sábado, 30 de abril de 2016

Quietude após tormenta


Passamos pelo fogo e pela água, mas a um lugar de fartura nos trouxeste.

                                  Salmos 66.12

Só valoriza o descanso aquele que o obtém através das labutas. A paz conquistada após o conflito, não é como o silencio sepulcral que precede as tempestades, mas como a quietude serena que vem após os grandes temporais.
A maioria das vezes não são as pessoas prósperas, centradas e bem resolvidas que são fortes, serenas e usufruem da paz em meio ao caus. Nunca tiveram a estrutura testada, e não sabem como reagirão ante ao mais leve choque, ou diante de um grande tremedal. O marinheiro mais seguro certamente não é o que jamais enfrentou uma tempestade; este estará apto apenas para os serviços de tempo bom; quando o temporal se ergue, vai para o posto importante o veterano experimentado, que já enfrentou temporais, provou a rigidez do casco do barco, conhece sua estrutura e inteireza, os cabos e ancoras capazes de atracar as profundezas do oceano.
Quando as lutas e aflições se erguem e nos atingem pela primeira vez, nos sentimos perdidos, nossa estrutura se abala e perdemos o chão. Nossas esperanças se rompem arrastadas como barragem que não resiste a enchente e nossa segurança se vai corredeira abaixo, são arrancadas violentamente, e com elas o coração se abate, como a parreira enfraquecida e depenada pela tempestade. Mas passado o primeiro abalo sísmico, quando o compasso do coração retoma o seu ritmo, quando já somos capazes de direcionar os olhas para ao alto e exclamar:
- Graças te dou SENHOR!!!
A fé se fortalece e reúne uma vez mais a esperança enfraquecida e liga-a mais fortemente aos pés do SENHOR, e o desespero pouco a pouco cede lugar à confiança, segurança e paz que só encontramos nos braços do Pai.

"Bendigam o nosso Deus, ó povos, façam ressoar o som do seu louvor; foi ele quem preservou as nossas vidas impedindo que os nossos pés escorregassem" (Salmos 66.8,9).

Palavra para o seu coração

Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.


                                   Gálatas 2.20

Não morrerei; mas vivo ficarei para anunciar os feitos do Senhor.

                                   Salmos 118.17

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Misericórdia Divina


O rico e o pobre têm isto em comum: O Senhor é o Criador de ambos.

                              Provérbios 22.2

"Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos" (Mateus 5.45).
A misericórdia e bondade do SENHOR estão presentes em cada circunstancia que vivemos, mesmo quando as ignoramos e são imperceptíveis a nós.
Deus não exige prova de nossa lealdade ou fidelidade para nos confiar Suas dádivas e dons; não exige prestação de contas de como investiremos “nossos” recursos... Ele não interrompe o fluxo de oxigênio quando subestimamos Seu fôlego de vida, fumando cigarros, inalando ou aspirando drogas, poluindo e contaminando o ar atmosférico do nosso planeta, sob um manto velado e subterfúgio de evolução...
A misericórdia e bondade divina são parte de Sua essência, para nossa sorte, não são motivadas e nem respostas às nossas “competências”, se é que possuímos alguma:
"Sem mim nada podeis fazer" (João 15.2).
Imaginemos como seria se Deus resolve agir conosco segundo o nosso proceder. Ainda bem que Ele não nos dá o que merecemos, e nos concede o que não fizemos absolutamente nada para merecer.

"As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim, renovam-se cada manhã" (Lamentações 3.22).

Palavra para o seu coração

Quanto a vocês, cuidem para que aquilo que ouviram desde o princípio permaneça em vocês. Se o que ouviram desde o princípio permanecer em vocês, vocês também permanecerão no Filho e no Pai.


                                   1 João 2.24

Quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.
Mas quem ouve estas minhas palavras e não as pratica é como um insensato que construiu a sua casa sobre a areia.


                                    Mateus 7.24,26

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Substitutivo


 O Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.

                                 Isaías 53.6

Jesus permitiu que o céu O castigasse pelos nossos delitos. Ele interceptou a ira do céu, Cristo é nossa proteção contra a ira de Deus.
Ele é nosso "mediador, entre Deus e os homens; o homem Cristo Jesus, o qual se entregou a si mesmo como resgate por todos" (1 Timóteo 2.5-6). Quem é o mediador senão aquele que se coloca no meio de alguma coisa? E o que Cristo fez senão colocar-Se entre a ira de Deus e nosso castigo, tornando-Se nossa justiça?
Algo semelhante aconteceu num campo em Chungkai. Certa noite, após a inspeção de rotina, um guarda japonês anunciou que faltava uma pá. O oficial manteve as Forças Aliadas em formação, insistindo que alguém havia subtraído uma pá.
Berrando num inglês mal falado, ele exigiu que o culpado desse um passo à frente. Pôs seu rifle no ombro, pronto para matar um prisioneiro por vez até que a confissão fosse feita.
Um soldado escocês saiu da formação, ficou firmemente em posição de sentido e disse: "Fui eu, Senhor!". O oficial descarregou sua raiva e bateu no homem até matá-lo. Quando o guarda finalmente se cansou, mediante a massa sangrenta; os prisioneiros pegaram o corpo inerte do companheiro e suas ferramentas e voltaram para o campo. Só então as pás foram recontadas. O soldado japonês cometera um erro, na recontagem nenhuma pá estava faltando, todas estavam lá desde o início.
Quem faz isso? Que tipo de pessoa assumiria a culpa de algo que não fez, somente para poupar seus companheiros?
Quando encontrarmos tal predicado, associemos a Jesus.
"O SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós" (Isaías 53.6). Deus tratou seu Filho inocente como a raça humana culpada, seu Santo como um canalha mentiroso. Cristo aplacou a ira de Deus contra nossas iniquidades, ao mesmo tempo em que atendeu os padrões de justiça divino.
Cristo viveu a vida que não poderíamos viver e levou o castigo que não poderíamos levar para oferecer a esperança a qual não podemos resistir. Seu sacrifício pede que façamos essa pergunta: se Ele tanto nos amou, não podemos amar uns aos outros? Se fomos perdoados, não podemos perdoar? Se festejamos à mesa da graça, não podemos compartilhar algumas migalhas de pão?

"Amados, visto que Deus assim nos amou, nós também devemos amar uns aos outros" (1 João 4.11).

