A Festa dos primeiros frutos é a celebração da colheita
abundante que aguardamos!
Diga o seguinte aos Israelitas: Quando vocês entrarem na
terra que lhes dou e fizerem colheita tragam ao sacerdote um feixe do primeiro
cereal que colherem.
O sacerdote moverá ritualmente o feixe perante o SENHOR para
que seja aceito em favor de vocês; ele o moverá no dia seguinte ao sábado. No
dia em que moverem o feixe, vocês oferecerão em holocausto ao SENHOR um
cordeiro de um ano de idade e sem defeito. Apresentem também uma oferta de
cereal de dois jarros da melhor farinha amassada com óleo, oferta ao SENHOR
preparada no fogo, de aroma agradável, e uma oferta derramada de um litro de
vinho. Vocês não poderão comer pão algum, nem cereal tostado, nem cereal novo,
até o dia em que trouxerem essa oferta ao Deus de vocês. Este é um decreto
perpétuo para as suas gerações, onde quer que morarem.
Levítico 23.10-14
Deus não pretende que enfrentemos os problemas que surgem
valendo-nos de nossa própria força ou entendimento. Então deixemos de lutar
sozinho!
Enquanto tentarmos ser auto-suficientes e resolver a situação
com as nossas habilidades naturais e limitadas, em vez de olhar para Deus, Ele
permitirá que continuemos lutando. Mas no momento em que reconhecermos que não
podemos vencer as dificuldades sem a força, a direção, a sabedoria e a
intervenção divinas, estaremos caminhando para a vitória!
Durante a Festa dos Primeiros Frutos, os filhos de Israel
ofereciam os primeiros frutos da colheita a Deus, reconhecendo a bênção divina.
Essa festa
representava a colheita abundante
que eles aguardavam da parte de Deus.
No décimo sexto dia, no terceiro dia após a ceia da Páscoa,
os filhos de Israel celebravam a Festa dos Primeiros Frutos, movendo uma oferta
de feixe de
cereal diante do Senhor.
A Páscoa era celebrada no décimo quarto dia do mês, quando o
cordeiro do sacrifício era morto. Nesse dia, os filhos de Israel também
selecionavam um campo de cevada. No décimo quinto dia, ao pôr-do-sol, três
delegados iam ao local designado com foices e cestos. Cortavam a cevada e
levavam-na nos cestos até o pátio do Templo.
No décimo sexto dia, o sacerdote movia um feixe de cevada
diante do Senhor. A oferta dos primeiros frutos era o reconhecimento da
provisão e da bênção de
Deus sobre a colheita, oferecida ao Senhor em gratidão pelas bênçãos Dele recebidas.
Só depois de os primeiros frutos terem sido apresentados a
Deus é que a cevada da nova safra era utilizada: o restante das colheitas era
então abençoado.
Antes que os filhos de Israel começassem a colher, Deus
queria fazê-los lembrar que Ele era a fonte de bênção e de provisão
sobrenatural para eles.
No versículo 14, Deus orientou Moisés a instruir o povo a não
usufruir da colheita sem antes trazer os primeiros frutos como oferta.
Por que Deus exigiu primeiramente a oferta?
Havia uma impureza atribuída à colheita antes da oferta dos
primeiros frutos, que só era retirada quando o feixe era movido diante do
Senhor. Esse ritual era o reconhecimento de que toda a colheita procedia de
Deus e pertencia a Ele.
Quando os filhos de Israel apresentavam a sua oferta a Deus
no princípio da colheita, estavam reconhecendo que dependiam dele e que Ele era
a sua Fonte de recursos. Os olhos deles estavam voltados para Deus e para a
promessa de suas bençãos com uma colheita abundante, não confiavam
nas próprias habilidades. Em vez disso,
criam que a multiplicação e a fartura viriam de Deus.
A oferta dos primeiros frutos movida diante do Senhor é tipo
da ressurreição de Cristo, apontando para o dia em que Jesus quebraria as
cadeias da morte e
ressuscitaria dos mortos. É uma
alusão também ao grande dia da ressurreição, em que os redimidos ressuscitarão.
Cristo cumpriu a Festa dos Primeiros Frutos. A Páscoa foi
observada no décimo quarto dia, quando foi morto o cordeiro do sacrifício.
Cristo foi crucificado
após a Páscoa.
