sábado, 30 de agosto de 2014

Ilustre Desconhecido

O mundo comemora com festas seu nascimento, mas desconhece a pureza de seu interior.
Analisar sua grandeza, meditar em seus conceitos nos faz enxergar nossa pequenez, quão vulneráveis somos diante de sua insondável plenitude. Que homem é esse que investe tudo o que tem no ser humano, mesmo quando este o decepciona ao máximo? Que inteligência é essa que, no meio de tantas atividades, em meio a rudeza que o cerca é capaz de deter-se diante de uma flor e fazer dela um espetáculo para os olhos? Só mesmo quem a criou...
Que personalidade é essa que teve a coragem de exaltar prostitutas e dizer que elas precederiam no reino dos céus renomados religiosos de conduta aparentemente ilibada? Sua sensibilidade era provocadora. Ele conseguia enxergar os seres humanos através de seus próprios olhos, como nenhum ser jamais fez. Era capaz de abraçar um leproso e tratar as feridas do desprezo e da alienação social sem que o doente o pedisse. Era impossível ficar ao seu lado sem derrubar preconceitos e refazer paradigmas sociais. A luz que emana Dele expõe as trevas de toda alma que Dele se aproxima, e cura e restaura e transforma e atrai.
Como um oleiro trabalha em sua obra de arte ele elevou o padrão da humanidade de seus discípulos, levando-os a aprender, em primeiro lugar, que o ser humano que erra é mais importante do que os erros que comete. Em segundo, que a solidariedade só existe quando temos o direito de recomeçar tudo após falharmos e quando damos este mesmo direito às pessoas que nos frustram. Em terceiro lugar, que só há liberdade plena em um lugar - dentro de nós mesmos -, e somos livres apenas quando a encontramos. É no território de nossa mente que as batalhas são travadas, e só após nos rendermos ao grande amor do Pai e entregarmos tudo a Ele é que a paz que excede todo o entendimento vem nos inundar e encher as nossas vidas até contagiar nosso ambiente.

Revelação

Revelação pode definir-se como o processo pelo qual Deus 
comunica ao homem verdades que este não poderia conhecer de
outra forma.
Um exemplo de revelação são os detalhes da criação presentes em Gênesis 1-2; visto que o homem não fora criado até o sexto dia, não nos seria possível conhecer os fatos da criação sem que Deus os revelasse a Moisés.
Sabemos que Deus falava com os autores humanos da Bíblia, mas como exatamente Ele falava? Era em hebraico? Aramaico? Grego? Língua dos anjos? Ele falava a eles em sua linguagem natural.
O chamado do jovem Samuel no templo (1 Samuel 3.1-10) prova isso, pois o jovem confundiu a voz de Deus com a do sacerdote Eli. 
Em algumas ocasiões, Deus falou através de anjos: Gabriel foi enviado dos céus para dizer a Maria que ela daria à luz ao Messias (Lucas 1.26-37). Em outras ocasiões, o Senhor falou diretamente ao homem, como fez com Noé, referindo-se ao grande dilúvio (Gênesis 6.13-21).
Um dos métodos de comunicação de Deus presentes nas Escrituras é a revelação de sua mensagem através de sonhos e visões. Os magos (Mateus 2.12) foram advertidos através de um sonho para que não voltassem a Herodes, e Pedro foi instruído através de uma visão a ministrar a Cornélio (Atos 10.10-16). Deus tem se comunicado de muitas formas. Ele se revelou a Moisés no meio de um arbusto que queimava (Êxodo 3.4) e a Moisés, Arão e Miriã no meio da coluna de nuvem (Números 12.4-5).

Uma das mais importantes formas de revelação das verdades divinas presentes no Antigo Testamento é através do Anjo do Senhor. A maioria dos estudiosos concorda que esse mensageiro celestial é uma "pré-encarnação" do próprio Senhor Jesus Cristo. Foi o Anjo do Senhor, por exemplo, quem assegurou a Josué a vitória em uma batalha (Josué 5.13-15).

Ele é a nossa Fonte de suprimento

O nosso dizimo é santo!
"Todos os dízimos da terra, seja dos cereais, seja das frutas, pertencem ao Senhor; são consagradas ao Senhor. Se um homem desejar resgatar parte do seu dízimo, terá que acrescentar um quinto ao seu valor. O dízimo dos seus rebanhos, um de cada dez animais que passem debaixo da vara do pastor, será consagrado ao Senhor."
                      Levítico 27.30-32
Há cristãos que agem como se estivessem prestando um favor a Deus devolvendo o seu dízimo. Quando o fazem, sentem-se generosos. Mas na verdade, estão apenas devolvendo a Deus o que já PERTENCE A ELE.
Como parte de sua aliança com Israel, Deus REQUEREU deles o dízimo — um décimo de tudo que possuíam. Devolver o dízimo não era opção. O dízimo era considerado santo e PERTENCIA AO SENHOR.
A cada ano, o povo tinha de entregar o dízimo de todas as colheitas, dos frutos das árvores e dos rebanhos. Ao contar os animais, os pastores os faziam passar debaixo de uma vara que fora mergulhada em tinta vermelha. Um de cada dez animais era tocado pela vara e entregue como dízimo aos levitas.
É essencial que compreendamos por que o dízimo era tão importante para Deus e por que o nosso dízimo é tão importante hoje. Como Criador dos céus e da terra, Ele não precisava de um décimo do cereal, das frutas, do vinho ou dos animais de ninguém. Deus não precisa de nosso dinheiro, caso contrário Ele já o reteria para Si, pois tudo vem Dele; mas a obra Dele aqui na terra, precisa; almas necessitam de salvação e sem recursos financeiros não há propagação do evangelho. Não há algo que possamos ofertá-lo que não tenha vindo Dele.
“Não tenho necessidade de nenhum novilho dos seus estábulos, nem dos bodes dos seus currais, pois todos os animais da floresta são meus, como são as cabeças de gado aos milhares nas colinas.
Conheço todas as aves dos montes, e cuido das criaturas do campo. Se eu tivesse fome, precisaria dizer a você? Pois o mundo é meu, e tudo o que nele existe” (Salmo 50.9-12).
"Tanto a prata quanto o ouro me pertencem', declara o SENHOR dos Exércitos" (Ageu 2.8).
Deus quer que entreguemos o nosso dízimo como forma de honrá-lo e reconhecer que Ele é a nossa Fonte de suprimento, deseja usar o nosso dízimo como meio de suprir as nossas necessidades. Tudo pertence a Ele. Deus não exigia o dízimo como um ditador, não cobrava um décimo de tudo que o seu povo possuía apenas para provar a sua posição de poder, exercer sua autoridade arbitrariamente, embora poderia se o quisesse.
O principal propósito de Deus ao requerer o dízimo era que o seu povo o reconhecesse como Fonte de provisão e admitisse a sua dependência com relação a Ele.
Queria que confiassem Nele, que cumpriria todas as promessas que fizera e supriria todas as necessidades deles.
Ao apresentarmos nosso dízimo voluntariamente a Deus, o estamos honrando e reconhecendo-o como a nossa Fonte de suprimento. Se contribuirmos fielmente com o nosso dízimo, viveremos sob um "céu aberto", e o fluxo das bênçãos de Deus sobre a nossa vida será contínuo. Suas promessas não falham.


