uma existência mais longa para nós e aos nossos queridos – esquecemos que nossa vida é uma concessão de Deus.
Enquanto lamentamos pesarosos ao redor dos túmulos, há cantos, louvores, regozijos indizíveis e admiráveis no céu; enquanto questionamos inconsoláveis a Deus, os que já partiram maravilhados O louvam e O adoram.
"Preciosa é à vista do SENHOR a morte dos seus santos"
(Salmos 116.15).
Daí bate em nós aquela incerteza: - quem nos garante que todos os nossos que daqui partiram, foram salvos? E aqueles que nunca abriram a Palavra ou mesmo o coração a Deus?
Mas, quem dentre nós consegue avaliar o que ocorre nos momentos finais de cada um – a dor, o sofrimento e a possibilidade de encarar a eternidade, podem dobrar os joelhos e os corações mais soberbos, orgulhos e arrogantes que há... Quando esbarramos em nossos limites, nosso superego facilmente lança a toalha.
Haveria frieza em nós o suficiente para avistar a garganta escancarada da morte, sem balbuciar um sussurro por misericórdia? E poderia o nosso Criador que é rico em graça e misericórdia,  e inclinado ao humilde, por acaso resisti-Lo?
Lá no Calvário, a confissão do ladrão arrependido certamente foi a única que ele efetuou em toda a sua existência; porém não passou desapercebida, Jesus a ouviu e de pronto a atendeu.
Embora desconheçamos os pensamentos finais de uma alma que parte, sabemos, no entanto:
"Ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3.9).
Podemos então nos tranquilizar porque certamente Deus quer todos os nossos no céu, mais do que nós mesmos – Cientes de que a vontade e o querer Dele geralmente prevalecem, descansemos. Daí podemos extrair forças para encarar e enfrentar nossas tristezas, perdas e frustrações – fuga, negação e recusa não são ferramentas do cardápio da terapia divina para nossas adversidades, lutas e aflições.
Assim como Davi e todo seu exército enfrentou sua dor ao saber da morte de Saul – rasgaram suas vestes, choraram em alta voz e jejuaram até o por do sol. A morte não pode ser atenuada, amenizada ou passada por alto, despercebida – temos que enfrenta-la, lutar com ela, questiona-la, chora-la e lamenta-la fazem parte, mas não podemos e não há como ignora-la. Afinal, Deus nos guiará através, e não ao redor, do vale da sombra da morte. E convenhamos, é bem mais ameno sabermos que ela é para nós apenas uma "sombra". Clamemos e confiemos em Deus para capacitar-nos a encarar e enfrentar nossas tristezas, frustrações, perdas e dissabores com a paz interior que só Ele pode nos dar.

"Eis que estou convosco todos os dias, até o fim dos tempos" (Mateus 28.20).

Palavra para o seu coração

Só ele estende os céus e anda sobre as ondas do mar. O que sozinho estende os céus, e anda sobre as ondas do mar; Ele é o Criador da Ursa e do Órion, das Plêiades e das constelações do sul.

                                         Jó 9.8,9

Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis;


                                         Romanos 1.20

sábado, 22 de julho de 2017

Confiado em Ti


O anjo do Senhor é sentinela ao redor daqueles que o temem, e os livra.

                               Salmos 34.7

"Se Ele aquietar, quem pois inquietará"?

Vem aquietar minha alma, Salvador.
Tu vês que o vento é forte, e estou tentado;
As águas cercam-me de todo lado,
Sinto aperto, angústia e dor.
Vem aquietar minha alma, Salvador.
Quero-Te ouvir a voz em meio aos ventos,
E em paz descansarei...
Tu que foste tentado, estás comigo;
Tu que sofreste dor, és meu abrigo.
E ainda que as águas rujam, tumultuam e se perturbem;
Ou que montes se abalem e se mudem,
Ouvindo a Tua voz, nada temerei.
Sei que estás perto, embora eu não O sinta
Quando as rajadas úmidas, cruéis me atingem...
Tu o prometeste – isto é o bastante – confiarei;
Tua Palavra me traz segurança;
Na tempestade, em ti tenho bonança.
Pois, Se Ele aquietar, quem se inquietará?
"Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado" (Jó 42.2).
"Ainda antes que houvesse dia, eu sou; e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá"? (Isaías 43.13).

Palavra para o seu coração

Então Davi disse a Natã: Pequei contra o Senhor!  E Natã respondeu: O Senhor perdoou o seu pecado. Você não morrerá.

                                       2 Samuel 12.13

Todo aquele que nele permanece não está no pecado. Todo aquele que está no pecado não o viu nem o conheceu.


