domingo, 30 de novembro de 2014

Festa sem precedentes

Feriados especiais trazem-nos a memória o passado, fatos ocorridos. Festas por sua vez nos recordam nosso compromisso. No Novo Testamento, a celebração da Ceia do Senhor traz-nos à lembrança a morte sacrificial do SENHOR Jesus Cristo sobre a cruz, por nossos pecados, e convoca-nos a renovar nossos compromissos.
A última coisa que as três mulheres esperavam ao aproximarem-se do túmulo naquela madrugada de domingo, seria uma festa. Nos últimos dias, nada houvera para ser celebrado. Os judeus sim poderiam comemorar: Jesus deixava de ser-lhes uma ameaça, estava definitivamente fora do caminho deles. Os soldados também podiam festejar, folgar: o trabalho deles estava concluído. As mulheres, porém, não tinha motivo para celebrar, os últimos dias nada lhes trouxeram, a não ser tragédia, tristeza, derrota...
O céu cinzento, deu lugar ao dourado, à medida que elas caminhavam pela trilha estreita e empoeirada. Ao virar na última curva, assustaram-se, apavoraram-se: a rocha em frente ao túmulo fora afastada – “alguém levou o corpo”.
Duas delas correram alarmadas para avisarem aos discípulos de Jesus. Só Maria Madalena, provavelmente sem forças pelo abatimento, permaneceu ali. Ela apenas sentou-se defronte, e começou a chorar. Todavia, algo ou alguém lhe dizia que ela não estava só, talvez tenha ouvido um barulho, ou um cochicho, ou um som qualquer, ou o seu próprio coração... De alguma maneira, ela abaixa-se, estica a cabeça para a entrada, e espera que os olhos se ajustem à penumbra do interior.
“Por que você está chorando?” Ela vê o que parece ser um homem, mas ele é alvo, radiosamente alvo, brilhante como luz.
“Por que está chorando?” Pergunta incomum num cemitério. De fato a indagação é rude. A não ser que o indagador saiba algo que o interrogado desconheça...
“A quem está procurando?” Ele não a deixa admirar-se por muito tempo; apenas o suficiente para lembrar-nos que adora surpreender-nos. Espera que nos desesperemos, desesperancemos e que faleçam nossos recursos humanos, e então intervém com os recursos celestiais. Deus espera que desistamos, quando estamos lavando as redes... e então: Surpresa!!!!
E ouça a surpresa, enquanto o nome de Maria é pronunciado por alguém a quem ela amava – “Maria” - Deus aparece nos lugares mais estranhos... ela está em choque – não é sempre que alguém ouve seu nome pronunciado numa língua eternal. Mas quando ela ouviu, reconheceu, e ao reconhecer, respondeu corretamente. Ela o adorou.
A cena teve todos os elementos de uma festa surpresa: - segredo, olhos arregalados, admiração, gratidão.
Contudo, esta celebração é tímida, singela, se comparada a uma que será realizada no futuro. Será semelhante a de Maria, mas em grande proporção. Muitos outros túmulos se abrirão, outros nomes serão chamados, todos os joelhos se dobrarão, e todos os que O buscam celebrarão, neste encontro.
Será uma festa inédita. Há pessoas da sociedade que não medem esforços para ter seus nomes em lista de convidados dos eventos colunáveis, simplesmente para terem seus nomes publicados em jornais famosos.

Devemos também nos esforçar ao máximo para certificarmos de que o nosso nome conste da lista dos convidados para esta celebração sem precedentes!

Palavra para o seu coração

O Senhor Deus é sol e escudo; o Senhor concede favor e honra; não recusa nenhum bem aos que vivem com integridade.
Ó Senhor dos Exércitos, como é feliz aquele que em ti confia!


                   Salmos 84.11-12

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Nossas decisões determinam nosso futuro

Decidir não é fácil. Exige cautela, sensatez, equilíbrio, reflexão, discernimento... Não podemos subestimar o valor e a importância de nossas escolhas, elas são responsáveis por nossas vitórias ou derrotas, e certamente prestaremos contas de nossas ações a Deus: 
...Cada um examine os próprios atos (Gálatas 6.4)
...Pois o que o homem semear, isso também colherá (Gálatas 6.7)
Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus (Romanos 14.12).
O nosso presente determina o nosso futuro, mas simplesmente desejar algo não garante a construção, a realização de nosso amanhã, são os nossos sonhos, planejamentos, atitudes, decisões, atos e escolhas que vão de forma preponderante concretizar nosso porvir.
Provérbios 13.4 diz que "O preguiçoso deseja e nada consegue, mas os desejos do diligente são amplamente satisfeitos".
Observamos que não é necessário esforço para desejar, pois até o preguiçoso deseja, a diferença é que ele não chega a lugar algum, não realiza. Se temos planos, projetos, sonhos; trabalhemos e dediquemos nossos esforços para alcançá-los. A Bíblia, nosso manual de instruções, apresenta-nos homens e mulheres que são exemplos a serem imitados a fim de buscarmos uma vida de excelência.
O profeta Daniel é um desses que merece destaque, pois inúmeras vezes o livro que leva seu nome faz referência a suas qualidades que marcaram sua geração e pode certamente nos inspirar.
"Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente. Tenho ouvido que a excelência está em ti" (Daniel 5.12,14).
Deus está à procura de pessoas fiéis e íntegras:
Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá (Salmos 101.6).
Há valor na palavra que proferimos, procuremos cumprir e honrar a palavra que empenhamos:
Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’; o que passar disso vem do Maligno (Mateus 5.37).
Pessoas são mais importantes do que coisas. Há pessoas que são valorizadas pelo que possuem e não pelo que são. A Bíblia porém, assegura que mais vale o bom nome do que muitas riquezas (Provérbios 22.1).
Nosso exemplo de retidão influenciará as pessoas a nossa volta e dará testemunho do agir de Cristo em nossa vida:
"pois estamos tendo o cuidado de fazer o que é correto, não apenas aos olhos do Senhor, mas também aos olhos dos homens" (2 Coríntios 8.21).
Somos seres sociais, não fomos criados para o isolamento:
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele (Gênesis 2.18).
"Não retribuam a ninguém mal por mal. Procurem fazer o que é correto aos olhos de todos. Façam todo o possível para viver em paz com todos" (Romanos 12.17-18).
Nossos amigos são extremamente importantes, mas devemos ter propósitos em comum, trocar experiências de vida e compartilhar as vitórias, como fez Daniel quando recebeu o reconhecimento do rei (Daniel 2.48-49).
Mas de todas as escolhas e decisões que possamos ter certamente a mais sábia é buscar a Deus. Observemos uma vez mais o profeta Daniel, mesmo diante do decreto que ameaçava de morte quem não reverenciasse o imperador, ele se manteve fiel a Deus, o profeta buscou ao SENHOR (Daniel 6.10).
Quando colocamos o SENHOR em primeiro plano, buscamos seus conselhos, Ele nos orienta a agir com sabedoria, a fim de não perdermos nossas bênçãos e oportunidades. Sigamos o exemplo do profeta Daniel, que buscou o Pai incessantemente, confiou no SENHOR incondicionalmente. Sua submissão e entrega foi determinante para que ele fosse próspero e bem-sucedido em todas as suas atribuições, decisões e escolhas. Deus concede honra aos que Lhe honram:

"Honrarei aqueles que me honram, mas aqueles que me desprezam serão tratados com desprezo" (1 Samuel 2.30).

