sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

A firmeza de Cristo

 

Estando angustiado, ele orou ainda mais intensamente; e o seu suor era como gotas de sangue que caíam no chão.


                                          Lucas 22.44


O que manteve o Mestre Jesus firme, convicto, enquanto Ele orava na iminência de Sua morte, no Jardim do Getsêmani?!

Se bem analisarmos, não havia muito para encorajá-Lo: atravessaria Seu pior momento terreno, no entanto, Seus discípulos tranquilamente cochilavam, se esforçando para não dormir. Ele estava consciente da aproximação dos Seus algozes, da traição de Judas, do abandono dos Seus discípulos, da negação de Pedro, bem como os açoites, bofetadas, coroa de espinho, cuspidas, da vergonha pública que seria exposto, e de todo sofrimento que O aguardava na cruz.

A carta aos Hebreus nos relata que algo divino mantinha Cristo firme. Como está escrito: "Ele, pela alegria que Lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e assentou-Se à direita do trono de Deus" (Hebreus 12.2).

A Sua convicta firmeza era proveniente da alegria divina que estava diante Dele. Sim, Ele contou a parábola de um pastor que tinha uma ovelha que fora extraviada, e foi procurá-la e a encontrou, ficando muito alegre com isso. Então Jesus disse: "Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende" (Lucas 15.10). Numa outra parábola disse que o Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo (Mateus 13.44). Quando um homem o encontra, ele o esconde de novo. Então, em sua alegria, ele vai, vende tudo o que tem, e compra aquele campo.

Nós somos como as ovelhas que se desviaram e o tesouro escondido num campo, somos a alegria pela qual Cristo escolheu sofrer e morrer. Portanto, podemos nos juntar em coro, com o apóstolo Paulo e dizer: "A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e Se entregou por mim" (Gálatas 2.20).




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