segunda-feira, 30 de março de 2015

Jesus está preparando uma Igreja sem mancha e sem defeito

Usou a justiça como couraça, pôs na cabeça o capacete da salvação; vestiu-se de vingança e envolveu-se no zelo como numa capa.

                          Isaías 59.17

Vestindo a couraça da justiça, Jesus veio a terra, resistiu à tentação e viveu livre do pecado, derrotou Satanás e destruiu o poder do pecado, da enfermidade e da morte. Vestindo a couraça da justiça, Jesus apresentou-se como oferta, como o Cordeiro de Deus sem mancha e sem defeito (1 Pedro 1.19), pelos pecados da humanidade. Vestindo a couraça da justiça, restaurou o homem, colocando-o na condição de justo diante de Deus, reconciliando-o com o Pai, libertou-o da influencia do pecado e trouxe a possibilidade de uma vida livre!
Quando nos vestimos da mesma couraça da justiça, recebemos poder do Espírito Santo e ficamos imunes aos ataques satânicos, resistimos a qualquer tentação, somos libertos para vivermos em justiça diante de Deus, tornamos justos da mesma forma em que Cristo é justo.
A segunda parte da armadura do soldado romano, colocada antes da partida para a batalha, era a couraça. Ela cobria o corpo do pescoço até as coxas, era uma peça frontal, mas cobria também as costas.
A couraça era um componente importante da armadura, porque protegia a parte principal do corpo (e a mais vulnerável), onde estão localizados os órgãos vitais, era conhecida como a "protetora do coração". O soldado podia sobreviver com a maior parte das feridas nos braços e nas pernas, mas ferimentos no coração e em outros órgãos vitais eram frequentemente fatais.
A couraça, protegendo essa área mais vulnerável e importante do corpo, o peito, capacitava o soldado a ir à batalha com ousadia e sem medo.
Como um guerreiro do final dos tempos, devemos vestir TODA a armadura de Deus. Devemos estar plenamente equipados e preparados para permanecermos fortes, intrépidos e irredutíveis contra os ataques do inimigo. Após cingir a mente com a verdade, devemos enfrentar o inimigo vestidos com a couraça da justiça.
"Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça" (Efésios 6.14).
A couraça da justiça, uma peça da armadura espiritual fornecida por Deus, capacita os cristãos a serem fortes na batalha. Além de nos proteger, dota-nos de segurança e coragem para resistir aos ataques do Inimigo — para ficarmos face a face com Satanás sem retroceder — e vencer todos os seus ataques.
 A "couraça da justiça" refere-se à natureza do "novo homem", que nos é dada pelo Espírito quando nascemos de novo. Paulo ordenou ao povo de Éfeso que se revestissem "do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade" (Efésios 4.24).
No Novo Testamento, "justiça" quase sempre se refere à integridade dos que se reconciliam com Deus. A palavra grega para santidade, "hosiotes" não é muito comum, mas no versículo citado significa "livre de contaminação".
A nova natureza que recebemos não é a nossa natureza carnal recriada, é uma nova natureza espiritual. Como resultado, somos restaurados a uma posição aceitável diante de Deus, libertos do poder do pecado, que uma vez nos governou, nos escravizou, somos feitos justiça de Deus em Cristo (2 Coríntios 5.21).
Essa nova natureza, criada em nós pelo poder do Espírito Santo, torna-nos justos - faz com que nos conformemos a vontade divina em nossos pensamentos, propósitos e nossas ações, capacita-nos a viver de acordo com os mandamentos de Deus.
Quando nos revestimos da couraça da justiça, podemos obter vitória permanente sobre o pecado, assim como Jesus!
Muitos cristãos hoje não crêem que isso seja possível. Não se consideram capazes de viver uma vida livre de pecado. Cedem a natureza carnal e depois se desculpam: "Ora, somos humanos. Não tem importância um pecadinho de vez em quando".
A Igreja já ouviu muito das mentiras de Satanás! É possível termos na terra uma vida de vitória total sobre o pecado, termos uma vida santa, separada para Deus, em meio à geração desonesta e perversa na qual vivemos. O nosso preço foi muito elevado para Deus, para banalizarmos nossas escolhas.
Mesmo antes de ser criada a terra, Deus desejava para si um povo JUSTO, SANTO, SEPARADO que o amasse e servisse, "porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença" (Efésios 1.4).
A palavra grega para "santo" é “hagios”, que significa "ser separado para Deus, a fim de refletir a sua pureza".
Deus desejou para si um povo só seu, filhos feitos à sua imagem, que refletissem a sua pureza, a sua glória e tudo que Ele é em toda sua plenitude.
Essa santidade não é algo humano.  Deus planejou moldar o ser humano à imagem divina de justiça e santidade.
A palavra grega para "inculpável" é “amomos”, que significa "livre de defeito" (como os animais que eram apresentados para o holocausto).
Paulo recomenda aos filipenses: "Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornarem-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo” (Filipenses 2.14-15).
A palavra "inculpável", que se refere à Igreja — a você e a mim — nesses versículos, é a mesma usada para descrever Jesus como um cordeiro sem mancha e sem defeito (1 Pedro 1.19). Deus pretende que sejamos santos e sem defeito, assim como Jesus é santo, sem mancha e sem defeito!
Ele quer que sejamos conforme à imagem de seu Filho, que cresçamos até a plena estatura de Jesus Cristo, possuindo todas as suas virtudes - amor, paz, alegria e justiça!
A intenção suprema de Jesus para a Igreja, quando se deu por nós, foi que, na plenitude dos tempos, Ele nos apresente como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável (Efésios 5.27).
Jesus está voltando para os que são santos, separados, inculpáveis e sem mancha ou ruga. Não podemos ser enganados pelas mentiras de Satanás.

Sabemos que Deus quer que sejamos santos, assim como Ele é santo (1 Pedro 1.16), e que sem santidade ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14). 

Palavra para o seu coração

Então Jesus afirmou de novo: "Digo-lhes a verdade: Eu sou a porta das ovelhas.
Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os ouviram.
Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo. Entrará e sairá, e encontrará pastagem.
O ladrão vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente.
Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas".