Palavra para o seu coração

Contudo, sempre estou contigo; tomas a minha mão direita e me susténs. Tu me diriges com o teu conselho, e depois me receberás com honras.
A quem tenho nos céus senão a ti? E na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti. O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre.
Os que te abandonam sem dúvida perecerão; tu destróis todos os infiéis. Mas, para mim, bom é estar perto de Deus; fiz do Soberano Senhor o meu refúgio; proclamarei todos os teus feitos.


                       Salmos 73.23-28

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

A tecnologia pró Evangelho

Com a evolução da Tecnologia da Informação (TI), surgem diversos meios de comunicação, todos muito bem-vindos, dentre eles o celular. Acreditamos na eficácia e eficiência desse aparelho, mas somos levados a compará-lo à Bíblia quando observamos a dependência que a grande maioria de nós criamos dele.
Assim, partilhamos aqui uma mensagem interessante que recebemos e que resume com propriedade a importância da Bíblia, às vezes, utilizada numa freqüência infinitamente menor do que um celular.
Imaginemos o que ocorreria se tratássemos a nossa Bíblia da maneira como tratamos o nosso ou nossos (porque muitos de nós temos um para cada operadora) celulares? E se levássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa, para todos os lugares onde fôssemos?
O que ocorreria se várias vezes ao dia déssemos uma olhada na Bíblia, procurássemos saber o que Deus queria nos dizer naquele momento, qual a mensagem que Ele teria para nós naquela hora?...
Se voltássemos para apanhá-la quando a esquecêssemos em casa, no escritório ou em qualquer outro lugar? E ficássemos temerosos de perdê-la devido ao valor sentimental que ela representasse para nós? Se a usássemos para enviar mensagens para nossos amigos, revelando-lhes as promessas nela contidas? Se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela? Se aprendêssemos a depender dela em todos os momentos? Se a usássemos quando viajamos; lançássemos mão dela nas emergências? Se presenteássemos mais com Bíblias?...
Ao contrário do celular, a Bíblia nunca fica "sem sinal", jamais fica "muda"...É só abri-la e Deus fala conosco. A Bíblia pega em qualquer lugar e não é preciso "pagar" para ter créditos...Basta ler, praticar e os créditos caem automaticamente em nossa conta, porque Jesus já pagou a dívida, e os créditos não se esgotam, são eternos. E o melhor de tudo é que a ligação não cai e a carga da bateria é para toda a vida. É o único livro cujo Autor se faz presente, vivo a falar conosco desde o momento que a abrimos...
Pensemos nisto e busquemos na Bíblia o nosso socorro; liguemos à Palavra de Deus: quando tristes, João 14; quando falarem de nós, Salmos 27; quando estivermos nervosos, Salmos 51; preocupados,
Mateus 6.19,34; em perigo, Salmos 91.
Quando Deus parecer distante, Salmos 63 ou Atos 17.27; quando nossa fé estiver em baixa, Hebreus 11; solitários e amedrontados, Salmos 23.
Quando formos ásperos e críticos com alguém, 1 Coríntios 13. Quando necessitamos de felicidade, Colossenses 3.12-17; quando queremos paz e descanso, Mateus 11.25-30. Quando o mundo parecer maior que Deus, Salmos 90.
Pratiquemos a Palavra, anotemos em nossas agendas estas referências bíblicas, pois uma delas pode ser importante para nós a qualquer momento.
Em tempos de globalização, deixamos a sugestão tecnológica: se não conseguimos nos desligar do celular, coloquemos nossas Bíblias dentro dele, por meio de aplicativos disponíveis para baixar.

Ligue para a Bíblia! Um desses números de emergência pode salvar uma vida!

Palavra para o seu coração

Que os montes tragam prosperidade ao povo, e as colinas, o fruto da justiça. Defenda ele os oprimidos entre o povo e liberte os filhos dos pobres; esmague ele o opressor!


Salmos 72.3-4

Pois ele liberta os pobres que pedem socorro, os oprimidos que não têm quem os ajude. Ele se compadece dos fracos e dos pobres, e os salva da morte. Ele os resgata da opressão e da violência, pois aos seus olhos a vida deles é preciosa.

Salmos 72.12-14

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Entregamos nossas ofertas em altares impuros?

Por ordem do SENHOR um homem de Deus foi de Judá a Betel, quando Jeroboão estava em pé junto ao altar para queimar incenso. Ele clamou contra o altar, segundo a ordem do SENHOR: "Ó altar, ó altar!
Assim diz o SENHOR: Um filho nascerá na família de Davi e se chamará Josias. Sobre você ele sacrificará os sacerdotes dos altares idólatras que agora queimam incenso aqui, e ossos humanos serão queimados sobre você.
Naquele mesmo dia o homem de Deus deu um sinal: Este é o sinal que o SENHOR declarou: O altar se fenderá, e as cinzas que estão sobre ele se derramarão.
Quando o rei Jeroboão ouviu o que o homem de Deus proclamava contra o altar de Betel, apontou para ele e ordenou: Prendam-no! Mas o braço que ele tinha estendido ficou paralisado, e não voltava ao normal. Além disso, o altar se fendeu, e as suas cinzas se derramaram, conforme o sinal dado pelo homem de Deus por ordem do SENHOR.
Então o rei disse ao homem de Deus: Interceda junto ao SENHOR, o seu Deus, e ore por mim para que meu braço se recupere.
O homem de Deus intercedeu junto ao SENHOR, e o braço do rei recuperou-se e voltou ao normal.
                                 1 Reis 13.1-6