No terceiro dia após a Páscoa, eles ofereciam os primeiros
frutos da colheita a Deus. No terceiro dia, Cristo ressuscitou da sepultura. No
mesmo dia em que os primeiros frutos (ou primícias) eram oferecidos a Deus,
Cristo foi feito primícias dentre os mortos.
Paulo escreveu: "Mas de fato Cristo ressuscitou dentre
os mortos, sendo ele as primícias dentre aqueles que dormiram. Visto que a
morte veio por meio de um
só homem, também a ressurreição dos
mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos
morrem, em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando
ele vier, os que lhe pertencem" (1Coríntios 15.20-23).
Assim como o feixe dos primeiros frutos movido diante do
Senhor representava a colheita que se seguiria, Cristo ressuscitou dentre os
mortos como promessa da
grande colheita que está por vir.
A ressurreição de Cristo representa a nossa ressurreição. É a
promessa e a garantia de ressurreição, como explicou o apóstolo Paulo:
"Está escrito: 'Cri, por isso
falei'. Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos,
porque sabemos que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus dentre os mortos,
também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês" (2Coríntios
4.13,14).
A morte e a RESSURREIÇÃO de Cristo constituem o fundamento
forte e inabalável sobre o qual permanecem os redimidos — livres da escravidão
do pecado,
doença, pobreza e da morte! Paulo
declarou: "Se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como
também é inútil a fé que vocês têm" (1Coríntios 15.14).
Se Cristo não tivesse ressuscitado dos mortos, não haveria
perdão para os pecados, nem acesso a Deus, nem ressurreição dos mortos, nem
esperança.
Louvemos a Deus pelo fato de não precisarmos enfrentar as
adversidades, doenças, barreiras, ataques espirituais e necessidades
financeiras nem qualquer outro problema apenas com recursos próprios! Também
não há motivo para abalarmos ou sermos influenciados pelas circunstâncias. Com
base no fundamento de que Cristo nos redimiu e libertou-nos do jugo do inimigo
e nos deu poder e autoridade por meio do Espírito Santo, podemos enfrentar as
circunstâncias sabendo — não apenas esperando ou desejando — que Deus suprirá nossas
necessidades!
Não temeremos porque sabemos que Cristo derrotou o Diabo e nos
libertou do jugo do inimigo!
E como celebramos a Festa dos Primeiros Frutos hoje?
Agindo com fé sobre a grande verdade de que Cristo
ressuscitou dos mortos e está agora assentado à direita do Pai. Ressuscitamos
com Ele e AGORA estamos
assentados com Ele nos lugares
celestiais (Efésios 2.5,6).
Cristo não apenas destruiu o poder do Diabo e nos libertou do
jugo do medo e da morte, como também nos concedeu — Nele mesmo — uma posição de
poder e de vitória sobre toda potestade e principado, sobre toda obra do Diabo!
Essa posição não está prometida para amanhã nem para um
futuro próximo ou distante. Ela é nossa AGORA e é, COM CRISTO, a mesma posição
de poder e autoridade que Ele exerce hoje. "Muito acima de todo governo e
autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se possa mencionar, não apenas
nesta era, mas também na que há de vir. Deus colocou todas as coisas debaixo de
seus pés e o designou cabeça de todas as coisas para a igreja" (Efésios
1.21,22).
Quando enfrentarmos problemas, dificuldades ou qualquer obra
do inimigo, não nos apoiemos em nossa força ou autoridade, que são
limitadas, e sim no poder e na
autoridade que temos no NOME do SENHOR Jesus Cristo: - sobre:
• todo governo e autoridade;
• todo poder;
• todo domínio;
• todo nome;
• onde todas as coisas estão debaixo de seus pés!
Seja qual for a nossa situação hoje, entreguemos a Deus a
oferta dos primeiros frutos. Seja o nosso PRIMEIRO ATO dar-lhe o melhor que
tivermos,
reconhecendo que somos dependentes
Dele e identificando-o como a nossa Fonte de Suprimento.
Deus prometeu: "Honre o SENHOR com todos os seus
recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus
celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho" (Provérbios 3.9,10).
Quando honramos a Deus com nossa oferta dos primeiros frutos,
as bênçãos repousam sobre nós. Devolvamos a nossa oferta na CERTEZA DA
MULTIPLICAÇÃO que Ele prometeu! Suas promessas são infalíveis.