                                       1 João 3.6

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Sem lágrimas


Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou.

                                      Apocalipse 21.4

Se pararmos para analisar a rotina do nosso dia, veremos quantas preocupações, atividades, estresse para nos livrar da morte, preservar a vida saudável, nos manter em forma...
Ingerimos vitaminas, sucos, frutas, complementos e suplementos alimentares, planejamos a refeição de maneira balanceada, evitamos excessos de sal, açúcar, glúten, valorizamos os alimentos ricos apenas em gordura poli-insaturada, como Omega 3 e 6... São exercícios, caminhadas, alongamentos, e alguns mais afoitos arriscam um trote; vale tudo em prol do bem estar.
Por quê de repente todos resolvemos cuidar da saúde com extremo cuidado?
Simplesmente porque preocupamos em nos manter vivos, e saudáveis. Porém, no céu para onde iremos nada disso será necessário – a bem da verdade, lá não haverá nenhum tipo de preocupação: peso abaixo ou acima da expectativa, rugas, “pés de galinha”, “bigode chinês”, “código de barras”, flacidez, estrias, celulites, gorduras localizadas, cabelos brancos, calvície, incontinências ou deficiências de qualquer espécie... Há mães que se preocupam tanto com seus filhos, temem que se machuquem, limitam-nos e tolhem a espontaneidade e a criatividade dos pequeninos – no céu estarão livres dessa preocupação; lá não haverá mais dor.
Alguns de nós, ficamos aflitos porque estamos envelhecendo; esquecemos muitas vezes, que isto é um processo natural; somos formados do pó, e a coroa desta existência não é a vida, mas a morte. Mas no céu será diferente, lá teremos forças e vigor constante; a outra vida para a qual estamos caminhando é bem diferente desta. Nós adquirimos o estranho hábito de inverter os valores, vivemos como se nunca fossemos morrer, como se a eternidade fosse aqui; mas observemos como o SENHOR exorta os cristãos de Esmirna:
"Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida"(Apocalipse 2.10).
Aliás, conforme vimos no versículo acima (Apocalipse 21.4) Deus afirma que limpará dos nossos olhos toda lágrima, Ele não diz que estaremos isentos, livres das lágrimas... Quem sabe sejam lágrimas de alegria, êxtase, felicidade indizível ao contemplarmos a beleza, perfeição, pureza divina, juntamente com todos os salvos, ouvindo os louvores angelicais, vendo a grandeza, exuberância, magnitude dos adornos da Cidade Celestial?

"Eu lhes disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo" (João 16.33).

Palavra para o seu coração

Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis. Renovam-se cada manhã; grande é a tua fidelidade!

                                   Lamentações 3.22,23

A sua misericórdia estende-se aos que o temem, de geração em geração.


                                   Lucas 1.50

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Nova Aliança


Vocês chegaram a Deus, juiz de todos os homens, aos espíritos dos justos aperfeiçoados, a Jesus, mediador de uma nova aliança, e ao sangue aspergido, que fala melhor do que o sangue de Abel.

                                   Hebreus 12.23,24

A Nova Aliança é a quinta e a última das alianças teocráticas - referentes aos preceitos divinos. São quatro as provisões feitas nesta aliança:
1-Regeneração: Deus colocará a Sua Lei no interior das pessoas e a escreverá em seus corações.
"Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias", declara o Senhor: "Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo" (Jeremias 31.33).
2-Restauração Nacional: Yahweh será o seu Deus, e a nação será o Seu povo.
... "Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo" (Jeremias 31.33).
3-Ministério Pessoal do Espírito Santo: todos serão instruídos individualmente por Deus:
"Ninguém mais ensinará ao seu próximo nem ao seu irmão, dizendo: ‘Conheça ao Senhor’, porque todos eles me conhecerão, desde o menor até o maior", "diz o Senhor" (Jeremias 31.34).
4-Justificação Completa: seus pecados serão perdoados e completamente removidos:
"Porque eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados" (Jeremias 31.34).
A Nova Aliança é assegurada pelo sangue que Jesus derramou na cruz do Calvário. Sangue este que além de garantir a Nova Aliança a Israel, também trás o perdão dos pecados para o cristão que faz parte da Igreja. O pagamento de Jesus pelos pecados é mais do que suficiente para remover, resgatar os pecados de todo aquele que Nele crer.
A Nova Aliança é assim denominada, em contraste com a Antiga Aliança feita com Moisés:
"Estão chegando os dias", declara o Senhor, "quando farei uma nova aliança com a comunidade de Israel e com a comunidade de Judá. Não será como a aliança que fiz com os seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito; porque quebraram a minha aliança, apesar de eu ser o Senhor deles", "diz o Senhor" (Jeremias 31.31,32).
"Agora, porém, o ministério que Jesus recebeu é superior ao deles, assim como também a aliança da qual ele é mediador é superior à antiga, sendo baseada em promessas superiores. Chamando "nova" esta aliança, ele tornou antiquada a primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido, está a ponto de desaparecer" (Hebreus 8.6,13).
Porque ela, na verdade, alcança o que a Aliança Mosaica apenas indicava, ou seja, o filho de Deus vivendo constantemente de acordo com o caráter de Deus.