                         João 10.7-11

domingo, 29 de março de 2015

Motivação de alto preço


Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.

                    João 3.16

Refaçamos o caminho trilhado por Cristo, o Deus único que trocou seu trono de glória pela miséria e dor humana. O Soberano e SENHOR de toda criação que reclinou sua cabeça numa pedra e teve o chão por cama, sofreu frio, fome, sede... O Eterno que se permitiu contar com a ajuda humana para muitas vezes se sustentar... em momentos de grande debilidade e fome que sentiu, comeu grãos crus, ou colheu frutos das árvores pelo caminho.
Soube na própria pele o significado de não ter um lar, foi espezinhado, perseguido, cobrado, humilhado, desacreditado...por muitas ocasiões pessoas conhecidas tentaram surrá-lo e atirá-lo de penhascos, vezes sem contas foi chamado de louco e endemoninhado...poucos acreditaram no que Ele dizia, até mesmo sua família não cria nEle e tentou prendê-lo em casa por acharem que Ele havia surtado, estava desequilibrado emocionalmente e para impedi-lo de fazer sua obra. Foi traído e abandonado por seu íntimos amigos, acusado por crimes que não cometeu...
Pessoas aceitaram suborno para testemunharem contra Ele...facilmente o júri tendencioso foi fraudado, o juiz que devia praticar a justiça, lavou suas mãos e, baseado em questões meramente políticas, entregou-o a morte. Condenado por crime hediondo, crucificado ao lado dos piores bandidos...chicoteado, escarnecido, ferido e morto; sem nada dever...
Jesus contrariou tudo o se diz “bom-senso”. Certamente não faltou conselheiros na tentativa de persuadi-lo a desistir da loucura da Cruz e de que seu sacrifício seria inútil. Mas absolutamente nada foi capaz de detê-lo. Além da convicção de sua missão, a obediência ao Pai, ele tinha a motivação de seu grande amor pela humanidade perdida, nossa salvação estava em jogo, então o preço de seu sangue e sua vida pesou menos em seu critério de valores. Nenhum outro valor traria a humanidade de volta para Deus... Ele não pensou duas vezes!

"Por isso é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido, para que jamais nos desviemos.
...como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?"


(Hebreus 2.1,3)

Palavra para o seu coração

Todavia, aqui está o pão que desce do céu, para que não morra quem dele comer.
Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.
Asseguro-lhes que aquele que crê tem a vida eterna.
Eu sou o pão da vida.

                          João 6.50-51,47-48

sábado, 28 de março de 2015

Aguardando por sua vinda


Virá, pois, como ladrão o dia do Senhor, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se dissolverão, e a terra, e as obras que nela há, serão descobertas.
Ora, uma vez que todas estas coisas hão de ser assim dissolvidas, que pessoas não deveis ser em santidade e piedade,

                           2 Pedro 3.10,11

Um grande momento, sem precedentes, único na história da humanidade! Que tipo de pessoas devemos ser até que chegue esse inesquecível dia? Pedro nos aconselha: “vivendo de maneira santa e piedosa, esperando o dia de Deus e apressando sua vinda” (vs 11,12). A esperança do futuro não é uma licença para pecarmos, agirmos de maneira irresponsável, ou sermos coniventes, compactuarmos com as diretrizes e atitudes erradas ao nosso derredor.
Aguardemos com a ansiedade de uma noiva pelo encontro com o noivo amado, daquelas que olham para o relógio a cada minuto, mas sem descuidarmos dos preparativos finais...
Mas, para a maioria de nós esperar não é problema, pois sempre nos atrasamos, somos tão bons em esperar que fazemos com que os outros nos esperem... Esquecemos de ficar de olho, não vigiamos, estamos muito satisfeitos. Dificilmente examinamos os céus, quase nunca permitimos que o Espírito Santo interrompa nossos afazeres e projetos para nos conduzir à presença do SENHOR em adoração, raras são as madrugadas em que o SENHOR pode contar conosco em comunhão ou intercessão por uma causa que não seja a nossa própria... é vergonhoso admitir, mas não sejamos hipócritas, a maioria de nós temos sido servos inúteis, egoístas, mesquinhos com os quais o Espírito Santo não tem podido contar.
Estamos vivendo os últimos anos, meses, dias, momentos do calendário de Deus e não podemos nos deixar contaminar por essa anemia espiritual, o Espírito Santo de Deus precisa ministrar um “padrax espiritual”, um vermífugo espiritual polivalente de forma a fazer o corpo espiritual letárgico e amortecido acordar ainda que tardiamente, pois as almas estão se perdendo, estamos assistindo de camarote! Igreja de Cristo, Noiva amada do Cordeiro, acorda, “desperta tu que dormes”! Se não temos recursos, meios para fazer a obra, então oremos em todo o tempo, chamemos sobre nós a responsabilidade de sustentar em oração os que se dispõe a estar na linha de frente, afinal somos todos membros do Corpo de Cristo!
 ...”antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”(Hebreus 10.25).

Palavra para o seu coração

E esta é a vontade daquele que me enviou: que eu não perca nenhum dos que ele me deu, mas os ressuscite no último dia.
Porque a vontade de meu Pai é que todo o que olhar para o Filho e nele crer tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia".


                             João 6.39-40

sexta-feira, 27 de março de 2015

Veracidade da Palavra de Deus


Assim como a chuva e a neve descem dos céus e não voltam para eles sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, para ela produzir semente para o semeador e pão para o que come, assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei.     