Palavra para o seu coração

O Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento.
Ele reserva a sensatez para o justo; como um escudo protege quem anda com integridade, pois guarda a vereda do justo e protege o caminho de seus fiéis.

Provérbios 2:6-8

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Amargura

Negra e fria, a amargura nega um escape fácil. Suas laterais são escorregadias de ressentimento. O assoalho enlameado de ira silencia os pés. O odor malcheiroso da traição enche o ar e queima os olhos, tolhem a visão. O horror do abandono e do vício sufoca e impede a voz de clamar, chafurda a mente impedindo de orar.  A densidade espessa e escura do ambiente impede a propagação do som e do ouvir. O descaso e o anonimato trás a convicção da incapacidade e impotência da vã existência. Uma nuvem de autocomiseração bloqueia a visão da minúscula saída acima.
Entre e dê uma olhada nos prisioneiros. As vítimas estão acorrentadas às paredes. São vítimas da traição; vítimas do abuso; vítimas do governo; do descaso, do sistema; do vício; do conformismo; do exército; do consumismo; do engano; da cegueira; da ilusão; da vaidade; do erro; do mundo. Erguem as cadeias enquanto levantam a voz de lamento.
Choram, reclamam, esbravejam, rosnam...estão bravas com aqueles que conseguiram o que elas não puderam. Estão zangadas. O mundo está contra elas...o mundo aplaude os que tem algo para dar, para oferecer e já não é o seu caso; só há alguém que diz:
"Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”(Mateus 11.28).
Podemos escolher como muitos, acorrentar-nos à nossa mágoa, nossa frustração. Ou podemos também como muitos escolher pô-las de lado, antes que se tornem ódio. Podemos escolher irmos à festa. Temos um lugar reservado nesse evento, onde nosso nome acha-se diante de um talher e de um assento.
Se somos filhos de Deus, ninguém pode tirar-nos a filiação. E isto é precisamente, o que o pai disse ao filho mais velho: “ Filho, você está sempre comigo, e tudo o que eu tenho é seu...”
E é exatamente o que o Pai nos diz. Como Deus lida com nosso coração amargurado? Recorda-nos de que o que temos é mais importante do que aquilo que não possuímos.
Por mais difíceis que sejam as adversidades e lutas que enfrentamos, elas nos promovem, nos adestram para o combate e ainda temos o nosso relacionamento com Deus. Ninguém, nada pode tirar-nos isto.

“Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória”. 
“Considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada”.
Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?”
...“Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.”      
(Romanos 8.17-18;35;37)

