E Eliseu orou: "Senhor, abre os olhos
dele para que veja".
2 Reis 6.17
Que estejamos constantemente orando desta
mesma forma, por cada um de nós cristãos de um modo geral e específico; mesmo
porque, assim como ocorreu com o profeta, ao nosso redor também encontram-se
carros de Deus e seus cavaleiros, de prontidão para conduzir-nos a estupendas e
magníficas vitórias.
Quando rompem as traves dos nossos olhos e
o cenário celestial se descortina diante de nós; podemos ver em todas as
circunstancias da vida, em cada acontecimento que nos ocorre – importantes ou
triviais, gigantescos ou pequeninos, alegres ou tristes – um carro, uma
oportunidade para nossa alma. Tudo depende do nosso modo de interpretar, da
nossa maneira de lidar e de tratar com cada problema que surge – a mais leve
dificuldade pode se tornar um peso esmagador, um fardo irremovível, uma
episódio traumático e deixar-nos em completo desespero; se assim o
considerarmos, e darmos a ele essa dimensão.
Cabe a nós mesmos optarmos, escolhermos o
que cada circunstancia será, que nível de influencia terá em nossa vida – tudo depende
não dos acontecimentos em si, mas de como o recebemos e interpretamos – o que
para um é simples e corriqueiro, para outro é complicado e capcioso. Se nos
deixarmos abater e permitirmos que nos esmaguem, tornam-se opressivos e bem
maiores do que verdadeiramente são – mas se diante das adversidades a
encararmos de frente com a disposição para vencer, iremos contorna-la e escala-la
usando-a como um carro de vitória que nos conduzirá ao triunfo para a glória do Nome do SENHOR.
Não há muito o que se possa fazer com o
cristão abatido, então o inimigo sempre procura induzir-nos ao desanimo,
desespero, sensação de impotência, sentimento de incapacidade, inadequação, entregamos
os pontos como se nada pudéssemos fazer, antes mesmo de tentarmos, e assim
assinamos nossa própria derrota. Precisamos urgentemente termos nossos olhos
espirituais bem abertos para entendermos melhor estes ataques do adversário
sobre nosso espírito e aprendermos como resistir a eles. O inimigo é sagaz, se
não consegue deslocar-nos da nossa posição, então procura consumir-nos,
desgastar-nos por um cerco prolongado, para que, por fim, pelo total
abatimento, silencie e emudeça o nosso grito de vitória.
"Ele falará contra o Altíssimo,
oprimirá os seus santos e tentará mudar os tempos e as leis. Os santos serão
entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e meio tempo.
Mas o tribunal o julgará, e o seu poder
será tirado e totalmente destruído para sempre. Então a soberania, o poder e a
grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão entregues nas mãos dos santos,
o povo do Altíssimo. O reino dele será um reino eterno, e todos os governantes
o adorarão e lhe obedecerão" (Daniel 7.25-27).
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