domingo, 1 de outubro de 2017

Exercitando a fé


A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.

                                   Hebreus 11.1

Podemos ter idéias brilhantes, planos mirabolantes que uma vez colocados em prática, contribuiriam muitíssimo para a evolução e o bem da humanidade; mas que infelizmente nada executaram nem cumpriram, quer a nosso favor ou em prol de outros, simplesmente porque não foram executados. E nunca terão qualquer finalidade ou benefício, enquanto não saírem da nossas mentes iluminadas.
De igual modo nos ocorre quando dispomos da fé verdadeira - entregamos o problema que nos aflige a Deus, e então Ele opera nos favorecendo.
"Entregue o seu caminho ao Senhor; confie nele, e ele agirá... Descanse no Senhor e aguarde por ele com paciência"; (Salmos 37.5,7).
Só que Ele não fará absolutamente nada, se não Lhe fizermos a entrega – enquanto estivermos tentando solucionar, resolver e equacionar com as nossas próprias condições – Ele simplesmente assistirá os nossos vãos esforços, tipo: esfriar o calor do sol com um assopro, tentar alvejar a lua com uma atiradeira, enumerar as estrelas ou a areia do mar, esgotar ou secar o oceano de canudinho...
Na verdade a fé, é tomar para si as dádivas divinas, mesmo sem entender a extensão, o alcance ou o desenrolar do processo na efetivação da benção que reivindicamos; é permanecer ali, sem arredar o pé, até que ela se efetive e a tomemos como posse – ou que o SENHOR nos revele claramente com todas as letras, que não a executará.
Um servo de Deus, Dr. Payson, ainda jovem em seu ministério, escreveu a uma mãe idosa, afligida e oprimida por grande ansiedade sobre a condição de um filho seu:
"A senhora se angustia demais por ele – depois de ter orado tanto por esta situação, como tem feito, e de o ter entregue a Deus, não deveria então, parar de sentir ansiedade?!
Observe, o mandamento: 'Não estejais inquietos por coisa alguma', é ilimitado; e assim também o é a palavra: 'Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade'...
Agora, se lançamos as nossas cargas sobre outra pessoa, será que elas continuam pesando sobre nós? Se retornamos com elas do trono da graça, é evidente que não foram deixadas lá.
Com referência a mim mesmo, tenho feito disto um teste para minhas orações: se depois de entregar qualquer problema a Deus eu posso, como Ana, voltar com um semblante alegre, um coração leve, que não está mais sob o peso da ansiedade; tomo isto como prova de que orei com fé – mas se trago comigo o meu fardo, concluo que de modo algum a fé foi colocada em prática".
Muito perspicaz válida essa exortação para nós, principalmente partindo de um jovem cristão, pensemos nisso! E então quando os problemas se levantarem para afrontar nossa fé, tenhamos a humildade de clamar a Deus:

"Ajuda-me a vencer minha falta de fé" (Marcos 9.24).

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