Agora, porém, declara o SENHOR, voltem-se
para mim de todo o coração, com jejum, lamento e pranto. Rasguem o coração, e
não as vestes. Voltem-se para o SENHOR, o seu Deus, pois ele é misericordioso e
compassivo, muito paciente e cheio de amor; arrepende-se, e não envia a
desgraça.
Joel 2.12,13
Poucos cristãos entendem o impacto
provocado pelo jejum na dimensão espiritual, não percebem sua necessidade e
recusam-se a disciplinar suas vidas, satisfazendo os apelos da carne deixando
de levar os apetites do corpo à total submissão a Deus, durante os períodos de
oração.
De todas as armas poderosas que Deus nos
concede, a mais negligenciada e suprimida na Igreja hoje é o JEJUM, esquecemos
que a carne se opõe ao espírito, e, portanto enfraquecemos espiritualmente, nos
tornamos presa fácil do adversário.
Somos os guerreiros espirituais do final
dos tempos, podemos e devemos usá-lo, pois é ferramenta vital de nosso
equipamento como soldado, sem ele (jejum) não estamos plenamente equipados nem
preparados para a batalha.
Através do jejum nações inteiras foram
libertas das mãos do inimigo. Elas voltaram-se para Deus e tocaram o seu
coração, evitando o juízo divino!
Jesus reconheceu o poder tremendo do jejum,
há castas de demônios que só se expelem por meio dele (Mateus 17.21 - Marcos
9.29). Antes de iniciar o seu ministério, Ele foi levado pelo Espírito Santo ao
deserto, onde fez um jejum de quarenta dias, a fim de consagrar-se para a
missão de que Deus lhe incumbira. Foi um meio de humilhar-se e de reconhecer a
sua total dependência de Deus, a Fonte de sua força, a maneira de receber a
direção e a revelação divina, concernentes à vontade e ao propósito do Pai, a
forma de preparar-se para enfrentar e derrotar o Inimigo. Se o Filho de Deus
jejuou durante o seu ministério terreno, que é o nosso exemplo, quanto mais nós
que somos frágeis e limitados espiritualmente?
Um dia, os discípulos de João Batista
perguntaram a Jesus: "Por que nós e os fariseus jejuamos; mas os teus
discípulos não?". Jesus respondeu: "Como podem os convidados do noivo
ficar de luto enquanto o noivo está com eles? Virão dias quando o noivo lhes
será tirado; então jejuarão" (Mateus 9.14,15). A resposta de Jesus é muito
significativa para nós, ELE referiu a si mesmo como "o noivo" e aos
discípulos como "convidados do noivo". Em essência, dizia que,
enquanto estivesse com os discípulos, não era hora de jejuar.
O jejum está associado a um tempo de
tristeza, choro, prostração, submissão, humilhação, reconhecimento da grandeza
de Deus e nossa pequenez, vulnerabilidade e dependência diante Dele.
Enquanto Jesus estivesse com eles não era
tempo de lamentar, mas de alegrar-se. O Reino de Deus havia chegado, e,
enquanto Ele estivesse com eles, era tempo de júbilo.
Entretanto, Jesus falou de um momento em
que Ele, o noivo, seria levado. Então haveria um tempo de lamento, isto é, de
jejum! O tempo ao qual Jesus se refere nesses versículos é HOJE!
O "noivo" nos foi tirado. Jesus
subiu ao céu, e agora é o tempo designado para que a Igreja jejue, preparando-se
para a sua volta, para o Dia do Senhor. A nossa postura nos tempos do fim é de
rosto em terra diante de Deus — intercedendo, chorando, com dores de parto.
Pelo seu Espírito, Deus está conclamando o seu povo — a arrepender-se e
voltar-se para ELE de todo coração com inteireza de alma, e para interceder a
favor dos perdidos, pois ELE é misericordioso e compassivo, tolerante, amoroso,
arrepende-se retroage desvia as desgraças que a humanidade certamente colheria.
Somos o sal da terra e a luz do mundo,
temos que agir como tal.
Ao usar a arma da oração, devemos também
ativar a arma do jejum. Essas duas armas funcionam juntas para romper barreiras
e vencer a resistência organizada pelo Inimigo.
O jejum fortalece, potencializa e
intensifica as nossas orações, pois haverá tempos em que, mesmo após dias de
oração, os céus ainda parecerão de bronze e que não seremos capazes de
penetrá-lo para recebermos resposta, esse é o momento de nos humilharmos diante
de Deus por meio do jejum e da oração em o nome de JESUS pois seremos capazes
de romper barreiras e conquistar vitórias, porque nosso DEUS é misericordioso,
compassivo, paciente e amoroso.
Pelo seu Espírito, ELE nos convoca: “Toquem
a trombeta em Sião, decretem jejum santo, convoquem uma assembléia
sagrada" (Joel 2.15). "Santificar" significa "separar para
Deus". É nossa responsabilidade "separar" santificar-nos com
jejum, aproximar-nos Dele, consagrando-nos para a obra a nos designada,
humilhando-nos na sua Presença e arrependendo-nos de todos os nossos pecados, iniquidades, rebeldia e desobediência.
O jejum que Deus honra é o que começa com
humildade e sinceridade. No Antigo Testamento, os judeus rasgavam as suas
vestes em sinal de dor, humilhação e tristeza. Os que estavam jejuando costumavam
não só rasgar as suas vestes, como também vestir-se de saco e jogar cinza sobre
a cabeça para demonstrar a sua tristeza e em sinal de lamentação. No entanto,
era possível praticar os atos exteriores do jejum sem, contudo, o verdadeiro
arrependimento.
Deus deseja que nos voltemos para Ele de
todo nosso coração, e com JEJUM. Jejuar não é simplesmente deixar de comer por
um determinado tempo. Envolve humilhação diante de Deus, tristeza genuína pelos
nossos pecados, um coração arrependido, disposição para se afastar dos maus caminhos:
de toda atitude errada, pensamento mau, desejo maligno, enfim, de tudo que nos
separa e desagrada a Deus.
Enquanto nos preparamos para a volta do
Senhor, é nosso dever dispor a mente e o coração e separar períodos de jejum,
para chorar diante Dele, pedindo-lhe que exponha todo o pecado existente em
nossa vida, para então lamentarmos, confessarmos e arrependermos de nossos
erros, depois disso ELE nos levará a outro nível, no qual seu Espírito nos
impelirá a jejuar, chorar e lamentar — pelos pecados que adentraram a Igreja,
as nossas comunidades, as nações e infestam e contaminam o mundo todo. ELE quer
uma noiva pura, sem mácula, sem ruga. Porque ELE amou o mundo de tal maneira,
que deu seu único FILHO, em resgate da humanidade.
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