sábado, 6 de maio de 2017

Nossos paradigmas


Que importa se alguns deles foram infiéis? A sua infidelidade anulará a fidelidade de Deus?

                                    Romanos 3.3

Tudo indica que nossas decepções, contrariedades, desilusões, frustrações, angústias e tristezas são frutos resultantes de nossa incredulidade. Nosso referencial, perspectiva, paradigma, a maneira pela qual entendemos, interpretamos, fazemos a leitura das nossas circunstancias é que dita o nosso ânimo.
Se partíssemos do pressuposto de que todo o passado está perdoado, que há suficiência inesgotável de poder para o presente, e que o futuro está repleto de esperança e possibilidades, como poderíamos expressar insatisfação e deixarmos de ser felizes?
"E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus", (Romanos 8.28).
Estes são fatos imutáveis, afirmativas incontestáveis, não podem ser alternadas nem alteradas com a oscilação do nosso humor ou entendimento, não falham diante da nossa incredulidade, nem mesmo quando por descuido e negligência ignoramos algumas promessas, elas permanecem firmes, inabaláveis, fixas e claras como a luz do dia – suas bases estão alicerçadas na Rocha imutável de Deus.
Não podemos nos desapontar, nem nos decepcionar quando a esperada resposta não vem, se por incredulidade vacilamos, por negligencia desconhecemos, ignoramos as promessas do SENHOR. Não que a fé faça jus ou mereça uma resposta, ou conquiste a resposta, ou de algum modo opere a resposta; mas simplesmente Deus requer o CRER como condição "sine qua non" para o RECEBER, e o Doador é Soberano para definir Seus próprios termos ao doar.
"Se creres verás a glória de Deus" (João 11.40).
Muitas vezes, na incredulidade questionamos: "como é que pode ser isto"? mas, a grande verdade é que o Deus a quem servimos é o grande Eu Sou, não há limites para o Seu agir, Ele é o Deus do Impossível – nada está fora, além do alcance da oração e da súplica, exceto o que está fora da expressa vontade Dele.
Fato é que ninguém realiza tanto em tão pouco tempo, como quando se ajoelha em contrita oração. A oração proferida com fé, acompanhada da súplica é sustentada, endossada e confirmada pelo poder de Deus – e quando em perfeita adoração e intimidade com o Espírito Santo proferimos essa oração verdadeira, a terra e o céu, o passado, presente e o futuro em uníssono dizem "amem" – este era o modelo de oração do nosso Mestre e SENHOR Jesus.
"E quando vocês orarem, não sejam como os hipócritas... Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está no secreto. Então seu Pai, que vê no secreto, o recompensará" (Mateus 6.5,6).

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