quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A Fé Madura

A Bíblia deixa claro que a aceitação e a obediência inquestionáveis à autoridade de Jesus são o alicerce da vida cristã. Tudo o mais depende disto. E isto provê também a chave para compreender o que, para muitos, é o grande mistério do cristianismo: a fé – por meio da qual somos justificados e postos retos diante de Deus – é dom de Deus.
Ela envolve um processo racional, uma vez que vem pelo ouvir a Palavra de Deus...
”Certo”, pode dizer o cristão que se esforça. Mas, falando em termos práticos, como a minha fé se torna real? Como eu adquiro aquela fé vibrante e forte da maturidade cristã?
É aí que entra a obediência. Pois uma fé madura – a fé que se aprofunda e cresce enquanto vivemos a vida cristã – não é apenas conhecimento expresso em fatos. Não é apenas crença, mas crença vivida, praticada. Tiago diz que devemos ser praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes:
“De que adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé pode salvá-lo?    
Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: Você tem fé; eu tenho obras. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras”. (Tiago 2.14,17-18)
Dietrich Bonhoeffer, o pastor alemão martirizado num campo de concentração nazista, declarou sucintamente este inter-relacionamento crucial: “Apenas o que crê é obediente; apenas o que obedece crê.”

A fé é um estado de espírito que brota de nossas ações, enquanto as executamos e a obediência é a chave para a fé real.

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