Os despojos pertencem aos eleitos

Os israelitas capturaram as mulheres e as crianças midianitas e tomaram como despojo todos os rebanhos e bens dos midianitas. Queimaram todas as cidades em que os midianitas haviam se estabelecido, bem como todos os seus acampamentos. Tomaram todos os despojos, incluindo pessoas e animais, e levaram os prisioneiros, homens e mulheres, e os despojos a Moisés, ao sacerdote Eleazar e à comunidade de Israel, em seu acampamento, nas campinas de Moabe, frente a Jericó.

Os despojos que restaram da presa tomada pelos soldados foram 675.000 ovelhas, 72.000 cabeças de gado, 61.000 jumentos e 32.000 mulheres virgens.

                                Números 31.9-12,32-35

Deus julgou os inimigos de Israel e transferiu as riquezas dos ímpios para as mãos do seu povo, dando-lhes os despojos — os bens dos midianitas, Ele orientou Moisés a guerrear contra os midianitas porque eles haviam tentado os filhos de Israel, levando-os ao culto idólatra do deus Baal-Peor.

Moisés enviou 12 mil homens para a batalha, mil de cada tribo. Eles lutaram, e Deus concedeu-lhes a vitória sobre os inimigos. Os israelitas mataram todos os homens e reis de Midiã. Queimaram as cidades e apresentaram todo o gado, os animais e toda a riqueza dos midianitas a Moisés e a Eleazar, o sacerdote.

Deus transferiu as riquezas dos ímpios para as mãos deles!

Os despojos de guerra pertenciam aos filhos de Israel. Deus entregou-lhes os despojos dos inimigos e com isso os abençoou e os fez prosperar na terra. Moisés disse ao povo: "As mulheres, as crianças, os rebanhos e tudo o que acharem na cidade, será de vocês; vocês poderão ficar com os despojos dos seus inimigos dados pelo SENHOR, o seu Deus" (Deuteronômio 20.14).

Deus não apenas entregou aos filhos de Israel a terra de Canaã, "uma boa terra, cheia de riachos e tanques de água, de fontes que jorram nos vales e nas colinas; terra de trigo e cevada, videiras e figueiras, de romãzeiras, azeite de oliva e mel" (Deuteronômio 8.7,8), uma terra sem escassez, onde não sentiriam falta de nada. Ele também preparou para eles os despojos, as riquezas dos inimigos. As riquezas dos ímpios foram colocadas à disposição dos justos!

Durante gerações, Deus continuou a abençoar e a fazer prosperar os filhos de Israel, dando-lhes os despojos dos inimigos. Enquanto se mantinham obedientes a Deus, Ele lhes concedia vitória nas batalhas, e eles se apossavam das riquezas dos inimigos. Os israelitas eram o povo mais poderoso e rico da terra.

Na batalha contra os amonitas e moabitas, Josafá e os filhos de Israel nem precisaram desembainhar a espada. Deus fez os inimigos correrem uns contra os outros até serem todos mortos. Quando os israelitas chegaram para tomar os despojos, havia tamanha abundância de riquezas que nem conseguiam carregar.

Levaram três dias para reunir tudo: "Josafá e os seus soldados foram saquear os cadáveres e encontraram entre eles grande quantidade de equipamentos e roupas, e também objetos de valor; passaram três dias saqueando, mas havia mais do que eram capazes de levar" (2 Crônicas 20.25).

Deus não só transferiu as riquezas dos ímpios para as mãos de seu povo, para fazê-lo prosperar, como também as usou para edificar o Tabernáculo no deserto, para construir o Templo de Salomão e para a sua manutenção.

Quando os filhos de Israel saíram do cativeiro egípcio, uma das primeiras coisas que Deus lhes ordenou foi que levantassem uma oferta para edificar o Tabernáculo. Os bens ofertados faziam parte dos despojos do Egito (Êxodo 35.20-35).

O rei Davi separou ouro, prata, bronze e ferro dos despojos de guerra para edificar o Templo. Só o ouro e a prata, em valores de hoje, somavam 120 bilhões de dólares (1 Crônicas 22.14)!

Dos despojos de guerra, eles dedicaram uma quantia para manter o Templo. "Eles consagravam parte dos despojos tomados em combate para a manutenção do templo do SENHOR" (1 Crônicas 26.27).

O propósito de Deus ao transferir a riqueza dos ímpios para as mãos de seu povo hoje é não apenas suprir as necessidades deles, mas edificar o Reino de Deus entre as nações do mundo.

