Mas, se não conseguem controlar-se, devem casar-se...
1 Coríntios 7.9
Infelizmente, com o passar do tempo em nossa cultura, acabamos corrompidos pela imoralidade mundana, então até mesmo no meio cristão, veladamente convencionou-se que os meninos podem abster-se desse preceito, de manter-se puro.
Visto que é "preferível" aos pais, que eles mostrem a sociedade que não tendem a pender para a homossexualidade e que sejam assim "garanhões", bem másculos e varonis. A virilidade e até a masculinidade tornou-se assim, associadas à sexualidade.
Sim pois, quem nunca presenciou uma cena onde um jovem é satirizado por "amigos" pelo fato de "ainda" manter-se virgem e não viver a sua puberdade a redeas soltas?!
Já com relação à mulher, o contrário acontece, uma vez que a não virgindade é encarada como uma promiscuidade, talvez muito mais pelo constrangimento e o pudor que a família tem da filha "cair na boca do povo", do que necessariamente por valorizar os mandamentos de Deus.
Por muito tempo a sexualidade da mulher foi controlada pela sociedade, pela igreja e até pela ciência, sendo que a honra dos homens estava associada a elas. Ainda hoje a igreja tem se prestado ao papel de controlar de forma enfática a vida e sexualidade da mulher e pouco se fala, pouca importância se atribui em relação ao homem.
É quase como se houvesse um Cristianismo distinto para ambos – um rígido para as mulheres, e um outro permissivo para os homens. Mas, estamos certos de que perante Deus somos todos iguais e temos os mesmos deveres, que inclusive não se tornaram ultrapassados, nem obsoletos com o tempo.
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