Quando
teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei
levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá das tuas
entranhas, e estabelecerei o seu reino.
2 Samuel 7.12
Esta
Aliança (2 Samuel 7.4-17) trás três promessas a Davi:
1) Possessão eterna da
terra (v. 10);
2) Uma dinastia eterna
(vs 11,16);
3) Um reino eterno (vs
13,16).
É
predito o nascimento de Salomão (v. 12), o filho de Davi que seria o seu
sucessor; seu principal papel é estabelecer o trono do reino de Davi para
sempre (v.13). Seu trono continua , muito embora sua semente tenha sido amaldiçoada
na pessoa de Jeconias (ou Conias), que era o rei no momento em que a nação foi
levada cativa para a Babilônia.
Jeremias
profetizou que ninguém que fosse descendente de Davi através de Jeconias sentaria
no trono de Davi (Jeremias 22.24-30).
José,
o pai legal mais não físico de Jesus, era da linhagem de Davi através de
Jeconias (Mateus 1.1-17). Entretanto, Davi teve outro filho, Natã, cuja
descendência não estava amaldiçoada. Maria, a mãe física de Jesus, tem
ascendência na casa de Davi através de Natã (Lucas 3.23-38).
Observe
o cuidado e o ponto a que Deus chega para manter sua Palavra e preservar sua
autenticidade. O nascimento virginal era absolutamente essencial, não apenas para
assegurar a condição de livre de pecado de Jesus, mas também para cumprir a
aliança com Davi. Jesus recebe o “direito de sangue” ao trono de Davi através de
sua mãe terrena, Maria, e seu “direito legal” ao trono de Davi através de seu
pai adotivo terreno, José. O nascimento virginal garante que um dos descendentes
de Davi se sente no trono de Davi e reine para sempre e, ao mesmo tempo,
preserva intactas a maldição e a restrição à linhagem dos descendentes de
Jeconias.
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