quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Jejum: arma preciosa!


Agora, porém, declara o SENHOR, voltem-se para mim de todo o coração, com jejum, lamento e pranto. Rasguem o coração, e não as vestes. Voltem-se para o SENHOR, o seu Deus, pois ele é misericordioso e compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a desgraça.

                             Joel 2.12,13

Poucos cristãos entendem o impacto provocado pelo jejum na dimensão espiritual, não percebem sua necessidade e recusam-se a disciplinar suas vidas, satisfazendo os apelos da carne deixando de levar os apetites do corpo à total submissão a Deus, durante os períodos de oração.
De todas as armas poderosas que Deus nos concede, a mais negligenciada e suprimida na Igreja hoje é o JEJUM, esquecemos que a carne se opõe ao espírito, e, portanto enfraquecemos espiritualmente, nos tornamos presa fácil do adversário. 
Somos os guerreiros espirituais do final dos tempos, podemos e devemos usá-lo, pois é ferramenta vital de nosso equipamento como soldado, sem ele (jejum) não estamos plenamente equipados nem preparados para a batalha.
Através do jejum nações inteiras foram libertas das mãos do inimigo. Elas voltaram-se para Deus e tocaram o seu coração, evitando o juízo divino!
Jesus reconheceu o poder tremendo do jejum, há castas de demônios que só se expelem por meio dele (Mateus 17.21 - Marcos 9.29). Antes de iniciar o seu ministério, Ele foi levado pelo Espírito Santo ao deserto, onde fez um jejum de quarenta dias, a fim de consagrar-se para a missão de que Deus lhe incumbira. Foi um meio de humilhar-se e de reconhecer a sua total dependência de Deus, a Fonte de sua força, a maneira de receber a direção e a revelação divina, concernentes à vontade e ao propósito do Pai, a forma de preparar-se para enfrentar e derrotar o Inimigo. Se o Filho de Deus jejuou durante o seu ministério terreno, que é o nosso exemplo, quanto mais nós que somos frágeis e limitados espiritualmente?
Um dia, os discípulos de João Batista perguntaram a Jesus: "Por que nós e os fariseus jejuamos; mas os teus discípulos não?". Jesus respondeu: "Como podem os convidados do noivo ficar de luto enquanto o noivo está com eles? Virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão" (Mateus 9.14,15). A resposta de Jesus é muito significativa para nós, ELE referiu a si mesmo como "o noivo" e aos discípulos como "convidados do noivo". Em essência, dizia que, enquanto estivesse com os discípulos, não era hora de jejuar.
O jejum está associado a um tempo de tristeza, choro, prostração, submissão, humilhação, reconhecimento da grandeza de Deus e nossa pequenez, vulnerabilidade e dependência diante Dele.
Enquanto Jesus estivesse com eles não era tempo de lamentar, mas de alegrar-se. O Reino de Deus havia chegado, e, enquanto Ele estivesse com eles, era tempo de júbilo.
Entretanto, Jesus falou de um momento em que Ele, o noivo, seria levado. Então haveria um tempo de lamento, isto é, de jejum! O tempo ao qual Jesus se refere nesses versículos é HOJE! 
O "noivo" nos foi tirado. Jesus subiu ao céu, e agora é o tempo designado para que a Igreja jejue, preparando-se para a sua volta, para o Dia do Senhor. A nossa postura nos tempos do fim é de rosto em terra diante de Deus — intercedendo, chorando, com dores de parto. Pelo seu Espírito, Deus está conclamando o seu povo — a arrepender-se e voltar-se para ELE de todo coração com inteireza de alma, e para interceder a favor dos perdidos, pois ELE é misericordioso e compassivo, tolerante, amoroso, arrepende-se retroage desvia as desgraças que a humanidade certamente colheria.
Somos o sal da terra e a luz do mundo, temos que agir como tal.
Ao usar a arma da oração, devemos também ativar a arma do jejum. Essas duas armas funcionam juntas para romper barreiras e vencer a resistência organizada pelo Inimigo.
O jejum fortalece, potencializa e intensifica as nossas orações, pois haverá tempos em que, mesmo após dias de oração, os céus ainda parecerão de bronze e que não seremos capazes de penetrá-lo para recebermos resposta, esse é o momento de nos humilharmos diante de Deus por meio do jejum e da oração em o nome de JESUS pois seremos capazes de romper barreiras e conquistar vitórias, porque nosso DEUS é misericordioso, compassivo, paciente e amoroso.
Pelo seu Espírito, ELE nos convoca: “Toquem a trombeta em Sião, decretem jejum santo, convoquem uma assembléia sagrada" (Joel 2.15). "Santificar" significa "separar para Deus". É nossa responsabilidade "separar" santificar-nos com jejum, aproximar-nos Dele, consagrando-nos para a obra a nos designada, humilhando-nos na sua Presença e arrependendo-nos de todos os nossos pecados, iniquidades, rebeldia e  desobediência.
O jejum que Deus honra é o que começa com humildade e sinceridade. No Antigo Testamento, os judeus rasgavam as suas vestes em sinal de dor, humilhação e tristeza. Os que estavam jejuando costumavam não só rasgar as suas vestes, como também vestir-se de saco e jogar cinza sobre a cabeça para demonstrar a sua tristeza e em sinal de lamentação. No entanto, era possível praticar os atos exteriores do jejum sem, contudo, o verdadeiro arrependimento.
Deus deseja que nos voltemos para Ele de todo nosso coração, e com JEJUM. Jejuar não é simplesmente deixar de comer por um determinado tempo. Envolve humilhação diante de Deus, tristeza genuína pelos nossos pecados, um coração arrependido, disposição para se afastar dos maus caminhos: de toda atitude errada, pensamento mau, desejo maligno, enfim, de tudo que nos separa e desagrada a Deus.

Enquanto nos preparamos para a volta do Senhor, é nosso dever dispor a mente e o coração e separar períodos de jejum, para chorar diante Dele, pedindo-lhe que exponha todo o pecado existente em nossa vida, para então lamentarmos, confessarmos e arrependermos de nossos erros, depois disso ELE nos levará a outro nível, no qual seu Espírito nos impelirá a jejuar, chorar e lamentar — pelos pecados que adentraram a Igreja, as nossas comunidades, as nações e infestam e contaminam o mundo todo. ELE quer uma noiva pura, sem mácula, sem ruga. Porque ELE amou o mundo de tal maneira, que deu seu único FILHO, em resgate da humanidade.

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