É tempo de destruir os altares impuros que foram construídos na Igreja. Somos um povo santo, separado e consagrado a Deus. Os nossos dízimos e as nossas ofertas são santos e devem ser apresentados em altares SANTOS, para que possamos receber as bênçãos prometidas por Deus.
É fundamental que observemos onde entregar nossos dízimos e ofertas, pois isso influi na quebra das cadeias de nossas finanças. Se  apoiarmos igrejas ou ministérios cujos líderes não são íntegros nem vivem de acordo com a Palavra de Deus, estaremos sacrificando em altar impuro, sacrifício de tolo e Deus não aceitará nossa oferta —que é santa, mas não santifica o altar impuro.
Antes que Israel entrasse na Terra Prometida, Deus disse a Moisés que Ele escolheria o local para estabelecer o seu nome. Ele encontraria os filhos de Israel no altar, que era o lugar onde deveriam apresentar os seus holocaustos e adorá-lo.
No texto em estudo, vemos que Jeroboão, rei de Israel, construiu um altar impuro e levou os filhos de Israel a pecar. Como resultado, o juízo de Deus veio sobre eles.
Deus tirou o reino de Salomão por causa da desobediência deste, que se casou com mulheres impuras e praticou idolatria. A nação de Israel foi dividida: duas tribos ficaram com Roboão, filho de Salomão, e as outras dez com Jeroboão, servo do rei.
Deus prometeu a Jeroboão que, se ele lhe obedecesse e guardasse os seus mandamentos, como fez Davi, estaria com ele e o confirmaria como rei sobre Israel (1 Reis 11.31-38). Jeroboão, porém, em vez de seguir a Deus e obedecer aos mandamentos que Ele dera a Israel, resolveu estabelecer o reino segundo a própria vontade.
A única maneira de o povo ter um relacionamento com Deus era por meio dos sacrifícios, que só podiam ser oferecidos no Templo, em Jerusalém. Jeroboão, porém, temia que o povo, indo a Jerusalém para adorar e apresentar as suas ofertas a Deus, fosse convencido a permanecer por lá sob o governo de Roboão.
Para desencorajar o povo de ir a Jerusalém, Jeroboão construiu um altar e estabeleceu um sistema próprio de adoração — de acordo com os próprios desejos. Ele fez dois bezerros de ouro e construiu altares para eles em Dã e em Betel. Designou sacerdotes e estabeleceu sacrifícios e festas sagradas sem qualquer consideração para com os mandamentos de Deus. Como resultado, o povo pecou contra Deus e passou a adorar esses ídolos.
Jeroboão estabeleceu uma festa para os israelitas e foi até o altar de Betel queimar incenso, um desafio à lei de Deus.
O juízo de Deus veio sobre Jeroboão porque ele havia construído um ALTAR IMPURO, levando os filhos de Israel a pecar. Trezentos anos mais tarde, Josias derrubou o altar que Jeroboão havia edificado em Betel. Partiu as pedras em pedaços e reduziu-as a pó. Retirou os ossos dos sacerdotes dos túmulos e queimou-os sobre o altar para contaminá-lo, de acordo com a palavra do Senhor (2 Reis 23.16).
Na Igreja hoje, Deus usará novamente os profetas, que levantarão a voz contra os altares impuros. Quando o povo ouvir e atendê-los, destruindo esses altares por meio da oração, a Igreja será purificada. Quando o povo de Deus começar a adorá-lo em altares santos, purificados pelo Espírito Santo, o poder e a glória divinos se manifestarão, e as bênçãos serão liberadas sobre os crentes!
Pode ser que estejamos entregando fielmente a Deus os nossos dízimos e ofertas, mas não estejamos recebendo as bênçãos prometidas. Será que não estamos apresentando sobre altares impuros?
Quando estabelecemos métodos próprios para ofertar a Deus, segundo a nossa vontade, em vez de adorá-lo com os nossos dízimos e as nossas ofertas de acordo com o que Ele estabeleceu em sua Palavra, construímos um altar impuro.
Muitos cristãos entregam os seus dízimos e as suas ofertas a igrejas ou ministérios cujos altares são impuros. Entregam o seu dinheiro a líderes de vida imoral, que se apropriam dos dízimos e das ofertas para satisfazer os próprios desejos ou para realizar projetos pessoais, em vez de utilizá-los conforme a orientação do Espírito Santo.
Por essa razão, é fundamental que procuremos saber a vontade de Deus com relação ao lugar da entrega dos dízimos e das ofertas. Não podemos contribuir para uma igreja ou ministério compelidos por um falso senso de lealdade ou porque nos passaram a noção de que as ofertas devem ser entregues apenas à igreja que freqüentamos.
Devemos buscar primeiro a vontade e a direção de Deus quanto ao local onde devemos congregar. Depois, dediquemos nossos dízimos, ofertas e dádivas especiais à casa do tesouro de Deus, ao depósito que os administra e executa a obra de Deus de acordo com a orientação Dele, em total obediência à sua Palavra!
Paremos um pouco agora e analisemos o modo como temos contribuído, ofertamos a Deus com o coração puro, determinados a adorá-lo e honrá-lo por meio desse ato? Estamos contribuindo com amor no coração? Contribuímos de acordo com o que Ele revelou em sua Palavra? Ouvimos o que Deus diz com relação à quantia da oferta? Congregamos e contribuímos no lugar designado por Ele?
Nossa atitude ao ofertar para Deus deve proceder de um relacionamento íntimo com Ele. Não pode estar baseada em fórmulas ou tradições humanas. Devemos orar, recebermos a orientação e estarmos dispostos a agir de acordo com o que Deus, POR MEIO DO ESPÍRITO SANTO, determinou, não pelas manipulações do homem!
Uma das principais causas do surgimento do altar impuro é o pecado do orgulho, ostentação e da auto-exaltação. Estejamos atentos!

Palavra para o seu coração

E eu te louvarei com a lira por tua fidelidade, ó meu Deus; cantarei louvores a ti com a harpa, ó Santo de Israel.
Também a minha língua sempre falará dos teus atos de justiça, pois os que queriam prejudicar-me foram humilhados e ficaram frustrados.



Salmos 71.22, 24

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Olhos e ouvidos "porta" de acesso a Satanás

Satanás tem acesso à mente humana pela "porta" dos olhos e dos ouvidos!

Uma tarde Davi levantou-se da cama e foi passear pelo terraço do palácio. Do terraço viu uma mulher muito bonita tomando banho,
                                    
                                    2 Samuel 11.2

Uma importante estratégia de Satanás para nos iludir é tentar obter acesso à nossa mente pela "porta" dos olhos e dos ouvidos, ou seja, pelo que vemos e ouvimos, aquilo que atrai nossa atenção.
O rei Davi foi um homem de Deus dos mais poderosos da Bíblia, "homem segundo o meu coração (de Deus)" (Atos 13.22), guerreiro que venceu muitas batalhas. Contudo, ele caiu na armadilha da tentação de Satanás e levou a própria família à destruição.
A estratégia de Satanás é apanhar-nos desprevenidos, desatentos, desapercebidos. Ele costuma tentar-nos depois que experimentamos uma grande vitória espiritual, quando baixamos a guarda. Foi o caso de Davi. Ele foi tentado em um momento de prosperidade do reino. Tinha cerca de cinqüenta anos na ocasião e reinava em Jerusalém havia doze anos. Havia subjugado os inimigos e regressado em grande triunfo.
No tempo designado para voltar à batalha, Davi ficou em Jerusalém. Em vez de acompanhar o exército, enviou Joabe e todo o Israel para a batalha, enquanto permanecia na cidade. Depois de vencer grandes batalhas, decidiu que era hora de “pendurar as chuteiras”, “aposentar as luvas” e relaxar.
Em nossa batalha espiritual contra Satanás não há tempo para relaxar nem para baixar a guarda, jamais podemos nos dar ao luxo de um relax espiritual!
No momento em que começamos a relaxar — reduzindo o tempo de oração, parando de ler a Palavra, deixando de atentar para as estratégias malignas — Satanás aproveita a oportunidade para nos atacar, é o momento oportuno para o adversário. Foi exatamente o que aconteceu com Davi.
Ele sucumbiu ao tentador quando subiu ao terraço e "VIU uma mulher muito bonita tomando banho". Satanás obteve acesso à mente de Davi pela "porta" dos olhos, ou seja, pelo que ele VIU.
Satanás colocou uma tentação diante de Davi, que lhe despertou o desejo. Davi não desviou. AO OLHAR a mulher, acabou desejando-a para si. Satanás enganou e atraiu Davi, encantou-o fazendo-o pensar que o prazer e a satisfação proporcionados por aquele caso ilícito seriam maiores do que realmente eram, não mediu as conseqüências. E foi ali mesmo, no terraço, que Davi cometeu adultério — NA MENTE E NO CORAÇÃO. Esse pecado mais tarde se manifestou em atos, quando ele mandou buscar Bate-Seba (v. 3,4).
Há muitos cristãos hoje caindo em tentação, vivendo uma vida de derrota, na escravidão dos desejos e na luxúria, porque PERMITIRAM que Satanás tivesse acesso à sua mente pela "porta" dos olhos e dos ouvidos.
A estratégia de Satanás é encher a nossa mente com tentação, de modo que os desejos da carne despertem, influenciem em nossas escolhas e ações até que nos rendamos às paixões da carne e pequemos contra Deus, nos afastando e entristecendo o coração do SENHOR de nossas vidas.
Observemos, Satanás é limitado nas tentações que coloca diante de nós. Deus não permitirá que ele nos tente acima do que somos capazes de suportar (1 Coríntios 10.13). Deus não apenas limita as tentações de Satanás, como também em toda tentação Ele promete dar um escape, que nos tornará mais fortes, poderosos e pacientes para suportá-la.
O propósito de Deus ao permitir a tentação é testar-nos para que nos tornemos PERFEITOS E PLENAMENTE MADUROS, sem sentir falta de nada (Tiago 1.2-4). É importante que tenhamos humildade, consciência de que dependemos plenamente do SENHOR, em tudo e em todos os momentos, Ele é o nosso escape e proteção.