Palavra para o seu coração

Ergam os olhos para os céus, olhem para baixo, para a terra; os céus desaparecerão como fumaça, a terra se gastará como uma roupa, e seus habitantes morrerão como moscas. Mas a minha salvação durará para sempre, a minha retidão jamais falhará.


                                         Isaías 51.6

Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal.

                                         Mateus 6.34

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Amor Incondicional


 Eu a amei com amor eterno; com amor leal a atrai.

                                  Jeremias 31.3

O amor de Deus nunca cessa. Nossos deslizes, maldades, ignorância, dureza, desobediência e pequenez não são capazes de diminuir, abalar ou ruir o Seu amor por nós... Nossa bondade, boa conduta e fidelidade não podem aumenta-lo; nossa fé e obediência não o garante mais do que nossa estupidez o arrisca. Ele não nos ama menos quando tropeçamos e fracassamos diante das provas, ou mais quando somos bem-sucedidos e vitoriosos... Seu amor não oscila como um pêndulo de relógio, não podemos mensura-Lo tendo como parâmetro o amor humano, que cresce com o desempenho e decresce com os erros e inabilidades.
Mesmo quando estamos recusando esse amor leal, puro, fiel, verdadeiro e incondicional a nós dedicado e provado mediante a cruz, ele ali permanece disponível aos bons e aos maus... mesmo quando escolhemos as luzes faiscantes das orgias mundanas, e bebemos das cisternas rotas, sujas, fétidas e lodentas em detrimento das águas puras e cristalinas... basta um pequeno passo em Sua direção, basta um pequeno olhar ou pensamento que Ele nos apanha em Seus braços carinhosos, e nos conduz à fonte e nos lava de toda imundície, imoralidade, ganância, ódio, amargura, revolta, desonestidade e nos cura e purifica e restaura e santifica... Certamente não apreciamos a limpeza, são sujeiras incrustadas, são feridas purulentas... as vezes e a maioria delas, optamos por voltar a rolar na lama do pecado no curral do mundo, assentarmos na roda dos escarnecedores... O filho pródigo que o diga!!! Chegou a compartilhar os manjares dos porcos...
Mas quando optamos pelos manjares do mundo, a perda é só nossa, não necessitamos viver nos calabouços do submundo da podridão, fomos criados imagem e semelhança de Deus, nosso Pai tem uma oferta infinitamente melhor e promissora para cada um de nós: roupas, sandálias, anel, boi cevado, musica, festa de boas-vindas, abraços carinhosos...
Permitamos então que todos residos e resquícios do passado sejam removidos pelo SENHOR, que essa limpeza possa transformar nossa vida completamente, mudando nosso coração e trazendo o crescimento até que alcancemos a estatura de varões perfeitos.

"Até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo" (Efésios 4.13).

Palavra para o seu coração

Jamais me esquecerei dos teus preceitos, pois é por meio deles que preservas a minha vida.


                                  Salmos 119.93

Pois ele se lembrou da santa promessa que fizera ao seu servo Abraão.

                                  Salmos 105.42

terça-feira, 26 de abril de 2016

Espere em Deus


Espero no Senhor com todo o meu ser, e na sua palavra ponho a minha esperança.

                                    Salmos 130.5

Em nossos dias esperar é talvez a tarefa mais árdua de ser praticada; paciência tornou-se obsoleta, virtude esquecida, totalmente desconhecida da atual geração da comida instantânea, dos automóveis velozes e da vida rápida e prática. Muitos de nós, nos impacientamos diante do micro-ondas, pois os segundos soam como uma eternidade; a escada rolante e o elevador então, parecem estar contra nós quando estamos apressados...
Mas, a espera é uma virtude e a Palavra nos orienta a “esperar no SENHOR com paciência”. Então quando a dúvida surgir, quando não soubermos a direção ou decisão com relação a algo, devemos esperar...
Às vezes ficamos tão preocupados em solucionarmos, em decidirmos sobre alguma questão, que nos esquecemos de refletir, parar, ouvir e saber que o SENHOR é Deus (Salmos 46.10), que Ele está no controle, que sem Ele nada podemos.
Quando há áreas em nossa vida que não se encaixam da maneira como planejamos ou como gostaríamos, perdemos a paz, nos preocupamos e começamos a forçar as circunstancias para que elas se encaixem, do mesmo modo como agiram Abraão e Sara, incorremos no mesmo erro. Se ao invés disso, reservarmos um período de tempo para orarmos, jejuarmos, buscarmos a direção de Deus e esperarmos pacientemente por Sua resposta, certamente seremos bem sucedidos em todo o resultado.

"Mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam" (Isaías 40.31).

Palavra para o seu coração

Simão Pedro lhe respondeu: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna.

                                         João 6.68


Este é o meu consolo no meu sofrimento: A tua promessa dá-me vida.


                                         Salmos 119.50

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Deus Provedor


Provai-me nisto.

                           Malaquias 3.10

Ao lermos o versículo acima, parece-nos ouvir: Filho, as janelas do céu ainda funcionam, seus ferrolhos e dobradiças não envelheceram nem emperraram, não estão em desuso nem rangem quando se movem... Ficamos felizes em escancara-las e derramar graça sobre graça... Abrimos a Moisés, e o mar se fendeu diante dele; para Josué, o Jordão foi estancado e o sol retido; Elias e Eliseu que o digam das bênçãos recebidas; abrimos a Gideão e os inimigos recuaram vencidos...
Abrimos para todos os que batem, buscam e permitem que o façamos. Ao nosso ver, o céu continua sendo o mesmo armazém recheado e transbordante de bênçãos do passado, não ficou obsoleto e nem decadente, não inflacionou, a crise não o afeta nem o atinge a má administração da terra... As fontes e nascentes não foram contaminadas, nem comprometidas, pelo contrário jorram puras, cristalinas e transbordantes. As salas do tesouro ainda estão regurgitando de sacudidas dádivas. A falha e interrupção, portanto não está no céu, mas ai na terra, esperando apenas que preencham as condições necessárias...
“Prove-me nisto”! Traga os dízimos, e nos dê uma oportunidade de abençoá-lo!
É mesmo assim: Dê a Deus o que Ele pede, e receba Dele o que Ele promete. Sim, porque Ele mesmo nos diz: “Eu derramarei tantas bênçãos que haverá problema de espaço para conte-las”.
A capacidade de estoque de Deus é bem superior ao montante das nossas orações, até mesmo aquelas mais ousadas e excêntricas. Sim, pois algumas das nossas petições são tão singelas, feito gotículas de orvalho apenas, e sobra um oceano inteiro... pedimos uma fagulha do raio de sol, e o sol exuberante está lá... a nossa petição mais complexa fica extremamente aquém da capacidade e liberalidade em dar e abençoar do nosso Pai, ela é significativamente maior, mais ampla, completa, sacudida, recalcada, transbordante do que somos capazes de solicitar, ou mesmo delinear e formular em pensamento.

"Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam"; (1 Coríntios 2.9).

Palavra para o seu coração

Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida.

                                        João 5.24


As palavras que eu lhes disse são espírito e vida.


                                        João 6.63

domingo, 24 de abril de 2016

Credenciais do nosso Sumo Sacerdote


Pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado.

                                 Hebreus 4.15

Um diferencial extremamente importante na distinção entre a fé cristã e outras crenças, é que o próprio Deus se identificou com nossas dificuldades e sofrimentos; compreendendo, portanto tudo o que nos aflige em nossa condição humana e limitada, e nos conforta na exata medida necessitada.
Sim, Ele próprio em Pessoa Humana experienciou totalmente o arsenal de tentações a que estamos expostos sem, contudo nunca pecar.
Parece até que o autor de Hebreus antevia o dia que oraríamos assim: “SENHOR!!!! É fácil olhar aí de cima e ficar julgando! Não tem noção como está difícil super as crises aqui”!!!
Exatamente por isso ele salienta as credenciais do nosso Sumo Sacerdote, quando afirma “Ele próprio” e não um “anjo” qualquer, ou profeta, embaixador, representante ou emissário. Ele não enviou um porta-voz qualquer, Ele mesmo dividiu totalmente, e não parcialmente ou aproximadamente todas as possíveis experiências humanas e conhecedor de nossa frágil pequenez, tomou sobre Si, nossas dores, males, sofrimentos, estresses, exaustão, temores, dificuldades, limitações... E por qual motivo?
Para que pudesse entender a totalidade das nossas fraquezas e demonstrar-nos a grandeza e profundidade do Seu grande amor por nós.
Jesus vivenciou em si próprio as lutas e dificuldades da vida humana, não há nada que se passa conosco que seja indecifrável a Ele.

"Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade" (Hebreus 4.16).

Palavra para o seu coração

O Senhor nos ordenou que obedecêssemos a todos estes decretos e que temêssemos o Senhor, o nosso Deus, para que sempre fôssemos bem sucedidos e preservados em vida, como hoje se pode ver.

                                    Deuteronômio 6.24


A sabedoria é árvore que dá vida a quem a abraça; quem a ela se apega será abençoado.

                                     Provérbios 3.18

terça-feira, 19 de abril de 2016

Ofertas Defeituosas


O filho honra seu pai, e o servo, o seu senhor. Se eu sou pai, onde está a honra que me é devida? Se eu sou senhor, onde está o temor que me devem?, pergunta o SENHOR dos Exércitos a vocês, sacerdotes. "São vocês que desprezam o meu nome! "Mas vocês perguntam: De que maneira temos desprezado o teu nome? Trazendo comida impura ao meu altar!
E mesmo assim ainda perguntam: De que maneira te desonramos? Ao dizerem que a mesa do SENHOR é desprezível. Na hora de trazerem animais cegos para sacrificar, vocês não vêem mal algum. Na hora de trazerem animais aleijados e doentes como oferta, também não vêem mal algum. Tentem oferecê-los de presente ao governador! Será que ele se agradará de vocês? Será que os atenderá?, pergunta o SENHOR dos Exércitos.
E agora, sacerdotes, tentem apaziguar Deus para que tenha compaixão de nós! Será que com esse tipo de oferta ele os atenderá?, pergunta o SENHOR dos Exércitos.
Ah, se um de vocês fechasse as portas do templo! Assim ao menos não acenderiam o fogo do meu altar inutilmente. Não tenho prazer em vocês, diz o SENHOR dos Exércitos, e não aceitarei as suas ofertas.
Pois do oriente ao ocidente, grande é o meu nome entre as nações. Em toda parte incenso é queimado e ofertas puras são trazidas ao meu nome, porque grande é o meu nome entre as nações, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas vocês o profanaram ao dizerem que a mesa do SENHOR é imunda e que a sua comida é desprezível. E ainda dizem: Que canseira! e riem dela com desprezo, diz o SENHOR dos Exércitos. Quando vocês trazem animais roubados, aleijados e doentes e os oferecem em sacrifício, deveria eu aceitá-los de suas mãos?, pergunta o SENHOR.
Maldito seja o enganador que, tendo no rebanho um macho sem defeito, promete oferecê-lo e depois sacrifica para mim um animal defeituoso, diz o SENHOR dos Exércitos; pois eu sou um grande rei, e o meu nome é temido entre as nações.