Jubileu

Jubileu significa libertação, liberdade, restauração, provisão plena!
(Levítico 25.8-22)
É hora de experimentarmos a libertação de Deus!
Ele já declarou o ano do jubileu — de PLENA LIBERTAÇÃO — para o seu povo usufruir da LIBERTAÇÃO de todo jugo que o inimigo tenha colocado sobre nós.
Não aceitemos mais as amarras de Satanás! Pela fé, ouçamos a trombeta de Deus anunciando a nossa libertação!
Talvez estejamos sob um fardo pesado, precisando experimentar a libertação do Senhor. Seja o qual for nossa necessidade, Deus já nos fez provisão plena. Pela fé, tomemos posse da promessa de Deus. Ouçamos o que o Espírito Santo nos diz.
Além do ano de libertação, observado a cada sete anos, Deus estabeleceu o Ano do Jubileu. No final de um ciclo de sete anos sabáticos, o quinquagésimo ano era proclamado Ano do Jubileu. No quinquagésimo ano; no Dia da Expiação, quando os sacrifícios eram oferecidos pelos pecados do povo, uma trombeta soava por toda a terra, proclamando o Ano do Jubileu, que significa LIBERTAÇÃO, LIBERDADE E RESTAURAÇÃO!
A trombeta usada nessa ocasião especial emitia um som distinto das outras. Quando ecoava pela terra, proclamava libertação aos cativos.
O ano do Jubileu era uma celebração santa ao Senhor. Os filhos de Israel tinham de "santificá-lo", isto é, consagrá-lo como período especial de dedicação a Deus —"... e lhes será santo. "(v. 12). Era um tempo para descansar do trabalho. No decurso desse ano, os israelitas deviam adorar a Deus com as suas ofertas e os seus sacrifícios e alegrar-se diante dele nas festas que Ele havia estabelecido.
Os israelitas foram instruídos a não semear no ano sabático: "Comam apenas o que a terra produzir" (v. 12). Que alegria era ouvir a trombeta proclamando o Ano do Jubileu, o ano da libertação!
A terra era liberada... para descansar o ano todo!
Os filhos de Israel descansavam de seus afazeres!
Os escravos hebreus eram libertos! A propriedade retornava aos proprietários originais! Os filhos de Israel viviam da produção das colheitas que Deus lhes dava!
Imaginemos como seria viver da produção de uma colheita abundante como a que os filhos de Israel desfrutavam!
O Ano do Jubileu fazia parte da aliança entre Deus e Israel. Por meio dele, Deus demonstrava o desejo de abençoar e fazer prosperar o seu povo. Isso é muito significativo para nós hoje, porque revela LIBERTAÇÃO e PROVISÃO PLENA para nossa vida!
A libertação da nação de Israel é tipo da libertação da escravidão do pecado e dos fardos de nossa vida, que só foi possível por meio do sacrifício de Cristo e da expiação que Ele fez pelos nossos pecados na cruz.
As bênçãos e a provisão de Deus sobre Israel são tipificações da abundância e da provisão que, por intermédio de Cristo, Ele tem para nós.
O Ano do Jubileu, celebrado por Israel, tipifica a salvação da humanidade. Nesse ano, a trombeta soava no Dia da Expiação, quando o sumo sacerdote fazia o sacrifício anual pelos pecados do povo. As provisões do Ano do Jubileu, incluindo a remoção do jugo dos escravos e devolução das propriedades aos seus donos originais, tipificam a libertação e a restauração efetuada por Jesus Cristo. O Ano do Jubileu era sombra da:
• RESTAURAÇÃO de tudo que o homem perdeu com a rebelião e o pecado de Adão e Eva contra Deus no jardim do Éden;
• LIBERTAÇÃO da escravidão e do jugo do pecado e de suas conseqüências;
• LIBERDADE verdadeira para os filhos de Deus;
• PROVISÃO PLENA para suprir as nossas necessidades.
O Ano do Jubileu também é uma tipificação da festa que celebraremos um dia com Cristo, quando Ele voltar para estabelecer o seu Reino sobre a terra.
Assim como os filhos de Israel cessavam os seus afazeres e tiravam um período de descanso, cessaremos também todo o nosso labor e entraremos no descanso de Deus. Não haverá mais pecado, tristeza, choro, lutas, dor, enfermidade nem morte. Isaías profetizou: "Destruirá a morte para sempre. O Soberano, o SENHOR, enxugará as lágrimas de todo rosto e retirará de toda a terra a zombaria do seu povo. Foi o SENHOR quem o disse!" (Isaías 25.8).
Assim como as propriedades eram devolvidas aos seus donos originais em Israel no Ano do Jubileu, a terra será devolvida ao povo de Deus, e governaremos com Cristo mil anos!
Deus prometeu que, por ocasião do ano sabático, ordenaria tamanha bênção sobre os filhos de Israel no sexto ano que eles colheriam o suficiente para comer durante três anos!
Neste período de libertação da Igreja, Ele ordenará as bênçãos de sua provisão sobre os que confiam Nele e agem com fé em suas promessas. E eles terão todas as suas necessidades supridas.
Deus intervirá nas circunstâncias e libertará o seu povo do pesado jugo, contra o qual os seus servos vêm lutando.
Se obedecermos e formos fieis em contribuir conforme Ele nos orienta, haverá um fluxo contínuo da provisão divina em nossa vida, desfrutaremos de sua total plenitude.
Deus ordenou: "Comam apenas o que a terra produzir" (v. 12). Ele ordenará que as suas bênçãos estejam sobre nós, em todos os setores, em nossas finanças, suprirá as necessidades na família, na vida espiritual, no ministério, enfim, em todas as áreas de nossa vida!
Essa libertação não será de acordo com direção humana, e sim do Senhor! Não dependerá do ser humano, mas de Deus e da fé depositada na provisão divina.
Este é o tempo que Deus determinou para que recebamos a plena libertação! Festejemos diante do Senhor a provisão abundante que Ele tem para a nossa vida!
Em Nome de JESUS SOMOS LIVRES:
• de toda opressão;
• do medo;
• das doenças;
• de todo fardo financeiro.

“Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão“(Gálatas 5.1).

Palavra para o seu coração

Desde os tempos antigos ninguém ouviu, nenhum ouvido percebeu, e olho nenhum viu outro Deus, além de ti, que trabalha para aqueles que nele esperam.
Vens ajudar aqueles que praticam a justiça com alegria, que se lembram de ti e dos teus caminhos.

Isaías 64:4-5

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Abandono

É desagradável dizer adeus a quem amamos. Mas por mais que relutemos é inevitável, mesmo que evitemos falar sobre isto, a morte é uma parte real em nossa vida.
As Escrituras são surpreendentemente silenciosas sobre esta fase de nossa vida. Quando aborda sobre o período entre a morte do corpo e a sua ressurreição, a Bíblia não grita, apenas sussurra. Mas ao atentarmos a esses sussurros, ouvimos uma voz firme. E esta voz dominante nos assegura que, na morte, o cristão entra imediatamente na presença de Deus e desfruta, conscientemente, da companhia do Pai e daqueles que nos precederam.
Observemos:
“De ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Filipenses 1.23).
A linguagem aqui sugere uma partida imediata da alma depois da morte. Não é esta a promessa que Jesus fez ao ladrão na cruz?
“Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 23.43).
É bem verdade porém que quando servimos ao Deus grandioso criador de todo o universo nada pode nos incomodar: se partirmos iremos até ELE e se ficarmos, ELE estará aqui conosco, pois:
"O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de casa vocês me edificarão? É este o meu lugar de descanso?”    (Isaías 66.1). 
...”E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos"
(Mateus 28.20).
Então, se comemorarmos o aniversário de casamento sozinhos este ano, Ele estará conosco. Se nosso filho for para o céu antes de ir para o pré-primário, Ele estará presente. Se a violência subtrair-nos um ente querido, Ele estará ali para nos consolar, se descobrirmos mais do que gostaríamos sobre alguma enfermidade, ou qualquer mal, se os nossos sonhos forem enterrados juntamente com o caixão, Deus estará ali com os braços abertos para nos apoiar, com a compreensão e o apoio de um Pai zeloso; aliás Ele fala com todos os que estão ou já estiveram pisando o terreno macio ao lado de um túmulo vazio. Ele transforma nossa tristeza sem esperança em uma tristeza cheia de esperança. Ele sussurra em nossa mente que iremos ver, outra vez, as pessoas a quem amamos. Ele venceu a morte, Ele tem todo poder.