A nossa atitude, ao sermos testados pela tentação de Satanás não deve ser de derrota, mas de vitória. Sabendo que Deus já providenciou um escape; que nos deu armas espirituais poderosas; que nos ungiu com o poder do Espírito Santo; que nos deu autoridade sobre o poder do inimigo, devemos RESISTIR ao inimigo. E a medida que adquirimos experiência no treinamento espiritual, outras provas surgirão, mas estejamos certos que:...”os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles” 2 Coríntios 4.17 . (No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo....) Ele está conosco, quem é maior que ELE?

Palavra para o seu coração

Não fiques longe de mim, ó Deus; ó meu Deus, apressa-te em ajudar-me. Pereçam humilhados os meus acusadores; sejam cobertos de zombaria e vergonha os que querem prejudicar-me. Mas eu sempre terei esperança e te louvarei cada vez mais.
A minha boca falará sem cessar da tua justiça e dos teus incontáveis atos de salvação. Falarei dos teus feitos poderosos, ó Soberano Senhor; proclamarei a tua justiça, unicamente a tua justiça. Desde a minha juventude, ó Deus, tens me ensinado, e até hoje eu anuncio as tuas maravilhas.
Agora que estou velho, de cabelos brancos, não me abandones, ó Deus, para que eu possa falar da tua força aos nossos filhos, e do teu poder às futuras gerações.
Tua justiça chega até as alturas, ó Deus, tu, que tens feito coisas grandiosas. Quem se compara a ti, ó Deus?


                          Salmos 71.12-19

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Aliança de Sangue: duas pessoas unidas como uma só

Depois dessa conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo. Daquele dia em diante, Saul manteve Davi consigo e não o deixou voltar à casa de seu pai. E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o seu melhor amigo. Jônatas tirou o manto que estava vestindo e o deu a Davi, com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão.   
                                                                                                                  
                               1 Samuel 18.1-4

O ritual primitivo da aliança de sangue entre dois indivíduos caracterizava-se pela mistura do sangue dos aliançados e por uma união duradoura e sagrada, mais profunda que a estabelecida pelo nascimento, e não podia ser dissolvida.
O indivíduo que firmasse aliança com outro passava a ter uma responsabilidade maior, porque o "amigo de sangue" tinha de estar disposto a entregar a própria vida em defesa do outro ou morrer no lugar dele.
Esse ritual ainda é praticado no Oriente, em áreas remotas da África e em outras partes do mundo. Na Síria, quando dois homens firmam uma aliança, os parentes e vizinhos são chamados como testemunhas. Os futuros aliançados declaram os seus propósitos por escrito e cada um fica com uma cópia. A declaração é assinada por ambos e por várias testemunhas.
Um dos dois toma uma lâmina afiada e abre uma veia no braço do outro homem. Nessa abertura, ele insere o tubo de uma pena de ave, pelo qual bebe o sangue do amigo. A lâmina é depois cuidadosamente limpa com um dos papéis da aliança. O outro amigo toma a lâmina e repete o ritual. A aliança está selada com sangue.
Os dois amigos fazem este juramento diante das testemunhas: "Somos irmãos em uma aliança feita diante de Deus. Quem enganar o outro enganará a Deus". Cada um deles guarda uma cópia manchada de sangue em um pequeno relicário usado ao redor do pescoço ou em volta do braço como símbolo da aliança.
Nos tempos bíblicos, a aliança de sangue era também praticada entre duas famílias ou duas tribos. A família deficiente em alguma área e forte em outra fazia uma aliança de sangue com uma família que possuísse as virtudes que lhe faltavam. As duas famílias estabeleciam os termos da aliança, que eram discutidos em profundidade. Depois que os termos eram acertados, dois representantes eram escolhidos e era selecionado um local onde as famílias pudessem testemunhar o ritual.
O animal selecionado para o sacrifício era cortado ao meio pela espinha. As metades eram colocadas opostas uma a outra, o que criava um caminho de sangue entre elas.
Os representantes, à vista de ambas as famílias, trocavam os mantos. O manto era símbolo de autoridade e também representava a pessoa. Com a troca dos mantos, cada um deles estava dizendo: "Estou lhe dando tudo que sou e também a minha autoridade". Em seguida, trocavam também as armas. Ao fazer isso, estavam dizendo: "Estou lhe dando a minha força. Os seus inimigos são meus inimigos. Estarei com você até a morte".
Nesse ponto da cerimônia, cada representante percorria o caminho de sangue duas vezes, ida e volta. Parando juntos no meio, diziam em voz alta: "Assim como este animal morreu, ficarei com você na morte". Então, cada representante declarava como promessa todos os termos da aliança.
Anunciadas as promessas e o juramento de manter os termos da aliança, era feito um corte no pulso de cada representante. Os dois pulsos eram ligados com um cordão para que o sangue se misturasse. Os braços eram levantados, para que todos vissem o sangue escorrendo. Então faziam promessas um para o outro e juravam em nome de Deus: "Juramos guardar os termos desta aliança, de geração em geração. Que Deus nos ajude".
Nesse ponto da cerimônia, cada família tomava o nome da outra. O nome representava quem e o que eram. Com isso, estavam dizendo: "A sua família agora é a minha família. Os seus caminhos são os meus caminhos. As minhas forças são as suas forças".
Tendo sido a aliança selada com sangue, as famílias se reuniam para uma refeição em comum. Durante a ceia, traziam um cálice de vinho e pão. Partiam o pão e ofereciam uns aos outros dizendo: "Somos irmãos de aliança, coma o meu corpo. Que o meu corpo morra antes que você morra de fome". Quando bebiam o vinho, cada um dizia: "Beba o meu sangue. Esta é a minha vida. Eu lhe dou a minha vida. Sou seu para sempre".
Essa espécie de aliança era feita para durar pelo menos oito gerações. Não havia como quebrar o pacto, a não ser pela morte. As duas famílias estavam unidas para sempre.
Foi esse o tipo de aliança firmado entre Davi e Jônatas. "Depois dessa conversa de Davi com Saul, surgiu tão grande amizade entre Jônatas e Davi que Jônatas tornou-se o seu melhor amigo. Daquele dia em diante, Saul manteve Davi consigo e não o deixou voltar à casa de seu pai. E Jônatas fez um acordo de amizade com Davi, pois se tornara o seu melhor amigo. Jônatas tirou o manto que estava vestindo e o deu a Davi, com sua túnica, e até sua espada, seu arco e seu cinturão" (v. 1-4).
Desse dia em diante, Jônatas e Davi eram como uma só pessoa. Em outra ocasião, quando Saul ameaçou matar Davi, Jônatas mais uma vez fez aliança com Davi, agora concernente à bondade contínua deste para com a sua casa. Disse Jônatas: '"Se meu pai quiser fazer-lhe mal que o SENHOR me castigue com todo o rigor, se eu não lhe informar disso e não deixá-lo ir em segurança. O SENHOR esteja com você assim como esteve com meu pai. Se eu continuar vivo, seja leal comigo, com a lealdade do SENHOR, mas se eu morrer, jamais deixe de ser leal com a minha família, mesmo quando o SENHOR eliminar da face da terra todos os inimigos de Davi". Assim Jônatas fez uma aliança com a família de Davi, dizendo: "Que o SENHOR chame os inimigos de Davi para prestarem contas'. E Jônatas fez Davi reafirmar seu juramento de amizade, pois era seu amigo leal" (1 Samuel 20.13-17).

