Jesus estendeu a mão,
tocou nele e disse: "Quero. Seja purificado"! Imediatamente ele foi
purificado da lepra.
Mateus 8.3
Mateus é bastante
cuidadoso em mencionar que mediante a declaração do SENHOR a infecção fora
imediatamente banida – na verdade, nem era necessário o toque.
A infecção foi detida pela
Palavra, mas a solidão e o desprezo da alma foram tratados pelo toque acolhedor
do Mestre.
Quão poderoso,
significativo, acolhedor, terapêutico é um simples toque divino...
Todos nós de alguma
maneira já o experimentamos – o toque do medico que conteve nossa dor; o toque
do dentista que sanou e restaurou nossos dentes; o abraço envolvente da mãe e
do pai; a mão do amigo que enxugou nossas lágrimas; a mão que segurou a nossa
no funeral do ente querido; o toque em nosso ombro em apoio, durante um julgamento; o caloroso aperto de mão de boas-vindas no novo emprego; uma
oração com imposição de mãos... Todos estes de certa forma tem algo do poder
divino.
E todos nós por menor e
mais insignificantes que nos sintamos, podemos fazer o mesmo pelo nosso
próximo. E é bem possível que alguns de nós, possuímos até mesmo o toque terapêutico
e característico do médico, podemos impor as mãos sobre os enfermos, ministrar
aos fracos e doentes, editar textos com palavras edificantes, escrever
cartas benéficas como bálsamo, usar as mãos e a voz para ligar aos solitários
transmitindo mensagens acolhedoras, fazermos pães, bolos ou uma sopa revigorante e
distribuir aos famintos num dia de inverno... "quão boa é a palavra dita a seu tempo"! (Provérbios 15.23).
Todos nós já provamos e
aprendemos a grandeza do poder de um simples toque, pena que esquecemos
facilmente – às vezes o nosso coração é bom, mas nossa memória é curta –
negligenciamos e facilmente perdemos a oportunidade e chance de demonstrar
amor, bondade, cortesia, cordialidade ao nosso próximo.
Há ocasiões em que um simples
toque é muito significativo e faz toda a diferença. Deixamos a timidez
prevalecer, tememos não ter o vocabulário apropriado, sermos mal interpretados,
trocarmos os pés pelas mãos, dizermos algo inadequado, usarmos o tom indevido,
agirmos erroneamente – então para errarmos menos, deixamos de fazer e
absolutamente nada fazemos.
Ainda bem que o nosso
Mestre e SENHOR não cometeu esse erro, pelo contrário; Ele nos deu o exemplo
tocando exatamente os intocáveis daquela época, os excluídos, rejeitados,
marginalizados eram todos muito bem aceitos, sem qualquer tipo de exclusão.
Não é sacrifício seguirmos
o Seu exemplo, mesmo porque não podemos dimensionar ou sequer imaginar a
afirmação e o poder que um simples abraço ou toque pode proporcionar a outra
pessoa carente, deprimida, solitária, excluída, triste, traída, abandonada... Não nos
custa absolutamente nada encorajar alguém nos caminhos do SENHOR.
"Irmãos, se vocês têm
uma mensagem de encorajamento para o povo, falem" (Atos 13.15).
"Os irmãos a leram e
se alegraram com a sua animadora mensagem. Judas e Silas, que eram profetas,
encorajaram e fortaleceram os irmãos com muitas palavras" (Atos 15.31,32).
"Exortamos vocês,
irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os
fracos, sejam pacientes para com todos" (1 Tessalonicenses 5.14).
"Pregue a palavra,
esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a
paciência e doutrina" (2 Timóteo 4.2).
"Encorajem-se uns aos
outros todos os dias, durante o tempo que se chama 'hoje'" (Hebreus 3.13).
"E consideremo-nos
uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras... encorajemo-nos
uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia"
(Hebreus 10.24,25).
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