sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Vencendo a preocupação


Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não tem vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja a sua vida?
Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem.
Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais a vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: Que vamos comer? Ou que vamos beber? Ou que vamos vestir? Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.


                               Mateus 6.25-34


Um dos ataques mais ferrenhos do inimigo é contra a nossa mente, através da preocupação. Situações reais e imaginárias golpeiam os nossos pensamentos continuamente, enquanto a pressão e o estresse nos sobrevêm de todos os lados, tentando desencorajar-nos e derrotar-nos.
No texto em estudo, Jesus ordena que abandonemos as preocupações, insiste em que nos lembremos de que o Pai é fiel em suprir todas as nossas necessidades (v. 30), nos garante que Deus sabe do que precisamos, antes mesmo que lhe peçamos e que, portanto, não ha motivo para preocupação (v. 32). Ele explica também que existe um propósito mais elevado, o qual devemos buscar, ao invés de apenas desejar ver as nossas necessidades satisfeitas. Assim, atrairemos bênçãos sobre a nossa vida e veremos soluções para os nossos problemas. Isso se da pela intervenção sobrenatural de Deus a nosso favor. Se assim agirmos, diz Jesus, as nossas necessidades se tornam cuidado de DEUS, "e todas essas coisas (aquilo de que precisamos) nos serão acrescentadas" (v. 33).
Quando desejamos que, por intermédio de Cristo, a justiça de Deus reflita em nossas palavras e atitudes; quando nos dedicamos a fazer a vontade do Senhor ao invés da nossa; quando desejamos cumprir o plano divino antes de satisfazer os nossos desejos; quando o nosso principal objetivo é buscar o Reino de Deus, então as preocupações deixam de prender-nos e controlar-nos. Assim, o Senhor tem liberdade para agir e suprir todas as nossas necessidades.

Enquanto tentamos resistir à preocupação no campo de batalha de nossa mente, o inimigo trabalha para nos fazer retornar ao antigo hábito de olhar para as circunstancias. Por isso temos de tomar uma decisão. É preciso decidir se iremos resistir no poder de Deus e em nome de Jesus, deixando que o Espírito Santo permeie os nossos pensamentos, ou se iremos recusar-nos a guerrear no Espírito, permitindo que a preocupação ocupe a nossa mente para sempre. Deus nos dá liberdade de escolha, e também nos dá poder para resistir. Jesus já supriu todas as nossas necessidades na cruz do Calvário, cabe agora a nos, deixar o Espírito Santo livre para retirar as nossas preocupações e substituí-las com a Presença de Deus e a plenitude da vida em seu Reino.

Nenhum comentário:

Postar um comentário