Por meio dessas duas alianças, Davi e Jônatas ficaram unidos como irmãos para sempre. E um estava disposto a morrer pelo outro!

Palavra para o seu coração

Teus, ó Senhor, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor, é o reino; tu estás acima de tudo.
A riqueza e a honra vêm de ti; tu dominas sobre todas as coisas. Nas tuas mãos estão a força e o poder para exaltar e dar força a todos.


1 Crônicas 29.11-12

sábado, 22 de novembro de 2014

Deus equipa-nos plenamente para enfrentarmos ao inimigo

Saul vestiu Davi com sua própria túnica, colocou-lhe uma armadura e lhe pôs um capacete de bronze na cabeça. Davi prendeu sua espada sobre a túnica e tentou andar, pois não estava acostumado com aquilo.
E disse a Saul: "Não consigo andar com isto, pois não estou acostumado". Então tirou tudo aquilo e em seguida pegou seu cajado, escolheu no riacho cinco pedras lisas, colocou-as na bolsa, isto é, no seu alforje de pastor, e, com sua atiradeira na mão, aproximou-se do filisteu.
Enquanto isso, o filisteu, com seu escudeiro à frente, vinha se aproximando de Davi.
Olhou para Davi com desprezo, viu que era só um rapaz, ruivo e de boa aparência, e fez pouco caso dele. Disse ele a Davi: "Por acaso sou um cão, para que você venha contra mim com pedaços de pau?" E o filisteu amaldiçoou Davi, invocando seus deuses, e disse: "Venha aqui, e darei sua carne às aves do céu e aos animais do campo!"
Davi, porém, disse ao filisteu: "Você vem contra mim com espada, com lança e com dardos, mas eu vou contra você em Nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou. Hoje mesmo o SENHOR o entregará nas minhas mãos, eu o matarei e cortarei a sua cabeça. Hoje mesmo darei os cadáveres do exército filisteu às aves do céu e aos animais selvagens, e toda a terra saberá que há Deus em Israel. Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos".  
                   
                      1 Samuel 17.38-47

Quando nos dirigimos para o campo de batalha, devemos antes de tudo saber que armas iremos usar e como usá-las, da mesma maneira que o tamanho da batalha e as características do inimigo que enfrentamos, pois nossa ignorância é usada pelo adversário contra nós.
Quando falamos sobre as armas de nossa guerra, não nos referimos a alguma coisa material ou mística, impossível de ser obtida. Embora as nossas armas não possam ser percebidas pelos nossos cinco sentidos naturais, elas são reais.
Deus entregou-nos uma armadura espiritual, com armas defensivas e ofensivas. Ele nos deu um conjunto de armas defensivas, para nos proteger dos ataques do Inimigo, e armas ofensivas, para que possamos enfrentar e exercer autoridade sobre Satanás.
Escrevendo aos efésios, Paulo descreve a "armadura de Deus", que eles deveriam usar e que os tornariam invulneráveis aos ataques do Inimigo. Os crentes de Éfeso foram instruídos a "vestir" a armadura fornecida por Deus.
Sabemos que estamos combatendo forças invisíveis e que as nossas armas não são carnais. O Inimigo também é invisível. E como podemos enfrentar tais batalhas no plano natural - os ataques do inimigo: dor, enfermidade, desemprego, derrota, contas vencidas, carro quebrado, problemas  nos relacionamentos, coisas que percebemos com os sentidos naturais — com armas que não conseguimos enxergar?
Esse é um problema que muitos cristãos enfrentam. Quando atacados na dimensão natural, utilizam armas carnais para enfrentar o inimigo, em vez de tomar as armas poderosas invisíveis que Deus colocou à disposição. Usam as armas erradas. Não vestem “toda" a armadura de Deus. Tentam enfrentar Satanás e as forças invisíveis da maldade com armas carnais ineficazes, débeis, baseadas na sabedoria humana, na força limitada, na psicologia, na filosofia e no poder do pensamento positivo.
As armas carnais são frágeis e enganadoras. À primeira vista, parecem eficazes, mas produzem resultados temporários, pois não são capazes de penetrar a dimensão espiritual nem de localizar a raiz do problema: as hostes invisíveis do inimigo. Assim, não conseguem cortar o mal pela raiz, neutralizar nem expulsar as forças espirituais, hostes da maldade. As únicas armas capazes de fazer isso são as que Deus colocou à nossa disposição.
Temos no texto em estudo uma ilustração perfeita da importância de usar as armas espirituais em vez de armas carnais: é a conhecida história de um dos maiores guerreiros do exército de Deus — Davi. Quando ele se dispôs a enfrentar Golias, Saul colocou a armadura real em Davi e entregou-lhe a própria espada (v. 38,39). A fé e a confiança de Davi, porém, dispensavam as armas carnais. Ele não dependia da espada nem da armadura de Saul, muito menos da própria força. Quando encarou o gigante que havia desafiado o exército do Deus de Israel, estava equipado com armas espirituais.
O gigante trazia apenas armas carnais, que havia usado com sucesso em muitas outras batalhas. E Davi colocou-se diante dele com cinco pedrinhas e uma atiradeira. Aos olhos do mundo, não havia como o jovem pastor sobreviver. Ele não tinha nenhuma chance contra aquele terrível guerreiro.
Davi, porém, não estava lutando com armas carnais. Estava revestido com a força do Todo-poderoso. A sua confiança estava depositada no poder de Deus. Antes de sair para a batalha, Davi dissera a Saul: 'O SENHOR que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos desse filisteu" (v. 37). A arma do jovem não foi uma espada, mas o nome do Deus Todo-Poderoso.