Mundos Opostos

Para Jesus, cada pessoa, independentemente de sua raça ou cultura, era  especial. Jesus analisou o conjunto das obras de Judas. Sabia que ele não planejara a traição com muita antecedência. Por isso o preço que recebeu para trair seu mestre foi baixíssimo, o valor de um escravo. Um homem culto, da linhagem dos zelotes, não trairia o mais espetacular dos homens por preço tão desprezível.
Diante da generosidade oferecida por Jesus, Judas ponderou e caiu em si. Infelizmente, ao invés de usar seu erro para crescer, como fez Pedro depois de negar Jesus, foi dominado por um forte sentimento de culpa.
Se observarmos, podemos dizer que o evangelho segundo Judas, há algum tempo comentado largamente na imprensa, e que o retrata como um herói que contribuiu conscientemente para levar Jesus ao sacrifício, é uma ficção. Não tem fundamento, pois é
incompatível com a história do próprio Judas.
Jesus acolheu Judas, queria protegê-lo, mas Judas foi implacável consigo mesmo, não perdoou a si próprio.
Quando o sentimento de culpa é dosado, ele estimula a reflexão. Mas quando é intenso, como nesse discípulo, encarcera a emoção, aprisiona o eu, esmaga a auto-estima.
Considerando-se o último dos homens, Judas sentiu-se indigno de continuar sua história. Suicidou-se.
Ele procurou em Jesus um libertador externo, mas o Mestre queria libertar o ser humano interiormente. Judas queria dominar, Jesus queria se doar. Judas tinha sede de poder, Jesus propagava o amor. O discípulo decepcionou-se com o mestre. Ambos pisaram o mesmo solo, mas viveram em mundos diferentes, totalmente opostos.
A história ainda se repete. Pessoas maravilhosas dividem o mesmo espaço, mas não dividem sentimentos. Falam sobre tudo, mas não sobre si mesmas. Admiram-se, mas são estranhas umas para as outras. Jesus tentou abraçar seu discípulo, mas ele não o permitiu no momento mais difícil da sua história.

A trombeta de Deus anuncia a nossa libertação!

Disse o SENHOR a Moisés: "Diga também aos israelitas: No primeiro dia do sétimo mês vocês terão um dia de descanso, uma reunião sagrada, celebrada com toques de trombeta. Não realizem trabalho algum, mas apresentem ao SENHOR uma oferta preparada no fogo."
                     Levítico 23.23-25

No início do ano civil, no primeiro dia do sétimo mês, os israelitas celebravam a Festa das Trombetas. Esse dia era consagrado como um Sábado — um dia de descanso, no qual ninguém trabalhava. O povo parava para meditar em Deus e nas bênçãos recebidas.
As trombetas soavam antes que os holocaustos fossem oferecidos a Deus, como um memorial diante Dele até o pôr do sol. A trombeta tem um som distinto, claro, surpreendente e forte, soavam na convocação de uma assembléia, no início de cada marcha, na partida para a guerra, nos períodos de adoração, nos sacrifícios e nas festas.
"Também em seus dias festivos, nas festas fixas e no primeiro dia de cada mês, vocês deverão tocar as cornetas por ocasião dos seus holocaustos e das suas ofertas de comunhão, e elas serão um memorial em favor de vocês perante o seu Deus. Eu sou o SENHOR, o Deus de vocês" (Números 10.10).
O som da trombeta representa a voz de Deus, a Palavra do Senhor. No decorrer dos séculos, Deus usa profetas, cuja voz é como o som de uma trombeta — para advertir o povo, para declarar a Palavra do Senhor, para anunciar uma iminente catástrofe, para advertir do iminente juízo e preparar o cristão para o tempo vindouro.
Deus levanta homens e mulheres em sintonia com a sua voz, que agem de acordo a Sua Palavra.
Ele liberta, nos dias de hoje, o seu povo do jugo das dívidas, pois, nestes tempos finais, a Igreja de Jesus Cristo tem pela frente o tremendo desafio de realizar o maior evangelismo de almas desde o nascimento da Igreja, não resta muito tempo até sua vinda, e vidas precisam ser resgatadas.
Para cumprir essa tarefa, devemos romper a barreira que Satanás ergueu para impedir o progresso financeiro do povo de Deus.
Chegou a hora de a Igreja sobressair no mundo. Somos a geração dos últimos dias, que Deus escolheu para cumprir o seu propósito com relação a esta época e realizar a grande colheita.
Não podemos permitir que o inimigo distorça o propósito que o Senhor tem para conosco! Temos que ouvir o Espírito Santo e seguir suas ordens, agir de acordo, obedecer. Deus não pretende que estejamos debaixo da opressão do inimigo, amarrados financeiramente a ponto de não termos recursos para formar o exército de Deus em cada nação e cobrir o mundo com o Evangelho por todos os meios possíveis — rádio, televisão e a tecnologia dos satélites. Os discípulos não dispunham dos recursos que hoje temos e realizaram uma grande obra, se eles vivessem nos dias de hoje, certamente revolucionariam o mundo, bombardeariam o inferno, sem dúvida alguma.
Para apossarmos da promessa profética que Deus nos fez, devemos  nos tornar espiritualmente combativos! Jesus disse: "Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele" (Mateus 11.12).
Devemos assumir a autoridade que nos foi concedida por Deus, por meio do Espírito Santo, a fim de enfrentarmos o inimigo que ataca as nossas finanças. Não ouçamos as mentiras dele: "Não é a vontade de Deus que você prospere"; "Você jamais conseguirá livrar-se das dívidas"; “Não há como ofertar ganhando tão pouco”...
Em Nome de Jesus, ordenemos a Satanás que solte nossas finanças! Se experimentarmos perdas financeiras, creiamos que Deus irá restaurar nossas finanças, Ele pode todas as coisas. Não permitamos mais que o inimigo avance um centímetro nesse território!

