O que eu faço, tu não o
sabes agora; mas depois o entenderás...
João 13.7
Em nossa experiência
diária, na maioria das vezes é difícil e tremendamente complicado determinar a
fonte das nossas adversidades. Sem dúvida alguma, aquelas lutas relacionadas ao
nosso pecado pessoal, as tentações em que falhamos, cedemos e somos vencidos,
são bem mais fáceis de identificar. Mas, além dessas, as coisas já tendem a
tornarem-se tensas e complicadas.
É certo que não queremos
atribuir ao inimigo, nem repreendê-lo por algo, que tem o agir de Deus como
pano de fundo. Também não desejamos fazer “papel de trouxa”, simplesmente nos
acomodar, sorrir graciosamente e suportar uma situação adversa, se há algo, alguma
atitude ou postura que podemos adotar para acabar de vez e solucionar o
sofrimento que nos aflige.
Muitos de nós cultivamos o
hábito de orar para que o SENHOR nos forneça pistas, indicações do motivo dos
nossos sofrimentos, em cada tribulação que enfrentamos. Mas, verdade é que este
tipo de oração raramente é respondida – pois há um tema mais profundo e
importante em jogo.
Sim, bem mais imprescindível
que detectarmos a fonte da adversidade é a nossa resposta a ela. Pois a luta,
independentemente de sua origem, é a ferramenta divina mais eficaz para
aprofundar-nos e amadurecer-nos na fé e no compromisso com Ele. Mesmo porque,
para Ele é muito simples e elementar transformar nossas lutas, adversidades e
dissabores em regozijo e motivo de louvor. Portanto, as áreas em que
encontramos mais dificuldades, onde somos mais limitados, é exatamente onde
Deus mais trabalha e trata. Vale lembrar que um ferimento para ser tratado, tem
que ser limpo, livre e isento de todos os resquícios de contaminação.
É exatamente o nosso modo
de reagir diante das contrariedades, lutas e adversidades que determinam o grau
do nosso amadurecimento espiritual – é bem por aí que o SENHOR seleciona e
distribui as tarefas e ordenanças, separa os que estão aptos e os que ainda
necessitam mais treinamento.
Por mais que indaguemos e
tentemos entender os "porquês", eles não são relevantes. A real
indagação que nos compete fazer é: “Como devemos reagir – como podemos
responder”? Sim, pois se passamos muito tempo tentando equacionar, achar uma
reposta ao “por quê”? dos problemas que nos acometem, corremos o sério risco de
perder o que Deus quer realmente nos ensinar através daquela lição.
"Não foram vocês que
me mandaram para cá, mas sim o próprio Deus. Ele me tornou ministro do faraó, e
me fez administrador de todo o palácio e governador de todo o Egito"
(Gênesis 45.8).
"Vocês planejaram o
mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida
de muitos" (Gênesis 50.20).
"Eu sou Deus, e não
há nenhum como eu. Desde o início faço conhecido o fim, desde tempos remotos, o
que ainda virá. Digo: Meu propósito ficará de pé, e farei tudo o que me
agrada" (Isaías 46.9,10).
Nenhum comentário:
Postar um comentário