                                   Isaías 55.10,11

Deus falou por meio de Isaías à nação de Israel. Queria que seu povo soubesse que suas Palavras não eram mortas, vazias, inúteis, mas cheias de vida, poderosas, capazes de produzir os resultados que Ele desejava e de cumprir o seu propósito na terra.
Jesus sabia que as palavras que proferia da parte do Pai eram plenas de vida e que, quando saíssem de sua boca produziriam os resultados e cumpririam os propósitos de Deus.
Sabendo que fora comissionado, enviado e ungido por Deus para DESTRUIR as obras do Diabo, Jesus, pela Palavra, ENFRENTAVA Satanás e assumia autoridade sobre ele onde quer que se deparasse com uma obra maligna.
A estratégia poderosa de "Proferir a Palavra" capacitou Jesus, o "Senhor valente nas guerras" (Salmos 24.8), a invadir o território de Satanás, enfrentá-lo "de cabeça erguida" e destruir as fortalezas do mal com a força das Palavras que lhe saíam da boca.
Jesus derrotou Satanás pelo PODER da PALAVRA. Ele FALOU: e Satanás fugiu; e os ventos e o mar obedeceram-lhe; e os demônios, apavorados, foram embora; e os olhos cegos se abriram; e os paralíticos andaram; e os ouvidos surdos se abriram; e as línguas se soltaram; e os mortos ressuscitaram.
Nem uma vez Jesus "orou" por um doente ou por um endemoninhado. Quando lhe traziam os doentes e moribundos, Ele não orava ao Pai: "Se for a tua vontade, cura estes doentes". Não havia necessidade de suplicar ou implorar para que Deus curasse ou libertasse as pessoas do poder de Satanás. Ele sabia que a vontade de Deus era curar todos os oprimidos, aflitos, atormentados e possuídos por Satanás.
Onde quer que houvesse alguém preso pelo poder de Satanás, Jesus assumia uma postura OUSADA, enfrentando Satanás. Não ficava parado, de "braços cruzados", esperando que Deus fizesse a obra. Ele sabia que Deus o ungira com o Espírito Santo, dando-lhe autoridade sobre Satanás e “dunamis” — o poder operador de milagres — para libertar as pessoas das mãos do Inimigo.
Ao enfrentar o Inimigo, Jesus não proferia palavras próprias e sim as Palavras que o Pai o instruía a dizer:
 "Não falei por mim mesmo, mas o Pai que me enviou me ordenou o que dizer e o que falar. Sei que o seu mandamento é a vida eterna. Portanto, o que eu digo é exatamente o que o Pai me mandou dizer" (João 12.49,50).
Jesus disse também: "Estas palavras que vocês estão ouvindo não são minhas; são de meu Pai que me enviou, ... O meu ensino não é de mim mesmo. Vem daquele que me enviou" (João 14.24; 7.16).
Ao pronunciar as palavras que eram do Pai, Jesus não duvidava de que se cumpririam. Ele sabia que estava falando as Palavras do Todo-Poderoso, que dissera: "Haja luz", e houve luz (Genesis 1.3). Sabia que a Palavra de Deus era poderosa e se cumpriria!
Jesus disse aos discípulos: "As palavras que eu lhes disse são espírito e vida" (João 6.63). As palavras de Jesus eram VIVAS, nelas estava o poder de fazer as coisas acontecerem, estavam a vida eterna, a cura, a libertação, o amor, a paz e a felicidade — tudo o que Deus pretendia que o homem desfrutasse nesta terra.
Quando Jesus ensinava no monte e nas sinagogas, todos ficavam maravilhados com o seu ensino, porque falava com autoridade (Lucas 4.32). Até os demônios reconheciam o poder e a autoridade de suas Palavras e obedeciam-lhe.
Certa ocasião, quando Jesus estava ensinando em uma sinagoga, em Cafarnaum, um homem possuído por um espírito imundo gritou: "Ah!, que queres conosco, Jesus de Nazaré? Vieste para nos destruir? Sei quem tu és: o Santo de Deus!" (Lucas 4.34). Jesus não teve medo nem se acovardou.
Enfrentou o espírito maligno com as seguintes palavras: "Cale-se e saia dele!" (v. 35).
Quando Jesus proferiu essas palavras, o espírito imundo teve que obedecer. Podemos até imaginar o comentário espantado dos presentes: "Que palavra é esta? Até aos espíritos imundos ele dá ordens com autoridade e poder, e eles saem!"(v. 36).
Ao anoitecer, foram levados até Jesus muitos outros endemoninhados, e Ele expulsou os espíritos com uma palavra. Também curou doentes. ”E assim se cumpriu o que fora dito pelo profeta Isaias: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças" (Mateus 8.16,17).
Os espíritos imundos ficavam paralisados diante de Jesus. Com uma única palavra, Ele os expulsava!
Aonde quer que fosse, Jesus enfrentava o poder do inimigo, e com a Palavra destruía as fortalezas de Satanás na vida das pessoas. Ao leproso, Jesus falou: "Seja purificado!", e imediatamente ele foi curado (Mateus 8.1-4). Ao homem do poço de Betesda, paralítico havia 38 anos, Jesus ordenou:
"Levante-se! Pegue a sua maca e ande", e imediatamente ele recebeu a cura (João 5.1-16). À mulher com um espírito de enfermidade, encurvada há 18 anos, Jesus declarou: "Mulher, você está livre da sua doença". Ele lhe impôs as mãos, e imediatamente ela se endireitou (Lucas 13.12,13).

Ao homem surdo, que tinha também um problema de fala, Jesus falou: "Abra-se!", e na mesma hora os ouvidos do homem foram abertos, a sua língua se soltou e ele passou a falar corretamente (Marcos 7.31-37). Ao mendigo cego, Jesus disse: "Recupere a visão!" E ele voltou a ver; (Lucas 18.42). Ao filho da viúva que havia morrido e estava sendo levado à sepultura, Jesus ordenou: "Jovem, eu lhe digo, levante-se!", e o jovem sentou-se e começou a conversar (Lucas 7.11-16). A palavra de Deus é irresistível — o poder supremo de toda a criação!

Palavra para o seu coração

Então Jesus declarou: "Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede.
Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei".

                     João 6.35,37

quinta-feira, 26 de março de 2015

“Pra falar a verdade”

Falai a verdade cada um com o seu próximo.

                   Efésios 4.25

Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno.

