segunda-feira, 18 de maio de 2020

A Verdade é preponderante


Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

                                    João 4.24

Os americanos sempre foram meio termo, nem muito espiritualizados, nem muito imorais. Numa pesquisa realizada em 2009 pelo Grupo Barna concluiu-se que "gradativamente os americanos estavam mais interessados na fé e na espiritualidade que no cristianismo propriamente dito".
Segundo o estudo, os americanos estavam ja criando a sua própria definição de fé. E pensavam:
- "E porque não?! Agora que vivemos na era do iPod, iPhone e iPad, por que não o iGod (iDeus)"? Nessa linha de raciocínio, mantêm-se o que se aprecia e descarta-se o que desagrada. Se cremos num Deus de amor, perdão e misericórdia, então aceitamos isso. E se nos ofende o ensino bíblico de um Deus de santidade, justiça e de juízo, então apagamos, deixamos isso de lado e pronto. Criamos efetivamente um Deus à nossa própria imagem e semelhança, a nossa cara! Como já foi dito, "Deus fez o homem à Sua imagem, e o homem retribuiu o favor".
E disso resulta o relativismo moral, a crença de que não há absolutos. O relativismo moral entende que todos nós somos produtos resultantes de um processo evolutivo, que fazemos a nossa própria sorte, traçamos o nosso próprio destino, e somos todos basicamente bons. E se as circunstancias não forem bem, então é porque nos deixamos influenciar, nos poluímos com o ambiente, o meio ao nosso redor.
Interessante que os que são adeptos, aqueles que aceitam e professam o relativismo moral são muito tolerantes, condescendentes com todos, exceto para com as pessoas que acreditam na verdade absoluta. Então, de repente, eles se tornam muito intolerantes, tolerância zero em nossa cultura para esse ponto de vista.
Incrível como o relativismo moral soa até bem na teoria. Cada um no seu quadrado, eu tenho a minha verdade, você tem a sua. Sua verdade não precisa necessariamente ser a minha.
Mas e na prática, como funciona isto?! Esse exemplo que usaram mostra com bastante lucidez: e se nós removêssemos todos os semáforos, placas e sinalizações de nossas estradas?! Numa colisão quem estaria correto?! Sem regras, leis, não se estabelece ordem, simplesmente se instalaria o caos absoluto. E travestido dessa roupagem de bom moço, é exatamente isso que veladamente o relativismo moral faz em nossa cultura hoje.

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