Peçam, e lhes será dado; busquem, e
encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta.
Mateus 7.7
Voltem e relatem a João, o que aqui
presenciaram e ouviram: "os
cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem;
os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mateus
11.5).
Foi assim que o Mestre respondeu à pergunta
aflita e angustiante de João Batista, que aguardava em desespero dentro de um
calabouço, onde certamente já colocava em xeque se este seria realmente o
prometido e esperado Messias: "És tu aquele que haveria de vir ou devemos
esperar algum outro"? (Mateus 11.3).
Não podemos avaliar a reação esboçada por
João, diante do recado enviado por Jesus – podemos imaginar que tenha
encontrado a serenidade de missão cumprida, pois viera preparar o caminho – e entendia
agora que o Mestre estava trabalhando, embora atuasse silenciosamente – João é
que não havia conseguido realizar uma leitura precisa da situação – ele agora havia
recebido uma resposta conclusiva para os seus anseios terrenos, enquanto o
SENHOR agora ocupava-Se das questões celestiais.
E isto serve-nos de encorajamento para
quando alguma situação aflitiva e angustiante roubar a nossa paz e simplesmente
em resposta a nossa oração, ouvirmos o silencio de Deus – a sensação que temos
é de que Ele resolveu ignorar-nos totalmente – mas estamos equivocados, é
apenas uma errônea dedução. O silencio do Pai não significa ausência de
resposta – pelo contrário, é simplesmente um dos modos pelo qual Ele se
comunica conosco e também trata o nosso caráter.
"Somente em Deus, ó minha alma, espera
silenciosa; dele vem a minha salvação" (Salmos 62.1).
"Ainda que a minha carne e o meu
coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para
sempre". (Salmos 73.26) .
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