Deus
é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em
verdade.
João
4.24
Os
americanos sempre foram meio termo, nem muito espiritualizados, nem muito
imorais. Numa pesquisa realizada em 2009 pelo Grupo Barna concluiu-se que
"gradativamente os americanos estavam mais interessados na fé e na
espiritualidade que no cristianismo propriamente dito".
Segundo
o estudo, os americanos estavam ja criando a sua própria definição de fé. E
pensavam:
-
"E porque não?! Agora que vivemos na era do iPod, iPhone e iPad, por que
não o iGod (iDeus)"? Nessa linha de raciocínio, mantêm-se o que se aprecia
e descarta-se o que desagrada. Se cremos num Deus de amor, perdão e
misericórdia, então aceitamos isso. E se nos ofende o ensino bíblico de um Deus
de santidade, justiça e de juízo, então apagamos, deixamos isso de lado e pronto.
Criamos efetivamente um Deus à nossa própria imagem e semelhança, a nossa cara!
Como já foi dito, "Deus fez o homem à Sua imagem, e o homem retribuiu o favor".
E
disso resulta o relativismo moral, a crença de que não há absolutos. O
relativismo moral entende que todos nós somos produtos resultantes de um processo
evolutivo, que fazemos a nossa própria sorte, traçamos o nosso próprio destino,
e somos todos basicamente bons. E se as circunstancias não forem bem, então é
porque nos deixamos influenciar, nos poluímos com o ambiente, o meio ao nosso
redor.
Interessante
que os que são adeptos, aqueles que aceitam e professam o relativismo moral são
muito tolerantes, condescendentes com todos, exceto para com as pessoas que acreditam
na verdade absoluta. Então, de repente, eles se tornam muito intolerantes, tolerância
zero em nossa cultura para esse ponto de vista.
Incrível como o relativismo moral soa até bem na teoria. Cada um no seu quadrado, eu tenho
a minha verdade, você tem a sua. Sua verdade não precisa necessariamente ser a
minha.
Mas
e na prática, como funciona isto?! Esse exemplo que usaram mostra com bastante
lucidez: e se nós removêssemos todos os semáforos, placas e sinalizações de
nossas estradas?! Numa colisão quem estaria correto?! Sem regras, leis, não se
estabelece ordem, simplesmente se instalaria o caos absoluto. E travestido dessa
roupagem de bom moço, é exatamente isso que veladamente o relativismo moral faz
em nossa cultura hoje.
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