Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente
direi: alegrem-se!
Filipenses 4.4
Façamos uma retrospectiva pela história –
Caminhemos pelas ruas poeirentas da Cidade de Roma, adentremos uma minúscula,
cinzenta e úmida cela. Recostado na fria parede, sentado ao chão, podemos
observar um velho careca, polêmico e muito popular, magro, ombros encolhidos,
seus pés e mãos estão presos por correntes, delimitando seus movimentos...
Trata-se do apóstolo Paulo, um convicto
líder cristão, que conduzia, baseava seus caminhos e tomava suas decisões
fundamentadas na vontade e princípios divinos, e que agora encontra-se acorrentado
– preso numa restrita e pequenina cela escura, vigiado por soldados do Império
Romano.
Mesmo com todas as limitações
impostas, compenetrado, ele faz algumas anotações – certamente deve conter ali petições,
reclamações, protestos, insatisfações, queixas a Deus. O que seria bastante compreensivo,
visto que tem motivos de sobra para contrariedades e reclamações. E ele está
certíssimo, coberto de razões, aliás; qualquer um de nós, também estaríamos muitíssimo
contrariados, há infinitos motivos, mais que suficientes para que seu coração esteja
entristecido, amargurado, carregado de ressentimento.
Mas, muito pelo contrário do que se espera,
não é isso que ele está fazendo – na verdade ele rascunha uma carta que, mesmo
após dois mil anos de sua concepção, ainda é reconhecida e lembrada como uma
mensagem de alegria, puro regozijo: nascia ali a carta aos "Filipenses"...
Que possamos seguir os exemplos desse
pequenino gigante, e mesmo em meio as provas, lutas e adversidades, possamos encontrar motivos de
sobra para alegrarmos sempre no SENHOR!
"Irmãos, sigam unidos o meu exemplo e
observem os que vivem de acordo com o padrão que lhes apresentamos"
(Filipenses 3.17).
"Tornem-se meus imitadores, como eu o
sou de Cristo" (1 Coríntios 11.1).
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