terça-feira, 9 de maio de 2017

Patamar mais elevado


Prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus.

                               Filipenses 3.14

"Todos nós que alcançamos a maturidade devemos ver as coisas dessa forma", (Filipenses 3.15).
A maioria de nós, passamos por um período da vida, onde somos completamente descompromissados com a organização, totalmente desordeiros, como se nos sentíssemos bem em meio a total desordem – e tivéssemos atrofiado os músculos necessários para pendurar as roupas no armário, guardar objetos em seus nichos, fechar portas e gavetas, depositar roupas sujas em cestos adequados, estender as toalhas úmidas após o banho, colocar os calçados em seus respectivos lugares... É como se tivéssemos que descobrir o aroma agradável da lavanda, do pinho sol... E de como é agradável e até mais espaçoso um local limpo, arejado e organizado.
Acontece que muitos de nós, fomos habituados a termos sempre alguém organizando por nós – então, nem percebíamos a intensidade de nossa desorganização – até quando nos deparamos com a necessidade de fazermos sozinhos... Aí é que vamos perceber que os cestos de lixo precisam ser descartados, que as louças, talheres e as roupas não são descartáveis, não se renovam após o uso; que o sabão, sabonete, papel higiênico não surgem nem brotam sozinhos quando chegam ao fim... que os lençóis, fronhas, toalhas precisam ser trocados, que poeiras precisam ser aspiradas e removidas, que não há um espaço sequer que não necessite atenção e limpeza...
No começo, pensamos nos adequar displicentemente e nos manter no mesmo esquema antigo, deixarmos rolar – afinal de contas, sozinhos, tanto faz a bagunça, encontramos tudo o que precisamos mesmo, e tal...
Mas, quando retornamos para casa e encontramos tudo fora do lugar da mesma forma como deixamos, o desconforto começa então incomodar e falar mais alto – ficamos intranquilos ao vermos que os residos da refeição matinal ainda estão sobre a mesa, que a pia está repleta de louça por lavar, que os cestos de lixo e roupas sujas estão cheios e que o cheiro que exalam não é nada agradável...
Então aprendemos uma nova rotina, somos apresentados a um patamar mais elevado – o padrão antigo ficou para trás.
E é bem semelhante ao que nos ocorre antes de conhecermos ao SENHOR Jesus, éramos mundanos, roda de escarnecedores, vivíamos para o mundo, descontrolados, relaxados, queríamos sempre nos dar bem, levar vantagem, sair no lucro; descompromissados, relapsos, descomprometidos, irresponsáveis, donos de si – não percebíamos, nem nos dávamos conta do quanto éramos sujos até que Ele nos encontrou – e sem que percebêssemos, pouco a pouco estávamos buscando viver de forma correta, procurando agradá-Lo...
Será que deveríamos num ataque de saudosismo, novamente voltar ao desleixo? Nem de brincadeira, nem por pesadelo, vida errante nunca mais!
"Se, tendo escapado das contaminações do mundo por meio do conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, encontram-se novamente nelas enredados e por elas dominados, estão em pior estado do que no princípio.
Teria sido melhor que não tivessem conhecido o caminho da justiça, do que, depois de o terem conhecido, voltarem as costas para o santo mandamento que lhes foi transmitido.
Confirma-se neles que é verdadeiro o provérbio: O cão voltou ao seu vômito e ainda: A porca lavada voltou a revolver-se na lama"

(2 Pedro 2.20-22).

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