                               Malaquias 1.6-14

As nossas ofertas a Deus fazem parte do nosso relacionamento com Ele. Importa que elas sejam mais que o simples ato de tirar dinheiro do bolso e lançá-lo na salva de nossa igreja ou depositá-lo na conta de algum ministério, pois elas são a expressão de nossa liberalidade, amor, obediência e são santas para o SENHOR.
Se somos desprendidos na hora de ofertar, reconhecemos que tudo o que temos vem Dele, Ele é honrado e aceita a nossa oferta, qualquer que seja a quantia ofertada.
Há pessoas que entregam a sua oferta esporadicamente, pela metade ou casualmente, sem antes buscar a direção de Deus, dão apenas a quantia que desejam ou contribuem impulsionadas pela emoção, ao invés de orientadas por Deus. Há também os que apresentam "ofertas com defeito", inaceitáveis para Deus, e deixam de colher a plenitude das bênçãos que Ele tem reservadas para eles.
Todos os sacrifícios e todas as ofertas dos israelitas eram santos porque apontavam para Cristo, a Oferta, o Sacrifício único e perfeito que os redimiria de seus pecados. Por isso, Deus exigia que fossem perfeitos, isto é, sem defeito, do contrário a oferta não seria aceita.
Deus orientou Moisés a dizer a Arão, aos filhos deste e a todos os israelitas: "Se algum de vocês, seja israelita, seja estrangeiro residente em Israel, apresentar uma oferta como holocausto ao SENHOR, quer para cumprir voto, quer como oferta voluntária, apresentará um macho sem defeito do rebanho, isto é, um boi, um carneiro ou um bode, a fim de que seja aceito em seu favor. Não tragam nenhum animal defeituoso, porque não será aceito em favor de vocês" (Levítico 22.18-20).
Cristo foi o Cordeiro de Deus, sem mancha nem mácula: "Vocês sabem que não foi por meio de coisas perecíveis como prata ou ouro que vocês foram redimidos da sua maneira vazia de viver, transmitida por seus antepassados, mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito" (1 Pedro 1.18,19). "Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus" (2 Coríntios 5.21).
Somente pela oferta de Cristo feita por Deus, o Sacrifício sem defeito, somos aceitos por Deus e podemos estabelecer um relacionamento com Ele. É por intermédio de Cristo que temos acesso ao Pai, de quem podemos aproximar-nos sem medo, sabendo que Ele nos ouvirá.
Na época de Malaquias, os israelitas não apenas roubavam a Deus, deixando de levar os seus dízimos e as suas ofertas à casa do tesouro, eles também profanaram o santo Nome e zombavam de Deus, apresentando-lhe sacrifícios defeituosos no altar. Os sacerdotes, que tinham a tarefa de orientar o povo, aceitavam essas ofertas; não recusavam as ofertas defeituosas, porque eram o seu meio de sustento. Tinham maior respeito pelo lucro pessoal que pela honra de Deus, tornaram-se corruptos, pois profanavam as coisas santas.
Na igreja hoje, há líderes cristãos que contaminam as coisas santas, aceitando ofertas e usando-as em benefício próprio. Usam o que recebem para edificar impérios pessoais, engrandecer ao próprio nome, ao invés de realizar a obra para a qual Deus os credenciou.
Em muitas igrejas, ao invés de ensinarem como ofertar de acordo com as ordenanças divinas, manipulam, pressionam, usam da boa fé do povo para que contribuam. Os mercenários estão zombando do rebanho! Mas Deus colocará um fim a essa corrupção em sua Igreja!
No texto em estudo, Deus recusa as ofertas dos israelitas, pelo fato de desprezarem e profanarem o Seu Nome, oferecendo comida impura sobre o altar. Os sacerdotes sabiam que a Lei proibia sacrifícios com defeito, mas ignoravam o mandamento e consentiam em oferecer animais doentes ou machucados, tinham desprezo pelo altar, estavam enfadados com a rotina de ficar junto dele para oferecer os sacrifícios. Cumpriam de má vontade as suas obrigações, desrespeitando aos sacrifícios, as ordenanças divinas e não valorizando as coisas santas.
Como resultado do desprezo dos sacerdotes pelo altar, o povo passou a crer que qualquer coisa podia ser oferecida a Deus. Ao invés de um sacrifício sem defeito, ou seja, o melhor de seus rebanhos, selecionavam o pior dentre os animais, os doentes e os aleijados, inadequados à mesa e sem valor de mercado, e os ofereciam a Deus (v. 8,9).
Os sacrifícios que os israelitas ofertavam ao Todo-Poderoso jamais seriam oferecidos como presente ou como tributo a algum homem importante, pois ele com certeza ficaria ofendido. Como então podiam pensar que animais inválidos e doentes seriam agradáveis a Deus?
Assim, Deus não apenas rejeitou as ofertas defeituosas deles, como também lançou uma maldição sobre quem lhe sacrificasse algo impuro, tendo o melhor para oferecer (v. 14).
Ele não permitiria que o seu santo Nome fosse profanado pelas ofertas defeituosas de seu povo, determinou que em todas as nações da terra só lhe fossem trazidas ofertas puras, advertiu os sacerdotes sobre o que lhes aconteceria se continuassem a oferecer sacrifícios defeituosos: "Se vocês não derem ouvidos e não se dispuserem a honrar o meu nome',... até amaldiçoarei as suas bênçãos. Alias, já as amaldiçoei, porque vocês não me honram de coração" (2.2). Note que Ele disse: "Amaldiçoarei as suas bênçãos"!
Hoje na Igreja, existem aqueles que, a exemplo dos sacerdotes e dos israelitas da época de Malaquias, oferecem a Deus sacrifícios defeituosos, esperando que Deus os abençoe. Pura perda de tempo, essas ofertas são rejeitadas e as bênçãos da vida deles retiradas, estão em rebelde desobediência às ordenanças do SENHOR.
Quando deixamos de dar a Deus o melhor de tudo que possuímos — tempo, talentos, finanças - somos culpados de apresentar a Deus ofertas defeituosas.
Se pudermos contribuir com uma oferta generosa para a obra de Deus, mas entregarmos apenas uma pequena quantia, pensando em usar o restante em nosso próprio benefício, seremos tão culpados quanto os israelitas que ofereciam animais doentes, cegos e aleijados a Deus, nossa oferta não será aceita!
Ao contribuir com as sobras - o que restou depois de pagas às contas e supridas às próprias necessidades —, o povo de Deus está oferecendo sacrifícios defeituosos. Tais ofertas não glorificam a Deus, serão recusadas.
O inimigo não deseja que recebamos as bênçãos de Deus, seu plano é tornar-nos descuidados na contribuição ou levar-nos a pensar que Deus aceitará qualquer coisa... Satanás quer que  pensemos que Deus, de alguma forma, não perceberá se vez por outra deixarmos de entregar os nossos dízimos e ofertas. E se ele convencer-nos a reduzir o valor de nossa contribuição ou fizer com que contribuamos apenas quando sentirmos que podemos, ele terá conseguido impedir as bênçãos de Deus sobre as nossas finanças. Mas Deus está separando um povo que lhe trará ofertas puras, oferecidas com motivações puras, de acordo com a Sua orientação, e como um aroma suave às Suas Narinas, capazes de agradar ao Seu Nobre Coração.
"Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás" (Salmos 51.17)

Palavra para o seu coração

Hoje invoco os céus e a terra como testemunhas contra vocês, de que coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele. Pois o Senhor é a sua vida, e ele lhes dará muitos anos na terra que jurou dar aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó.


                                Deuteronômio 30.19,20

domingo, 17 de abril de 2016

Escape na tribulação


 "Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre!"

