sexta-feira, 26 de maio de 2017

Olhos abertos


E Eliseu orou: "Senhor, abre os olhos dele para que veja".

                             2 Reis 6.17

Que estejamos constantemente orando desta mesma forma, por cada um de nós cristãos de um modo geral e específico; mesmo porque, assim como ocorreu com o profeta, ao nosso redor também encontram-se carros de Deus e seus cavaleiros, de prontidão para conduzir-nos a estupendas e magníficas vitórias.
Quando rompem as traves dos nossos olhos e o cenário celestial se descortina diante de nós; podemos ver em todas as circunstancias da vida, em cada acontecimento que nos ocorre – importantes ou triviais, gigantescos ou pequeninos, alegres ou tristes – um carro, uma oportunidade para nossa alma. Tudo depende do nosso modo de interpretar, da nossa maneira de lidar e de tratar com cada problema que surge – a mais leve dificuldade pode se tornar um peso esmagador, um fardo irremovível, uma episódio traumático e deixar-nos em completo desespero; se assim o considerarmos, e darmos a ele essa dimensão.
Cabe a nós mesmos optarmos, escolhermos o que cada circunstancia será, que nível de influencia terá em nossa vida – tudo depende não dos acontecimentos em si, mas de como o recebemos e interpretamos – o que para um é simples e corriqueiro, para outro é complicado e capcioso. Se nos deixarmos abater e permitirmos que nos esmaguem, tornam-se opressivos e bem maiores do que verdadeiramente são – mas se diante das adversidades a encararmos de frente com a disposição para vencer, iremos contorna-la e escala-la usando-a como um carro de vitória que nos conduzirá ao triunfo para a glória do Nome do SENHOR.
Não há muito o que se possa fazer com o cristão abatido, então o inimigo sempre procura induzir-nos ao desanimo, desespero, sensação de impotência, sentimento de incapacidade, inadequação, entregamos os pontos como se nada pudéssemos fazer, antes mesmo de tentarmos, e assim assinamos nossa própria derrota. Precisamos urgentemente termos nossos olhos espirituais bem abertos para entendermos melhor estes ataques do adversário sobre nosso espírito e aprendermos como resistir a eles. O inimigo é sagaz, se não consegue deslocar-nos da nossa posição, então procura consumir-nos, desgastar-nos por um cerco prolongado, para que, por fim, pelo total abatimento, silencie e emudeça o nosso grito de vitória.
"Ele falará contra o Altíssimo, oprimirá os seus santos e tentará mudar os tempos e as leis. Os santos serão entregues nas mãos dele por um tempo, tempos e meio tempo.

Mas o tribunal o julgará, e o seu poder será tirado e totalmente destruído para sempre. Então a soberania, o poder e a grandeza dos reinos debaixo de todo o céu serão entregues nas mãos dos santos, o povo do Altíssimo. O reino dele será um reino eterno, e todos os governantes o adorarão e lhe obedecerão" (Daniel 7.25-27).

Nenhum comentário:

Postar um comentário