                   Mateus 5.37

Muitas vezes as circunstâncias nos conduz ao dilema crucial: dizer a verdade e assumir o risco, o prejuízo, a bronca, as conseqüências ou não, omitir e fingir que está tudo bem e que nada aconteceu?
Antes de tomarmos uma decisão, meditemos: Deus se agradará de nossa atitude? Nossa omissão é conveniente a Deus, vai beneficiá-lo, ou o benefício e a conveniência é apenas nossa? Ele abençoará a mentira ou engano que vamos cometer? Ele, que odeia a mentira, abençoará uma estratégia construída, arquitetada em cima dela?
O SENHOR, que ama a verdade, que é a própria VERDADE, abençoará uma negociação desonesta, onde estamos lesando alguém que Ele ama tanto quanto a nós, sim, porque se estamos levando a melhor, certamente alguém está sofrendo o dano, a conseqüência, o prejuízo, a perda... e certamente o inimigo de nossas almas estará saltitante de prazer, pronto para nos acusar: “Aquele alí, por quem o SENHOR entregou seu Filho, que sangrou na cruz”...
Deus honrará o trabalho de um manipulador? Temos verdadeiramente necessidade de agir assim? Se não fizermos assim, morreremos? Quais as conseqüências, os resultados se não compactuarmos, se não compartilharmos com o golpe que estão armando contra alguém?
Não cremos que valha a pena, por maior que seja o lucro, o benefício, a vantagem que obteremos no erro, no engano; o preço, o custo é muito elevado, não é compensador... Nada se compara ao benefício de nossa salvação eterna, é um bem inestimável...e temos que evitar tudo o que a compromete; o inimigo é sagaz, estuda em todo o tempo nossas fraquezas, conhece nossas debilidades.
Sempre que possível examinemos nosso coração, façamos a nós mesmos algumas perguntas difíceis:
Somos totalmente sinceros em nossos relacionamentos (familiares, igreja, trabalho, escola, sociais)? Nossos relacionamentos são marcados pela honestidade e transparência? Somos verdadeiros em todas as nossas atitudes? Fazemos aos outros exatamente o que gostaríamos que nos fizessem? Somos dignos da confiança em nós depositada? Somos contribuintes honestos em nossas obrigações legais? Falamos sempre a verdade, em todos os momentos?
Em caso negativo, comecemos já, imediatamente; não deixemos para depois...a marolinha provocada pela mentirinha de hoje é o vagalhão de amanhã e o tsunami do ano que vem.
O “jeitinho”, o “jogo de cintura”, não agrada a Deus, Ele quer que sejamos honestos mesmo quando estamos sozinhos contra a maioria, mesmo quando fazemos papel de otários, mesmo que envolva um grande prejuízo e que nos custe a vida. Honestidade, para o cristão, não é uma escolha – é o único caminho.
"Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno.

E se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e lance-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno"(Mateus 5.29-30). 

Palavra para o seu coração

E disse-lhes: "Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas".


                 Marcos 16.15

Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe repentinamente. O eunuco não o viu mais e, cheio de alegria, seguiu o seu caminho.
Filipe, porém, apareceu em Azoto e, indo para Cesareia, pregava o evangelho em todas as cidades pelas quais passava.

                 Atos 8.39-40


quarta-feira, 25 de março de 2015

Queremos a glória, mas não a cruz


Ele foi oprimido e afligido; e, contudo, não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.

                         Isaías 53.7

Em gritante contraste com a atitude de Jesus, que partiu na direção de Jerusalém disposto a CUMPRIR a vontade de DEUS, os discípulos que o acompanhavam queriam apenas receber uma posição de PODER E GLORIA.
No princípio da jornada, Jesus lhes havia revelado claramente a vontade de Deus: Ele deveria ser entregue nas mãos dos gentios, para ser torturado e morto e então ressuscitar da sepultura ao terceiro dia. Eles, porém, não entenderam, criam que Jesus estava indo a Jerusalém para restaurar Israel e estabelecer um reino terrestre.
Quando se aproximavam de Cafarnaum, começaram a discutir (Marcos 9.33-37). Podemos imaginá-los andando pela estrada e falando com voz exaltada:
— Ninguém batizou mais gente que eu!
— Pode ser, mas eu sou o mais instruído. Mereço a posição mais importante!
Pensavam apenas na glória e no poder. Não percebiam ou não queriam ver que havia um preço a pagar.
Mais adiante, ao deixar a Galiléia e entrar na Judéia, Pedro perguntou a Jesus: "Nós deixamos tudo para seguir-te! Que será de nós? Jesus lhes disse: 'Digo-lhes a verdade: Por ocasião da regeneração de todas as coisas, quando o Filho do homem se assentar em seu trono glorioso, vocês que me seguiram também se assentarão em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel'" (Mateus 19 27.28).
Ao se aproximarem de Jerusalém, a expectativa dos discípulos aumentou. Sem ainda compreender a vontade de Deus, estavam convencidos de que Jesus estabeleceria um reino terrestre em Jerusalém e pensavam na glória que Ele lhes prometera.
Cerca de uma semana antes, Cristo lhes falara do sofrimento e da morte que enfrentaria em Jerusalém. E agora, mais uma vez, chamou de lado os discípulos e declarou: "Estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos chefes dos sacerdotes e aos mestres da lei. Eles o condenarão à morte e o entregarão aos gentios para que zombem dele, o açoitem e o crucifiquem. No terceiro dia ele ressuscitará! '“ (Mateus 20.18.19).
Os discípulos ouviram Jesus falar claramente sobre a sua morte, mas a mente deles estava ocupada com pensamentos de glória. A mente natural rejeitava a idéia de que Jesus tinha de passar pela dor e pela morte, bem como a possibilidade de que eles também pudessem ser maltratados e mortos. Era muito doloroso pensar nisso.
Logo após a declaração de Jesus, Tiago e João chamaram Jesus para uma conversa em particular: '"Mestre, queremos que nos faças o que vamos te pedir'. O que vocês querem que eu lhes faça? perguntou ele. Eles responderam: 'Permite que, na tua glória, nos assentemos um à tua direita e o outro à tua esquerda'. Disse-lhes Jesus: 'Vocês não sabem o que estão pedindo. Podem vocês beber o cálice que eu estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que estou sendo batizado? ' 'Podemos', responderam eles" (Marcos 10.35-39).
Em essência, Jesus estava dizendo: "Existe um preço a pagar. Vocês devem estar capacitados e dispostos a beber do cálice que eu bebo".
Sem compreender totalmente o significado e ansiosos por terem a solicitação concedida, Tiago e João responderam rapidamente: "Oh, sim! Somos capazes. Desejamos beber do mesmo cálice".
Compartilhar o cálice era uma expressão que significava compartilhar o destino com alguém. O "cálice" que Jesus logo iria beber estava cheio de tristeza, angústia, dor e morte. Continha os pecados do mundo, de toda a humanidade, de todas as gerações; incluía a coroa de espinhos, a zombaria, os açoites, as cuspinhadas, a vergonha, a humilhação e a morte.    
Jesus sabia que só pela obediência à vontade de Deus, bebendo o cálice de dores, Ele poderia conquistar a vitória suprema sobre Satanás. Sabia que somente pelo derramamento do próprio sangue a vontade de Deus seria efetivada.
Assim, o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu de forma imaculada a Deus, purificará a nossa consciência de atos que levam à morte, para que sirvamos ao Deus vivo! No caso de um testamento, é necessário que se comprove a morte daquele que o fez, pois só assim tal documento poderá ser executado, uma vez que nunca vigora enquanto está vivo o testador. Por isso, a primeira aliança foi também sancionada com o sangue (Hebreus 9.14-18).

