quarta-feira, 10 de maio de 2017

Esperar com paciente perseverança


Elias era humano como nós. Ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio.

                                        Tiago 5.17

Sem esmorecer, sem desanimar, devemos permanecer orando e esperando no SENHOR, até que ouçamos o rumor de abundante e copiosa chuva. Não precisamos ser comedidos, tímidos, nem limitados em nossas petições – há sem dúvidas, reservas suficientemente grandes de imensuráveis bênçãos para todos que ousadamente, corajosamente, com resignada e paciente perseverança esperarem até que venham obtê-las, e enquanto aguardam; procurar realizar e desempenhar tudo o que puderem e estiver ao alcance das mãos para fazer.
Logicamente não podemos criar ventos favoráveis ou coloca-lo em movimento, mas bem podemos ajustar as velas do nosso barco de modo a recebê-lo, e dele usufruir positivamente. Nem de longe podemos entender ou produzir a eletricidade, mas podemos dispor nossos fios pelos condutores por onde ela passa, podemos tocar nos interruptores e tomadas de maneira a beneficiar-nos dela. Não podemos avaliar, saber ou descobrir o que tenciona realizar o Espírito Santo de Deus, mas podemos nos disponibilizar ao SENHOR; respeitando Suas ordenanças, obedecendo Sua Palavra, seguindo Suas petições, de forma a permanecermos sob a constante influência do Seu mover poderoso.
O que foi feito das maravilhas dos remotos dias? Onde está o Deus Todo Poderoso dos dias de Elias? Certamente Ele está a espera que os Elias dos dias atuais O invoquem na mesma intensidade, devoção e intimidade que Elias invocava, orava, jejuava e buscava.
Os grandes ícones espirituais, os expressivos e maiores santos que já povoaram a terra, na Antiga ou Nova Dispensação, estavam num patamar dentro do nosso alcance – as mesmas perspectivas, possibilidades, forças espirituais disponíveis que contribuíram facilitando e proporcionando a eles os bravos e heroicos feitos espirituais, também estão ao nosso alcance. Basta que tenhamos o mesmo empenho, a mesma fé, esperança, disposição, o mesmo amor que eles dedicavam a Obra; alcançaremos os mesmos resultados, as mesmas maravilhas grandiosas como as contempladas no passado.
A intensa e contrita oração em nossos lábios santificados e purificados pelo Espírito Santo, será tão poderosa que produzirá chuvas copiosas, abundantes e graciosas e fará descer fogo do Céu, como foi a oração realizada pelos lábios de Elias naquele tempo – basta apenas que tenhamos a mesma entrega, dedicação e perfeita convicção de fé como a dele; mesmo porque:

"Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a terra" (Tiago 5.17).

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