Então
chamou cada um dos devedores do seu senhor. Perguntou ao primeiro: Quanto você
deve ao meu senhor?
Cem
potes de azeite, respondeu ele. O administrador lhe disse:
Tome
a sua conta, sente-se depressa e escreva cinqüenta.
A
seguir ele perguntou ao segundo: E você, quanto deve? Cem tonéis de trigo,
respondeu ele. Ele lhe disse: Tome a sua conta e escreva oitenta.
O
senhor elogiou o administrador desonesto, porque agiu astutamente. Pois os
filhos deste mundo são mais astutos no trato entre si do que os filhos da luz.
Por
isso, eu lhes digo: usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de
forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas.
Lucas
16.5-9
Se lermos os
versículos que antecedem a estes, no citado capítulo, temos completa a parábola do administrador
infiel, que prevarica e utiliza recursos indevidos para conquistar amigos e assegurar
o seu futuro aqui na Terra.
Então,
o Mestre Jesus menciona o uso das riquezas de origem iníqua, cujo acúmulo quase
sempre ocorre de forma injusta, em detrimento dos menos favorecidos (Tiago 5.1-6).
Aos olhos naturais, estes chamados espertalhões, que levam vantagens sobre os demais,
são aplaudidos, admirados e até invejados por muitos; desconhecem que há uma
justiça imparcial da qual todos estamos sujeitos, e que um dia prestaremos conta
de todos os nossos atos e até mesmo das nossas palavras aqui mencionadas...
Nesse
contexto, entendemos que devemos fazer amigos usando essas riquezas e recursos disponíveis, em benefício dos que aparentemente tem menos que nós – para que não incorramos no mesmo erro
que nos conta a parábola do "Rico e Lázaro" (Lucas 16.19-31).
"Vendam
o que têm e deem esmolas. Façam para vocês bolsas que não se gastem com o
tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão algum chega perto e
nenhuma traça destrói.
Pois onde estiver o
seu tesouro, ali também estará o seu coração.
Estejam
prontos para servir, e conservem acesas as suas candeias", (Lucas
12.33-35).
Devemos
sim pensar nos tabernáculos eternos e permanecer determinados a assegurar nosso
futuro no Céu, do mesmo modo que o administrador infiel estava determinado a
assegurar o seu futuro aqui na Terra.
Amado
Deus, querido Pai celestial, ensina-nos a sermos prósperos nos valores divinos
e eternos, acumular tesouros no céu. Queremos ser bons administradores e servos
fieis dos recursos e talentos que o SENHOR graciosamente nos disponibiliza. Não
permita que sejamos fascinados e corrompidos pelas riquezas e valores mundanos. Nosso desejo
é viabilizar nossos recursos para que sejam amplamente utilizados na divulgação
e expansão do Seu Reino. Oramos confiantes e agradecidos, no santo Nome do
SENHOR Jesus.