Por meio do derramamento do sangue de Jesus, a vontade de Deus foi declarada válida e posta em ação! Conhecendo o preço — o cálice de dores que devia beber em Jerusalém — Jesus não mudou de direção. Os seus ouvidos estavam abertos para ouvir a vontade de Deus. Ele não foi rebelde. E rumou para Jerusalém, a fim de enfrentar Satanás. Estava DETERMINADO — independente do custo — A FAZER A VONTADE DE DEUS, e assim continuou a caminhar pela estrada poeirenta de Jerusalém!

Palavra para o seu coração



Eu lhes asseguro: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida.
Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão.
Pois, da mesma forma como o Pai tem vida em si mesmo, ele concedeu ao Filho ter vida em si mesmo.
E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem.
Não fiquem admirados com isto, pois está chegando a hora em que todos os que estiverem nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão; os que fizeram o bem ressuscitarão para a vida, e os que fizeram o mal ressuscitarão para serem condenados.

              João 5.24-29

Asseguro-lhes que, se alguém guardar a minha palavra, jamais verá a morte.


              João 8.51

terça-feira, 24 de março de 2015

Os céus proclamam a sua glória


Muito antes do evangelho ser escrito nas páginas da Bíblia, ele já estava escrito no céu pontilhado de estrelas e iluminado pelo resplandecente sol e pela suave luz do luar.
O poder, a presença e a personalidade de Deus se evidenciam em toda a sua criação. Mesmo para aqueles que nunca abriram uma Bíblia ou ouviram um pregador, “Os céus declaram a glória de Deus” (Salmos 19.1) a todo momento.  E ainda assim, “Diz o néscio em seu coração: Não há Deus” (Salmos 14.1) apesar da criação afirmar que todo aquele que vê o céu pode conhecer a Deus.
Paulo escreveu: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1.20). Ninguém pode alegar desconhecimento de que há um Ser Supremo, Criador de todas as coisas, perante o qual todos comparecerão para o ajuste de contas dos nossos atos.
Os “céus” estão no plural porque referem-se a mais de um: sabemos que um deles é o céu que vemos com os nossos olhos naturais; o segundo é o céu onde Satanás tem seu trono, tem acesso; ele estava lá falando com Deus sobre Jó (Jó 1). Paulo também disse que nós lutamos “contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6.12). O terceiro céu é onde Deus tem seu trono, a partir dali, Ele olha para baixo, em direção a Satanás, lembrando-o de que o seu tempo está acabando e que, em breve, ele será lançado no lago de fogo (Apocalipse 20.10-15).
Na Bíblia, vemos Deus usar sua criação para instruir, Ele disse a Abraão para olhar para os céus e contar as estrelas, se pudesse. As estrelas representavam os descendentes da promessa (Gênesis 22.17). A lua e o sol testemunham a fidelidade de Deus à aliança feita com Israel (Salmos 89.34-37). Deus guiou os sábios do Oriente até Jesus através de uma estrela (Mateus 2.2), Ele usa as estrelas para declarar a glória que concede aos sábios (Daniel 12.3). O SENHOR usará o sol, a lua e as estrelas para anunciar a segunda vinda de seu Filho Jesus Cristo, e, por causa de suas promessas, sigamos atentos “a Resplandecente Estrela da Manhã” (Apocalipse 22.16).

Que ao olharmos para a natureza possamos também maravilhados com imensidão dos feitos do SENHOR cantar: “Grandioso és tu, grandioso és tu!”

Palavra para o seu coração

Na verdade as nações são como a gota que sobra do balde; para ele são como o pó que resta na balança; para ele as ilhas não passam de um grão de areia.
"Com quem vocês me compararão? Quem se assemelha a mim?", pergunta o Santo.


