A
Bíblia deixa claro que a aceitação e a obediência inquestionáveis à autoridade
de Jesus são o alicerce da vida cristã. Tudo o mais depende disto. E isto provê
também a chave para compreender o que, para muitos, é o grande mistério do
cristianismo: a fé – por meio da qual somos justificados e postos retos diante
de Deus – é dom de Deus.
Ela
envolve um processo racional, uma vez que vem pelo ouvir a Palavra de Deus...
”Certo”,
pode dizer o cristão que se esforça. Mas, falando em termos práticos, como a
minha fé se torna real? Como eu adquiro aquela fé vibrante e forte da
maturidade cristã?
É
aí que entra a obediência. Pois uma fé madura – a fé que se aprofunda e cresce
enquanto vivemos a vida cristã – não é apenas conhecimento expresso em fatos.
Não é apenas crença, mas crença vivida, praticada. Tiago diz que devemos ser
praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes:
“De que
adianta, meus irmãos, alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Acaso a fé
pode salvá-lo?
Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: Você tem fé; eu tenho obras. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras”. (Tiago 2.14,17-18)
Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: Você tem fé; eu tenho obras. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras”. (Tiago 2.14,17-18)
Dietrich
Bonhoeffer, o pastor alemão martirizado num campo de concentração nazista,
declarou sucintamente este inter-relacionamento crucial: “Apenas o que crê é
obediente; apenas o que obedece crê.”
A
fé é um estado de espírito que brota de nossas ações, enquanto as executamos e
a obediência é a chave para a fé real.
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