A trombeta de Deus anuncia a nossa libertação financeira, o Dia da Expiação é o fundamento de tudo o que Deus proveu para nós.

Palavra para o seu coração

O Senhor se agrada dos que o temem, dos que colocam a esperança no seu amor leal. Exalte ao Senhor, ó Jerusalém! Louve o seu Deus, ó Sião, pois ele reforçou as trancas de suas portas e abençoou o seu povo, que lá habita.
É ele que mantém as suas fronteiras em segurança e que a supre do melhor do trigo.

             Salmos 147:11-14

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Traição


Vamos tomar a traição de Judas Iscariotes como exemplo.  Muitas pessoas consideram esse discípulo uma pessoa violenta, desumana, indigna. Mas ao analisar as reações de Judas de forma ampla, observamos que Judas foi até certa altura o melhor dos discípulos. O mais calmo, culto, o que menos envolveu Jesus em situações tensas e o que possuía maior vocação social. Mas ele tinha um grave problema: não se conhecia, não era transparente,
não tinha coragem e habilidade para mergulhar dentro de si e mudar suas rotas.
Raramente alguém raciocina com brilhantismo quando é frustrado. Muitos pais, maridos, esposas, filhos, colegas de trabalho, nos primeiros segundos de uma frustração, falam palavras que nunca deveriam ser ditas. Quando a frustração está ligada a traição, ela
bloqueia ainda mais a inteligência e esmaga a lucidez.
Mas Jesus ao ser traído  teve uma reação surpreendente: corajosamente chamou Judas de amigo (Mateus 26:50).
Jesus amava Judas. Depois de receber o amargo beijo da traição, deu a outra face ao discípulo, demonstrando que vivia plenamente o que pregou.

Jesus estava perdoando Judas, demonstrando sua generosidade, oportunidade para o amigo se redimir, se arrepender, se consertar, oportunidade de salvação. 
Fica para nós a lição e o aprendizado, se nosso SENHOR e Mestre reagiu assim diante da traição de um íntimo amigo, quem somos nós meros servos para divergirmos ou julgarmos ao nosso próximo numa situação semelhante? 

Cristo, o Profeta

  Jesus cumpriu os três grandes ofícios do Antigo Testamento: Profeta,    Sacerdote e Rei.
Profeta => trouxe revelação diretamente de Deus ao povo; Sacerdote => expiou os nossos pecados (Hebreus 2.17);
Rei => Ele reina nos lugares celestiais (Efésios 1.20-23; Apocalipse 11.15).
Jesus Cristo foi verdadeiramente um profeta, mas ultrapassou muito todos os demais profetas e até mesmo Moisés (João 8.53,56-58; Hebreus 3.5-6). Assim como os profetas, Jesus trouxe instrução sobre Deus (Mateus 5-7), repreendeu Israel quando necessário (Mateus 23) e falou do futuro (Mateus 24.25).
Tal qual Moisés e Elias, Jesus operou milagres e maravilhas. Mas Jesus fez muito mais, era bem maior, sua superioridade sobre os demais se baseava no fato de que Ele também era o Filho de Deus (Hebreus 1.1-2). Enquanto “falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo” (Êxodo 33.11), Jesus era o próprio Deus, a Fiel Testemunha da criação.
Este fato foi claramente entendido pelos apóstolos após a ressurreição de Jesus. Depois de ter curado um aleijado na porta do templo de Jerusalém, Pedro audaciosamente proclamou que o seu poder de cura vinha de Jesus, aquele de quem Moisés falara em Deuteronômio 18 (Atos 3.22-23). Estevão também afirmou que Jesus era o cumprimento da profecia de Moisés (Atos 7.37).
Moisés era respeitado e obedecido porque falava na autoridade dada por Deus. A autoridade de Jesus – que é Deus – certamente é ainda maior. Como o povo dos dias de Jesus teve a oportunidade de responder à sua autoridade, assim as pessoas de hoje reagem quando deparadas com a autoridade de Cristo.
Cabe a cada um de nós que somos a sua Igreja, seus porta-vozes, embaixadores aqui na terra, a responsabilidade de apresentá-lo a humanidade decaída, ao mundo corrompido. Que Ele possa nos capacitar com sua visão espiritual, com seu divino amor encher os nossos corações, que nos dê sabedoria, entendimento para realizar cabalmente a sua obra, alcançando a todos seus eleitos, que possamos discernir o momento que vivemos e a nossa responsabilidade perante ELE e também para com os que são Dele, comprados pelo seu precioso Sangue.

Que a sua graça e misericórdia estejam sobre cada um de nós.    

