domingo, 15 de outubro de 2017

Expectativa angustiante


Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta.

                                Mateus 7.7

Voltem e relatem a João, o que aqui presenciaram e ouviram: "os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho" (Mateus 11.5).
Foi assim que o Mestre respondeu à pergunta aflita e angustiante de João Batista, que aguardava em desespero dentro de um calabouço, onde certamente já colocava em xeque se este seria realmente o prometido e esperado Messias: "És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro"? (Mateus 11.3).
Não podemos avaliar a reação esboçada por João, diante do recado enviado por Jesus – podemos imaginar que tenha encontrado a serenidade de missão cumprida, pois viera preparar o caminho – e entendia agora que o Mestre estava trabalhando, embora atuasse silenciosamente – João é que não havia conseguido realizar uma leitura precisa da situação – ele agora havia recebido uma resposta conclusiva para os seus anseios terrenos, enquanto o SENHOR agora ocupava-Se das questões celestiais.
E isto serve-nos de encorajamento para quando alguma situação aflitiva e angustiante roubar a nossa paz e simplesmente em resposta a nossa oração, ouvirmos o silencio de Deus – a sensação que temos é de que Ele resolveu ignorar-nos totalmente – mas estamos equivocados, é apenas uma errônea dedução. O silencio do Pai não significa ausência de resposta – pelo contrário, é simplesmente um dos modos pelo qual Ele se comunica conosco e também trata o nosso caráter.
"Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação" (Salmos 62.1).

"Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre". (Salmos 73.26) .

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