A fé é a certeza daquilo que esperamos e a
prova das coisas que não vemos.
Hebreus 11.1
Podemos ter idéias brilhantes, planos
mirabolantes que uma vez colocados em prática, contribuiriam muitíssimo para a
evolução e o bem da humanidade; mas que infelizmente nada executaram nem
cumpriram, quer a nosso favor ou em prol de outros, simplesmente porque não foram
executados. E nunca terão qualquer finalidade ou benefício, enquanto não saírem
da nossas mentes iluminadas.
De igual modo nos ocorre quando dispomos da
fé verdadeira - entregamos o problema que nos aflige a Deus, e então Ele opera
nos favorecendo.
"Entregue o seu caminho ao Senhor;
confie nele, e ele agirá... Descanse no Senhor e aguarde por ele com
paciência"; (Salmos 37.5,7).
Só que Ele não fará absolutamente nada, se
não Lhe fizermos a entrega – enquanto estivermos tentando solucionar, resolver
e equacionar com as nossas próprias condições – Ele simplesmente assistirá os
nossos vãos esforços, tipo: esfriar o calor do sol com um assopro, tentar
alvejar a lua com uma atiradeira, enumerar as estrelas ou a areia do mar, esgotar
ou secar o oceano de canudinho...
Na verdade a fé, é tomar para si as dádivas
divinas, mesmo sem entender a extensão, o alcance ou o desenrolar do processo na
efetivação da benção que reivindicamos; é permanecer ali, sem arredar o pé, até
que ela se efetive e a tomemos como posse – ou que o SENHOR nos revele
claramente com todas as letras, que não a executará.
Um servo de Deus, Dr. Payson, ainda jovem
em seu ministério, escreveu a uma mãe idosa, afligida e oprimida por grande
ansiedade sobre a condição de um filho seu:
"A senhora se angustia demais por ele –
depois de ter orado tanto por esta situação, como tem feito, e de o ter
entregue a Deus, não deveria então, parar de sentir ansiedade?!
Observe, o mandamento: 'Não estejais
inquietos por coisa alguma', é ilimitado; e assim também o é a palavra: 'Lançando
sobre Ele toda a vossa ansiedade'...
Agora, se lançamos as nossas cargas sobre
outra pessoa, será que elas continuam pesando sobre nós? Se retornamos com elas
do trono da graça, é evidente que não foram deixadas lá.
Com referência a mim mesmo, tenho feito
disto um teste para minhas orações: se depois de entregar qualquer problema a
Deus eu posso, como Ana, voltar com um semblante alegre, um coração leve, que
não está mais sob o peso da ansiedade; tomo isto como prova de que orei com fé –
mas se trago comigo o meu fardo, concluo que de modo algum a fé foi colocada em
prática".
Muito perspicaz e válida essa exortação
para nós, principalmente partindo de um jovem cristão, pensemos nisso! E então quando os problemas se levantarem para afrontar nossa fé, tenhamos a humildade de clamar a Deus:
"Ajuda-me a vencer minha falta de
fé" (Marcos 9.24).
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