Primeiros Frutos

A Festa dos primeiros frutos é a celebração da colheita abundante que aguardamos!
Diga o seguinte aos Israelitas: Quando vocês entrarem na terra que lhes dou e fizerem colheita tragam ao sacerdote um feixe do primeiro cereal que colherem.
O sacerdote moverá ritualmente o feixe perante o SENHOR para que seja aceito em favor de vocês; ele o moverá no dia seguinte ao sábado. No dia em que moverem o feixe, vocês oferecerão em holocausto ao SENHOR um cordeiro de um ano de idade e sem defeito. Apresentem também uma oferta de cereal de dois jarros da melhor farinha amassada com óleo, oferta ao SENHOR preparada no fogo, de aroma agradável, e uma oferta derramada de um litro de vinho. Vocês não poderão comer pão algum, nem cereal tostado, nem cereal novo, até o dia em que trouxerem essa oferta ao Deus de vocês. Este é um decreto perpétuo para as suas gerações, onde quer que morarem.
                                                                                                                          Levítico 23.10-14

Deus não pretende que enfrentemos os problemas que surgem valendo-nos de nossa própria força ou entendimento. Então deixemos de lutar sozinho!
Enquanto tentarmos ser auto-suficientes e resolver a situação com as nossas habilidades naturais e limitadas, em vez de olhar para Deus, Ele permitirá que continuemos lutando. Mas no momento em que reconhecermos que não podemos vencer as dificuldades sem a força, a direção, a sabedoria e a intervenção divinas, estaremos caminhando para a vitória!
Durante a Festa dos Primeiros Frutos, os filhos de Israel ofereciam os primeiros frutos da colheita a Deus, reconhecendo a bênção divina. Essa festa representava a colheita abundante que eles aguardavam da parte de Deus.
No décimo sexto dia, no terceiro dia após a ceia da Páscoa, os filhos de Israel celebravam a Festa dos Primeiros Frutos, movendo uma oferta de feixe de cereal diante do Senhor.
A Páscoa era celebrada no décimo quarto dia do mês, quando o cordeiro do sacrifício era morto. Nesse dia, os filhos de Israel também selecionavam um campo de cevada. No décimo quinto dia, ao pôr-do-sol, três delegados iam ao local designado com foices e cestos. Cortavam a cevada e levavam-na nos cestos até o pátio do Templo.
No décimo sexto dia, o sacerdote movia um feixe de cevada diante do Senhor. A oferta dos primeiros frutos era o reconhecimento da provisão e da bênção de Deus sobre a colheita, oferecida ao Senhor em gratidão pelas bênçãos Dele recebidas.
Só depois de os primeiros frutos terem sido apresentados a Deus é que a cevada da nova safra era utilizada: o restante das colheitas era então abençoado.
Antes que os filhos de Israel começassem a colher, Deus queria fazê-los lembrar que Ele era a fonte de bênção e de provisão sobrenatural para eles.
No versículo 14, Deus orientou Moisés a instruir o povo a não usufruir da colheita sem antes trazer os primeiros frutos como oferta.
Por que Deus exigiu primeiramente a oferta?
Havia uma impureza atribuída à colheita antes da oferta dos primeiros frutos, que só era retirada quando o feixe era movido diante do Senhor. Esse ritual era o reconhecimento de que toda a colheita procedia de Deus e pertencia a Ele.
Quando os filhos de Israel apresentavam a sua oferta a Deus no princípio da colheita, estavam reconhecendo que dependiam dele e que Ele era a sua Fonte de recursos. Os olhos deles estavam voltados para Deus e para a promessa de suas bençãos com uma colheita abundante, não confiavam nas próprias habilidades. Em vez disso, criam que a multiplicação e a fartura viriam de Deus.
A oferta dos primeiros frutos movida diante do Senhor é tipo da ressurreição de Cristo, apontando para o dia em que Jesus quebraria as cadeias da morte e ressuscitaria dos mortos. É uma alusão também ao grande dia da ressurreição, em que os redimidos ressuscitarão.
Cristo cumpriu a Festa dos Primeiros Frutos. A Páscoa foi observada no décimo quarto dia, quando foi morto o cordeiro do sacrifício. Cristo foi crucificado após a Páscoa.
No terceiro dia após a Páscoa, eles ofereciam os primeiros frutos da colheita a Deus. No terceiro dia, Cristo ressuscitou da sepultura. No mesmo dia em que os primeiros frutos (ou primícias) eram oferecidos a Deus, Cristo foi feito primícias dentre os mortos.
Paulo escreveu: "Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem" (1Coríntios 15.20-23).
Assim como o feixe dos primeiros frutos movido diante do Senhor representava a colheita que se seguiria, Cristo ressuscitou dentre os mortos como promessa da grande colheita que está por vir.
A ressurreição de Cristo representa a nossa ressurreição. É a promessa e a garantia de ressurreição, como explicou o apóstolo Paulo: "Está escrito: 'Cri, por isso falei'. Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos, porque sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês" (2Coríntios 4.13,14).
A morte e a RESSURREIÇÃO de Cristo constituem o fundamento forte e inabalável sobre o qual permanecem os redimidos — livres da escravidão do pecado, doença, pobreza e da morte! Paulo declarou: "Se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm" (1Coríntios 15.14).
Se Cristo não tivesse ressuscitado dos mortos, não haveria perdão para os pecados, nem acesso a Deus, nem ressurreição dos mortos, nem esperança.
Louvemos a Deus pelo fato de não precisarmos enfrentar as adversidades, doenças, barreiras, ataques espirituais e necessidades financeiras nem qualquer outro problema apenas com recursos próprios! Também não há motivo para abalarmos ou sermos influenciados pelas circunstâncias. Com base no fundamento de que Cristo nos redimiu e libertou-nos do jugo do inimigo e nos deu poder e autoridade por meio do Espírito Santo, podemos enfrentar as circunstâncias sabendo — não apenas esperando ou desejando — que Deus suprirá nossas necessidades!
Não temeremos porque sabemos que Cristo derrotou o Diabo e nos libertou do jugo do inimigo!
E como celebramos a Festa dos Primeiros Frutos hoje?
Agindo com fé sobre a grande verdade de que Cristo ressuscitou dos mortos e está agora assentado à direita do Pai. Ressuscitamos com Ele e AGORA estamos assentados com Ele nos lugares celestiais (Efésios 2.5,6).
Cristo não apenas destruiu o poder do Diabo e nos libertou do jugo do medo e da morte, como também nos concedeu — Nele mesmo — uma posição de poder e de vitória sobre toda potestade e principado, sobre toda obra do Diabo!
Essa posição não está prometida para amanhã nem para um futuro próximo ou distante. Ela é nossa AGORA e é, COM CRISTO, a mesma posição de poder e autoridade que Ele exerce hoje. "Muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja" (Efésios 1.21,22).
Quando enfrentarmos problemas, dificuldades ou qualquer obra do inimigo, não nos apoiemos em nossa força ou autoridade, que são limitadas, e sim no poder e na autoridade que temos no NOME do SENHOR Jesus Cristo: - sobre:
• todo governo e autoridade;
• todo poder;
• todo domínio;
• todo nome;
• onde todas as coisas estão debaixo de seus pés!
Seja qual for a nossa situação hoje, entreguemos a Deus a oferta dos primeiros frutos. Seja o nosso PRIMEIRO ATO dar-lhe o melhor que tivermos, reconhecendo que somos dependentes Dele e identificando-o como a nossa Fonte de Suprimento.
Deus prometeu: "Honre o SENHOR com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho" (Provérbios 3.9,10).

