quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Então, por quê?


Graças ao grande amor do Senhor é que não somos consumidos, pois as suas misericórdias são inesgotáveis.

                             Lamentações 3.22

Se Deus é bom, então por que sofremos tanto? Se Ele nos ama, então por que permite tantas dores e sofrimentos?
Embora as circunstâncias e os cenários se modifiquem, as perguntas são imutáveis.
Elas são formuladas sempre que um aparentemente justo sofre algum dano, enquanto o injusto visivelmente leva a melhor. Toda vez que alguém dá um passo na direção correta e cai no abismo; sempre que uma pessoa faz o bem, mas colhe maus resultados ou é malograda no final... As perguntas não se calam, caem como chuva de verão.
"Puxa!!! Se Deus está de lá olhando para este mundo, então por que"?
"O que plantei de mal para colher isto"? "Que mal eu fiz, afinal"?
"Por que o justo tem sempre que ser perseguido neste mundo"?
Será que Deus às vezes, cruza os braços e nos deixa à deriva? Por que será que há ocasiões em que Ele escolhe nada fazer a respeito? Às vezes, mesmo nós gritando a plenos pulmões, Ele simplesmente opta por manter Seu silencio.
Quantos de nós, vezes sem contas pedimos um cônjuge, mas ainda permanecemos solitários? Ou pedimos e rogamos por uma aljava repleta de filhos, mas o nosso ventre permanece estéril... Pedimos a cura, assim como Paulo que queria se livrar do espinho na carne, mas a dor ainda está latejando... Não pensemos nós que Deus não está ouvindo, Ele ouve perfeitamente todos os gemidos emitidos aqui na terra, sabe distintamente distinguir o som de cada um de nós.
"Será que quem fez o ouvido não ouve? Será que quem formou o olho não vê"? (Salmos 94.9).
Ele está exatamente atendendo pedidos que ainda nem formulamos, aliás, como poderemos ser mais que vencedores se não vierem as lutas? Como poderemos ser aprovados se não vierem as provas?
Lembramos porém que:
"Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Romanos 8.28).

"Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno" (2 Coríntios 4.16-18).

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