                         Isaías 40. 15,25

segunda-feira, 23 de março de 2015

Manter o equilíbrio nas tensões


É intrigante notar que Jesus não é afetado pela tensão encontrada nos discípulos naquele dia.
“Despeça a multidão”, “mande a multidão embora, Mestre!” Pedem preocupados, e com justa razão. “Afinal”, dizem, “Você já os ensinou, curou-os, consolou-os...e agora estão famintos...se não os despedirmos, vão querer comida também!”
Imaginemos a expressão de espanto nos rostos deles quando ouviram a resposta do Mestre...
“Vocês – deem algo de comer a eles...”
Ao invés de olharem para Deus, observaram os seus recursos. “Isso custaria cerca de oito meses de salário de um homem! Devemos gastar tudo isso em pão para que comam?”
“V-v-você só pode estar de brincadeira!” “Ele não pode estar falando sério, a menos que tenha perdido o juízo de vez!”
“Deve estar de brincadeiras, só pode!”...”Você tem alguma idéia de quantas pessoas estão aí?”
Os olhos arregalados, esbugalhados feito laranja... as bocas abertas de espanto...um ouvido atento ao rumor da multidão, o outro às ordens do Mestre, “recém surtado”.
Não deixemos de observar os pontos de vista contrastantes:
Quando Jesus viu a multidão, contemplou a oportunidade de glorificar e revelar as habilidades do Deus Pai, visualizou a chance de amar e valorizar aquelas pessoas sofridas e necessitadas que ali estavam; em contra-partida os discípulos viram naquela multidão a presença de milhares de problemas, conflitos e grande confusão; que certamente iriam evitar dispensando-as logo.
Outro ponto que também é uma ironia, nesta situação é que estão dentro da “Padaria Celestial” – na presença do “Padeiro Eterno” – dizem ao “Pão da Vida” que não há “Pão” para saciá-los. Seria talvez necessário para a ocasião desenvolver uma nova receita do Maná celestial?
Como devemos parecer tolos aos olhos de Deus, KKKKKKK
Ter-se-ia encurtado a mão do SENHOR? Suas habilidades envelheceram com o passar do nosso tempo?
Aqui é exatamente o ponto em que Jesus poderia ter desistido, qualquer um de nós, faria isso. Esse era o momento em que deveria ter explodido, após um dia cheio de tensões. A tristeza, os perigos da vida, as pressões, a opulência dos soberbos e incrédulos, a multidão sempre querendo mais, as interrupções, os pedidos, as necessidades urgentes de cada um... e agora isso! Os seus próprios discípulos não conseguem fazer o que lhes pede. Diante de cinco mil pessoas, decepcionam-No.
“Ilumine-me, tem misericórdia de Mim, até quando terei que suportá-los, Pai?” Deveriam ter sido as palavras seguintes de Jesus. Mas não foram essas. Ao invés disso, pacientemente pergunta: “Quantos pães vocês têm?”
Os discípulos lhe trazem o lanche de um rapaz.
Um lanche modesto se transforma num banquete, e todos se alimentam até saciarem-se. Não há palavras de reprimenda, não há sobrancelhas franzidas, nem olhares rancorosos, não se ouve nenhum discurso tipo: “manda quem pode e obedece quem tem juízo”...nem, “o que foi que eu lhe disse, mesmo?” Não, nada disso, Jesus dedica aos seus amigos a mesma compaixão e compreensão que oferece à multidão, pois afinal de contas Ele mesmo afirma:

“Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo”... (João 10.29).

Palavra para o seu coração

Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: "Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. 
E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará".
Digo-lhes a verdade: Todo aquele que vive pecando é escravo do pecado. O escravo não tem lugar permanente na família, mas o filho pertence a ela para sempre.
Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres.

                 João 8.31-32,34-36

domingo, 22 de março de 2015

Somos Forasteiros

Amados, insisto em que, como estrangeiros e peregrinos no mundo, vocês se abstenham dos desejos carnais que guerreiam contra a alma.

                           1 Pedro 2.11

O maior acidente que pode nos acometer é sentirmos completamente em casa aqui na terra, pois somos estrangeiros e não podemos esquecer a nossa verdadeira pátria.
"Como poderíamos cantar as canções do Senhor numa terra estrangeira?"(Salmos 137.4).
As tribulações, lutas, infelicidades, perseguições na terra desperta e cultiva em nós uma sede e fome pelo céu. Ao nos permitir uma grande insatisfação, Deus consegue despertar a nossa atenção. A maior tragédia então é acomodarmos, nos conformarmos e tornarmos satisfeitos prematuramente aqui em terra estranha... Somo infelizes aqui porque este não é nosso lar, não nos completamos aqui, somos “peregrinos e forasteiros” neste mundo (1 Pedro 2.11).
Peguem um peixe e o coloque na areia, observem suas reações... ele parece feliz, satisfeito? Não, está morrendo a cada instante, assim somos nós. Como podemos tranquilizá-lo? Cobri-lo com uma montanha de dinheiro?  Trazendo um veterinário conceituado e graduado para determinar suas necessidades urgentes? Dar-lhe uma cadeira de praia, protetor solar, óculos de sol, boné, e hidratantes para suas escamas? Trazer-lhe uma revista “playpeixe” e um “campari” com gelo? Dar-lhe um celular com internet de última geração? Vesti-lo com barbatanas sofisticadas e pés de pato para torná-lo rápido como recordista campeão?
É evidente que absolutamente Não. Só podemos resolver o seu problema devolvendo-o ao seu habitat natural, devolvendo-o na água, de onde não deve sair, pois longe dela certamente morrerá. Simplesmente ele não foi criado para viver fora da água.
Nós igualmente nunca seremos completamente felizes na terra simplesmente porque não fomos criados, chamados para vivermos neste mundo. Podemos eventualmente termos bons momentos, algumas alegrias, vislumbres de luz, dias de paz... Mas nada se compara com a felicidade que nos está reservada no futuro.

"Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam"; (1 Coríntios 2.9).

Palavra para o seu coração

No último e mais importante dia da festa, Jesus levantou-se e disse em alta voz: "Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva".


                           João 7.37-38

Falando novamente ao povo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida".

                           João 8.12

sábado, 21 de março de 2015

Posicionando-se para cumprir a vontade de Deus


O Soberano, o Senhor, deu-me uma língua instruída, para conhecer a palavra que sustem o exausto. Ele me acorda manhã após manhã, desperta meu ouvido para escutar como alguém que está sendo ensinado. O Soberano, o Senhor, abriu os meus ouvidos, e eu não tenho sido rebelde; eu não me afastei. Ofereci minhas costas àqueles que me batiam, meu rosto àqueles que arrancavam minha barba; não escondi a face da zombaria e dos cuspes. Porque o Senhor, o Soberano, me ajuda, não serei constrangido. Por isso eu me opus firme como uma dura rocha, e sei que não ficarei decepcionado. Aquele que defende o meu nome está perto.