"Naquele dia compreenderão que estou em meu Pai, vocês em mim, e eu em vocês. Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele. Se alguém me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele morada" (João 14.20,21,23).

Palavra para o seu coração

Na época desses reis, o Deus dos céus estabelecerá um reino que jamais será destruído e que nunca será dominado por nenhum outro povo. Destruirá todos esses reinos e os exterminará, mas esse reino durará para sempre.

                                        Daniel 2.44

Portanto, irmãos, empenhem-se ainda mais para consolidar o chamado e a eleição de vocês, pois se agirem dessa forma, jamais tropeçarão, e assim vocês estarão ricamente providos quando entrarem no Reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.


                                        2 Pedro 1.10,11

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Basta Confiar


 Eis aqui, tenho começado a dar-te... começa pois a possuir.

                                 Deuteronômio 2.31

A Palavra nos exorta algumas vezes sobre o esperarmos em Deus. Toda a atenção, observação, ênfase a este ponto nunca é demais.
Em nossos dias, facilmente nos impacientamos, não administramos mais as delongas; queremos atropelar os que não seguem nosso ritmo frenético, e dificilmente suportamos a demora do SENHOR agir em nosso favor – queremos tudo para já, imediatamente, se possível for. A maioria das nossas aflições são resultantes de nossa pressa, nosso estresse, impaciência – entregamos tudo a Deus, mas continuamos a remoer e ruminar o problema – como se disséssemos: "Acho que isso é muito difícil para o SENHOR, deixa eu ajudá-lo de algum modo"... É como se não pudéssemos esperar o fruto amadurecer e quiséssemos colhê-lo ainda verde – comer a refeição antes de cozê-la.
Fato é, que não conseguimos esperar pela resposta de nossas orações, embora às vezes sejam necessários longos anos de preparação para que as respostas de nossas petições cheguem até nos. Não porque Deus trabalhe a passos lentos, mas porque nos não estamos aptos, preparados para receber.
Somos exortados a andar com Deus, porém, ao nosso ver; Deus caminha muito devagar, para o nosso vertiginoso ritmo; seleto e requintado gosto. Porém há um outro aspecto, uma outra face da lição, além da simples aparência: Verdade é, que Deus frequentemente espera por nós.
Sim, por diversas e variadas vezes deixamos de colher a benção preparada para nós, justamente porque não estamos avançando com Ele – do mesmo modo que perdemos muitas bençãos por não esperarmos por Deus, também outro tanto, por esperarmos além do tempo necessário – há ocasiões em que a nossa força e resistência se revela em permanecermos e nos mantermos quietos, mas há também circunstancias em que devemos avançar com firmeza e passos firmes.
Existem muitas promessas de Deus condicionadas a um inicio de ação da nossa parte, isto é, a partir do momento que começamos a obedecer, Ele começa a abençoar-nos. Grandes promessas foram feitas a Abraão, mas nenhuma delas seria alcançada se ele permanecesse esperando na Caldeia. Ele precisou abrir mão da segurança do lar confortável, amigos, o país, e aventurar-se por veredas desconhecidas, e prosseguir confiante em constante obediência, para receber as promessas.
Semelhantemente ocorreu com os dez leprosos que receberam a ordem de apresentarem-se ao sacerdote, e, "indo eles, foram purificados" – caso ficassem esperando para constatar a purificação em seus corpos antes de saírem, certamente nunca a teriam visto. Deus esperou até que manifestassem a fé, para então purifica-los, e no momento em que sua fé entrou em ação, a benção veio, efetivou-se.
Quando os israelitas se viram acuados, estavam sem saída, perseguidos pelo exército inimigo junto ao mar Vermelho, Deus lhes ordenou que marchassem mar adentro. Seu dever não era mais esperar, mas levantar-se dos seus joelhos e avançar, rumar no caminho da fé, andar sobre as águas se preciso fosse. Em outra ocasião receberam a ordem para demonstrar sua fé, avançando diante do Jordão quando suas correntezas transbordavam pelas margens – eles tinham na mão a chave para abrir as portas da Terra Prometida, mas a porta não se moveria, enquanto não se chegassem até ela e a destrancassem – aquele chave era a fé.
De igual modo somos colocados diante de lutas, adversidades, circunstancias por demais difíceis de solucionar, travamos batalhas acirradas, das quais afirmamos e tememos nunca supera-las, conflitos que julgamos incapazes de derrotar, tão fortes são os adversários de nossas almas, que por vezes pensamos em desistir – mas quando encaramos de frente a difícil batalha, Alguém poderoso Se coloca ao nosso lado, e por meio Dele somos mais que vencedores, independentemente do resultado.
"Se o Senhor não estivesse do nosso lado; que Israel o repita: Se o Senhor não estivesse do nosso lado quando os inimigos nos atacaram", (Salmos 124.1,2).
Se, temerosos ficássemos à espera da manifestação do nosso ajudador, antes de travarmos a batalha, teríamos esperado em vão. Deus aguarda o momento exato para derramar suas ricas bênçãos sobre nós; confiemos, prossigamos avante corajosamente para apropriarmos de tudo aquilo que Ele já conquistou por nós.