                                  Daniel 6.16

Tentemos nos colocar por um momento, no lugar de Jonas dentro do grande peixe: envolto nos residos gástricos, pronto para ser digerido, em pensamento ele começa a orar... e antes mesmo de concluir a prece, percebe movimentos e sons estranhos naquele inóspito ambiente, pois o ventre do enorme animal começa a se contrair, até expeli-lo na praia.
Não menos avassaladora foi a situação de Daniel quando arremessado na cova dos famintos leões, suas perspectivas não eram mais vantajosas que as de Jonas, que fora engolido; enquanto este estava prestes a ser não apenas engolido, mas antes disso triturado e dilacerado...
Se refletirmos um pouquinho sobre a história de José do Egito, quando fora jogado pelos próprios irmãos, em um poço no deserto: ao cair no fundo, e ver a tampa se fechar sobre si, a lama lodenta e as trevas envolve-lo, impedindo a visão e o ar ficando escasso, percebendo que a respiração logo seria impossível...
Todos eles enfrentaram de frente a possibilidade de morte iminente, sem escape, sem saída, sem esperança, sem chance, sem opção, experiência essa que só quem a ela sobrevive é capaz de narrar a emoção sofrida.
A Bíblia está repleta delas, pessoas que viram a morte bem de frente, olhos nos olhos... Momentos cruciais, dos quais humanamente sem saída, sem solução... Era apenas balbuciar num murmúrio ou mesmo em pensamento uma oração a Deus, antes que os sentidos também lhes fossem arrebatados... E o escape providente, oportuno nas tribulações se faz presente e supera todo o caos.
É como quando já não cabem mais recursos, a não ser se conformar com a derrota, o tempo regulamentar se esgotou e confirmou a superioridade adversária, a prorrogação não fora suficiente e já não há estrutura emocional para os pênaltis, o massacre aos olhos de todos parece inevitável; mas contrariando toda a expectativa no ultimo momento o inesperado acontece o zagueiro converte um pênalti em gol e salva o time!... Nosso Zagueiro é Jesus, mesmo quando o jogo está perdido e com ele nossas esperanças, Ele está pronto para reverter o placar a nosso favor, e nos conduzir à vitória.
"O Senhor mata e preserva a vida; ele faz descer à sepultura e dela resgata. O Senhor é quem dá pobreza e riqueza; ele humilha e exalta. Levanta do pó o necessitado e, do monte de cinzas ergue o pobre; ele os faz sentarem-se com príncipes e lhes dá lugar de honra" (1 Samuel 2.6-8).
"Há um só legislador e juiz, aquele que pode salvar e destruir";

(Tiago 4.12).

Palavra para o seu coração

Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou morte e destruição.
Pois hoje lhes ordeno que amem o Senhor, o seu Deus, andem nos seus caminhos e guardem os seus mandamentos, decretos e ordenanças; então vocês terão vida e aumentarão em número, e o Senhor, o seu Deus, os abençoará na terra em que vocês estão entrando para dela tomar posse.


                               Deuteronômio 30.15,16

sexta-feira, 15 de abril de 2016

No cume do monte


Esteja pronto pela manhã para subir ao monte Sinai. E lá mesmo, no alto do monte, apresente-se a mim.
Ninguém poderá ir com você nem ficar em lugar algum do monte;

                        Êxodo 34.2,3

Às primeiras horas do nosso dia é fundamental estarmos com Deus. Não podemos iniciar nossa manhã sem termos nosso momento a sós com o SENHOR, olharmos diretamente para Ele, ouvirmos o que Ele tem a nos dizer... Não podemos ter contato com outros, sem primeiro ter estado com Deus.
Não podemos esperar ser bem-sucedidos, se iniciarmos nossas tarefas e afazeres com a nossa própria força, por mais preparados que nos sintamos, é bom estarmos sempre convictos de que:
"Sem mim nada podeis fazer" (João 15.5).
Iniciemos nossa rotina de trabalho sob a influência dos agradáveis momentos usufruídos na doce Presença do Pai, minutos tranquilos de paz verdadeira que recarrega nossas energias, nos abastece da força e disposição necessária para o que der e vier, pois Ele estará conosco, já anteviu nosso dia, já sabe dos momentos onde necessitaremos mais da Sua intervenção.
Não tomemos nenhuma decisão, não assumamos nenhum compromisso, nem contato, mesmo com os de casa, sem que primeiro tenhamos dialogado com o nosso Mestre Jesus.
Rotineiramente a cada manhã estejamos a sós com Ele, diante da Sua Palavra, busquemos a Sua Face, estejamos dispostos a ouvi-Lo, acatar Suas orientações, seguir a risca Suas instruções, obedecer diligentemente as Suas ordenanças, permitir que Ele seja a influência, inspiração e controle de todos os nossos atos.
"Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês" (1 Pedro 5.7).
"Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" (Mateus 6.34).
"A ele seja o poder para todo o sempre." (1 Pedro 5.11). "...Porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém"(Mateus 6.13).

Palavra para o seu coração

Não há ninguém como o Deus de Jesurum, que cavalga os céus para ajudá-lo, e cavalga as nuvens em sua majestade!
O Deus eterno é o seu refúgio, e para segurá-lo estão os braços eternos. Ele expulsará os inimigos da sua presença, dizendo: ‘Destrua-os!’


                              Deuteronômio 33.26,27

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Grande Arquiteto


Restaura-me o vigor. Guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.

                                    Salmos 23.3

Entristece-nos muitas vezes, percebermos que tudo o que atribuímos valor, vai com o passar do tempo deteriorando-se, envelhecendo-se, tornando-se obsoleto e ultrapassado, dando lugar ao novo, moderno, funcional...
A cidade onde vivemos por exemplo, os prédios, casas e construções antigas vão envelhecendo e ruindo, vão sendo demolidos e aos poucos cedendo lugar a outro cenário.
A nostalgia e o saudosismo nos remetem aos idos tempos e vivencias que ficaram para trás. Como gostaríamos de voltar no tempo, reviver o descompromisso da juventude, a genuína alegria contagiante da mocidade de outrora... Se pudéssemos soprar o pó que cobre as ruas; reavivar o brilho das vitrines iluminadas... mas não podemos, somente Um que é o Criador e SENHOR de todos, é o único que tudo pode.
Desde uma mera reforma até mesmo uma completa restauração, desde um pequeno reparo, disfarçando e removendo o velho, o roto e deteriorado pelo tempo, Ele tudo renova.
Aquele que tudo pode usará a planta original para efetuar uma grande restauração onde se fizer necessário; o Mestre e Construtor não poupa material, capricha nos detalhes, Ele traz novo vigor, novo brilho, nova cor, recarrega as energias, revigora a força e renova a esperança, refrigera a alma cansada e sobrecarregada. Afinal Ele é o construtor e Arquiteto do Universo, coloriu e colocou cada astro em seu lugar, delimitou o mar e a terra seca, restaurar almas é Sua especialidade e hobby também.
"Todos os vales serão levantados, todos os montes e colinas serão aplanados; os terrenos acidentados se tornarão planos; as escarpas serão niveladas. A glória do Senhor será revelada, e, juntos, todos a verão" (Isaías 40.4,5).
"Levanta do pó o necessitado e, do monte de cinzas ergue o pobre; ele os faz sentarem-se com príncipes e lhes dá lugar de honra. Pois os alicerces da terra são do Senhor; sobre eles estabeleceu o mundo" (1 Samuel 2.8).