Essa importante batalha é um claro testemunho da superioridade das armas de Deus sobre as armas carnais, humanas. As armas espirituais da oração, do jejum, da Palavra, do Nome de Jesus, comunhão e intimidade com Deus, podem parecer insignificantes para o mundo, assim como as cinco pedrinhas lisas na mão de Davi, mas são capazes de destruir qualquer força maligna que venha contra nós. Nada pode resistir ao poder de nosso Deus, nenhuma força se susterá diante Dele, aleluia!

Palavra para o seu coração

Se algum de vocês tem queixa contra outro irmão, como ousa apresentar a causa para ser julgada pelos ímpios, em vez de levá-la aos santos?
Vocês não sabem que os santos hão de julgar o mundo? Se vocês hão de julgar o mundo, acaso não são capazes de julgar as causas de menor importância?
Vocês não sabem que haveremos de julgar os anjos? Quanto mais as coisas desta vida!


1 Coríntios 6.1-3

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Uma pedrada sutil: estratégia vitoriosa de Davi

Quando lemos os feitos de Davi em 1 Samuel 17.1-53 observamos que essa passagem nos diz claramente que não devemos olhar para as circunstâncias, e sim para a grandeza de Deus, permitir que Ele nos inspire. Deixar de fazer isso foi o que quase derrotou o exército de Israel. Bastou uma olhada em Golias, e “todos fugiram cheios de medo" (1 Samuel 17.24).
Satanás quase conseguiu a vitória, utilizando apenas o medo e a intimidação! Mas Deus tinha um plano de libertação para Israel. Ele havia preparado Davi — jovem sem reputação, o menor de sua família, desprezado por seus irmãos, um mero pastor — para uma grande façanha. Deus usou as tarefas pouco valorizadas de pastor para treinar Davi e ensiná-lo a vencer inimigos maiores ainda que leões e ursos! Em seu treinamento "secreto" com Deus, Davi adquiriu a experiência que seria o fundamento de sua confiança no Todo-Poderoso.
Não importa quão humilde, limitada, deficitária ou aparentemente insignificante seja a nossa posição agora, Deus está nos preparando para grandes vitórias! O relacionamento que estamos edificando hoje, agora com o Pai, será o fundamento de nossa comunhão com Ele por toda a eternidade! São nossas escolhas que determinam que tipo de vasos seremos nas mãos Dele, se seremos vasos usados para honra ou para desonra depende de nossa dedicação, busca, entrega, disponibilidade, disciplina para que o Espírito Santo possa ministrar em nossas vidas, nos usar na obra, como um tijolinho para a construção dos grandes edifícios, para a exaltação do grande SENHOR de todos.
Davi obteve vitória porque tinha um relacionamento com Deus. Quando chegou a hora de encarar o filisteu, ele tomou uma decisão importante: recusou a armadura mundana de Saul dizendo: "Não estou acostumado". Em vez disso, preferiu algo com que TINHA FAMILIARIDADE — a armadura de Deus.
Vejamos agora o paralelo entre a armadura espiritual de Davi e a armadura de Deus que Paulo nos instrui a colocar em Efésios 6.10-18:
"ASSIM, MANTENHAM-SE FIRMES, CINGINDO-SE COM O CINTO DA VERDADE..." (Efésios 6.14a).
Davi estava plenamente cingido com a verdade e com a certeza de QUEM DEUS É. Sabia que Ele é o Todo-poderoso, o Libertador. Sabia que Ele é fiel para com os que se cingem com a verdade. Por causa das vitórias sobre leões e ursos, Davi sabia que o seu Deus o livraria do inimigo abominável e cruel.
"... VESTINDO A COURAÇA DA JUSTIÇA..." (Efésios 6.14b).
Davi viveu a justiça, fazendo dos interesses de Deus a sua prioridade. Diante das ameaças de Golias, a reação de Davi foi: "Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?" (1 Samuel 17.26).
"... E TENDO OS PÉS CALÇADOS COM A PRONTIDÃO DO EVANGELHO DA PAZ" (Efésios 6.15).
A despeito das tentativas de seus irmãos, de Saul e de Golias para desencorajá-lo, insultar e intimidar, Davi NÃO HESITOU em aceitar o desafio do inimigo, como demonstram as suas palavras a Saul: "Ninguém deve ficar com o coração abatido por causa desse filisteu; teu servo irá e lutará com ele" (1 Samuel 17.32).
Todo o ser de Davi estava em paz com relação a esse assunto. Nenhum conflito o consumia por dentro. Ele estava preparado porque os seus pés estavam FIRMADOS na paz.
"USEM O ESCUDO DA FÉ" (Efésios 6.16).
Nenhuma "seta inflamada" podia tocar em Davi porque, ACIMA DE TUDO, ele tinha FÉ, que era baseada em seu conhecimento da Palavra de Deus e em suas experiências com o Deus vivo. Então, Davi pôde dizer a Saul com segurança: "O SENHOR que me livrou das garras do leão e das garras do urso me livrará das mãos desse filisteu" (1 Samuel 17.37).
"USEM O CAPACETE DA SALVAÇÃO..." (Efésios 6.17a).
O capacete protege a mente. Representa a presença do Senhor em nossa vida, a qual cobre a nossa mente e a protege do medo, da preocupação e da dúvida que Satanás usa para nos atacar. Davi conhecia o Deus que estava com ele, por isso podia afirmar: "Vou contra você em nome do SENHOR dos Exércitos" (1 Samuel 17.45). Os pensamentos e objetivos de Davi eram um só com os de Deus. Haveria livramento!
"... E A ESPADA DO ESPÍRITO, QUE É A PALAVRA DE DEUS" (Efésios 6.17b).
Embora não tenha citado textos bíblicos, foi, sem dúvida, com palavras inspiradas pelo Espírito Santo que Davi declarou ao seu inimigo: "Todos os que estão aqui saberão que não é por espada ou por lança que o SENHOR concede vitória; pois a batalha é do SENHOR, e ele entregará todos vocês em nossas mãos" (1 Samuel 17.47).
Tendo falado essas palavras, Davi "correu para a linha de batalha" (1 Samuel 17.48-52), a fim de enfrentar Golias e atingiu-o com uma pedra. A seguir, concluiu o trabalho, cortando-lhe a cabeça. Com esse gesto, o jovem pastor abriu caminho para que todo o exército de Israel se erguesse e perseguisse os filisteus.

Revestido com a armadura de Deus, firmado Nele e na força de seu poder, Davi venceu todas as adversidades provocadas pelo inimigo. E Israel obteve a vitória, é mesmo assim na vida do ousa crer e depender só do SENHOR!

