O cenário é meio assustador: uma torre alta e inacabada aparece
solitária na planície empoeirada. Sua base é ampla e forte, porém coberta de
mato. Grandes pedras, baldes, martelos e roldanas que deveriam ter sido usadas
na torre, jazem abandonados no solo.
Não faz muito tempo, essa obra fervilhava de operários; um turista se impressionaria com a construção do primeiro edifício do mundo. Enquanto uma
equipe preparava a argamassa, outra cuidava dos tijolos no forno, que eram
levados por outros até o topo da torre onde seriam fixados. Sonhavam construir
uma torre:
“... uma torre cujo cume toque
nos céus, e edifiquemo-nos um nome.”
Embora o método fosse correto, o plano eficaz, o esforço e dedicação
eficiente, o propósito da obra causou seu eventual abortamento, pois não
tencionavam glorificar a Deus, não visavam aproximar as pessoas a Deus, não
tentavam encontrá-lo.
A motivação foi egoísta, os tijolos eram feitos de egos inflados, o
cimento puro orgulho. Os idealizadores queriam apenas que seus nomes fossem
registrados na história, ambição cega, os valores foram deturpados.
Quando
controlada a ambição nos conduz à realização dos sonhos e grandes conquistas,
mas de forma descontrolada é danosa e transforma em heróis pessoas que buscam
incansavelmente poder e domínio sobre os demais.
Atitude que Deus não tolera, Ele dissipou o projeto da Escalada até o
Céu e o transformou em confusão total, dispersou os operários de forma a não mais
se comunicarem. Ambição inadequada nos distancia da presença de Deus.
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