Quando honramos a Deus com nossa oferta dos primeiros frutos, as bênçãos repousam sobre nós. Devolvamos a nossa oferta na CERTEZA DA MULTIPLICAÇÃO que Ele prometeu! Suas promessas são infalíveis.

Palavra para o seu coração

"Você, porém, ó Israel, meu servo, Jacó, a quem escolhi, vocês, descendentes de Abraão, meu amigo,
eu os tirei dos confins da terra, de seus recantos mais distantes eu os chamei. Eu disse: Você é meu servo; eu o escolhi e não o rejeitei.
Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa."

                      Isaías 41:8-10

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Adotados

Podemos desenhar em nossa imaginação, casais passando por orfanatos de adoção e dialogando:
- Estamos propensos a adotarmos o Zézinho alí, mas precisamos sanar algumas dúvidas:
- Ele tem casa para morar? Ele tem recursos para bancar sua formação e seus estudos acadêmicos? Tem algum convenio médico e ambulatorial? Tem roupas e calçados? Sabe preparar sua própria refeição? Tem veículo para se locomover? Já sabe fazer sua própria higiene? Tem hábitos saudáveis? Dorme bem?
Certamente nenhuma instituição se prestaria a esse nível de conversa, logo diriam:
- Um momento, alto lá! Vocês não entenderam, nossas crianças não são adotadas pelo que possuem, são adotadas pelo que são, por suas necessidades, precisam de um lar...
A nossa realidade não se diverge muito da situação da criança citada aqui, e o mesmo é verdade a respeito de Deus, Ele não nos adota pelo que possuímos, não nos dá seu Nome por causa de nossa inteligência, ou boa conduta, ou desempenho, ou conta bancária, tudo o que temos e exibimos foi investimento Dele em nós, veio Dele, da graça e misericórdia Dele...Adoção é algo que recebemos, não que merecemos.
Somos bem-vindos na casa de Deus porque fomos adotados pelo dono. Deus nos adotou, nos buscou, nos encontrou, assinou os papeis, cumpriu todas as exigências legais e nos leva para casa.
Já seria muito se Deus nos limpasse, mas Ele faz muito mais que isso, nos dá seu próprio Nome; seria suficiente se apenas nos libertasse, mas não apenas isso, Ele nos leva para casa... Deus nos adotou simplesmente porque quis, dependíamos de sua boa-vontade e Ele não nos frustrou. Sabendo muito bem o transtorno que seríamos, todos os nossos defeitos e quão complicados podemos ser, e o preço que Ele pagaria por isso, ainda assim não hesitou...aliás Ele ponderou sobre suas possibilidades:
Entre o alto custo a ser pago pela nossa redenção e ver nossa perdição eterna, a dor da solidão que a nossa ausência causaria em seu coração de Pai o fez abrir mão do que lhe era de maior valor e sacrificar...então Ele assinou seu Nome perto do nosso, mudou o nosso nome para o Dele e leva-nos para sua casa, nos abriga e nos protege e nos diz:
“ninguém as poderá arrancar da minha mão. Meu Pai, que as deu para mim, é maior do que todos; ninguém as pode arrancar da mão de meu Pai”(João 10.28,29).

Nosso Aba nos adotou e  tornou-se nosso Pai, para sempre.

