quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O que nos motiva ofertar a Deus?


Tenham o cuidado de não praticar suas obras de justiça diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial. Portanto, quando você der esmola, não anuncie isso com trombetas, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem honrados pelos outros. Eu lhes garanto que eles já receberam sua plena recompensa. Mas quando você der esmola, que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo. E seu Pai, que vê o que é feito em segredo, o recompensará.

                                    Mateus 6.1-4


No Sermão do Monte, Jesus adverte-nos de que, se ofertamos com a motivação errada, para obter louvor e reconhecimento humanos, perdemos a recompensa que vem do Pai.
COMO e POR QUE ofertamos a Deus é tão importante quanto O QUE ofertamos! Não devemos contribuir para ser visto pelos homens, mas fazê-lo secretamente, e Deus nos recompensará.
Se trouxermos a nossa oferta com a motivação pura, independentemente do valor, Deus a aceitará e nos recompensará. Nossos dízimos e nossas ofertas são santos para Deus. Se a nossa motivação for pura, a nossa oferta também o será. O Senhor deseja que contribuamos como um ato de adoração a Ele, com amor, e não por dever ou porque nos sintamos pressionados a ofertar.
O apóstolo Paulo recomendou aos coríntios: "Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria" (2 Coríntios 9.7). Se não conseguimos dar a nossa oferta com alegria e disposição, é melhor não dar! Não importa a quantia, podemos ofertar um milhão de reais. Entretanto, se a nossa atitude não for motivada por amor, Deus não aceitará o dinheiro, e isso de nada nos aproveita.
Paulo disse: "Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me valerá" (1 Coríntios 13.3).
Quando entregamos a oferta, Deus examina o nosso coração, e não a quantia. Ele enxerga o nosso íntimo e sabe se o nosso intuito é adorá-Lo ou se alimentamos o desejo de obter o reconhecimento ou o louvor dos homens.
No texto em estudo, Jesus ensina-nos a não agir como os hipócritas, que dão a sua oferta para serem vistos e para receberem louvor humano. Em vez disso, a nossa motivação deve ser glorificar a Deus. Cristo instrui-nos a contribuir secretamente, sem chamar a atenção. Ele aconselha que, quando fizermos alguma contribuição, "que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita, de forma que você preste a sua ajuda em segredo". (V. 3,4).
A Igreja de Cristo precisa melhorar nessa área! Muitos cristãos entregam as suas ofertas para ajudar a congregação, os projetos evangelísticos e missionários, os pobres e necessitados. Entretanto, estão buscando louvor e reconhecimento humanos. Se não for citado publicamente ou não vir o seu nome em alguma placa, ficam irritados e param de contribuir.
Há cristãos que contribuem para conseguir uma posição privilegiada na igreja ou na organização que sustentam. Em troca de suas ofertas, esperam tratamento preferencial. Desejam que todos os reconheçam como contribuintes importantes. Trazem grandes somas, para impressionar os líderes eclesiásticos e conquistar uma posição de destaque.
Jesus deixou bem claro que quem contribui com essa motivação alcança apenas uma recompensa terrena — o louvor e o reconhecimento humanos que buscam. No entanto, perdem o galardão celestial. Tudo que aproveitam é a homenagem que recebem aqui.
Muitos cristãos ofertam apenas por motivos egoístas. A única razão de contribuírem com Deus é o desejo de receber mais em troca e satisfazer os próprios desejos carnais e egoístas. Eles dão para conseguir algo em troca, tentam barganhar com Deus.
Deus deseja que as nossas ofertas sejam dadas com liberalidade e com fé, para que as nossas necessidades sejam satisfeitas. A principal motivação da contribuição deve ser o nosso amor a Deus. Devemos trazer as ofertas em adoração e louvor, agradecidos por quem Deus é e pelo que tem feito por nós, movidos pelo simples desejo de contribuir com a obra de Deus, para que mais almas sejam alcançadas e salvas da perdição eterna.
Jesus revelou uma nova dimensão, vertente para o ato de ofertar: de forma ilimitada e não egoísta. Isso implica ajudar as pessoas sem buscar algo em troca, sem visar retorno e dar a quem não pode retribuir a nossa bondade.
"Dê a quem lhe pede, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe algo emprestado" (Mateus 5.42).

"Quando der um banquete, convide os pobres, os aleijados, os mancos, e os cegos. Feliz será você, porque estes não têm como retribuir. A sua recompensa virá na ressurreição dos justos" (Lucas 14.13,14).

Nenhum comentário:

Postar um comentário