quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Fidelidade a Deus para obter sua total provisão

Mas procurarão o local que o SENHOR, o seu Deus, escolher dentre todas as tribos para ali pôr o seu Nome e a sua habitação. Para lá vocês deverão ir e levar holocaustos e sacrifícios, dízimos e dádivas especiais, o que em voto tiverem prometido, as suas ofertas voluntárias e a primeira cria de todos os rebanhos.
Ali, na presença do Senhor, o seu Deus, vocês e suas famílias comerão e se alegrarão com tudo o que tiverem feito, pois o SENHOR, o seu Deus, os terá abençoado.
Vocês não agirão como estamos agindo aqui, cada um fazendo o que bem entende, pois ainda não chegaram ao lugar de descanso e à herança que o SENHOR, o seu Deus, lhes está dando.

                         Deuteronômio 12.5-9

PROSPERIDADE, BENÇÃO E ABUNDÂNCIA faziam parte da aliança entre Deus e Israel. Entretanto, o cumprimento dessas promessas baseava-se em uma única coisa: que os israelitas guardassem a aliança com Deus pela fidelidade e obediência a todos os mandamentos.
A conquista das prometidas bênçãos de Deus é pela fidelidade — só estreitarmos nosso relacionamento com Ele, vivermos em obediência e alinharmos a nossa vida com a Palavra; tudo que necessitamos está em Suas Mãos, nada ocorre sem o Seu querer, se nos agradarmos Dele, certamente todos os nossos sonhos serão satisfeitos.
Muitos cristãos pensam que podem levar uma vida cristã, seguindo os desejos carnais, um pé no mundo outro na igreja, e ainda assim experimentar as promessas de Deus.
A verdade é que jamais nos apossaremos das promessas de Deus; a menos que mantivermos um forte e íntimo relacionamento com Cristo. Jesus disse: "Se vocês permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será concedido" (João 15.7). Só quando permanecemos em Cristo e Sua Palavra em nós, transformando e renovando a nossa mente, é que podemos pedir o que quisermos, e nos será concedido! Só vivendo em comunhão contínua com Cristo e sendo fiel a Ele seremos capazes de receber as bênçãos de Deus.
Moisés disse aos israelitas que não haveria pobres em Israel porque as bênçãos de Deus estariam sobre eles — SE ouvissem a Deus e obedecessem fielmente aos mandamentos que Ele lhes dera (Deuteronômio 15.4,5).
Deus prometeu “abençoá-los e multiplicá-los mais que a todas as nações, remover TODAS AS ENFERMIDADES do meio deles”  (Deuteronômio 7.13-15); “expulsar todas as nações de diante deles, Todo lugar onde vocês puserem os pés será de vocês”  (Deuteronômio 11.23-24).
Todas essas bênçãos, e muito mais, Deus prometeu derramar sobre o seu povo, se fossem fieis a Ele e guardassem os seus mandamentos. A fidelidade era a chave para andar sob a provisão sobrenatural, porém se Israel não fosse fiel, viveria debaixo de maldição, como Deus advertiu.
Uma parte importante da aliança eram as ofertas, que deviam ser oferecidas de acordo com as instruções de Deus. No deserto, o Senhor entregou-lhes mandamentos relativos aos vários tipos de ofertas, explicando como e onde oferecê-los.
Os israelitas não podiam contribuir como bem quisessem. Deus disse que ia escolher um lugar onde colocaria o seu Nome e ali faria a sua habitação. Ali os encontraria, e eles levariam até Ele o dízimo e as ofertas. Por meio dos sacrifícios e das ofertas, eles poderiam aproximar-se de Deus e ter comunhão com Ele.
ELE disse: "Então, para o lugar que o SENHOR, o seu Deus, escolher como habitação do seu Nome, vocês levarão tudo o que eu lhes ordenar: holocaustos e sacrifícios, dízimos e dádivas especiais e tudo o que tiverem prometido em voto ao SENHOR" (Deuteronômio 12.11).
A apresentação do dízimo e das ofertas não era para ser uma ocasião solene, mas um tempo de grande júbilo diante do Senhor com a família, os servos e todos os parentes!
No local que escolheu para fazer a sua habitação, Deus ordenou aos israelitas que edificassem um altar para oferecer os sacrifícios. Foi nesse altar santo que o SENHOR se encontrou com eles e recebeu o dízimo e as ofertas. O altar era o local de sacrifício, onde Deus escolheu para se encontrar com o seu povo.
Nesse lugar, Ele falava, e o seu propósito e os seus planos eram recebidos com compromisso, com temor, tremor e seriedade.
Quando levamos o dízimo e as ofertas ao altar, esse deve ser um momento de comunhão e de amizade, pois entramos na presença de Deus e o adoramos. Deve ser um momento de grande júbilo e gratidão pela abundância que Ele nos proporciona.
O povo de Israel não tinha uma fórmula para suprir as próprias necessidades, eles mantinham um relacionamento estreito com o Deus Todo-Poderoso!
Nesse relacionamento, não ocorria absolutamente medo da necessidade ou qualquer insegurança. Enquanto os israelitas mantivessem fiéis e obedientes a Deus na contribuição e na guarda dos mandamentos, Deus faria exatamente o que havia prometido, eles sabiam disso, CRIAM e AGIAM com base na promessa de Deus.
Não havia medo do fracasso na colheita, ou da seca, ou escassez, ou fome. Não viviam com medo, mas se alegravam diante de Deus pela abundante provisão, pelo cuidado e zelo Dele.

Esse é o relacionamento que Deus deseja que tenhamos com Ele, que o adoremos com o dízimo e com nossas ofertas, confiando plenamente e nos entregando aos seus ternos cuidados de Pai e Provedor.

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