quarta-feira, 16 de julho de 2014

A depravação encontra-se com a graça


A iniqüidade atinge sua medida
Então, disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra...
Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração.
      
                Gênesis 6.13;7.1  

A história de Noé relata a terrível depravação do gênero humano. De acordo com as Escrituras, a maldade do homem havia crescido demasiadamente sobre a face da terra que Deus “arrependeu-se” (Gn 6.6). Eis aqui um dos aspectos terríveis da história do dilúvio, um raro vislumbre de emoção divina. Nosso Criador estava desapontado e magoado por causa do pecado. 
O dilúvio é uma lição sobre o juízo divino. Não podemos minimizar a cruel realidade do severo veredito de Deus sobre os ímpios do tempo de Noé, ELE proferiu sua sentença de modo claro: “Destruirei o homem que criei de sobre a face da terra” (Gn 6.7). Uma sentença dura demais? Na verdade, não. Deus é santo não pode contemplar ao pecado, nem tolerá-lo. Este precisa de tratamento, punição, erradicação, para que resplandeça a justiça divina. (O salário do pecado é a morte).
Quando lemos a história de Noé, nos concentramos na arca e animais que esquecemos as águas devastadoras abaixo da embarcação, onde sucumbiram os pecadores, pessoas reais, vidas, almas ceifadas para a eternidade distante de Deus.
O dilúvio nos reporta ao amor e a misericórdia de Deus: “Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR” (Gn 6.8). 
Deus demonstrou sua imensa graça ao escolher Noé e sua família e salvá-los do julgamento, embora toda a humanidade merecesse colher a força de sua ira, Deus em sua ira lembrou-se da misericórdia, providenciou salvação.
Toda essa história é uma visão precursora da salvação definitiva que viria através do SENHOR JESUS CRISTO.

Após o dilúvio, a raça humana continuou sua rebelião pecaminosa e Deus a requerer a justa pena para o pecado: a morte. Mas diante da catastrófica deficiência humana ao invés de providenciar uma arca, Deus entregou seu único Filho e por este ato abriu as portas da salvação para todos os que creem e o recebem como SENHOR.

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