Quando
virmos ao SENHOR Jesus, o que contemplaremos?
Indubitavelmente veremos
o sacerdote perfeito. “Um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de
uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro” (Apocalipse 1.13).
Os
primeiros leitores desta Palavra conheciam o significado do manto e do cinto.
Jesus usa as vestes de um sacerdote. Um sacerdote apresenta o povo a Deus, e
Deus ao povo.
Conhecemos
outros sacerdotes, outros passaram por nossas vidas, clérigos ou não, que
procuraram conduzir-nos a Deus. Mas eles também precisavam de um sacerdote.
Alguns precisavam mais que nos mesmos. Eles, como nós, eram pecadores e
dependentes da graça e misericórdia do SENHOR. Não é assim com Jesus. “Porque
nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos
pescadores e feito mais sublime do que os céus” (Hebreus 7.26).
Jesus
é o sacerdote perfeito. Ele é também puro e purificador: “E a sua cabeça e
cabelos eram brancos como lã branca, como a neve, e os olhos, como chama de
fogo” (Apocalipse 1.14).
Como
seria uma pessoa que nunca pecou? Se nenhuma preocupação lhe enrugasse a testa,
e ira alguma lhe desestabilizasse e sombreasse os olhos? Se amargura alguma lhe
enrijecesse os lábios, e nenhum egoísmo lhe tirasse o sorriso? Se uma pessoa
nunca houvesse sucumbido ao pecado, como se pareceria? Todos saberemos quando
fitarmos a Jesus. O varão a quem João viu naquele domingo, na ilha de Patmos,
era absolutamente imaculado. Ele se recordou da lã virgem da ovelha, e da neve
intocada no inverno.
E
João lembrou-se também do fogo. Outros avistaram a sarça ardente, a chama no
altar, a fornalha a arder, ou as carruagens de fogo, mas João viu os olhos de
fogo. E naqueles olhos contemplou a chama purificadora, que haveria de queimar,
aniquilar a bactéria do pecado, libertar e purificar a alma de todos os que
crerem e se achegarem a Ele. É impossível estarmos com Ele sem usufruirmos e
exalarmos seu perfume, sua luz, seus dons, dádivas, virtudes e favores que
atrai ou repele, dependendo do quanto adentramos e mergulhamos nesta busca e
neste conhecimento:
“...por
nosso intermédio exala em todo lugar a fragrância do seu conhecimento;
...porque
para Deus somos o aroma de Cristo entre os que estão sendo salvos e os que
estão perecendo.
Para
estes somos cheiro de morte; para aqueles fragrância de vida” (2 Coríntios
2.14-16).
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