Nossos talentos

Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza.

                         Salmos 139.14

No século XVII houve um exímio artesão de violinos chamado Antonio Stradivari, seu nome na forma latina “Stradivarius” é sinônimo de primor e qualidade. Ele afirmava que fabricar um violino de baixa qualidade, seria o mesmo que roubar a Deus, pois o dom era um investimento de Deus, e portanto, Ele esperava o melhor de tal investimento, e o talentoso artesão não estava enganado, mesmo porque nenhum outro se equiparava a ele em tal quesito.

Do mesmo modo, há algumas coisas específicas que somente cada um de nós tem condições de realizar, de desempenhar; nenhuma outra pessoas pode fazer igual, nem de longe se equiparar. De repente pode ser o zelo com os cuidados domésticos, as vezes a forma de transmitir nosso conhecimento a outros, a maneira e a facilidade com que cozinhamos, com que educamos, com que edificamos em construções civis, ou como aconselhamos e motivamos alguém desanimado, ou mesmo como ouvimos e temos atenção com o nosso próximo... Existem infinidades de afazeres corriqueiros que só nós individualmente, podemos dar conta.

E sem sombra de dúvidas, estamos vivos exatamente para realiza-los; nesta imensa sinfonia, nesta orquestração que denominamos “vida”, somos responsáveis por um instrumento musical e uma canção a executar. E, sendo para o SENHOR, devemos desempenhar de forma mais excelente esta melodia.

Portanto, seja qual for o talento, o dom que o Criador investiu em nós - um mestre, um gari, craque de futebol, violinista, um empresário, uma dona de casa, um chefe de cozinha, pais exemplares... Jamais podemos negligenciar, esquecermos de que Ele investiu em nossas vidas para que através dela, outras vidas sejam alcançadas pelo amor divino, não enterremos os nossos talentos!

"Vocês são uma carta de Cristo, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos. Tal é a confiança que temos diante de Deus, por meio de Cristo. Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica" (2 Coríntios 3.3,4,6).