"Ele fortalece ao cansado e dá grande vigor ao que está sem forças... Aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças" (Isaías 40.29,31).

Palavra para o seu coração


Sê minha rocha de refúgio, uma fortaleza poderosa para me salvar.
Sim, tu és a minha rocha e a minha fortaleza; por amor do teu nome, conduze-me e guia-me.


                                      Salmos 31.2,3

O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador; o meu Deus é o meu rochedo, em quem me refugio. Ele é o meu escudo e o poder que me salva, a minha torre alta.
Clamo ao Senhor, que é digno de louvor, e estou salvo dos meus inimigos.

                                      Salmos 18.2,3




quinta-feira, 7 de abril de 2016

Alívio Imediato


Temos pecado contra ti, pois abandonamos o nosso Deus e prestamos culto aos baalins!

                                          Juízes 10.10

O pecado confessado libera a alegria espontânea e duradoura, a confissão não gera um relacionamento com Deus, mas o mantém e o sustenta. A admissão da condição de pecadores não altera nosso status perante Deus, mas certamente trás no mínimo paz com Ele.
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.8-9).
"Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo", (Romanos 5.1).
Quando confessamos nossas transgressões, deixamos de argumentar e de tentar nos justificar perante o SENHOR e passamos a concordar a cerca de nossas falhas.
"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia" (Provérbios 28.13).
A transgressão inconfessa cria um estado de discordância, com a sensação: tipo rebeldia. Podemos nos considerar filhos de Deus, mas vivermos longe, arredios, sem nenhuma comunhão ou intimidade. Daqueles filhos que não participam dos planos ou projetos do Pai, vivem alheios, alienados, em seus próprios mundinhos.
Nosso Pai e Criador nos ama igualmente e indistintamente, contudo, não invade nossa privacidade, e até que admitamos nossas falhas e nos aproximemos Dele, haverá tensão em nosso relacionamento.
Mas assim como o pecado inconfesso, jogado sob o tapete, oculta a alegria e transparência no relacionamento; o erro admitido e confesso trás consigo a paz, e harmoniosa alegria.
"Enquanto escondi os meus pecados, o meu corpo definhava de tanto gemer. Pois de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; minha força foi se esgotando como em tempo de seca. Então reconheci diante de ti o meu pecado e não encobri as minhas culpas. Eu disse: "Confessarei as minhas transgressões ao Senhor", e tu perdoaste a culpa do meu pecado" (Salmos 32.3-5).
Ao admitirmos nossas falhas, nos comparamos à criança do pré-primário, timidamente de pé diante do Mestre, com o papel sulfite todo borrado, tentando se justificar para ter uma nova chance: “Pintei somente onde não podia! Posso ter uma nova folha”? E compreensivamente o Mestre responde solícito: “Claro!!! No inicio é assim mesmo, mas de vagar, a cada dia será mais fácil, a dificuldade será menor”.
Feliz é o calouro, que recebe uma nova oportunidade, como escreveu Davi:

"Como é feliz aquele que tem suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! Como é feliz aquele a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia"! (Salmos 32.1,2).

Palavra para o seu coração

Por mim mesmo eu jurei, a minha boca pronunciou com toda integridade uma palavra que não será revogada: Diante de mim todo joelho se dobrará; junto a mim toda língua jurará.
Dirão a meu respeito: "Somente no Senhor estão a justiça e a força".


                                 Isaías 45.23,24

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Avaliemos


 - Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá? - Venha e veja.

                                 João 1.46

A indagação de Natanael é provocativa até mesmo nos dias de hoje. Onde o descrédito e a desconfiança imperam entre a humanidade, e já não há espaço para os valores morais.
Mas Filipe responde assertivamente a Natanael: Venha ver por si mesmo, venha conferir, avalie por si próprio e tire suas conclusões...
Avaliemos como Natanael, pelas transformações de vidas: o drogado, viciado e alcoólatra recuperado; o enfermo curado, o amargurado e ressentido libera o perdão e transforma-se numa pessoa feliz espontaneamente; o que era culpado torna-se livre após o perdão. Famílias que sobreviviam em pé de guerra, com brigas constantes, adquirem nova visão e tolerância, para conviverem pacificamente num lar de atmosfera aconchegante. Órfãos e delinquentes que recebem afeto, alimentos, carinho, cuidados, educação e atenção, transformadas em crianças dóceis e dispostas a cooperarem nos cuidados das demais. Matrimônios restaurados, presos arrependidos dos crimes praticados com nova inspiração e impulso para reconstruírem suas vidas, em outro rumo e direção, num outro patamar.
Avaliemos, acheguemos para conferir as mãos feridas do Deus Filho, chegar até ao mais simples dos humildes corações, recolher as lágrimas do rosto envelhecido e solitário, libertar o mais transgressor dos homens, ministrar bênçãos, curas sem distinção, de mamando a caducando, todos têm Sua atenção. Seus olhos repousam sobre todos, nada passa despercebido.
Venham ver... Ele não recusa os desconfiados, nem os curiosos que se aproximam para conferir, não despreza nem foge da investigação, não teme ser avaliado. Pelo contrário os que Dele se aproximam jamais abrirão mão de Sua Santa e Doce Presença, experimentem para ver!
“Venham e vejam o que Deus tem feito; como são impressionantes as suas obras em favor dos homens!

Aclamem a Deus, povos de toda terra! Cantem louvores ao seu glorioso nome; louvem-no gloriosamente”! (Salmos 66.5,1,2).