"Eu tenho começado a dar-te, começa pois a possuir"! 
                                                                              

Palavra para o seu coração

De fato, a agitação idólatra nas colinas e o murmúrio nos montes é um engano. No Senhor, no nosso Deus, está a salvação de Israel.

                                Jeremias 3.23

Todos recebemos da sua plenitude, graça sobre graça.


                                João 1.16

terça-feira, 18 de julho de 2017

A Grandeza de Deus


Oh! Provai, e vede que o Senhor é bom, bem-aventurado o homem que nele confia.

                                   Salmos 34.8

Tu que tens  o Nome excelso – De Jesus, o Salvador,
Que morreste, mas que vives – E conosco estás, SENHOR,
Oh quão bom é confiar – Sempre em Ti e descansar!
Tu és Quem, Onipotente – Podes de cair, guardar
Os meus pés, tão vacilantes – E seguro me levar.
Salvador! Ó meu Jesus – Guarda-me na Tua luz.
Oh que glória conhecer-Te: Tu, da morte Vencedor!
Aprender de dia em dia – Como Tu és Salvador!
Mais e mais, SENHOR, provar – Que nos podes Tu salvar!
Faze que na minha vida – Possa, meu Jesus, sentir
Mais do Teu poder imenso – Tua vida refletir;
Que se veja em mim, SENHOR – Tua graça, Teu amor.              

                                                                    
                                                     H. M. Wright

Palavra para o seu coração

Multiplicarei os homens e os animais, e eles serão frutíferos e se tornarão numerosos. Tornarei a povoá-los como no passado, e farei vocês prosperarem mais do que antes. Então vocês saberão que eu sou o Senhor.

                                         Ezequiel 36.11

Pois nele vocês foram enriquecidos em tudo, em toda palavra e em todo conhecimento,


                                         1 Coríntios 1.5

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Amigos do Rei


Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos, porque tudo o que ouvi de meu Pai eu lhes tornei conhecido.

                               João 15.15

Por meio do sacrifício de Cristo, fomos reconciliados com Deus, rompeu-se a barreira da inimizade e pudemos nos tornar amigos de Deus.
"A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; a mentalidade da carne é inimiga de Deus porque não se submete à lei de Deus, nem pode fazê-lo"(Romanos 8.6,7).
Foi pela morte do Filho do Seu amor, Jesus, na cruz do calvário que nosso passado ficou esquecido, lançado no mar de esquecimento, e o nosso futuro foi garantido por toda a eternidade.
"Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte" (Romanos 8.1,2).
"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes; e nos gloriamos na esperança da glória de Deus" (Romanos 5.1,2).
Paz com o Criador – esplêndido produto resultante da fé – não apenas o fim dos conflitos entre as nações, etnias, povos, culturas; das confusões das cidades, vilarejos, dos bairros e ate mesmo as desavenças domésticas – muito além disso – temos paz com Deus! Que magnífica, grandiosa, estupenda conquista – Deus não nos vê como adversários, inimigos; não, Ele é nosso amigo – temos a paz do SENHOR – além da compreensão humana.
E como a música que sabiamente diz: "Amigo é coisa para se guardar no lado esquerdo do peito, dentro do coração"  - é o melhor e mais seguro lugar para mantermos nosso Mestre e SENHOR, nosso leal e verdadeiro amigo – e é exatamente ali que Ele fixa Sua habitação permanente, basta que assim o permitamos.

"Se alguém me ama, guardará a minha palavra. Meu Pai o amará, nós viremos a ele e faremos nele morada" (João 14.23).