                            Isaías 50.4-8

Para Jesus, a jornada até Jerusalém antes de ser crucificado não foi fácil, sabia o que O aguardava, mas o interesse em fazer a vontade do Pai O impulsionava. Quatro coisas O capacitaram a permanecer inabalável em seu intento de cumprir a vontade de Deus:
1. Jesus tinha uma "língua instruída" (v.4), uma língua treinada na Palavra de Deus. Jesus nada fazia por Si mesmo. Ele falava apenas conforme o Pai Lhe ensinava. Fazia apenas as coisas que o Pai determinava que Ele fizesse.
2. Jesus tinha os ouvidos abertos com relação à vontade de Deus (v. 5). Ele mantinha um relacionamento íntimo com o Pai. Estava em comunhão constante com Ele. Lia as Escrituras, jejuava e orava. Foi por meio desse relacionamento que Deus revelou continuamente a sua vontade.
Jesus estava sempre atento, para saber a vontade do Pai.
3. Jesus não foi rebelde, e sim obediente: não Se afastava da vontade de Deus (v. 5). Mesmo nas horas mais dolorosas e agonizantes de sua vida, submeteu a própria vontade a do Pai.
4. Jesus confiava que o Pai estava sempre perto e que O faria vitorioso (v. 7). Não tinha dúvida de que Deus O ajudaria e Lhe daria forças para resistir.     
Muitas vezes, frustrados, dizemos a nós mesmos: "Se ao menos eu conhecesse a vontade de Deus! Se Ele me mostrasse claramente o que quer que eu faça com a minha vida, eu o faria!".
A caminho de Jerusalém, os discípulos ainda não haviam percebido qual era a vontade de Deus, mesmo após Jesus revelá-la claramente, porque estavam preocupados apenas com o que achavam que fosse a vontade de Deus: que Cristo estabelecesse um reino na terra e que eles se assentassem em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.
Ao tentar conhecer a vontade de Deus para a nossa vida, devemos primeiro ter uma idéia geral da vontade divina — o plano de Deus para a humanidade — e só depois descobrir onde Deus quer que nos encaixemos nesse plano.
A vontade de Deus foi revelada na vida e no ministério de Jesus. Ele disse: "Desci dos céus, não para fazer a minha vontade, mas para fazer a vontade daquele que me enviou" (João 6.38).
Deus queria que as obras de Satanás — morte, roubo, destruição, pecado, enfermidade... — fossem destruídas e que o homem fosse restaurado para ter comunhão com seu Criador. "Para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo" (1 João 3.8).
É vontade de Deus que ninguém pereça: "O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento" (2 Pedro 3.9).
Deseja também que o mundo se salve: "Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, mas para que este fosse salvo por meio dEle" (João 3.17).
Na estrada para Jerusalém, Jesus mostrou-se firme como uma rocha em seu propósito. Estava DETERMINADO a cumprir a vontade de Deus, independentemente do custo, foi obediente "até a morte" (Filipenses 2.8) e, quando o sangue de Jesus foi derramado, a vontade de Deus foi confirmada e concluída, definitivamente efetivada. Quando Ele disse: “Está consumado”, quer dizer juridicamente, não cabe mais recursos do oponente, adversário de nossa alma.
Esta é a vontade de Deus: que todos sejam salvos. É plano de Deus que a sua vontade seja feita aqui na terra. Ele nos ordenou: "Vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei" (Mateus 28.19,20). Essa é a vontade de Deus para a nossa vida!

Devemos ter a determinação inabalável de CUMPRIR a vontade de Deus, de resgatar os perdidos, independente do custo. Essa deve ser a única força motriz por trás de todas as nossas ações. Precisamos concentrar os nossos esforços nesse objetivo. Pois se a luz não iluminar e o sal não salgar, para que eles servem???

Palavra para o seu coração

Cuidado, irmãos, para que nenhum de vocês tenha coração perverso e incrédulo, que se afaste do Deus vivo.

                    Hebreus 3.12

Esta é a minha oração: que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e irrepreensíveis até o dia de Cristo, cheios do fruto da justiça, fruto que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.


                    Filipenses 1.9-11

quinta-feira, 19 de março de 2015

Nossas Prioridades


Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o SENHOR, e não para os homens.

                  Colossenses 3.23

Quando surgem os primeiros sinais de que Jesus tinha noção de que realmente era o Filho de Deus? No Templo de Jerusalém, com apenas doze anos. Seus pais voltavam para Nazaré após três dias de viagem, notaram sua falta; ao retornarem O encontram dentro do Templo, dialogando entre os doutores. Menino ainda Jesus já sente o chamado do SENHOR.
Mas qual é sua reação? Convoca apóstolos, nomeia discípulos, estabelece seu quartel general, prega sermões, promove visitas nas sinagogas, faz milagres, prodígios e sinais? Não, Não, vai para casa com os pais, volta para o seu povo, e aprende o ofício da família.
E é exatamente o que devemos fazer se queremos estabelecer nossas prioridades. Jesus é o nosso modelo, temos que seguir seu exemplo se queremos ser bem sucedidos. Temos que nos voltarmos para nossa casa terrena, nossa família, nosso povo, nossas tarefas rotineiras, nosso quotidiano...
- “Ei! Mas o meu chamado é para ser evangelista lá na Europa!
- Não, profetizaram que eu seria missionário lá nos Emirados!
Insistimos em afirmar que o nosso primeiro campo missionário é sob o teto de nossa casa, entre os nossos; exatamente onde estamos atuando no presente: rua, bairro, cidade, estado, país... Lar, família, trabalho, estudo, sociedade...
O que nos faz pensar que crerão em nós além-mar, se nossas palavras não surtirem efeito nem debaixo de nosso próprio teto? Se impacientamos com os incrédulos que nos rodeiam e convivemos há anos, como disporemos de equilíbrio para ministrar na vida dos estranhos que cruzarem nosso caminho? Se a nossa postura e conduta não convence ou atrai para Cristo nossos vizinhos, o que nos leva a pensar que seremos bem-sucedidos entre os longínquos?
Jesus não exige que abandonemos nossas obrigações ou os que dependem de nós, para segui-Lo. A menos que Ele especificamente prove o oposto, sem sombra de dúvidas, Jesus quer que O sigamos exatamente onde estamos, e sejamos um exemplo Dele para os que nos rodeiam. Há tempo para todas as coisas, Ele está no controle do nosso barco.

