domingo, 12 de outubro de 2014

Reter o que é de Deus conduz à derrota

“Por isso, tenham cuidado para não serem enganados e levados a desviar-se para adorar outros deuses e a prostrar-se perante eles. Caso contrário, a ira do SENHOR se acenderá contra vocês e ele fechará o céu para que não chova e para que a terra nada produza, e assim vocês logo desaparecerão da boa terra que o SENHOR lhes está dando.”
                              
                                     Deuteronômio 11.16,17

Uma das armas de Satanás para levar os cristãos a um ciclo de dívidas e pobreza é fazê-los esquecer de Deus e de suas promessas de provisão sobrenatural. Quando procuramos descobrir a causa básica da atitude de muitos cristãos, que não devolvem mais dízimo nem ofertas a Deus, o resultado é um só: eles se esqueceram de Deus e afastaram Dele o coração para seguir os próprios desejos e  apelos da carne.
Deus prometeu aos filhos de Israel que, enquanto o amassem, servissem e obedecessem de todo o coração, eles viveriam sob o "céu aberto", e Ele derramaria bênçãos sobre eles e os faria prosperar. Enviaria chuva às plantações, e eles desfrutariam provisão total.
No versículo 16, Deus lança uma advertência: "Tenham cuidado para não serem enganados e levados a desviar-se para adorar outros deuses e a prostrar-se perante eles".
Os filhos de Israel esqueceram-se dessa advertência e do próprio Deus, se não houvesse esse perigo, Ele não os alertaria. Esqueceram-se de suas promessas, e o coração deles se afastou de Deus. Pararam de devolver o dízimo e as ofertas, e começaram a adorar deuses de madeira e de pedra. Como resultado, passaram a viver sob o céu fechado. Deus fechou o céu. Em vez de colher a abundância e a prosperidade que o SENHOR prometera, experimentaram a fome e a pobreza, a vergonha, humilhação e derrota.
O objetivo de Satanás é fazer-nos esquecer de Deus, duvidar do seu amor e de sua provisão. Quando enfrentamos dificuldades financeiras, o inimigo trabalha para que nos esqueçamos das promessas de Deus e de sua fidelidade. O diabo quer que duvidemos das promessas e das profecias divinas de modo que não tenhamos nossas necessidades supridas, a escassez, a miséria, mina os recursos também da Obra de Deus, da propagação da Palavra, do Evangelismo...
Há ocasiões em que Deus permite que passemos por águas profundas — graves dificuldades financeiras — para provar-nos e mostrar-nos o que está realmente em nosso coração, para nos ensinar e nos fazer crescer.
A pior atitude que podemos ter ao enfrentar escassez financeira é afastarmos de Deus e pararmos de devolver o dízimo e as ofertas. É exatamente o que Satanás deseja é a ocasião que ele necessita para nos vencer. Reter o que é de Deus leva-nos a derrota e a viver sob um céu fechado.
Deus recomendou aos filhos de Israel que não se esquecessem de que Ele os livrara do cativeiro do Egito e os guiara pelo deserto. Ele disse: "Lembrem-se de como o SENHOR, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções..." (Deuteronômio 8.2).
Deus, na verdade, estava dizendo: "Eu humilhei vocês. Permiti que sofressem fome". Mas depois Ele disse: "Quando o fiz, alimentei-os com maná. Não os deixei com fome. Alimentei-os sobrenaturalmente com o maná. Não se esqueçam! Todos os dias eu os alimentei sobrenaturalmente pela obra de minha mão. Não se esqueçam disso!". Queria que aprendessem a confiar só Nele.
Quando enfrentamos problemas financeiros, Deus não quer que olhemos para a direita, para a esquerda nem para o próprio braço. Ele deseja que nos recordemos da fidelidade Dele, que rememoremos todas as vezes em que Ele nos socorreu, suprindo as nossas necessidades.
Ele quer que nessas ocasiões, fiquemos firmes na Palavra e ajamos com base em suas promessas, não que sejamos levados pelas circunstâncias, não que entremos em desespero ou pânico; mas que o glorifiquemos confiantes no agir Dele.
Para obtermos a vitória que Deus planejou para nos, a Palavra deve fazer parte de nossa vida de modo que, independentemente de quão desesperadoras sejam as circunstâncias, nos apeguemos a ela e continuemos a crer e a confiar que Deus cumprirá as suas promessas e suprirá as nossas necessidades.
Deus avisou os filhos de Israel que FICASSEM ATENTOS, QUE NÃO ESQUECESSEM DELE, e que guardassem a Palavra no coração até que tudo que lhes saísse da boca fosse a Palavra!
"Gravem estas minhas palavras no seu coração (mente) e em (todo o) seu ser. Amarrem-nas como sinal nas mãos e prendam-nas na testa. Ensinem-nas aos seus filhos, conversando a respeito delas quando estiverem sentados em casa e quando estiverem andando pelo caminho, quando se deitarem e quando se levantarem" (v. 18,19 TAB).
Em momento algum podemos nos esquecer de Deus, da sua provisão sobrenatural, nem da sua Palavra! Coloquemos a Palavra em nosso coração e recusemos a deixar as promessas Dele!
Talvez estejamos enfrentando as maiores dificuldades, adversidades e problemas financeiros. Não desistamos! Não vamos ceder aos apelos das circunstâncias, não vamos retroceder, esquecendo de Deus, ou retendo o dízimo ou as ofertas.
Quando deixamos de ofertar a Deus, nos esquecemos de que é Ele quem nos abençoa e de que não foi nosso esforço que nos prosperou. Mantenhamos a mente fixa em Deus e em sua Palavra! Não nos esqueçamos das profecias!
Medo, incredulidade e esquecimento são estratégias que Satanás usa para manter-nos na escravidão financeira.

Em vez de fixarmos os olhos na imensidão dos problemas financeiros, na necessidade ou nos recursos limitados do homem e ficarmos lamentando a situação, fixemos na Palavra! Não falemos da necessidade, falemos da provisão de Deus! Continuemos a falar e a tomar posse do que está na Palavra em todas as circunstancias que enfrentarmos! Certamente grande é o livramento do SENHOR sobre a vida do seu povo!

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