segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O Dia do SENHOR


Pois certamente vem o dia, ardente como uma fornalha. Todos os arrogantes e todos os malfeitores serão como palha, e aquele dia, que está chegando, ateará fogo neles, diz o Senhor dos Exércitos. Nem raiz nem galho algum sobrará.

                                 Malaquias 4.1

Muitas são as profecias que a Palavra nos traz sobre o Dia do SENHOR – os profetas do Antigo Testamento foram os primeiros a mencionarem a chegada desse dia.
Amós, preocupado, advertiu os descuidados e distraídos moradores de Jerusalém:
"Ai de vocês que anseiam pelo dia do SENHOR! O que pensam vocês do dia do SENHOR? Será dia de trevas, não de luz" (Amós 5.18).
Isaías por sua vez, declarou:
"Chorem, pois o dia do Senhor está perto; virá como destruição da parte do Todo poderoso. Por isso, todas as mãos ficarão trêmulas, o coração de todos os homens se derreterá" (Isaías 13.6,7).
O choroso Jeremias, registrou:
"Mas aquele dia pertence ao Soberano, ao Senhor dos Exércitos. Será um dia de vingança, para vingar-se dos seus adversários. A espada devorará até saciar-se, até satisfazer sua sede de sangue" (Jeremias 46.10).
Além do julgamento, os profetas enfatizaram os elementos referentes à restauração e à redenção que estão ligados ao Dia do SENHOR.
O profeta Joel, anteviu:
"E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos"
(Joel 2.28).
Isto previsto para pouco antes da chegada do terrível Dia:
"O sol se tornará em trevas, e a lua em sangue; antes que venha o grande e terrível dia do Senhor" (Joel 2.31).
A ocasião da profecia de Joel foi a invasão de gafanhotos sofrida por Judá, seguida de uma terrível e assoladora seca:
"O que o gafanhoto cortador deixou o gafanhoto peregrino comeu; o que o gafanhoto peregrino deixou o gafanhoto devastador comeu; o que o gafanhoto devastador deixou o gafanhoto devorador comeu. Os campos estão arruinados, a terra está seca; o trigo está destruído, o vinho novo acabou, o azeite está em falta. Desesperem-se, agricultores, chorem, produtores de vinho; fiquem aflitos pelo trigo e pela cevada, porque a colheita foi destruída. A vinha está seca, e a figueira murchou; a romãzeira, a palmeira e a macieira, todas as árvores do campo secaram. Secou-se, mais ainda, a alegria dos homens. Ponham vestes de luto, ó sacerdotes, e pranteiem; chorem alto, vocês que ministram perante o altar" (Joel 1.4,10-13).
Apesar de ter sido trágica e apresentar um quadro desolador e desesperador, essa destruição não foi absolutamente nada se comparada à chegada do terrível Dia do SENHOR.
O profeta Sofonias assim descreve o Dia do SENHOR:

"O grande dia do Senhor está próximo; está próximo e logo vem. Ouçam! O dia do Senhor será amargo; até os guerreiros gritarão. Aquele dia será um dia de ira, dia de aflição e angústia, dia de sofrimento e ruína, dia de trevas e escuridão, dia de nuvens e negridão, dia de toques de trombeta e gritos de guerra contra as cidades fortificadas e contra as torres elevadas. Trarei aflição aos homens; andarão como se fossem cegos, porque pecaram contra o Senhor. O sangue deles será derramado como poeira, e suas entranhas como lixo. Nem a sua prata nem o seu ouro poderão livrá-los no dia da ira do Senhor. No fogo do seu zelo o mundo inteiro será consumido, pois ele dará fim repentino a todos os que vivem na terra" (Sofonias 1.14-18).

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