“Se você correu com homens e eles o cansaram, como poderá competir com cavalos? Se você tropeça em terreno seguro, o que fará nos matagais junto ao Jordão?”(Jeremias 12.5).

Palavra para o seu coração

Filipe encontrou Natanael e lhe disse: "Achamos aquele sobre quem Moisés escreveu na Lei, e a respeito de quem os profetas também escreveram: Jesus de Nazaré, filho de José".


                  João 1.45

Ai daqueles que descem às profundezas para esconder seus planos do Senhor, que agem nas trevas e pensam: "Quem é que nos vê? Quem ficará sabendo? "

                  Isaías 29.15

quarta-feira, 18 de março de 2015

Celebrando a Salvação


Contudo, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, mas porque seus nomes estão escritos nos céus.

                         Lucas 10.20

Segundo o REI Jesus, nossas decisões têm um impacto sobrenatural no mundo invisível. Nossas ações e atitudes no teclado do mundo natural acionam os martelos sobre as cordas do piano celestial. Nossa obediência movimenta as hastes que faz soar os sinos das torres do céu. Observe quando um filho chama, os olhos e ouvidos atentos do Pai sempre solícito se inclinam em direção a ele.
E quando um pecador se arrepende então? Pára tudo, todos os demais compromissos tornam-se secundários, são interrompidos e o mundo espiritual entre em festa.
Verdade é que nem sempre partilhamos desse mesmo entusiasmo. Ao ouvirmos que alguém foi salvo, quando fazemos o apelo e várias almas se rendem a Deus não deixamos tudo de lado e felizes comemoramos ou celebramos.
O que é um bom dia para nós torna-se um ótimo e estupendo dia ou o mal dia se transforma pela boa-nova? Longe disso, podemos ficar contentes, satisfeitos, mas...exultantes?
Quando uma alma é salva, se converte a Deus, o coração de Cristo vira um autêntico céu estrelado, radiante com fogos de alegria, pois o sacrifício Dele não foi em vão, o altíssimo preço do resgate pago alcançou mais um, Ele sabe como ninguém o valor, o custo de uma alma...
Relembremos as celebrações e festejos de quando nosso país ganhou uma copa do mundo consagrando-se campeão. Pois é, não é nem de perto a celebração que ocorre no céu quando uma só alma se salva do inferno eterno. Se nós limitados e inúteis, meros humanos sabemos festejar, imaginemos na perfeição do céu onde não há nem sombra de tristezas, que festa heim?!
“...há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.
...Vamos fazer uma festa e comemorar. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado. E começaram a festejar.

...Mas nós tínhamos que comemorar e alegrar-nos, porque este seu irmão estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado" (Lucas 15.10,23-24,32).

Palavra para o seu coração

O que o justo almeja redunda em alegria, mas as esperanças dos ímpios dão em nada.


              Provérbios 10.28

"No dia em que eu agir", diz o Senhor dos Exércitos, "eles serão o meu tesouro pessoal. Eu terei compaixão deles como um pai tem compaixão do filho que lhe obedece.
Então vocês verão novamente a diferença entre o justo e o ímpio, entre os que servem a Deus e os que não o servem.

              Malaquias 3.17-18

terça-feira, 17 de março de 2015

Frutos até que Jesus volte

Vejam! As profecias antigas aconteceram, e novas eu anuncio; antes de surgirem, eu as declaro a vocês.

                                     Isaías 42.9

Mesmo no período dos últimos tempos, Deus deseja plantar novas sementes na alma de seu povo — sementes de REVELAÇÃO, AMOR, FÉ e PODER! Elas CRESCERÃO E PRODUZIRÃO FRUTO ATÉ QUE JESUS VOLTE!
Ele deseja operar em nossa vida a fim de limpar, transformar, fortalecer e restaurar em todas as dimensões — espírito, alma e corpo!
Pela semente da revelação: teremos nossos olhos abertos e, como nunca antes, compreenderemos a nossa posição em Cristo e os nossos direitos como filhos de Deus e co-herdeiros com JESUS. Receberemos uma nova revelação de todas as coisas que Deus nos preparou para o tempo final, andaremos guiados por uma nova perspectiva da autoridade que possuímos em Jesus Cristo.
Pela semente do amor: sentiremos o amor de Deus fluir em nós livremente, e as nossas ações serão governadas pelo mandamento do amor. É como se conseguíssemos divisar o palpitar do coração do SENHOR em o nosso próprio coração. A compaixão que Ele sente por cada alma que se perde.
O nosso amor e compromisso com Deus serão aprofundados, e os relacionamentos com os irmãos no SENHOR terão vínculos fortalecidos com base no amor.
Pela semente da fé: seremos capazes de apropriar-nos da fé, que já é nossa por meio de Cristo, para suprir as necessidades de nossa vida. Começaremos a dar passos de fé, impondo as mãos sobre os enfermos, testemunhando com intrepidez sobre Cristo e expulsando demônios.
Pela semente do poder: experimentaremos uma nova força em nosso interior. O Espírito Santo agirá por meio de nós na comunidade, entre os familiares e amigos com demonstrações do poder e da autoridade que Cristo nos concedeu.
Essas sementes não são produtos de imaginação humana, é uma realidade, são fatos que Deus revela pelo seu Espírito e que acontecerão em nossas vidas antes da volta de Jesus:
 "E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões.
Até sobre os servos e as servas derramarei do meu Espírito naqueles dias.

E todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo, pois, conforme prometeu o Senhor, no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento para os sobreviventes, para aqueles a quem o Senhor chamar" (Joel 2.28-29,32).