Disse Jacó a Rebeca, sua mãe: Mas o meu irmão Esaú é homem peludo, e eu tenho a pele lisa. E se meu pai me apalpar? Vai parecer que estou tentando enganá-lo, fazendo-o de tolo e, em vez de bênção, trarei sobre mim maldição.
Gênesis 27.11,12
Ao criar a humanidade, Deus a estruturou a partir da família, que constituiu ainda no Paraíso. Queria que marido e mulher se complementassem plenamente, num relacionamento em que fossem um para o outro, um pelo outro e um com o outro. E assim planejou para que os filhos pudessem nascer e crescer num ambiente saudável, tendo os pais como o exemplo de vida, o referencial.
Deus criou a família como bênção, dela construiria a sociedade, e ela definiria os valores. O que realmente o são as famílias assim, que vivem comprometidas com Deus, alicerçadas na Palavra de Deus.
E nós cristãos, que conhecemos o Evangelho, somos chamados a ser bênção, ser a luz que ilumina a escuridão e o sal que conserva os bons valores, dá o exemplo. Mas infelizmente há também na igreja cristã, famílias do tipo dessa de Isaque e Rebeca; onde até se falava em bênção, mas as atitudes revelam maldição. Pai e mãe não viviam no mesmo propósito, podemos observar Rebeca espiar para ouvir a conversa do pai com Esaú. Não há diálogo entre os dois. Que triste ver a mãe enganar o pai, ignorar o temor de Jacó, que reluta e não quer mentir. Que triste quando se prefere um filho ao outro, tomar partido em benefício de um, em detrimento do outro. Ela conseguiu enganar o marido, mas vejamos as consequências. Os dois irmãos passaram a se odiar, Jacó teve de fugir, e o que era para ser bênção acabou em maldição.
E para que essa triste história não se repita jamais em nossos dias, coloquemos a nossa vida e família sob a direção de Deus, assim seremos a bênção que Deus nos criou para sermos.
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