Não existe escassez na casa de Deus! Deus planejou conseguir para o seu povo as finanças necessárias no tempo final para cobrir o mundo com o Evangelho e concluir a obra que Ele nos mandou realizar! Ele é um grande estrategista e tem tudo sob controle.

Os despojos da grande vitória sobre os midianitas foram repartidos não apenas entre os que saíram para a batalha, mas também com toda a congregação de Israel. Metade dos despojos foi dividida entre os soldados que haviam enfrentado o inimigo e lutado e metade entre os demais israelitas. A congregação inteira compartilhou a vitória que Deus lhes concedeu sobre os inimigos.

O ouro, a prata, o bronze, o ferro, o estanho e o chumbo foram purificados no fogo, de acordo com as leis que Deus outorgara a Moisés. As coisas que não podiam suportar o fogo foram santificadas na lavagem com água. Purificados os despojos, separaram a porção de Deus, depois o restante foi distribuído entre os soldados e a congregação de Israel. Da metade dos despojos dos guerreiros, Deus ordenou que Moisés tomasse um de cada quinhentos — dos jumentos, boi, ovelhas, bodes e até pessoas — como Oferta alçada para o Senhor.

Da metade que era da congregação, Moisés tirou um de cada cinqüenta, e tudo foi entregue aos levitas responsáveis pelo Tabernáculo.

Os guerreiros receberam uma porção maior dos despojos porque foram à batalha contra o inimigo. Embora Deus tivesse prometido a Israel vitória sobre os inimigos e lhes dissesse que os despojos pertenciam a eles, foi necessário que agissem com fé e batalhassem contra o inimigo antes de ficar com os despojos!

Na vitória sobre os midianitas, dar a Deus a porção exigida dos despojos foi a prioridade número um dos filhos de Israel. Deus transferiu as riquezas dos ímpios para as mãos de seu povo, dando-lhe os despojos da guerra. Ele usou a riqueza dos inimigos para fazê-los prosperar e suprir as necessidades dos levitas e do Tabernáculo.

Estamos prontos para recebermos os despojos do inimigo?

Deus garante que as riquezas dos ímpios estão acumuladas para os justos!

..."mas a riqueza do pecador é armazenada para os justos."

(Provérbios 13.22)

Ele nos libertará da escravidão das dívidas e da pobreza e liberará os recursos financeiros de que necessitamos, mas precisamos nos dispor a agir com fé e empreendermos uma batalha espiritual para tomarmos posse do que Deus nos preparou. Mas antes de tudo temos que entender que:

“a nossa luta não é contra pessoas, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.”(Efésios 6.12)

Ficamos muito tempo na passividade permitindo que o Diabo nos roubasse!

As promessas de Deus concernentes às nossas finanças não irão cair do céu sobre nós. Temos de estabelecer um limite para o Diabo. Não podemos esconder-nos.

Não podemos ficar para trás, perguntando por que não temos os recursos de que precisamos ou por que não quebramos o jugo das dívidas.

Temos de apropriar-nos das promessas de Deus pela fé, segurar o que é nosso legalmente, na condição de co-herdeiros do Reino de Deus! Devemos saber o que Deus prometeu em sua Palavra, declarar em que cremos, neutralizar o poder do inimigo, ordenar a Satanás que tire as garras de nossas finanças e apossar-nos das bênçãos que Deus preparou para nós. Temos de ser espiritualmente agressivos! "Desde os dias de João Batista até o tempo atual, o Reino dos céus tem sofrido violento ataque, e homens violentos se apoderam dele pela força..." (Mateus 11.12 TAB).

Mas temos que entender que essa força vem do Espírito Santo e é no espírito, muitas vezes significa que venceremos a batalha de joelhos e boca no pó, em jejum e oração; a força é mantermos firmes na caminhada com o SENHOR, focados, vigilantes para não sermos surpreendidos pelo inimigo de nossas almas pois:

“Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.”(Zacarias 4.6)

Para romper o jugo da dívida e obter a vitória financeira de que precisamos, tornemos espiritualmente agressivos, intrépidos e oremos: "Deus, obrigado pelo que proveste para nós! Obrigado pela tua Palavra! Obrigado pelas tuas profecias! Tomamos posse do que nos pertence por direito, para a glória e honra de seu Nome. Teremos os despojos do inimigo para o engrandecimento de seu reino, em nome do SENHOR Jesus!".