Sou aquele que vive. Estive morto, mas
agora estou vivo para todo o sempre!
Apocalipse
1.18
As vozes da natureza nos falam da
ressurreição, são as estações que se renovam, explodem no colorido da
primavera, nas luzes reluzentes do verão, no intenso frio do inverno, na
nostalgia do outono... São larvas que se transformam em borboletas multi cores,
são animais e aves que se perpetuam nos indefesos filhotes!
Empreitemos uma incursão pela vasta
natureza, meditemos e deixemos nossa alma mergulhar fundo, impregnar-se desta
esperança, desta convicção e certeza. Até que, assim como o apóstolo Paulo,
mesmo caminhando pelo corredor da morte, sigamos eretos e triunfantes, com a
paz do dever cumprido, da missão concluída, em certeza de fé, com a face serena
e irradiando o intenso brilho da grandeza interior.
Mesmo por que, nosso SENHOR e Mestre Jesus
está vivo, Ele não é o “grande eu fui”, nem o “grande eu era”, mas servimos ao
grande “EU SOU”. Ele é a razão, a convicção, esperança e certeza do nosso
amanhã. Cremos num SENHOR ressurreto; não necessitamos visitar um túmulo para
adorá-Lo, mas basta direcionarmos o olhar para o céu, basta silenciarmos o
coração para detectarmos Sua doce e santa Presença em nós, adoramos ao Cristo
vivo, que está à direita do Pai e intercede o tempo todo por nos. Para que num
breve futuro estejamos juntinhos Dele, e porque Ele vive, estamos convictos de
que, por mais improvável que pareça, nós também viveremos!
"Assim será com a ressurreição dos
mortos. O corpo que é semeado é perecível e ressuscita imperecível; é semeado
em desonra e ressuscita em glória; é semeado em fraqueza e ressuscita em poder;
é semeado um corpo natural e ressuscita um corpo espiritual. Se há corpo
natural, há também corpo espiritual" (1 Coríntios 15.42-44).
"Nem todos dormiremos, mas todos
seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos,... os mortos
ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados" (1 Coríntios
15.51,52).