Prossigo para o alvo, a fim de ganhar o
prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.
Filipenses 3.14
"Todos nós que alcançamos a maturidade
devemos ver as coisas dessa forma", (Filipenses 3.15).
A maioria de nós, passamos por um período
da vida, onde somos completamente descompromissados com a organização,
totalmente desordeiros, como se nos sentíssemos bem em meio a total desordem –
e tivéssemos atrofiado os músculos necessários para pendurar as roupas no
armário, guardar objetos em seus nichos, fechar portas e gavetas, depositar
roupas sujas em cestos adequados, estender as toalhas úmidas após o banho, colocar
os calçados em seus respectivos lugares... É como se tivéssemos que descobrir o
aroma agradável da lavanda, do pinho sol... E de como é agradável e até mais
espaçoso um local limpo, arejado e organizado.
Acontece que muitos de nós, fomos
habituados a termos sempre alguém organizando por nós – então, nem percebíamos
a intensidade de nossa desorganização – até quando nos deparamos com a
necessidade de fazermos sozinhos... Aí é que vamos perceber que os cestos de
lixo precisam ser descartados, que as louças, talheres e as roupas não são
descartáveis, não se renovam após o uso; que o sabão, sabonete, papel higiênico
não surgem nem brotam sozinhos quando chegam ao fim... que os lençóis, fronhas,
toalhas precisam ser trocados, que poeiras precisam ser aspiradas e removidas, que não há
um espaço sequer que não necessite atenção e limpeza...
No começo, pensamos nos adequar
displicentemente e nos manter no mesmo esquema antigo, deixarmos rolar – afinal
de contas, sozinhos, tanto faz a bagunça, encontramos tudo o que precisamos mesmo, e tal...
Mas, quando retornamos para casa e
encontramos tudo fora do lugar da mesma forma como deixamos, o desconforto
começa então incomodar e falar mais alto – ficamos intranquilos ao vermos que
os residos da refeição matinal ainda estão sobre a mesa, que a pia está repleta
de louça por lavar, que os cestos de lixo e roupas sujas estão cheios e que o
cheiro que exalam não é nada agradável...
Então aprendemos uma nova rotina, somos
apresentados a um patamar mais elevado – o padrão antigo ficou para trás.
E é bem semelhante ao que nos ocorre antes
de conhecermos ao SENHOR Jesus, éramos mundanos, roda de escarnecedores, vivíamos
para o mundo, descontrolados, relaxados, queríamos sempre nos dar bem, levar
vantagem, sair no lucro; descompromissados, relapsos, descomprometidos,
irresponsáveis, donos de si – não percebíamos, nem nos dávamos conta do quanto éramos
sujos até que Ele nos encontrou – e sem que percebêssemos, pouco a pouco estávamos
buscando viver de forma correta, procurando agradá-Lo...
Será que deveríamos num ataque de
saudosismo, novamente voltar ao desleixo? Nem de brincadeira, nem por pesadelo, vida errante
nunca mais!
"Se, tendo escapado das contaminações
do mundo por meio do conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo,
encontram-se novamente nelas enredados e por elas dominados, estão em pior
estado do que no princípio.
Teria sido melhor que não tivessem
conhecido o caminho da justiça, do que, depois de o terem conhecido, voltarem
as costas para o santo mandamento que lhes foi transmitido.
Confirma-se neles que é verdadeiro o
provérbio: O cão voltou ao seu vômito e ainda: A porca lavada voltou a
revolver-se na lama"
(2 Pedro 2.20-22).
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