Descanso Sabático

Disse o Senhor a Moisés: "Diga o seguinte aos israelitas: Estas são as minhas festas, as festas fixas do Senhor, que vocês proclamarão como reuniões sagradas: Em seis dias realizem os seus trabalhos, mas o sétimo dia é sábado, dia de descanso e de reunião sagrada. Não realizem trabalho algum; onde quer que morarem, será sábado dedicado ao Senhor.
"Estas são as festas fixas do SENHOR, as reuniões sagradas que vocês proclamarão no tempo devido: a Páscoa do SENHOR, que começa no entardecer do décimo quarto dia, do primeiro mês. No décimo quinto dia daquele mês começa a festa do SENHOR, a festa dos pães sem fermento; durante sete dias vocês comerão pães sem fermento. No primeiro dia façam uma reunião sagrada e não realizem trabalho algum. Durante sete dias apresentem ao Senhor ofertas preparadas no fogo. E no sétimo dia façam uma reunião sagrada e não realizem trabalho algum".
                    Levítico 23.1-8
Mesmo diante das piores circunstâncias que estejamos enfrentando, Deus deseja que nos REGOZIJEMOS diante Dele, sabendo que Ele suprirá todas as nossas necessidades!
Para compreendermos plenamente tudo que Deus pode nos proporcionar — a abundância de suas bênçãos — e saber como experimentarmos a plenitude de tudo que Ele tem e É, precisamos compreender as festas que Ele estabeleceu.
Muitos pensam que as celebrações instituídas por Deus foram ordenadas somente para os filhos de Israel e que não são mais relevantes para nos hoje. A verdade é que elas são significativas, pois revelam verdades importantes sobre o relacionamento que Deus quer que tenhamos com Ele hoje e sobre a sua provisão.
As festas que Deus estabeleceu como suas revelam as bênçãos múltiplas que Ele provê, importa que guardemos as suas festas, não por meio da observância externa e de rituais, mas pelo reconhecimento do que elas representam, tomando posse das bênçãos pela fé.
Elas foram estabelecidas por  Deus em Israel e faziam parte da aliança, tinham de ser guardadas, ano após ano, para recordação contínua da provisão divina na vida deles. Deus ordenou a Moisés que dissesse ao povo que as festas eram DO SENHOR! Não foram instituídas pelo ser humano, mas pelo próprio Deus, revelam seu desejo de derramar bênçãos em abundância sobre o seu povo! Entre as festas, Deus incluiu o Sábado. Na realidade, foi a primeira festa (Levítico 23.3).
Ele pretendia que o Sábado fosse uma convocação santa, um período de consagração a Ele, um tempo para meditar sobre a bondade de Deus.       
No sétimo ano — o ano da libertação - a Lei tinha de ser lida publicamente diante de toda a congregação, que se reunia para esse propósito.
O Sábado era uma festa para o Senhor, e o povo não podia trabalhar, devia apenas descansar. A aproximação desse dia sagrado era anunciada com três toques de trombeta. O Sábado começava no pôr-do-sol de sexta-feira e continuava até o pôr-do-sol de Sábado. Quando os sacerdotes tocavam as trombetas pela primeira vez, todos os negócios e todas as atividades eram interrompidos, era um tempo de descanso dedicado ao Senhor. Ninguém podia buscar o próprio prazer nesse dia. O povo devia deleitar-se em Deus e meditar na Lei. O descanso sabático simbolizava o sétimo dia da criação, no qual Deus descansou (Gênesis 2.2,3).
Mas qual o significado do Sábado hoje?
O Sábado (e todos os dias) pertence a Deus. Ele espera que nós o guardemos hoje. Deus disse: "Lembra-te do dia de Sábado, para santificá-lo" (Êxodo 20.8). Deus estabeleceu-o desde o principio para nosso benefício. Jesus disse: "O Sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado" (Marcos 2.27).
O Sábado pertence a Deus, devemos observá-lo hoje como uma das festas do Senhor, mantendo-o santo para Ele. Deus quer que descansemos de nosso trabalho, a fim de termos as forças renovadas. Ele deseja que separemos esse período para ficarmos em sua presença e adorá-lo, em comunhão e intimidade, introspecção, reconhecimento e gratidão por sua grandeza, graça e misericórdia. Mas não necessitamos aguardar até o sábado para estar em sua Presença Santa, podemos a cada dia e em todos os dias buscar a sua Face, adorá-lo...para isto o véu foi rasgado...podemos e precisamos estar com o amado de nossas almas em todos os momentos que Ele nos concede o fôlego de vida.
O descanso sabático é tipo do descanso dos filhos de Israel, que, após perambular quarenta anos no deserto, entraram em Canaã e descansaram de seus trabalhos, desfrutando um tempo de repouso e a provisão de Deus. Entretanto, houve quem deixasse de entrar nesse descanso, por causa da incredulidade. "E a quem jurou que nunca haveriam de entrar no seu descanso? Não foi àqueles que foram desobedientes? Vemos, assim, que por causa da incredulidade não puderam entrar" (Hebreus 3.18,19).
O descanso sabático também é tipo do descanso espiritual que Deus nos proporcionou, no qual podemos deixar o nosso trabalho e entrar no descanso de Deus, pela fé, onde passamos momentos a sós com Ele, contemplando, absorvendo, nos doando, recebendo, nos renovando.
Paulo escreveu aos hebreus: Assim, ainda resta um descanso sabático para o povo de Deus; pois todo aquele que entra no descanso de Deus, também descansa das suas obras, como Deus descansou das suas. Portanto, esforcemo-nos por entrar nesse descanso, para que ninguém venha a cair, seguindo aquele exemplo de desobediência (Hebreus 4.9-11).
Deus quer que entremos no descanso Dele, que repousemos continuamente Nele, sabendo que suprirá todas as nossas necessidades, independente das circunstâncias que enfrentamos, ou dos ataques do inimigo na área financeira, do estresse para tentar esticar o salário a fim de cobrir as despesas, da pressão das contas não pagas que se acumulam, esforcemos pela fé, para apossarmos das promessas de Deus, Nele podemos descansar e desfrutar perfeita paz.
Enquanto nos preocuparmos, tentarmos reter os problemas em nossas próprias mãos, em vez de entregá-los nas mãos de Deus, não descansaremos! Esquecemos as vezes que:
“...a nossa capacidade vem de Deus”(Coríntios 3.5).
“...sem mim vocês não podem fazer coisa alguma"(João 15.5).
“...é Deus quem efetua em vocês tanto o querer quanto o realizar, de acordo com a boa vontade Dele”(Filipenses 2.13).
Paulo disse: "Esforcemo-nos por entrar nesse descanso". E o único jeito de entrar nesse descanso é pela fé.
ENTREMOS NO DESCANSO DE DEUS, sabendo que Ele é fiel e suprirá todas as nossas necessidades!

Ao celebrarmos a festa da Páscoa apropriemos do sangue de Jesus. Por meio de seu sangue, QUALQUER escravidão a que estávamos sujeitos já foi quebrada.