Palavra para o seu coração

Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que já está posto, que é Jesus Cristo. Se alguém constrói sobre esse alicerce, usando ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, sua obra será mostrada, porque o dia a trará à luz; pois será revelada pelo fogo, que provará a qualidade da obra de cada um.
Se o que alguém construiu permanecer, esse receberá recompensa. Se o que alguém construiu se queimar, esse sofrerá prejuízo; contudo, será salvo como alguém que escapa através do fogo.


                  1 Coríntios 3.11-15

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Santidade ao SENHOR

Os que servem a Deus devem ser totalmente dedicados, porque Ele merece o nosso melhor, pois nos ofereceu o seu melhor, mesmo antes de sermos seus amigos, Ele nos amou primeiro.
Para alcançarmos a santidade, que é um processo, desenvolvido no dia-a-dia, devemos confiar em Jesus Cristo, que se tornou nosso grande sacrifício. Cada área de nossa vida deve ser posta em sujeição ao seu senhorio; cada decisão deve ser tomada levando-o em conta, e cada palavra dita, honrando-o.
Coloquemos nossa confiança, fé, expectativa, esperança somente Nele e passemos a viver e desenvolver a aventura de uma vida pautada e edificada sobre a Rocha, onde quer que nos conduza, em tudo que Ele realizar em, por e através de nós, que tenhamos um coração de gratidão e reconhecimento de que tudo é para a glória Dele, inclusive nossa existência é para a realização Dele.
A pureza, exatamente a pureza de coração, é a principal coisa a ser almejada. Precisamos ser limpos por dentro, através do Espírito e da Palavra, e então ser limpos por fora, mediante a consagração e obediência. Existe aqui uma estreita conexão entre as afeições e o entendimento: se amamos o mal, não podemos entender o que é bom. Como podem tais homens ver um Deus Santo que ama pessoas profanas? Que privilégio é ver Deus aqui! Um vislumbre Dele abaixo do céu! Em Cristo Jesus, o puro de coração contempla o Pai. Nós o enxergamos, e vemos sua verdade, seu amor, seu propósito, sua soberania, sua misericórdia, sua graça, seu concerto, seu caráter... De fato, vemo-lo em Cristo. Mas isto só se pode sentir quando o pecado é mantido fora do coração. Somente os que buscam sua piedade, graça e misericórdia podem bradar: “Meus olhos estão no SENHOR”!

O desejo de Moisés: “Rogo-te que me mostres a tua glória”, só pode ser cumprido em nós quando nos purificamos de toda iniquidade. Haveremos de “vê-lo como Ele é”; “E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo”. A alegria da presente comunhão, e a esperança da sua visão, são motivos urgentes para a pureza do coração, para que possamos vê-lo, usufruir de sua doce presença. Santidade ao SENHOR, sem ela ninguém verá a Deus!

Palavra para o seu coração

Todavia, como está escrito: "Olho nenhum viu, ouvido nenhum ouviu, mente nenhuma imaginou o que Deus preparou para aqueles que o amam";


1 Coríntios 2.9

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Sinais de advertência de Deus

Levanta-te, resplandece, porque vem a tua luz, e a glória do SENHOR vai nascendo sobre ti

                  Isaías 60.1

Filho de peixe nem sempre é peixinho!
Apesar de Acaz e Ezequias serem respectivamente pai e filho, seus reinos divergiu completamente. Acaz conduziu o povo a distanciarem de Deus, encorajando a rebelião contra o SENHOR e a adoração a deuses pagãos (2 Crônicas 28.22-25).  Seu filho Ezequias, fez o povo retornar a Deus e afastar-se de suas práticas idólatras (2 Crônicas 29.20-36). Quando o perigo se aproximava, Acaz confiava nas alianças feitas com poderosos reis terrenos, ao invés de buscar a Deus (2 Reis 16.5-9). Seu filho, ao contrário, confiava em Deus e buscava sua proteção quando se via diante de inimigos poderosos (2 Reis 19.1-20).
Infelizmente, Ezequias faz parte de um restrito grupo de reis que tentaram reaproximar os israelitas a Deus. Reis ímpios como Acaz simplesmente encorajavam o povo a ignorar os mandamentos e ordenanças de Deus e a confiar em falsos deuses. Desta forma, tais reis estavam apenas preparando o povo para sua própria destruição. Até mesmo Ezequias cometeu graves erros. Ele demonstrou orgulho de sua própria riqueza quando da visita dos embaixadores babilônicos (2 Crônicas 32.27-31). Apesar de seu deslize, Deus honrou o propósito de Ezequias de seguir ao SENHOR na maior parte de sua vida. Porém a boa liderança não impediu o juízo de Deus, pelo fato do povo ter se afastado do SENHOR. O reinado de Ezequias apenas postergou o inevitável exílio futuro. A rebelião contra Deus era muito grande em Judá, e isto não ficaria impune ao seu juízo e conseqüente punição.
Mesmo com a nação marchando firmemente para longe de Deus, o SENHOR provia claros sinais de advertência, como aquelas placas luminosas alertado nas auto-estradas; prometendo salvação e misericórdia para aqueles que se arrependessem de seus maus caminhos. Além disso, aqui e ali, entre o povo, surgia um remanescente, o qual se apegava firmemente à verdade e confiava em Deus para sua salvação. Para aqueles, Deus sempre ofereceu uma mensagem de encorajamento.
No tempo de Acaz e Ezequias, o profeta Isaías era o responsável pela colocação das placas de advertência. Através de repetidas profecias de juízo e promessas de esperança, Isaías advertia o povo das conseqüências de sua rebelião. Muito embora pudessem ser vistos alguns sinais de perdão temporário, Deus deixava claro que o cenário para o seu povo era sombrio. Sua rebelião seria punida, e a graciosa restauração de Deus não viria por um bom tempo.
O reino seria renovado, mas não haveria mais uma sucessão de reis. Um único rei reinaria para sempre em justiça e retidão (Isaías 61). O surpreendente é que este governador eterno não viria como um rei. Ao invés de mostrar-se em lindas e resplandecentes vestes reais, Ele não teria boa aparência, “beleza nem formosura” (Isaías 53.2). Ao invés de reinar em poder e ostentação, Ele começaria seu Reino com sacrifício e sofrimento. Ele levaria sobre Si as nossas dores e “nossas transgressões” (Isaías 53.4-5). Não há dúvidas de que este Servo Sofredor mereceria o Reino eternal de Deus.

É possível que as pessoas que viveram na época de Isaías não tenham compreendido plenamente suas profecias, mas, através desses sinais, Deus foi revelando gradualmente a eles a profundidade do seu compromisso pessoal com a salvação eterna de seu povo. Ele mostrou a natureza universal do pecado e a abrangência do sacrifício de Deus (Isaías 53.6). O novo reino de Deus ultrapassaria as fronteiras de Israel para oferecer salvação a todos os pecadores, os quais colocariam sua fé no novo Rei, SENHOR Jesus Cristo, nada mesmo que o Filho do Deus vivo, Todo-Poderoso, Altíssimo e Sempre-Eterno. A Ele a honra, a glória, o louvor e exaltação para todo o sempre!

Palavra para o seu coração

Deem graças ao Senhor, proclamem o seu nome; divulguem os seus feitos entre as nações.


