terça-feira, 14 de novembro de 2017

A inveja


Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, ... não em desavença e inveja.

                                 Romanos 13.13

O benjamita Seba convocou os israelitas a segui-lo numa rebelião contra Davi. Mas o rei Davi após frustrar a rebelião do filho Absalão; também pôs abaixo, tornando infrutífero o movimento desse invejoso inimigo.
Talvez por inveja, a casa de Benjamim fora rival de Davi desde que ele se tornara rei de Israel – o ciúme e a amargura antiga incitaram Seba a rebelar contra o rei. Certamente esperava com isto, tomar a monarquia pela força, entregando o poder e o domínio à casa de Benjamim.
Entretanto a amargura, o ressentimento, a inveja nunca foram uma bom escape; a traição, ira, conspiração, auto piedade são sentimentos menores, mas que sobrecarregam a alma e bloqueiam a visão para as melhores perspectivas.
Podemos sempre optar entre acorrentar-nos à mágoa e ao amargo ressentimento, à semelhança de alguns; ou deixarmos de lado as feridas, intrigas, picuinhas, antes que se tornem ódio – como nódoa incrustada na alma que é difícil a remoção.
Podemos optar ir à festa, estar entre os felizes convidados numa atmosfera de contagiante alegria – ainda há um lugar reservado para nós, um talher sobre a mesa, com o nome demarcando o espaço designado para ocuparmos. Se realmente somos filhos de Deus, ninguém pode roubar-nos a filiação.
A maneira precisa do SENHOR lidar com o nosso coração amargo e frustrado, é fazer-nos recordar que aquilo que possuímos é infinitamente maior e mais importante do que o que nos falta. Mesmo que a nossa carência atinja ao nível do constrangimento, ainda nos resta o relacionamento com o Soberano – e ninguém pode destituir-nos disto.

"Compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz" (Romanos 13.11,12).
"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade" (1 Coríntios 13.4-6).

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