quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O propósito divino em cada circunstância



O que eu faço, tu não o sabes agora; mas depois o entenderás...
                                             

                                 João 13.7


Em nossa experiência diária, na maioria das vezes é difícil e tremendamente complicado determinar a fonte das nossas adversidades. Sem dúvida alguma, aquelas lutas relacionadas ao nosso pecado pessoal, as tentações em que falhamos, cedemos e somos vencidos, são bem mais fáceis de identificar. Mas, além dessas, as coisas já tendem a tornarem-se tensas e complicadas.
É certo que não queremos atribuir ao inimigo, nem repreendê-lo por algo, que tem o agir de Deus como pano de fundo. Também não desejamos fazer “papel de trouxa”, simplesmente nos acomodar, sorrir graciosamente e suportar uma situação adversa, se há algo, alguma atitude ou postura que podemos adotar para acabar de vez e solucionar o sofrimento que nos aflige.
Muitos de nós cultivamos o hábito de orar para que o SENHOR nos forneça pistas, indicações do motivo dos nossos sofrimentos, em cada tribulação que enfrentamos. Mas, verdade é que este tipo de oração raramente é respondida – pois há um tema mais profundo e importante em jogo.
Sim, bem mais imprescindível que detectarmos a fonte da adversidade é a nossa resposta a ela. Pois a luta, independentemente de sua origem, é a ferramenta divina mais eficaz para aprofundar-nos e amadurecer-nos na fé e no compromisso com Ele. Mesmo porque, para Ele é muito simples e elementar transformar nossas lutas, adversidades e dissabores em regozijo e motivo de louvor. Portanto, as áreas em que encontramos mais dificuldades, onde somos mais limitados, é exatamente onde Deus mais trabalha e trata. Vale lembrar que um ferimento para ser tratado, tem que ser limpo, livre e isento de todos os resquícios de contaminação.
É exatamente o nosso modo de reagir diante das contrariedades, lutas e adversidades que determinam o grau do nosso amadurecimento espiritual – é bem por aí que o SENHOR seleciona e distribui as tarefas e ordenanças, separa os que estão aptos e os que ainda necessitam mais treinamento.
Por mais que indaguemos e tentemos entender os "porquês", eles não são relevantes. A real indagação que nos compete fazer é: “Como devemos reagir – como podemos responder”? Sim, pois se passamos muito tempo tentando equacionar, achar uma reposta ao “por quê”? dos problemas que nos acometem, corremos o sério risco de perder o que Deus quer realmente nos ensinar através daquela lição.
"Não foram vocês que me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro do faraó, e me fez administrador de todo o palácio e governador de todo o Egito" (Gênesis 45.8).
"Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos" (Gênesis 50.20).

"Eu sou Deus, e não há nenhum como eu. Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me agrada" (Isaías 46.9,10).

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