Uma
das grandes diferenças entre o cristianismo e as outras religiões é a maneira
de relacionarem-se com Deus, o crente tem um Deus que ouve e responde às suas
orações. No Antigo Testamento, durante uma disputa com Elias, os profetas de
Baal fizeram esforços desesperados para ouvir a voz de seu deus, tentando fazer
isso através de gritos e até de auto-imolação, mas tudo foi em vão.
“Porém
nem havia voz, nem quem respondesse” (1 Reis 18.26). Como estas palavras são
diferentes daquelas usadas pelo salmista: “Mas, na verdade, Deus me ouviu;
atendeu à voz da minha oração” (Salmos 66.19).
Quando
analisamos a natureza da petição observamos que Deus nos manda orar (Mateus
7.7-8; 1Timóteo 2.8). Ao orarmos, nossas petições devem ser feitas pela fé
(Tiago 1.6) em Nome de Jesus (João 14.13). Se estas regras básicas forem
seguidas, podemos descansar na certeza de que nossas orações estão sendo
ouvidas (1 João 3.22; 5.14-15).
Quando
analisamos o objeto da petição, ou seja, por quem ou como devemos orar? Em
primeiro lugar, precisamos orar por nós mesmos, pois, a não ser que estejamos
dentro da vontade de Deus, Ele não poderá ouvir nossas petições relacionadas a outras causas ou fatores divergentes. Portanto, devemos começar orando por:
a) purificação (1 João
1.9) o canal por onde as bênçãos fluirão deve estar desobstruído, limpo, livre
de qualquer impureza ou contaminação de qualquer natureza. O sangue precioso do
Senhor Jesus nos limpa e purifica;
b) sabedoria (Tiago
1.5) para que possamos expressar e colocar tudo o precisa e deve ser
apresentado diante do SENHOR de forma clara, calmamente, otimizando e
valorizando o tempo que estaremos diante Dele e para tanto necessitamos da
intervenção e da presença do Espírito Santo;
c) É nossa
responsabilidade espiritual intercedermos por toda a nossa liderança, porque
são nossos mentores e também intercessores, as bênçãos chegam até nós através
deles, são responsáveis por nosso crescimento e aprendizado. Se nós pequeninos
e insignificantes servos inúteis sofremos perseguições, imaginemos a nossa liderança
e os que estão acima deles? Então temos que cobri-los e sustentá-los com nossas
orações, e intercessões constantes. O apóstolo Paulo deixou claro esta
necessidade:
“Orem
no Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em
mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os santos.
Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador preso em correntes. Orem para que, permanecendo nele, eu fale com coragem, como me cumpre fazer”. (Efésios 6.18-20)
Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador preso em correntes. Orem para que, permanecendo nele, eu fale com coragem, como me cumpre fazer”. (Efésios 6.18-20)
d) Os irmãos enfermos, carentes, marginalizados, perseguidos, em luta, novos convertidos também serão alvo de nossas orações e petições a Deus (Tiago 5.14-15);
e) Nosso próximo alvo
são nossos governantes, as autoridades que ocupam cargos políticos, que tomam
decisões que envolvem a sociedade e a população de um modo geral.
“Busquem
a prosperidade da cidade para a qual eu os deportei e orem ao Senhor em favor
dela, porque a prosperidade de vocês depende da prosperidade dela".(Jeremias 29.7)
f) Apresentemos a Deus
também nossas orações e petições por Israel, lembrando-nos sempre que somos
“enxertados”.
Orem
pela paz de Jerusalém: "Vivam em segurança aqueles que te amam! Haja paz dentro dos teus muros e segurança
nas tuas cidadelas!"(Salmos 122.6-7)
g) Por último e não
menos importantes são os nossos inimigos, porque eles nos promovem, nos fazem
crescer como pessoas, nos ajudam a exercitar o perdão, a graça e a misericórdia
que Deus tem derramado sobre nossas vidas. Só somos graduados após o aprendizado
e nada é mais eficiente que os que nos antagonizam; por isso devemos dar graças
a Deus pela existência deles. Que o amor de Deus possa se derramar e encher a
todos nós, de forma a fazer-nos transbordar e envolver nosso próximo e mesmo os
que não são próximos, pois todos somos igualmente criaturas de Deus e Ele nos
ama a todos.
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