Se alguém não permanecer em mim, será como
o ramo que é jogado fora e seca. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e
queimados.
João 15.6
Conta-se que há muitos anos, um velho
professor alemão cuja vida sempre impressionara surpreendentemente a todos os
seus alunos. E todos nutriam imensa curiosidade sobre qual intrigante segredo,
guardava a vida singular daquele idoso homem.
Então, um aluno escondeu-se no escritório
onde habitualmente o professor ficava horas a fio, durante a noite antes de se
recolher aos seus aposentos.
Já era tarde quando o professor chegou... Havia
nele um aparente cansaço, mas sentou-se, acomodando-se em sua poltrona e permaneceu
por uma hora lendo a Bíblia. Depois curvou a fronte, numa atitude de submissão
e reverência, e passou um grande período numa oração silenciosa, contemplativa,
meditativa; talvez degustando e ruminando as porções de tudo o que havia lido
há pouco. Finalmente, fechando o Livro dos livros, ele diz audivelmente:
-“Bem, SENHOR Jesus, a chama permanece
acesa, nossa velha amizade continua como sempre”!
Talvez esse velho professor tenha morrido
desconhecendo o legado e exemplo que deixou àquela turma, mas certamente o céu
que tem tudo registrado o premiará, mesmo porque não há maior tesouro ou
herança que podemos deixar aos nossos pupilos, do que leva-los a conhecer a
Deus e prosseguir em conhecê-Lo porque nisto consiste a glória do homem, e isto
é o melhor que se pode obter na vida; e todos nós deveríamos a exemplo do idoso
professor alemão, esmerarmos por manter acesa a chama e nutrirmos a velha
amizade com nosso Mestre e SENHOR.
"Se vocês permanecerem em mim, e as
minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será
concedido" (João 15.7).
A realidade da presença de Jesus em nossa
vida é resultante da oração, comunhão, intimidade que diariamente temos com
Ele, a dedicação pessoal no estudo da Palavra de Deus, de modo devocional e
entranhável.
"Como o Pai me amou, assim eu os amei;
permaneçam no meu amor" (João 15.9).
Certamente o SENHOR se torna mais real e presente
ao que persiste em cultivar, nutrir e manter acesa a chama da Sua doce Presença.
"Eu os tenho chamado amigos"
(João 15.15).
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