sábado, 9 de maio de 2020

Nova direção


Pois todos nós devemos comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más.

                                       2 Coríntios 5.10

Como era de hábito, Alfred Nobel tomar o café matinal se inteirando das notícias, abriu o seu jornal e naquela manhã ficou chocado ao encontrar seu nome listado no obituário.
Logicamente foi um crasso erro, mas, mesmo assim, lá estava ele. E para completar o seu desagradável espanto e a triste surpresa, foi constatar que ele era lembrado principalmente como o homem que havia inventado a dinamite. Naquela época, a dinamite era muito utilizada na guerra; então, Nobel ficou aflito ao pensar que ele seria conhecido somente por inventar a dinamite, algo que foi usado para tirar a vida de muitas pessoas.
Assim sendo, a partir da leitura deste obituário, Nobel decidiu mudar o rumo de sua vida, comprometeu-se com a paz no mundo e estabeleceu o que conhecemos hoje como o Prêmio Nobel da Paz. Quando o Seu nome, Alfred Nobel, é mencionado hoje em dia, a dinamite é raramente a primeira coisa que salta à mente das pessoas. Ao contrário, rapidamente pensamos no prêmio que leva o seu nome. Isso tudo porque ele terminantemente decidiu mudar o rumo que sua vida estava tomando.
Houve um outro homem, que viveu alguns séculos antes, e que também mudou o rumo negativo ao qual sua vida estava ligada. Seu nome era Saulo de Tarso, o renomado apóstolo Paulo. Naquele tempo era conhecido como um implacável perseguidor da Igreja primitiva, ele estava determinado a impedir a propagação e até mesmo aniquilar o cristianismo.
Entretanto depois de um real encontro com o Mestre Jesus, na Estrada de Damasco, houve uma dramática conversão, Paulo dedicou o resto de sua vida à pregação do Evangelho e a edificação da Igreja. Hoje é lembrado e respeitado como um grande apóstolo, missionário, criador de igrejas e autor de nada menos do que treze epístolas do Novo Testamento.
Se de repente nos deparássemos com o nosso próprio obituário no jornal, como será que as pessoas se lembrariam de nos?! Quais dos nossos feitos ou qualidades seriam mencionados?! Nunca é tarde demais para mudar a nossa direção!

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