...foi acima das nossas forças, a ponto de
desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos tivemos a sentença
de morte, para que não confiemos em nós, e, sim, no Deus que ressuscita os
mortos.
2 Coríntios 1.8,9
Sob a pressão das adversidades, no calor
das atribulações e dificuldades passamos a atribuir um valor maior à vida.
Podemos observar, toda vez que escapamos "por um triz", após uma grande aflição,
quando retorna a alegria da vida, é como um novo recomeço, uma nova
oportunidade. Passamos a discernir melhor o sabor e o valor da vida que nos é
dada e conseqüentemente a aplicá-la melhor, com mais eficácia para Deus e para
a humanidade.
Se bem pensarmos, a pressão auxilia-nos a
entender as lutas e provações alheias e prepara-nos, capacita-nos a
compreende-los e ajudá-los de maneira mais eficiente.
Muitos de nós, ainda rasos no entendimento
espiritual, de forma superficial e leviana lançamos mão de uma doutrina ou
promessa e falamos e julgamos impensadamente, a falta de
confiança e fragilidade dos que recuam temerosos, ante as aflições e os embates
que os açoitam impiedosamente. Mas, aquele que já sofreu muito, não age assim,
não faz isso; pelo contrário, ele possui brandura, temperança, temor e
suavidade, e bem sabe o que é sofrer, temer e fraquejar diante das intempéries
da vida.
As situações difíceis e a nós insolúveis,
as duras provas expõe as nossas fragilidades e quão vulneráveis somos, e são fundamentais para nos
impelir para a frente. Nos ensina e impulsiona a reagir, assim como a fornalha
no porão de um antigo navio, a qual produz a energia necessária para mover o
pistão, que impulsiona o motor e impele a gigantesca embarcação através dos
mares, soberana cortando os ventos e as fortes ondas.
Dá-nos SENHOR, coração puro, sensível,
solícito...
Como O Seu, SENHOR.
Para discernir, compreender, sentir e nos
compadecer
pela dor que acomete e aflige aos nossos
irmãos!
"Cria em mim, ó Deus, um coração puro,
e renova em mim um espírito reto" (Salmos 51.10).
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