Palavra para o seu coração

Assim diz o Senhor, o rei de Israel, o seu redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último; além de mim não há Deus.
Não tremam, nem tenham medo. Não anunciei isto e não o predisse muito tempo atrás? Vocês são minhas testemunhas. Há outro Deus além de mim? Não, não existe nenhuma outra Rocha; não conheço nenhuma.


                                       Isaías 44.6,8

terça-feira, 5 de abril de 2016

Sincronismo


Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.

                                   Romanos 8.28

“Todas as coisas cooperam juntamente para o bem dos que amam a Deus”, como é abrangente esta afirmativa do apóstolo Paulo! Desde o mais corriqueiro e insignificante até o mais profundo e marcante dos episódios que nos ocorrem, estão debaixo do controle do nosso Criador e SENHOR, que segurança e paz isto nos transmite.
Tudo num harmonioso sincronismo, como se fosse uma melodia executada em todos os seus arranjos e acordes, cada um em seu momento, em seu lugar, em sua vez; cumprindo o seu papel, conforme foi designado e estabelecido, para que assim fosse. Ele é o SENHOR, rege, comanda, governa e executa esta grande orquestra.
"Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome. Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer"! (Isaías 40.26).
Há os que se julgam capazes por si mesmos, senhores da situação e que ditam seus próprios caminhos, como se não houvesse regras, estabelecem as próprias leis, e tiram proveito e vantagem da posição privilegiada que se encontram, mas tudo é transitório e passageiro, nesta vida tudo é fugaz, há tempo para tudo. Hoje se planta, amanhã se colhe. Haverá o tempo da prestação de contas, até mesmo das palavras frívolas que aqui lançamos.
"Diz o tolo em seu coração: Deus não existe" (Salmos 14.1)
"Do seu trono nos céus o Senhor põe-se a rir e caçoa deles"
(Salmos 2.4).
..., "Pois sabe que o dia deles está chegando" (Salmos 37.13).
Os anjos e arcanjos que têm uma ampla visão do grande plano do Criador, devem exclamar em uníssono:
"O Senhor é justo em todos os seus caminhos e é bondoso em tudo o que faz" (Salmos 145.17).
Muitas cores, nuances e matizes às vezes apagadas e inexpressivas, mas conjuntamente são necessárias e fundamentais para tecerem um padrão harmonioso.
Muitos tons, acordes, notas musicais, soltas, solitárias são dissonantes, incompreensíveis, mas são indispensáveis na composição de um hino ou harmoniosa sinfonia.
Na montagem de uma máquina, são necessárias diversas peças, engrenagens, junções... Se observarmos o fio da seda, antes de tecido, ou uma nota solta no ar, ou uma engrenagem isoladamente, não discernimos; fica sem nexo, sem beleza ou utilidade.
Mas ao visualizarmos a obra completa, o tecido pronto, o colorido final, a combinação das notas executadas, as engrenagens em conjunto em pleno funcionamento, veremos o perfeito sincronismo e simetria do resultado.
Daqui podemos extrair uma lição para o nosso crescimento em fé, é como se o SENHOR nos segredasse:
"O que eu faço, tu não o sabes agora; mas depois o entenderás" (João 13.7).

Como disse Jorge Müller – Em mil aflições, não são quinhentas delas que cooperam para o bem do crente, mas novecentos e noventa e nove e mais uma – ou seja, as mil.
Descansemos Nele!

Palavra para o seu coração

Ele fortalece ao cansado e dá grande vigor ao que está sem forças.
Até os jovens se cansam e ficam exaustos, e os moços tropeçam e caem; mas aqueles que esperam no Senhor renovam as suas forças. Voam bem alto como águias; correm e não ficam exaustos, andam e não se cansam.

                                       Isaías 40.29-31


Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa.


                                       Isaías 41.10

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Aljava Repleta

Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá. Como é feliz o homem cuja aljava está cheia deles! Não será humilhado quando enfrentar seus inimigos no tribunal.

                                     Salmos 127.3,5

Há muito perdemos o sentido e a alegria de uma aljava cheia! São divórcios, abuso infantil, abortos, homossexualismo legalizado e outros pecados e permissividades contra os pequeninos, que estabelecem e deixam nítida a convicção de que nossa cultura, atribue pouco ou nenhum valor à vida desses verdadeiros presentes e dádivas de Deus. São eles os responsáveis a dar continuidade ao destino da nossa Nação, são os guardiões e disseminadores dos nossos valores e legado de nossa cultura; reproduzirão exatamente aquilo que neles conseguirmos imprimir.
Gerar uma criança não faz de ninguém um pai – isto é apenas reprodução e não paternidade em si mesmo. Todo ser precisa dos pais para amá-lo, protegê-lo ensinar-lhe os primeiros passos rumo aos caminhos do SENHOR.
"Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles" (Provérbios 22.6).
Nossa função é guiarmos e conduzirmos nossos filhos nos caminhos do SENHOR, passo a passo, preceito por preceito (Isaías 28.9-10), até que isto se torne natural para eles. A maneira mais eficaz de realizar essa tarefa é através de nosso próprio exemplo, pois eles sempre reproduzirão o que absorverem de nós. Estabelecemos um padrão de justiça ou impiedade de acordo com nossa conduta diante de nossos filhos.
Atualmente nos preocupamos mais com as redes sociais do que com a nossa família, passamos mais tempo com o celular do que num diálogo franco e aberto com nossos filhos. Provavelmente muitos de nós já falamos do amor e dos planos de Deus aos nossos filhos, mas quando foi a última vez que conseguimos demonstrá-lo? Devemos criar em nosso lar um ambiente e uma atmosfera onde flui o amor de Deus, para o crescimento e fortalecimento desses presentes preciosos do Criador para nós. Hoje pode parecer trabalhoso o tempo que investiremos nesta entrega e dedicação à formação do caráter de nossos filhos, mas num breve futuro, colheremos os saudáveis frutos do que plantamos no presente.

"Como é feliz quem teme ao Senhor, quem anda em seus caminhos! ... comerá do fruto do seu trabalho, e será feliz e próspero... seus filhos serão como brotos de oliveira ao redor da sua mesa. Assim será abençoado o homem que teme ao Senhor! Que o Senhor o abençoe desde Sião, para que você veja a prosperidade de Jerusalém todos os dias da sua vida, e veja os filhos dos seus filhos. Haja paz em Israel"! (Salmos 128.1-6).

Palavra para o seu coração

Por isso, vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo.

