Livrem-se de toda amargura, indignação e
ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade.
Efésios 4.31
A ausência de perdão, a angústia, amargura,
ira, ódio são fardos opressivos que provocam um prejuízo na alma, comparável à
rachadura no vidro do para-brisa do veículo, capaz de tolher, limitar e ofuscar
nossa visão.
As ofensas, prejuízos, ferimentos, maldades
praticadas contra nós, dificulta exercermos o perdão, causa revolta em nosso
coração; e muitas vezes pelo mal e injustiça sofridos, julgamos erroneamente
nosso ofensor: “O sujeito que pratica tal ato, só pode ser um: - crápula, péssimo
vizinho, inútil, malandro oportunista, enganador, mentiroso”... Com a mesma
medida que medirmos, seremos medidos, isso não é bom.
Às vezes ouvimos a expressão: “fulano,
ficou cego de raiva”! O ódio é um fardo extremamente pesado para ser removido,
não conseguimos rebocá-lo, ficamos estagnados se tentarmos caminhar
transportando-o; os montes e montanhas que estão diante de nós já são íngremes o
bastante sem a opressão em nosso dorso – nossa melhor e mais sábia escolha é
abandonar a ira, a revolta, as razões, o ódio, a falta de perdão... Nunca
seremos capazes de ceder ou doar a alguém, além do que a graça de Deus já nos
concedeu a nós mesmos; ninguém doa aquilo que não possui, e a misericórdia do
SENHOR sobre nós se renova a cada manhã, é a razão de não sermos consumidos.
Não fomos chamados para julgar, embora nos “enraivecemos”
com a injustiça, a traição, com a mentira, os enganos; tudo isso pesa em nosso
coração, e imediatamente nos enchemos de razão e queremos “dar o troco”,
restituir na mesma moeda, “olho por olho e dente por dente”.
"Desvie-se do mal e faça o bem";
(Salmos 37.27).
"Evite a ira e rejeite a fúria; não se
irrite: isso só leva ao mal" (Salmos 37.8).
"Irai-vos, e não pequeis; não se ponha
o sol sobre a vossa ira" (Efésios 4.26).
É exatamente quando esgotamos os nossos
limites, percebemos que sem Ele nada podemos é que estamos aptos a receber o
Seu socorro, sempre presente, infalível... E quando Ele entra em cena, não há
mal que resista; amarguras, tristezas, rancores, injustiças tudo se torna ínfimo,
insignificante diante da magnitude e da grandeza de nosso Deus; deixemos Ele
agir, entreguemos e confiemos tudo nas sábias mãos Dele.
"Entregue o seu caminho ao Senhor;
confie nele, e ele agirá:
Ele deixará claro como a alvorada que você
é justo, e como o sol do meio-dia que você é inocente. Descanse no Senhor e
aguarde por ele com paciência; não se aborreça com o sucesso dos outros, nem
com aqueles que maquinam o mal" (Salmos 37.5-7).
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