quarta-feira, 16 de julho de 2014

A Torre de Babel


O cenário é meio assustador: uma torre alta e inacabada aparece solitária na planície empoeirada. Sua base é ampla e forte, porém coberta de mato. Grandes pedras, baldes, martelos e roldanas que deveriam ter sido usadas na torre, jazem abandonados no solo.
Não faz muito tempo, essa obra fervilhava de operários; um turista se impressionaria com a construção do primeiro edifício do mundo. Enquanto uma equipe preparava a argamassa, outra cuidava dos tijolos no forno, que eram levados por outros até o topo da torre onde seriam fixados. Sonhavam construir uma torre:
 “... uma torre cujo cume toque nos céus, e edifiquemo-nos um nome.”
Embora o método fosse correto, o plano eficaz, o esforço e dedicação eficiente, o propósito da obra causou seu eventual abortamento, pois não tencionavam glorificar a Deus, não visavam aproximar as pessoas a Deus, não tentavam encontrá-lo.
A motivação foi egoísta, os tijolos eram feitos de egos inflados, o cimento puro orgulho. Os idealizadores queriam apenas que seus nomes fossem registrados na história, ambição cega, os valores foram deturpados. 
Quando controlada a ambição nos conduz à realização dos sonhos e grandes conquistas, mas de forma descontrolada é danosa e transforma em heróis pessoas que buscam incansavelmente poder e domínio sobre os demais.

Atitude que Deus não tolera, Ele dissipou o projeto da Escalada até o Céu e o transformou em confusão total, dispersou os operários de forma a não mais se comunicarem. Ambição inadequada nos distancia da presença de Deus.

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