                                       Efésios 6.13


Agora vá, escreva isso numa tabuinha para eles, registre-o num livro, para que nos dias vindouros seja um testemunho eterno.
Diz o Soberano Senhor, o Santo de Israel: No arrependimento e no descanso está a salvação de vocês, na quietude e na confiança está o seu vigor,


                                       Isaías 30.8,15

sábado, 2 de abril de 2016

Ofertas Inaceitáveis


Assim diz o SENHOR dos Exércitos: "Faça aos sacerdotes a seguinte pergunta sobre a Lei: Se alguém levar carne consagrada na borda de suas vestes, e com elas tocar num pão, ou em algo cozido, ou em vinho, ou em azeite ou em qualquer comida, isso ficará consagrado?" Os sacerdotes responderam: "Não".
Em seguida perguntou Ageu: "Se alguém ficar impuro por tocar num cadáver e depois tocar em alguma dessas coisas, ela ficará impura"?
"Sim", responderam os sacerdotes, "ficará impura".
Ageu transmitiu esta resposta do SENHOR: "É o que acontece com este povo e com esta nação. Tudo o que fazem e tudo o que me oferecem é impuro".

                                      Ageu 2.11-14

Deus não aceitará as nossas ofertas, não importando quão generosas sejam, se as oferecermos com as mãos e corações impuros. Alguns cristãos acreditam que podem viver na carnalidade, contanto que entreguem os seus dízimos e suas ofertas. Acham que Deus receberá a sua contribuição e os abençoará que as suas ofertas e seus sacrifícios os santificarão, ainda que andem na desobediência ou tenham pecados não confessados em sua vida.
Os israelitas viviam sob um céu de bronze, pois haviam desobedecido durante a reconstrução do Templo, retendo os seus dízimos, negligenciando a Obra do SENHOR. Mas depois que Deus expôs a negligência deles para com a Casa de Deus por meio do profeta Ageu, e revelou que havia fechado os céus por causa disso, eles se arrependeram e recomeçaram a obra.
No texto em estudo, Deus fala com os israelitas novamente, dois meses após o reinício da construção, alertando-os de que tudo que eles ofereciam no altar era impuro pelo fato de eles estarem impuros.
Os sacerdotes reconheceram que a oferta de carne, que pertencia aos sacerdotes, embora fosse santa em si mesma, não poderia tornar santas as coisas que tocassem (v. 12).
Os dízimos e as ofertas, que deviam ser santos perante Deus, não santificavam o altar ou o lugar onde fossem oferecidos — e também não nos santificam, não sejamos tolos em assim pensar.
De acordo com a lei cerimonial, a pessoa considerada impura por tocar um cadáver tornava impura qualquer outra coisa que tocasse. Se estivermos impuros e com pecados não confessados em nossas vidas, as nossas ofertas e sacrifícios, serão inaceitáveis para Deus por serem impuros.
Embora eles pensassem que os sacrifícios oferecidos no altar os santificariam, desculpariam a sua negligência na edificação do Templo e, por conseguinte, removeriam a maldição que pesava sobre eles, doce ilusão... Os padrões de santificação do SENHOR estão muito mais elevados do que nossa rasa compreensão pode atingir.
Os holocaustos e sacrifícios, em vez de serem aceitos por Deus, eram-lhe detestáveis à vista. A cobiça, a autoindulgência e a desobediência dos israelitas os havia tornado impuros. Assim, eram impuros também todos os holocaustos que ofereciam, até o dia em que resolveram obedecer a Deus e recomeçar a construção do Templo.
Deus revelou que os israelitas não haviam prosperado até então porque as ofertas que apresentavam eram impuras, mas a partir daquele dia, uma vez que haviam se arrependido e mudado seus caminhos, retomando a construção, Ele abriria novamente os céus e os abençoaria: "De hoje em diante, abençoarei vocês" (v. 19).
Durante todo o seu relacionamento com Israel, Deus considerava impuras as ofertas do seu povo e recusava-se a aceitá-las quando o povo se mostrava desobediente, adorando falsos deuses. Ele advertiu, por meio de Amós: Eu odeio e desprezo as suas festas religiosas; não suporto as suas assembleias solenes. Mesmo que vocês me tragam holocaustos e ofertas de cereal, isso não me agradará. Mesmo que me tragam as melhores ofertas de comunhão, não darei a menor atenção a elas (Amós 5.21,22).
Ele também os advertiu por meio de Isaías: "Para que me oferecem tantos sacrifícios? pergunta o SENHOR. Para mim, chega de holocaustos de carneiros e da gordura de novilhos gordos. Não tenho nenhum prazer no sangue de novilhos, de cordeiros e de bodes! Quando vocês vêm à minha presença, quem lhes pediu que pusessem os pés em meus átrios? Parem de trazer ofertas inúteis! O incenso de vocês é repugnante para mim. Luas novas, sábados e reuniões! Não consigo suportar suas assembleias cheias de iniquidade" (Isaías 1.11-13).
"Lavem-se! Limpem-se! Removam suas más obras para longe da minha vista! Parem de fazer o mal" (Isaías 1.16).
Assim podemos concluir que há situações indicativas de quando as nossas ofertas não são santas e, portanto, inaceitáveis para Deus:
• quando não são dadas de coração, isto é, quando há motivação impura, quando tentamos barganhar com Deus, tentamos suborná-Lo;
• quando vivemos em desobediência a Deus e à sua Palavra, negligenciamos os valores do SENHOR;
• quando há impureza ou pecado inconfessado em nossa vida, acobertamos nossas falhas, empurramos para debaixo do tapete, ao invés de removermos de uma vez.
Quando devolvermos os dízimos, as ofertas e os sacrifícios a Deus, apresentemos a Ele com pureza de coração. Se houver cobiça, orgulho, inveja, desobediência ou qualquer impureza em nosso coração, a nossa oferta estará contaminada, independente de nossa liberalidade ou do valor dela, e Deus não irá aceitá-la. Por meio de Cristo, Deus providenciou um meio pelo qual nós possamos chegar diante Dele com o coração puro, pois temos a promessa: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1.9). Não temos desculpas para chegarmos diante de Deus com pecado no coração.
Examinemos o nosso coração e peçamos a Ele para que revele qualquer pecado que possa haver em nós. Confessemos e purifiquemos a nossa vida antes de tudo. Só depois ofertemos a Deus, sabendo que agora Ele a aceitará e derramará suas bênçãos e promessas sobre nos.
"Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; deem-lhe graças e bendigam o seu nome" (Salmos 100.4).