Bem-aventurado o homem cuja força está em
ti,... o qual, passando pelo vale árido, fazem dele um manancial.
Salmos 84.5,6
Quão deleitáveis são os caminhos do SENHOR,
e quanta segurança nos proporciona entendermos que suas sábias mãos tudo regem,
o céu e a terra... Nossa suficiência e capacitação vêm Dele, Nele nos movemos,
sob seus cuidados descansamos.
"Todos esperam em ti para que lhes dês
o alimento no tempo certo; tu lhes dás, e eles o recolhem, abres a tua mão, e
saciam-se de coisas boas. Quando escondes o rosto, entram em pânico; quando
lhes retiras o fôlego, morrem e voltam ao pó" (Salmos 104.27-29).
"Abres a tua mão e satisfazes os
desejos de todos os seres vivos"
(Salmos 145.16).
Os corações alegres não necessitam de
consolo, mas se quisermos experimentar os profundos e zelosos cuidados deste precioso
dom de Deus, é inevitável que desçamos às profundezas do agudo sofrimento. Só ali,
experimentados e apurados na forja da dor é que seremos aprimorados e
preparados para sermos mordomos e cooperadores Dele.
Quando a inevitável e sombria noite vem, as
densas e espessas trevas caem sobre nosso jardim, nossas flores se fecham e
deixam de exalar seu perfume, nossas folhas cessam de receber os raios porque o
sol já se pôs; ainda assim teremos confiança, nunca nos faltarão o nutritivo
gotejar do orvalho celeste, que cai exclusivamente após o sol se retirar do
cenário, como um bálsamo preparado para o seu devido tempo.
Quando Nosso Deus sopra seu fôlego, vidas
são criadas, forças são renovadas, surge novo alento, nasce nova perspectiva
até para os que jaziam sem esperanças, Ele rege a orquestra de nossas vidas.
"Ele olha para a terra, e ela treme,
toca os montes, e eles fumegam. Quando sopras o teu fôlego, eles são criados, e
renovas a face da terra" (Salmos 104.32,30).
"Suas raízes poderão envelhecer no solo
e seu tronco morrer no chão; ainda assim, com o cheiro de água ela brotará e
dará ramos como se fosse muda plantada" (Jó 14.8,9).
"Cantarei ao Senhor toda a minha vida;
louvarei ao meu Deus enquanto eu viver" (Salmos 104.33).
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