Salmos 105.1

E disseram à mulher: "Agora cremos não somente por causa do que você disse, pois nós mesmos o ouvimos e sabemos que este é realmente o Salvador do mundo".

João 4.42

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A obediência é mais importante que o sacrifício

 Samuel, porém, respondeu:
"Acaso tem o SENHOR tanto prazer em holocaustos e em sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra?
A obediência é melhor do que o sacrifício, e a submissão é melhor do que a gordura de carneiros. Pois a rebeldia é como o pecado da feitiçaria, e a arrogância como o mal da idolatria. Assim como você rejeitou a palavra do SENHOR, ele o rejeitou como rei".
                        
                                 1 Samuel 15.22,23

A principal chave para andar em liberdade e obter vitória financeira — colhendo as bênçãos prometidas por Deus — é a obediência.
Todas as promessas de prosperidade e abundancia que Deus fez aos israelitas eram condicionais! O seu cumprimento estava baseado na obediência a Ele.
Moisés disse: "Se vocês obedecerem fielmente ao SENHOR, o seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje lhes dou, o SENHOR, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra" (Deuteronômio 28.1).
As bênçãos de Deus viriam até eles — SE ouvissem e obedecessem-lhe. “Todas estas bênçãos virão sobre vocês e os acompanharão, se vocês obedecerem ao SENHOR, o seu Deus" (v. 2).
Disse-lhes ainda Moisés: "O SENHOR enviará bênçãos aos seus celeiros e a tudo o que as suas mãos fizerem. O SENHOR, o seu Deus, os abençoará na terra que lhes dá" (v. 8).
"O SENHOR lhes concederá grande prosperidade..." (v. 11).
"O SENHOR abrirá o céu, o depósito do seu tesouro..." (v. 12).
"O SENHOR fará de vocês a cabeça das nações, e não a cauda..." (v. 13).
Todas essas bênçãos que Deus prometeu estavam condicionadas à obediência dos israelitas. Se fossem obedientes, viveriam na plenitude das bênçãos prometidas. Contudo, se desobedecessem a Deus, perderiam as bênçãos.
O mesmo vale para a Igreja hoje. Para colher todas as bênçãos e a prosperidade que Deus prometeu, devemos apenas obedece-lo.
Não existem atalhos!
No texto em estudo, Samuel expõe o pecado da desobediência, que levou Saul a ser rejeitado como rei de Israel. Deus havia determinado que Saul lutasse contra os amalequitas e os aniquilasse totalmente, destruindo tudo, inclusive as mulheres, as crianças e todo o gado (1 Samuel 15.3).
Saul e os israelitas, porém, desobedeceram a Deus. Eles destruíram todo o povo, mas pouparam o rei dos amalequitas. Guardaram também o melhor dos rebanhos, eliminando apenas o que lhes era conveniente ou seja, os animais menos desenvolvidos.
Quando Samuel confrontou Saul com esse ato de desobediência, o rei tentou minimizar o pecado, alegando que o povo havia preservado os animais para sacrificá-los a Deus.
Vemos aqui a gravidade da desobediência e suas conseqüências. Por causa da desobediência, Deus rejeitou Saul como rei!
A desobediência é rebeldia, e Deus a considera tão maligna quanto o pecado da feitiçaria.
Deus não estava interessado na multidão de sacrifícios e holocaustos que os israelitas lhe ofereciam, não queria que eles simplesmente observassem as ordenanças e rituais exteriores, apresentando sacrifícios e ofertas. Ele se importava com a obediência incondicional deles.
Deus falou por meio de Isaías: '"Para que me oferecem tantos sacrifícios (a menos que seja a oferta do coração)?', pergunta o SENHOR. Tenho suficientes holocaustos de carneiros e gordura de novilhos gordos (sem a obediência) e não tenho nenhum prazer no sangue de novilhos, de cordeiros e de bodes (sem a justiça)" (Isaías 1.11 TAB).
Deus deixa claro que só os obedientes serão abençoados e prosperarão: '"Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra; mas, se resistirem e se rebelarem, serão devorados pela espada.' Pois o Senhor é quem fala!" (v. 19,20).
Muitos cristãos hoje não experimentam as bênçãos de Deus nas finanças por causa da desobediência. Não se engane! O desobediente não pode esperar colher as bênçãos de Deus. Muitas vezes ficamos preocupados com a honestidade dos dirigentes da obra, mas Deus não nos constituiu como juízes, cada um prestará contas a Deus e responderá por suas obras individualmente. 
Deus não está interessado em que cumpramos as ordenanças exteriores ou a rotina de ofertarmos sem obediência. Podemos contribuir com milhões de reais, mas isso não significa nada para Deus sem obediência! Ele quer que sejamos obedientes e contribuamos conforme o padrão estabelecido na Palavra, nada mais que isto, pois tudo é Dele.
Diz a Palavra de Deus: "Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova', diz o SENHOR dos Exércitos, 'e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las'" (Malaquias 3.10).
Se devolvermos a Deus apenas uma porção menor que a décima parte de nossa renda ou não devolvermos absolutamente nada, somos desobedientes na mesma proporção. E, enquanto retivermos o dízimo, não poderemos colher as bênçãos prometidas, não estamos qualificados para recebermos.
Se Deus falar ao nosso coração para que doemos uma oferta de determinado valor, e dermos apenas a metade, estaremos desobedecendo a Deus, e a nossa oferta não será aceita por Ele.
Se Deus nos instrui a contribuir com uma oferta que julgamos acima de nossas possibilidades e não dermos esse passo de fé, estaremos desobedecendo a Deus, demonstrando que não confiamos totalmente Nele. Não podemos esperar colher as suas bênçãos.
As bênçãos prometidas por Deus só são liberadas quando lhe obedecemos! Por isso é tão importante procurar saber Dele o que, onde, quando e como contribuir.
Não importa o que façamos, não limitemos a nossa oferta. Deus quer aumentar a nossa fé, levando-nos ao total desprendimento para ofertar sem temor, confiando que Ele multiplicará nossas finanças.
Deus quer levar-nos a uma dimensão inteiramente nova quanto à contribuição, para que não sejamos mais limitados pela mente natural e contribuamos com fé e em obediência à vontade divina.
Na contribuição, a obediência a Deus é a chave para a vitória financeira!
Independentemente de nossa circunstancia, peçamos a Deus que nos revele o que Ele gostaria que realizássemos para sua obra. E façamos o que Ele determinar, como sacrifício de obediência.
Se desobedecemos a Deus deixando de realizar o que Ele determinou, arrependamos e peçamos-lhe perdão. Depois, coloquemos a nossa fé em ação e obedeçamos a Deus, realizando o
que Ele determinou, nos consertando com Ele.
Quando agirmos com fidelidade e formos totalmente obedientes, Deus liberará as suas bênçãos sobre a nossa vida, assim como as derramou sobre os israelitas. Ele promete: "Se vocês estiverem dispostos a obedecer, comerão os melhores frutos desta terra" (Isaías 1.19).

Quando oferecemos a Deus sacrifícios de ação de graças, as cadeias que amarram nossas vidas são quebradas.